quinta-feira, 24 de abril de 2014

BENFICA - JUVENTUS : DEITAR MÃOS À LIGA EUROPA A PARTIR DAS 20H05

Benfica – Juventus: Deitar a mão à Liga Europa a partir das 20h05

1.ª mão das meias-finais

Benfica – Juventus: Deitar a mão à Liga Europa a partir das 20h05

 A equipa principal do Sport Lisboa e Benfica arranca, no Estádio da Luz, as meias-finais da Liga Europa. Diante da Juventus, os mais recentes Campeões Nacionais têm um verdadeiro teste de fogo.

Conhecida pela “Vechia Signora”, a turma “biancanera” tem sido um colosso interno nas últimas temporadas e é sempre favorita na Europa apesar de ter estado aquém das expectativas nas últimas duas edições da Liga dos Campeões.

Com 29 Campeonatos e nove Taças de Itália, a Juventus é uma equipa sempre a ter em conta e mais ainda se atentarmos no onze que por norma entra em campo. O técnico, António Conte, aposta num 3-5-2 muito em voga em Itália que adensa o meio-campo e dá maior profundidade aos laterais que tomam conta do corredor.

Bufffon na baliza é uma referência dentro e fora do clube pela sua qualidade e experiência; os três centrais são internacionais por Itália o que só por si atesta a capacidade. Chiellini, Bonucci e Barzagli são o esteio de um sector que não está habituado a ir buscar muitas bolas ao fundo das redes.

Ao meio-campo teremos de incluir Lichtsteiner e Asamoah, apesar de, repito, fazerem todo o corredor. No “miolo” pontificam nomes fortíssimos: Andrea Pirlo é o farol por quem passa todo o futebol da Juventus. Hoje mais recuado do que no início de carreira, Pirlo não perdeu o protagonismo; o francês, Pogba é um esteio e uma força da natureza. Um dos mais fortes jovens valores do Futebol mundial; já Arturo Vidal é o homem que dá outra largura ao futebol praticado pela turma transalpina. Defende bem, ataca ainda melhor, mas como está em dúvida pode ser substituído por Marchisio que não joga à mesma rotação.

A frente de ataque é preenchida por Carlos Tevez e por Llorente. O argentino joga mais recuado e muitas vezes entre linhas baralhando as marcações. O espanhol é uma torre e a referência ofensiva. O trabalho deste sem bola abre espaços para aparecerem Tevez e Vidal vindos mais de trás.

Jogando em bloco, basculando de forma cirúrgica de trás para a frente e vice-versa, os “alvi-negros” dão pouco espaço ao adversário para jogar e pensar futebol.

O que pode fazer o Benfica?

Como ponto prévio dizer que o Sport Lisboa e Benfica, tal como as equipas portuguesas, não se dão bem com formações italianas. O “catenaccio” não dá espaço e o Benfica entende-se melhor quando tem espaço para as transições defesa-ataque em velocidade que tanto gosta.

Oscilar entre o 4-4-2 normalmente utilizado ou 4-3-3 para ganhar a guerra do meio-campo deverá ser a dúvida de Jorge Jesus. Numa eliminatória que será resolvida em Turim, o Benfica vai querer não sofrer golos e tentar marcar. Dessa forma, o 4-4-2 pode ser mais interessante. Explorar os corredores através da velocidade e técnica de Gaitán e Markovic é uma solução para alimentar um Lima mais posicional e um Rodrigo a funcionar, tal como Tevez, entre linhas. Esta disposição táctica poderá obrigar André Gomes e Enzo Perez a um esforço superlativo nos 90 minutos.

Por outro lado, o 4-3-3 permite ao Benfica dar minutos a Ruben Amorim (seria mais um na luta do “miolo”), mas a equipa ficaria curta em termos ofensivos. A este facto junta-se a identidade, pois as “águias” há alguns jogos que não optam por este sistema. Iniciar em 4-4-2 e derivar para outro sistema ao longo da partida poderá ser a solução mais acertada.

Tudo está a postos. O Benfica – Juventus inicia às 20h05, no Estádio da Luz.

S.L. BENFICA

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