sábado, 30 de julho de 2016

LEONOR PINHÃO SEMPRE ASSERTIVA


Perdoem-me os acentos...

O Benfica começou o jogo com o Torino apresentando um onze em que nove eram já jogadores da casa na última época e os dois que faltavam - Renato Sanches e Nico Gaitán - foram substituídos por André Horta e Franco Cervi, as únicas caras novas da equipa titular, Rui Vitória, não duvidem, é um excelente diplomata.
Por falar em caras novas
São tantas no Benfica que, confesso, ainda não as consegui decorar. Há uns que mal se distiguem. Por exemplo, Grimaldo, Cervi e André Horta parecem-se de tal modo, que me confundem. Que confundam também os adversários é o que se desja.
A festa da Eusébio Cup
foi bonita mas o jogo anterior, com o wolfsburgo, foi bem mais interessante do que o reencontro com o Torino tantas décadas depois do desastre de Superga. A partida de quarta-feira foi seguida na China através de uma rede social. Ficaram, assim, 540 milhões de chineses a saber que o Benfica tem uns quantos jogadores exímios a converter grandes penalidades, porque foi, precisamente, no momento do desempate que mais brilharam essas estrelas. A exceção à monotonia foi Jonas, que brilhou e fez jogar nos minutos finais - quando entrou em campo - e que ainda nos deu o prazer de o ver apontar um penálti com grande desfaçatez e o consequente êxito.
André Carrillo
Fez a sua estreia na Luz, e sobre o peruano a única discussão entre os adeptos tem a ver com o modo se pronuncia o seu nome. Carrillo ou Cárrillo?
Para mim é Carrillo porque já o Cardoso era Cardoso e não Cárdoso. Perdoem-me os acentos mas não é preciso acentuar nada no Benfica. Ainda bem.
O responsável pelo caso João Mário
Que atormentou o país na semana passada - se é que há um caso João Mário e ainda há país - não foi um conluio de "jornaleiros" mas sim o senhor que fala ao microfone na cabine de som do Estádio de Alvalade e que, por loucura ou distração, chamou pelo nome do jogador sabendo-se que o jogador não estava lá e abrindo assim, campo a todas as especulações. O resto é fado. O fado.
André Gomes
Que não tinha pedalada para o campeonato português, tem pedalada para o campeonato espanhol e para vestir a camisola do Barcelona. É esta, pelo menos, a opinião dos responsáveis do Barça que o foram buscar a Valência e o receberam como se recebe um craque em Camp Nou. Este mercado de verão anda a fazer o bem a muita gente. E o mal a muita gente também. Compreende-se, há coisas que enervam.

LEONOR PINHÃO IN RECORD

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