terça-feira, 31 de outubro de 2017

BENFICA DERROTADO EM OLD TRAFFORD MAS AINDA SONHA COM APURAMENTO


Benfica sai de Old Trafford derrotado, mas mantém viva a esperança do apuramento para os 'oitavos'. Pode agradecer ao CSKA, que venceu em Basileia.
E mesmo não estando matematicamente afastado da corrida - bem pode agradecer ao CSKA, que venceu em Basileia - a verdade é que o cenário está longe de ser favorável à equipa de Rui Vitória, que sai de Old Trafford com uma derrota por 2-0, na noite em que menos merecia sair derrotado. Mile Svilar voltou a estar ligado a um golo do Manchester United, desta vez sem culpas no cartório, e Blind, de grande penalidade, fechou as contas.
À semelhança do que aconteceu há duas semanas, na Luz, Rui Vitória voltou a apostar num 4x3x3, deixando Jonas (melhor marcador da equipa e do campeonato, nunca é demais referir) e Seferovic no banco de suplentes, com Raúl Jiménez como única referência atacante. No miolo, destaque para o regresso de Pizzi à titularidade, que formou um trio com Fejsa e... Samaris.
Sim, o jogo nem sequer tinha começado e o treinador dos ‘encarnados’ já fazia a primeira alteração (forçada) na equipa titular, devido a uma lesão de Filipe Augusto durante o aquecimento. Sem Luisão, o técnico recorreu a Jardel para fazer dupla com Rúben Dias no eixo da defesa, enquanto Douglas ocupou a vaga de André Almeida, a cumprir o segundo jogo de castigo.
José Mourinho, já a pensar na visita a Stamford Bridge, surpreendeu ao lançar o jovem Scott McTominay para fazer dupla com Nemanja Matic no meio-campo do Manchester United. Lukaku, Martial, Lingard e Mata compõem o ataque dos ‘red devils’.
Logo aos 3 minutos, Smalling, pressionado por Jardel, quase fazia autogolo na sequência de um canto dos ‘encarnados’. Valeu DeGea, que estava atento, a segurar o esférico. Pouco depois, Anthony Martial, de livre direto, atirou por cima da trave da baliza defendida por Mile Svilar, e Samaris (9’) respondeu com um remate rasteiro, de fora da área, mas ao lado do poste direito.
O Benfica, que estava obrigado a vencer para não dizer, pelo menos para já, adeus à Champions, entrou bem na partida, com iniciativa, bola, e em constantes trocas de posição a confundir os homens de José Mourinho. A equipa da casa, contudo, não baixava os braços e foi numa jogada perigosa dos ingleses que Douglas, caído na área, defendeu literalmente a bola com a mão. Grande penalidade para o Manchester United.

Chamado a converter, Martial atirou rasteiro para a defesa de Svilar – terceiro penálti defendido esta temporada na Liga dos Campeões –, a advinhar o lado e a afastar para canto, e seis milhões de benfiquistas respiraram de alívio. O jovem guardião redimia-se do erro de há duas semanas, precisamente contra a equipa que havia beneficiado dele.
Dois minutos depois, foi a vez de De Gea mostrar serviço: grande remate de Diogo Gonçalves, , que vem da direita para o meio e atira em arco para uma excelente estirada do espanhol. Aos 24’, o público de Old Trafford volta a gritar penálti, por queda de Juan Mata após choque com Fejsa, mas o lituano Gediminas Mazeika manda seguir.
À passagem da meia-hora, o perigo voltava a a rondar a baliza de Svilar: cruzamento de Martial para a área, com Lukaku a ganhar nas alturas e a cabecear por cima da trave. Quando tudo parecia encaminhado para o nulo ao intervalo, eis que Matic (45’) remata à entrada da área, com a bola a bater no poste esquerdo e depois nas costas do guardião belga, antes de entrar na baliza. Contrariamente ao que aconteceu na Luz, a UEFA decidiu atribuir o golo ao jovem, de 18 anos, desta vez sem qualquer culpa no lance. O sérvio, de resto, não festejou o golo contra a antiga equipa.
O Manchester United ainda dispôs de uma excelente oportunidade para fazer o 2-0, na sequência de um erro de Samaris, mas Svilar, frente a frente com Lukaku, evitou o pior.
A segunda parte começou com uma mudança no lado dos ‘red devils’ – Mkhitaryan entrou para o lugar de Lingard – o que contribuiu para colocar um travão na intensidade do jogo. Aos 57’, Jiménez rematou forte à entrada da área para uma defesa segura de De Gea – convém não esquecer que o espanhol ainda só por uma vez foi batido na Champions. Pouco tempo depois, mais um grande momento de Diogo Gonçalves, a deixar Darmian pregado ao chão com uma finta, mas a não conseguir levar a melhor sobre o dono da baliza do United.
A melhor oportunidade do Benfica em todo o encontro chegou ao minuto 64, com uma bola enviada ao poste por Raúl Jiménez, após recuperação de bola na primeira fase de construção dos 'red devils'. Valeu a ação de Smalling, a pressionar o ponta de lança mexicano. Nesta altura, Rui Vitória já tinha mexido na equipa - Eliseu entrou para o lugar de um muito queixoso Grimaldo - lançando ainda Seferovic por troca com Jiménez.
Ao minuto 77', novo penálti para o Manchester United: Markus Rasford, acabado de entrar, ultrapassou Samaris e Rúben Dias e acabou por ser derrubado pelo grego na área. Chamado a converter, Blind atirou para o meio da baliza, com Svilar a deslocar-se para o lado esquerdo. Estava feito o 2-0.

