terça-feira, 21 de outubro de 2014

JESUS CONFIANTE PARA JOGO COM O MÓNACO


Jorge Jesus garante um Benfica fiel à sua filosofia no jogo com o Mónaco, afastando por completo a possibilidade de os encarnados entregarem a iniciativa ao adversário e jogarem na expectativa.

«O Benfica tem uma ideia de jogo. Não é por jogar no Mónaco que vai mudar. O Benfica joga em todos os campos da mesma maneira, mas com estratégias diferentes. Não vamos mudar o nosso ADN», afiançou o treinador das águias, na antevisão, tardia, do encontro da 3.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões.

O momento para defrontar os monegascos, diz Jesus, «não podia ser melhor».

«O Benfica não lidera na Champions mas está em primeiro em Portugal, está muito bem a nível nacional», justificou, reconhecendo que o confronto desta quarta-feira «é muito importante» para as aspirações da águia na Liga milionária.

Não obstante, reconheceu que «o Benfica não é favorito» no principado.

«O favoritismo é subjetivo no futebol. Se olharmos para a classificação, quem está à frente é o Mónaco mas isso não nos inibe. Temos capacidade para disputar o jogo a pensar na vitória, sabendo que vamos defrontar uma equipa com muito valor», realçou Jorge Jesus, acrescentando:

«O grupo é muito equilibrado, qualquer uma das equipas pode vencer mas acredito que o Benfica pode sair vencedor deste jogo».

«Se ganharmos será uma mudança, é isso que nós queremos. Em caso de vitória do Benfica todas as equipas ficam com as mesmas possibilidades», observou.
O jogo desta quarta-feira com o Mónaco vai marcar o reencontro de Bernardo Silva com o Benfica. Jorge Jesus diz ter «um carinho especial» pelo jogador formado na Luz.

«Respeito todos os jogadores do Mónaco, mas tenho um carinho especial pelo Bernardo. É um miúdo fabricado pelo Benfica, que está a querer afirmar-se como jogador. Tenho o máximo respeito por ele», salientou.
Jorge Jesus diz nada ter a lamentar por não poder utilizar Jonas na fase de grupos da Liga dos Campeões, lembrando que o Benfica tinha consciência dessa limitação quando contratou o avançado brasileiro já depois do encerramento do mercado de transferências.

«Quando o contratámos já sabíamos que ele não podia jogar na Champions, era um dado adquirido. Não nos lamentos porque sabíamos que ele não tinha essa possibilidade», constatou.

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