quinta-feira, 2 de março de 2017

A BRUTAL GUERRA CONTRA OS ÁRBITROS


"Há uma pergunta tão essencial quanto urgente a fazer: quando vai parar esta brutal guerra contra os árbitros?
A resposta é mais fácil do que a maioria possa pensar: se nos reportarmos a esta época, só vai parar depois de estar definido o próximo campeão nacional de futebol.
Não receamos falhar. Toda esta guerra louca contra os árbitros só vai mesmo parar quando não houver mais nada a decidir. E não me venham, por favor, com a treta da mudança de mentalidades. Há coisas que no futebol português nunca mudam, porque os clubes não querem que mudem.
Haverá quem lembre que a Liga tem responsabilidades. Tem, sim, mas a Liga não é um organismo que tutela os clubes; os clubes é que tutelam a Liga. Os clubes é que mandam no futebol português e nada muda, especialmente em matéria de arbitragem, porque, pura e simplesmente, os clubes, não querem.
Por isso, esta estúpida guerra contra os árbitros não é mais do que a extensão da guerra de poder entre os clubes. E qual é, neste momento, a batalha maior? Um título de campeão que está a ser discutido por dois clubes, separados, apenas, por um ponto.
A estratégia de ataque aos árbitros para tentar benefícios ilegítimos começou há muito tempo. Passa por uma pressão intolerável e por acções de condicionamento óbvias, mas que passam nas malhas disciplinares de pessoas e instituições sem poder nem autonomia; passa, também, por uma política de comunicação que desgraçadamente se alastrou a comentadores; e passa por esta gritaria que leva a um caos conveniente. E nada mudará."

Vítor Serpa, in a bola

Este jornalista de bosta esqueceu-se do papel covarde e miserável que ele e todos os jornalistas tem ao remeterem-se ao silêncio quando o seu papel e era denunciar o que de grave se passa no futebol português. Quem passa a vida com a cabeça na areia a fazer de conta que nada se passa não é mais do que um covarde e incompetente, mais valia estares calado, para fazeres este papel de merda...
Não passas de mais um desgraçado de calças descidas.

3 comentários:

  1. Sem dúvida, porque não há escrita mais cobarde do que esta de lançar para o ar umas generalidades/banalidades como se fosse trivial o que se está a passar e como se fossem todos farinha do mesmo saco. Não, não são! Por muita gritaria e propaganda que todos façam, nem todos andam a ameaçar árbitros e suas famílias. E isso é crime. Aliás, em matéria de Direito Desportivo deveria ter como resultado uma sumária descida de divisão.

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  2. O que se passa e que esse senhor critica, só atingiu o estado calamitoso que se verifica, porque é cozinhado e alimentado pelos parasitas que pululam nos jornais e nas tv's e que se consideram jornalistas...
    A eles, cabe-lhes investigar, denunciar e noticiar. Mas também promover uma pedagogia de anti violência, de paz, de verdade. Mas eles não querem. O papel deles, é acicatar o mais possível e depois armarem-se em anjinhos, sairem de cena e criticarem.
    Lembram-se quando eramos miúdos e andavamos na escola e acirrámos os ânimos com cscscscscscs!? Pois é isso que eles e os comentadeiros que eles escolhem a dedo, que formatam o clima de violência que se vive! Aliás, eles concorrem entre si para ver qual o canal que tem os comentadeiros mais polémicos! Mas é vê-los angelicais e sem culpa nenhuma!
    Há 30 anos, discutia-se o futebol à segunda feira, no café, no emprego, no autocarro, no comboio e na terça já não se falava mais... Hoje, eles criam e alimentam a polémica até à exaustão e sem qualquer pingo de vergonha.
    No meio de tanta m..da, são os atletas e os adeptos os que ainda conseguem ter mais juízo!

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    1. Sem dúvida! Contudo, ainda fazem pior, já que para evitarem apontar o dedo a alguns que ultrapassam todos os limites (da lei, inclusivamente) fazem este número de dizer que são todos iguais.

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