HÁ SORTEIOS COM MUITA SORTE!


Dantes, quando o sorteio de uma competição não agradava, dizia-se que havia bolas quentes e frias e que estas iam saindo de acordo com os vários interesses, normalmente os dos mais poderosos. Hoje, o quente e frio passou de moda, mas a tecnologia encontrou esquemas mais sofisticados, e, por isso, continua a haver sorteios com muita sorte…
Veja-se o caso da Carabao Cup, cujos sorteios têm levantado celeuma. E porquê? Porque, há sorteios com muita sorte, neste caso para a empresa que dá o nome à Taça da Liga inglesa.

É que, para os oitavos-de-final, o sorteio foi realizado na China, às 4:30 da manhã, hora inglesa, sem a presença de qualquer representante dos clubes envolvidos. Dele resultou que nenhuma das equipas grandes se defrontasse entre si. Por sorte, obviamente.
Logo se levantaram suspeições e, por isso, os responsáveis da empresa que também patrocina o Chelsea decidiram que o dos ‘quartos’ seria transmitido em direto na sua conta de Twitter. Só que, entrados nesta, nada. Um problema técnico foi a justificação. Uma hora e 45 minutos depois e… nada. Como o problema se mantinha, optaram os organizadores por colocar na ‘net’ uma gravação do sorteio, no qual não estiveram representantes dos clubes.
E deste que resultou? Pois um Arsenal-West Ham; uma ida do United a Bristol, o Chelsea a receber o Bournemouth e o City a viajar até Leicester. Ou seja, aumenta a probabilidade de nas meias-finais se encontrarem quatro grandes e na final dois.
Se a sorte do sorteio se mantiver, será a sorte grande para quem vai vender o produto! E sem quente e frio!
Eládio Paramés, in Record

ANÁLISE DO BENFICA E DA ATUALIDADE DESPORTIVA - BENFICA TV 31-10-2017

                                           

JOGAR PIOR


Há duas temporadas, no primeiro ano de Rui Vitória, quando o Benfica alcançou uns inéditos 88 pontos, à décima jornada, a equipa tinha 19 pontos, três derrotas e um empate, ocupava o quarto lugar e estava a sete pontos do líder Sporting, cinco do FC Porto e a um do Sp. Braga. Hoje, após a mesma jornada, temos 23 pontos e ocupamos o terceiro lugar. Talvez esta seja a melhor forma de colocar as coisas em perspetiva e um sinal, apesar de tudo, auspicioso do que pode estar para vir.

