Tote: «Heynckes era um cobarde»
CLASSIFICA ALEMÃO COMO "MÁ PESSOA"
Proveniente do todo-poderoso Real Madrid, o avançado espanhol Tote chegou ao Benfica na época de 1999/2000 com o estatuto de estrela. No entanto, a aventura na Luz não correu de feição, e o ex-jogador, que se retirou em 2012 ao serviço do Hércules, explica que grande parte do insucesso se deveu ao treinador Jupp Heynckes.
“Tinha jogado alguns minutos em Madrid e, de repente, fui para uma das maiores equipas da Europa. Gostei muito da experiência, mas dei de caras com um tipo chamado Jupp Heynckes, de quem tenho más recordações. Parece-me uma má pessoa, era um cobarde. Por exemplo, portou-se muito mal com João Pinto, e também teve problemas como Nuno Gomes e Maniche”, recordou o ex-atacante, de 34 anos, numa longa entrevista concedida à publicação espanhola “Jot Down”.
Apesar do mau ambiente com o treinador, Tote, que faz parte da equipa de veteranos do Real Madrid, também guarda bons momentos da passagem pela Luz: “Fui muito bem tratado no clube e na cidade de Lisboa. No primeiro dia, João Pinto levou-me a comer num restaurante na Costa de Caparica. Conheci boas pessoas, como Cadete, Porfírio, Robaina [ex-jogador do Sporting], Nuno Gomes e Chano.”
Vigo na memória
Um dos momentos mais negros na história do clube encarnado aconteceu em Vigo, com a derrota aos pés do Celta por 7-0, para a Taça UEFA. Tote nunca se esqueceu. “Essa equipa do Celta de Vigo era uma maravilha. Deram-nos um banho bem dado”, atirou.
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