quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

TÃO AMIGOS QUE NÓS SOMOS


Nesta jornada do campeonato houve de tudo. Desde logo, um líder à condição à frente do líder sem condição, numa espécie de boletim meteorológico que rapidamente passa do provisório para o definitivo (mas isso é assunto para amanhã).
Houve um Benfica tranquilo e competente, apesar da pressionante frase de Espírito Santo,«o Benfica está atrás, veremos como reage». No Benfica -Nacional estiveram mais pessoas (48.632) do que no clássico do Dragão (48.329)!
Houve um Porto-Sporting que, por um tiquinho, os azuis-e-brancos venceram, apesar de terem parecido o Salgueiros (salvo seja) na segunda parte a defender o resultado e com números impensáveis (Sporting com 60% de posse de bola, 8 cantos contra 2, 12 remates contra 7!). Houve também um tiquinho do árbitro em lances duvidosos e um Tiquinho que, com categoria, marcou os dois golos do Porto. E houve um ticão de Jorge Jesus na invencionice de Matheus e no puxão de orelhas a Palhinha. No fim, abraços e beijos depois de um jogo bem disputado, com um tom de amizade indisfarçada perante o inimigo do Benfica. O que já teriam dito os dirigentes do SCP se a mãozinha marota na área do FCP  e o segundo golo precedido de falta (?) sobre Palhinha tivessem acontecido contra o Benfica? Agora, silêncio ensurdecedor. Do lado do Sporting, dir-se-á do mal o menos. Perderam, mas o Porto ganhou e está à beira do Benfica. Sim, porque o Porto é adversário, o Benfica é inimigo, tal o ódio que alguns leões evidenciam.
O campeonato ficou definitivamente fraccionado: Benfica e Porto na luta para campeão, Sporting, Braga e V. Guimarães na luta pelo lugar de apuramento para a Champions.

Bagão Félix, in a bola

Sem comentários:

Enviar um comentário