É um facto que o Porto lidera o campeonato, joga um futebol de grande intensidade e a sua máquina de propaganda, com o entusiasmo próprio das primeiras experiências, reconhece que "a sensação de estar em primeiro sem ajudas é inexplicável" (sic). Mas quando observamos a confiança superlativa com que Sérgio Conceição fala em outubro, podemos ficar com a ligeira impressão de que já estamos em abril, na reta final do campeonato. Os benfiquistas sabem bem – até por experiência própria – onde pode levar a soberba.
Quer isto dizer que há razões para otimismo quanto à possibilidade do Benfica voltar a erguer o caneco? Sim, mas desde que se mantenha a distância atual para FCPorto e Sporting até à reabertura do mercado e, entretanto, se corrijam os problemas físicos, anímicos e táticos que a equipa continua a demonstrar.
Talvez a questão passe mesmo por aí. O Benfica tem exibido um futebol paupérrimo e, invariavelmente, acaba os jogos pior do que começa. Aliás, no que ameaça tornar-se um enigma, o Benfica até tem entrado bem nas partidas e marcado cedo, para logo depois entrar numa espiral depressiva, onde apatia defensiva se combina com marasmo atacante. Bem pode Luisão dar um grito de comando e recolocar a bola no centro do terreno após os golos; até ver, a vontade do capitão de nada tem servido.
Que fazer? Provavelmente o melhor é assumir que o Benfica, para já, não tem condições (físicas!) para jogar um futebol positivo e ofensivo, pelo que o melhor mesmo é jogar pior. Isto é, equilibrar a equipa, assumir o controlo dos jogos com menos iniciativa atacante, mas, também, sem sofrimento a defender.
Insisto na tecla: em fases como a que o Benfica atravessa, até para proteger os elementos mais criativos, é preferível alterar o sistema, fortalecer o meio-campo e abdicar do ataque torrencial que caracterizou o Glorioso que conquistou o tetra. Um meio-campo a três, com o reforço de Krovinovic e apenas Jonas na frente (porventura contra a vontade do brasileiro) é, neste momento, preferível ao duplo pivô defensivo pouco criativo e que deixa demasiados metros até aos avançados, tanto mais que as alas estão quase inoperantes. Sem que se vislumbre um processo atacante, melhor mesmo é ir buscar inspiração num sistema à Trapattoni. Afinal, como lembra a fugaz passagem do italiano por Portugal, jogar pior pode bem ser uma forma de regressar a uma senda vitoriosa.
Pedro Adão e Silva, in Record

O JOGADOR TAMBÉM CONTA


Neste dia 31 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Poupança e o Sindicato, em parceria com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, não fica de fora da comemoração. Na Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo, no Porto, vamos falar de poupança e hábitos financeiros saudáveis, debatendo os problemas específicos do jogador no contexto da atividade desportiva. A sessão tem, também, o objetivo de sensibilizar os mais jovens para o tema, através dos relatos na primeira pessoa. Ninguém melhor do que um (ex)jogador para, através do seu exemplo de vida, transmitir a importância de uma gestão financeira responsável.

O projeto ‘Todos contam e no futebol também’ tem como embaixador o nosso selecionador de sub-21, Rui Jorge, e pretende combater a iliteracia financeira dos jogadores de futebol, uma área nevrálgica para concretizar a formação integral defendida pelo Sindicato. Ao realizar uma gestão financeira prudente e promover a poupança durante a carreira desportiva, o jogador fica menos exposto às vicissitudes da carreira, em especial aos problemas que resultam do abandono prematuro por doença, lesão ou desemprego prolongado. Mesmo na transição para outra carreira, fase em que demasiados atletas enfrentam a ‘bancarrota’ e hipotecam o seu futuro, educar é a chave para um desfecho diferente.
E por falar em poupança, quero aproveitar este dia para reforçar o compromisso do Sindicato, em conjunto com a Comissão de Atletas Olímpicos e com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol, para a criação do Fundo de Pensões, um regime complementar que ao ser implementado incentivará a poupança do atleta ao longo da carreira desportiva e garantirá um reforço financeiro, através do resgate, no momento em que mais precisa.
Joaquim Evangelista, in Record

