segunda-feira, 27 de março de 2017

ABRIL, MÊS DE TODOS OS PERIGOS...


"O ministro da Educação e a ministra da Administração Interna não poderão fugir às responsabilidades se as coisas darem para o torto.

Abril, dores de cabeças, mil. No mês quatro de 2017 vão disputar-se os últimos clássicos da época em Portugal e o ambiente em torno dos três grandes está tenso, belicoso e rasteiro, multiplicando-se as insinuações, sem peso nem medida, numa feira de horrores como há muito não se via por cá.
Haverá dois planos em que importa agir, no sentido de minimizar danos e contribuir para que a pressão baixe: o primeiro tem a ver com a prevenção, o segundo com a acção. Por um lado, seria de bom tom retirar palco aos incendiários, criando filtros que impeçam a proliferação de ideias terroristas, susceptíveis de funcionar como rastilho de uma qualquer tragédia. Seria importante que os principais responsáveis dos clubes ajudassem à causa da pacificação, sob pena de poderem ficar com algum peso na consciência. Isso foi feito, devo referir, em anos anteriores, com o lançamento dos clássicos a ser cumprido dentro de padrões de normalidade, ou seja, falando-se essencialmente do que mais devia interessar, o futebol. Tenho fundadas dúvidas, contudo, que tal prática venha a ser adoptada, o que nos remete para o segundo plano, o da acção. Parece evidente que, depois do irresponsável apelo do líder dos Super Dragões à invasão da Luz, através da compra de ingressos em zonas não previstas para os adeptos do FC Porto, as forças de segurança deverão entrar em alerta máximo e garantir total segurança para todos os espectadores.
Tem havido pouco empenho do Governo na questão da segurança no futebol. A matéria é incómoda, por entendida como coisa do clubes, apenas vista numa lógica de facção, e isso, no deve e no haver, tem merecido um condescendente encolher de ombros de quem tem a tutela do fenómeno desportivo. Mas o ministro da Educação e a ministra da Administração Interna não poderão fugir a responsabilidades, se as coisas darem para o torto. Porque os sinais são preocupantes e aquilo que passa para a opinião pública é um desinteresse deveras preocupante.
Espero estar enganado e tudo isto que aqui escrevo não ser mais do que um exagero, fruto de um pessimismo militante. Mas, se a realidade como a vejo for mesmo assim, preocupante, e não houver medidas que acautelem o pior cenário, muita gente (com responsabilidades) terá de prestar contas.

ÁS
Fernando Santos
Embora Portugal deva preparar-se para a hipótese de ter de disputar o play-off de acesso ao Mundial-2018, a verdade é que, depois do desaire na Suíça, a Selecção Nacional tem-se exibido ao nível de um campeão europeu. Mérito do seleccionador, que tem sabido fazer passar a mensagem certa aos jogadores.

ÁS
Cristiano Ronaldo
Tempos houve em que se questionava o rendimento de Cristiano Ronaldo na Selecção Nacional, quando comparado com o que fazia no Real Madrid. Hoje, de quinas ao peito e com a braçadeira de capitão, o prodígio madeirense sente-se como peixe na água, regenerando-se para os embates que os merengues vão enfrentar...

ÁS
Vladimir Petkovic
A Suíça a revelar-se um competidor temível, capaz de obrigar Portugal a passar pela provação do play-off, a caminho do Mundial russo de 2018. A equipa liderada por Petkovic tem sabido ser competente, já venceu a turma lusitana em Basileia, foi ganhar à Hungria e, sem deslumbrar, mostra-se fiável como um relógio... suíço.

O nível a baixar. Onde é que isto vai parar?
«Esse senhor (Luís Filipe Vieira) nem na vida pessoal pode ter a cabeça tranquila, quanto mais no futebol...»
Bruno de Carvalho, presidente do Sporting
Fazer alusões à vida privada para somar argumentos no âmbito profissional sempre foi um sinal claro de falta de carácter, próprio de quem não possui filtros morais que permitam estabelecer limites. Esta é uma verdade universal, aplicável a mais do que um protagonista no universo do futebol português. Bruno de Carvalho é apenas a mais recente aquisição desta lamentável estirpe.

Rumo à vitória
O Benfica conquistou a Taça de Portugal de basquetebol, com a fase final a ser mostrada ao país pela Bola TV. Foi um triunfo importante para os encarnados, numa altura em que não têm hipóteses de discutir o título no andebol, lutam arduamente com o FC Porto pela hegemonia no basquetebol, vêem SC Espinho questionar a superioridade no voleibol (onde pareciam claramente favoritos mas têm fraquejado) e nem no hóquei em patins, em função da oposição de Oliveirense e FC Porto, têm o título garantido. Época muito exigente!

'Cavallino' impõe a sua lei 'down under'
Começou a época de Fórmula 1 e a vitória da Ferrari na Austrália (grande notícia para todos os 'tifosi' do 'cavallino rampante', onde milito!) acabou por constituir uma surpresa, face ao favoritismo atribuído à Mercedes. No entanto, Sebastian Vettel fez a sua magia e a época fica em aberto, 'fast and furious'..."

José Manuel Delgado, in a bola

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