quarta-feira, 30 de julho de 2014

O GRÉMIO É A ÚNICA EQUIPA QUE ME FARIA VOLTAR


Foi a primeira escolha de Fábio Koff, presidente do Grémio, após a demissão de Enderson Moreira. Luiz Felipe Scolari não hesitou e aceitou o convite. Ainda com a «catastrófica» derrota (1-7) frente à Alemanha, nas meias-finais do Campeonato do Mundo, no pensamento, diz que precisa do «carinho» dos adeptos do clube de Porto Alegre.

«Se coloquei a hipótese de voltar a trabalhar depois de um projeto (seleção do Brasil) que pensava que iria terminar de outra forma, foi por causa do Grémio. É a única equipa que me faria voltar. Todo o mundo sabe que sou gremista. Neste momento, também sei que preciso de um abraço, desse carinho que o Grémio me pode dar», disse em conferência de Imprensa, onde não escapou às questões sobre o surpreendente desaire com os germânicos no Mundial:

«Se me perguntarem o que vai ficar marcado para mim, o que nunca vou esquecer, é o resultado catastrófico do 7- 1. Sei disso. Mas os resultados globais gerais não dão a oportunidade de as pessoas se manifestarem de forma pejorativa sobre tudo que eu fiz até hoje. (...) De há dois meses, uma semana para cá, sou o (mesmo) Felipão que teve uma dificuldade num determinado jogo e a partir daí passou a ser odiado por 90 por cento das pessoas. Não do público em geral, não dos torcedores mas, principalmente, pessoas ligadas ao futebol através da imprensa.»

«Aqueles 15 dias que eu passei no sufoco já foram bem assimilados. Não há nada mais. Se tiver um mau resultado, tenho. Ou será que só eu tenho maus resultados? Todos têm. É preciso saber assimilar e seguir em frente», argumentou.

Com o título em mente

Com tudo «assimilado», Scolari olha para o futuro e vê o Grémio com possibilidades de conquistar o título no Brasileirão: «Não são só os adeptos que acreditam no Grémio. Temos condições. Olhem para o plantel, dá para acreditar. Temos um bom grupo, uma boa formação. Não vejo por que não ambicionar o título. É o nosso sonho, é isso que vamos procurar, respeitando os adversários. Eu sou uma das peças. Há muitas pessoas que estão comigo.»

É a quarta vez que Scolari chega ao comando técnico do Grémio. Foi apenas na última passagem (1993-1996) que se tornou no treinador mais bem-sucedido no emblema de Porto Alegre: foi bicampeão gaúcho (1995/96), conquistou a Taça do Brasil (1994), a Libertadores (1995), A Supertaça (1996) e o Brasileirão (1996).

1 comentário:

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