RONALDO E MESSI: DOIS SANTOS LAICOS


O Ortega y Gasset escreveu que “o futebol é a religião do século XX”. Se ele pudesse assistir ao culto vibrante e irradiante que os adeptos do futebol prestam ao Ronaldo e ao Messi, com toda a certeza não deixaria de escrever: “o futebol foi a religião do século XX e é a religião do século XXI”. Eu muitas vezes disse ao jornalista Homero Serpa que ele era um “santo laico”, pela generosa familiaridade do seu afeto, em relação aos amigos (e eu fui um deles), e pela sua fraternidade comovente diante de quem sofria ou pedia o apoio de mão carinhosa. O Ronaldo e o Messi não sei se serão tão sensíveis à dor humana, como o foi o Homero Serpa, mas que os idolatram como se fossem dois seres de excecionais qualidades e poderes, creio que ninguém tem dúvidas, a este respeito. Durante a década de 60, era como o “deus Pelé” que os adeptos do futebol conheciam o Senhor Edson Arantes do Nascimento. Em finais de 2005, Pelé, deixando aflorar em si uma fantástica megalomania, chegou a afirmar: “Sou mais conhecido do que Jesus Cristo”. O Maradona (que também produzia um futebol de raro sortilégio) após o seu golo ilegal, no jogo com a Inglaterra do Mundial de 1986, introduzindo a bola, com a mão, nas redes adversárias, não teve pejo em dizer que foi a mão de Deus que fez o golo. Cristiano Ronaldo, ao receber o seu quinto troféu de melhor jogador do mundo, igualando assim o recorde do argentino Lionel Messi, logo mereceu de alguma imprensa o epíteto de “extra-terrestre”. Aliás, como “extra-terrestre”, já o Lionel Messi, anos atrás, fora distinguido por essa mesma imprensa. “Extra-terrestres”, ou seja, “semi-deuses”, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi são apreciados e admirados sem restrições, pelo nosso mundo globalizado. Seria interessante que, a par dos golos que marcam e da beleza do seu futebol, fossem também sujeitos capazes de pôr o futebol em cultura…
Entre 1920 e 1930, ao guarda-redes espanhol, Ricardo Zamora, os adeptos espanhóis conheciam-no pelo “divino”. Os adeptos do Nápoles, “infinitamente” agradecidos a Maradona, pelo primeiro título nacional da história do seu clube, ergueram, na cidade napolitana, um altar em honra de Armando Diego Maradona. E muitos outros casos semelhantes poderia relembrar, em que os jogadores geniais são reverenciados como se de seres sobrenaturais se tratasse. Folheio agora o livro de Hilário Franco Júnior, A Dança dos Deuses (Companhia das Letras, São Paulo, 2008) e recorto este trecho: “Os jogadores, do ponto de vista da cultura cristã, na qual o futebol nasceu e mais se desenvolveu, também são às vezes assimilados a santos. Ou seja, humanos que, por certas características especiais, fazem a intermediação entre os demais homens e a divindade. É o que explicita a torcida do LIverpoool, ao acolher sua equipa, desde a década de 60, com o cântico: Quando os santos entram. A torcida do Tottenham Hotspur, por sua vez, canta: Gloria, gloria, aleluia, os Spurs estão vindo, para receber o time em campo”(p. 261). Em muitas outras situações de adoração, diante de um “semi-deus”, ou mesmo de um “deus”, já contemplámos, nos estádios ou pela televisão, alguns “torcedores” beijando, de joelhos, as botas dos futebolistas que admiram, com indisfarçável paixão e refulgente religiosidade. O futebol nunca se vangloriou de ser uma religião: não nos diz donde viemos, não nos aponta o céu, ou o inferno, para onde iremos, nem o Absoluto que devemos adorar, mas ensina que, sem Deus, a vida parece um absurdo, embora, com Ele, seja indiscutivelmente um mistério. Sim, o futebol não é uma religião, mas diz-nos que… o ser humano é naturalmente religioso! E, se não adora a Deus, tem necessidade doutros deuses, doutros ídolos.
