domingo, 24 de setembro de 2017

CORRER ATRÁS NO CLÁSSICO


"1. O Moreirense é um conjunto sem estrelas e que sofreu profundas alterações no princípio da época. Mesmo formando um conjunto organizado, e superiormente orientado, não tem equipa para roubar pontos aos grandes. Mas já conseguiu subtrair dois ao Sporting... Os leões averbaram, efectivamente, um resultado extremamente negativo. Foram dois pontos deitados à rua e logo em vésperas do jogo com o FC Porto. Nesta conjuntura, um empate no clássico será sempre um bom resultado para os dragões.
2. E os pontos cedidos pelo Sporting podem ser explicados, em primeira instância, pela falta de combatividade da equipa. Leia-se, fraca reacção no momento da perda de bola, pouca intensidade e, acima de tudo, um onze mal estruturado. Pedia-se a Jorge Jesus a utilização de um miolo menos macio que a inclusão de Bruno Fernandes necessariamente implicou. Em jogos em que é preciso vestir o fato-macaco, o reforço leonino deve actuar perto de Bas Dost, até porque o holandês tem como companheiro Alan Ruiz, um inadaptado de longa duração.
3. O Benfica surgiu transfigurado. Com Fejsa (e sem Filipe Augusto), os encarnados conseguiram uma vitória que peca por escassa e assinaram mesmo alguns momentos de grande qualidade. O regresso do sérvio fez-se sentir – tanto pela cobertura defensiva como pelas recuperações de bola nas imediações da área do P. Ferreira –, num dia em que Rui Vitória voltou a mostrar flexibilidade intelectual. Afinal, Rúben Dias é que tem fraca concorrência e merece uma oportunidade. Já na baliza, não se podem queimar etapas."

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