No entanto, assim como as religiões, principalmente as monoteístas, são dogmáticas e excludentes, os vários clubismos são-no também. O futebol é um politeísmo de extrema competitividade. Não há jogo de futebol, entre os principais clubes portugueses, que as claques não manchem com cânticos e palavras-de-ordem, que pretendem agredir e desvalorizar os árbitros, ou os clubes adversários. Nos nossos campos de futebol, este lamentável fenómeno é bem visível. E com o apoio de certos dirigentes, incapazes de implantar, nos seus clubes, designadamente na relação com os clubes rivais, um efusivo e amplo civismo, sem ódios. É um dos aspetos de uma “guerra santa”, que pode ultrapassar os limites da violência verbal e transformar-se em violência física, inteiramente descontrolada. Com o espírito dos cruzados medievais, ainda há, no século XXI, quem assista a jogos de futebol. Ora, há que saber respeitar um estádio, “o santuário do mundo industrial”, no entender do historiador inglês John Bale. Até ao século XVIII, o maior edifício de uma cidade era a igreja, onde cabia toda (ou quase toda) a população local. Hoje, “devido a uma densidade demográfica muito maior, o mundo contemporâneo construiu santuários futebolísticos majestosos. Quando o Maracanã foi inaugurado, em 1950, podia receber 10% da população carioca” (op. cit., p. 271). Atualmente, a população do Rio de Janeiro é de 6 milhões e 320 mil pessoas e o Maracanã comporta 94 751 espectadores. Já li que, no jogo final do Mundial de 1950, foram 199 584 os espectadores. O Brasil quis fazer daquele jogo de futebol uma afirmação imperecível das virtualidades, recursos e energias do seu povo. Só mais tarde o conseguiu e com jogadores e equipas que a História não esquecerá nunca.
Mas, voltemos ao estádio: o relvado, ou o terreno de jogo, são os jogadores (e acidentalmente os treinadores) que o pisam. É um local sagrado, interdito a todos os que não são os indispensáveis oficiantes. E, assim como os sacerdotes não celebram as suas missas sem os adequados paramentos, também os jogadores competem devidamente “paramentados”, com as cores dos seus clubes. Um dia, poucos minutos antes de um jogo, no Restelo, quis falar com um jogador do Belenenses. Imediatamente, o Acácio Rosa me aconselhou, com a simpática familiaridade que me dispensava: “Mas só fala com ele, depois de o jogo terminar e ele ter saído, desequipado, do balneário. Agora, equipado, com o símbolo do clube encostado ao coração, ele é mais do que nós”. Não era só um cartaz luminoso do Belenenses. Equipado, era um símbolo do Clube da Cruz de Cristo. Para os fiéis desta religião laica, que é o futebol (refiro-me aos adeptos, aos “torcedores”), os jogadores principais dos seus clubes são verdadeiros “santos laicos”, que representam, como ninguém, a divindade, ou seja, o clube (em Portugal, três exemplos, os mais sonoros: para um “portista” a divindade é o F.C.Porto, para um benfiquista o S.L.Benfica, para um sportinguista o Sporting C. P.). Os clubes têm as características da divindade tão acentuadas que a “mística do clube” já se considera uma qualidade indispensável a todos os jogadores. Assisti, há meia-dúzia de dias, a uma entrevista do Jaime Pacheco, antigo futebolista de vibrante sensibilidade e audácia, ao Porto Canal. Registo o tema central das suas palavras: “Acima de tudo, era a mística do clube que nos animava e fez das equipas do F.C.Porto, na década de 80, as melhores da Europa e do Mundo”. Para o Jaime Pacheco, sem a “mística do clube”, não há vontade para a transcendência. A “mística do clube” é a crença que pode dar ao jogador de futebol as qualidades físicas e psíquicas, necessárias à transcendência, ou superação.
O Ronaldo e o Messi vivem de uma grande crença e… são génios! Têm desempenhos que, no futebol de hoje, mais ninguém tem. Para os “devotos” do Real Madrid e do Barcelona são, indubitavelmente, dois “santos laicos”. Sou em crer que alguns sacerdotes se encontrem entre o número imenso destes “devotos”. O arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, escreveu um livro, que me deliciou, assim intitulado: “Corintiano, graças a Deus”…
Manuel Sérgio é professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto

BENFICA VAI TER CERCA DE TRÊS MIL ADEPTOS EM OLD TRAFFORD


‘Encarnados’ vão enfrentar o Manchester United para a Liga dos Campeões.
O Benfica vai ter cerca de três mil adeptos nas bancadas a puxar pela sua equipa quando enfrentarem o Manchester United para a quarta jornada da Liga dos Campeões em Old Trafford. De acordo com o jornal A Bola, este número é explicado pelo facto de existir uma elevada comunidade emigrante em Inglaterra.
Para além de emigrantes ingleses, também são esperados ‘viajantes’ de outros países perto de Inglaterra que vão fazer a viagem para apoiar o Benfica num encontro que se prevê decisivo para as contas do apuramento. De Portugal também há um número de pessoas a fazer a viagem.
O encontro entre Benfica e Manchester United está marcado para esta terça-feira em Old Trafford. Os ‘encarnados’ somam três derrotas em três jogos pelo que um resultado negativo pode coloca-los fora do ‘combate’ pelo apuramento para os ‘oitavos’.

PRIMEIRAS PÁGINAS


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CONTAS DO BENFICA NA CHAMPIONS: O QUE É PRECISO PARA SEGUIR EM FRENTE


Derrota em Old Trafford praticamente afasta encarnados dos oitavos de final.
À entrada para a quarta jornada da fase de grupos, o Benfica está encostado às cordas. As águias ficarão afastadas dos oitavos de final se fizerem um resultado pior do que o Basileia, que recebe o CSKA Moscovo.
O melhor cenário para o Benfica é vitória em Old Trafford e empate entre Basileia e CSKA Moscovo. As águias ficariam com 3 pontos, os russos com 4 e os suíços com 7. Depois, seria preciso vencer em Moscovo e frente ao Basileia e esperar que os helvéticos não vençam o Manchester United em casa.
Se perderem em Old Trafford, os homens de Rui Vitória só terão hipóteses matemáticas de seguir em frente se o CSKA vencer na Suíça. E, mesmo assim, as contas ficarão complicadas, pois seria necessário ganhar e esperar que o Manchester United vença também os outros dois jogos. Neste cenário, haverá três equipas empatadas com 6 pontos no final da fase de grupos e aí entraria em campo o confronto direto entre elas. As águias estariam claramente em desvantagem devido à derrota por 5-0 na Suíça.
Para terminar no terceiro lugar e, com isso, ir à Liga Europa, para o Benfica até será melhor que o Basileia derrote o CSKA Moscovo. Nesse caso, os russos continuariam com três pontos, que poderão ser recuperados num jogo. Como ainda haverá um confronto direto entre as duas equipas (na Rússia, à 5ª jornada), ficaria tudo em aberto.
O que acontece ao Benfica...
...se vencer em Old Trafford
- Mantém hipóteses matemáticas de seguir na Liga dos Campeões, independentemente do que acontecer em Basileia. E só dependerá de si próprio para chegar, pelo menos, à Liga Europa.
…se empatar em Old Trafford
- Fica matematicamente fora da Champions se o Basileia vencer. Se também houver empate na Suíça, ainda ficará com hipóteses matemáticas, devido à derrota por 5-0 em Basileia. Para chegar ao 3.º lugar e à Liga Europa, será melhor que o CSKA não vença esta terça-feira.
…se perder em Old Trafford
- Fica fora da Champions se o Basileia pontuar. Se o CSKA vencer, o Benfica ficará com hipóteses matemáticas de ser segundo do grupo (num cenário de três equipas empatadas com seis pontos), mas ficará numa posição difícil na luta pelo 3.º lugar, que dá acesso à Liga Europa.


Sérgio Krithinas, in Record

CHAMA IMENSA - BENFICA TV - 30 OUTUBRO 2017-18 HD

                                           

FUTURO EM JOGO EM OLD TRAFFORD


"Vêm aí dois dias decisivos para as aspirações lusas na Liga dos Campeões. Sim, a fase de grupos da prova milionária da UEFA ainda vai na quarta jornada, mas o futuro de Benfica, Sporting e FC Porto joga-se já esta semana. Águias e leões estão proibidos de perder frente a Man. United e Juventus se quiserem manter intacta a esperança (no caso dos encarnados é caso até para perguntar se ainda há alguma...) de chegarem aos oitavos, no caso dos dragões a expectativa é mais fundamentada e uma vitória sobre o RB Leipzig pode lançar a equipa de Conceição para a próxima fase. Mas atenção aos alemães...
Dos três, contudo, é o Benfica quem mais joga amanhã, no mítico Old Trafford. Porque tem zero pontos e porque uma derrota deixa conjunta de Rui Vitória em situação ainda mais dramática em termos europeus: se perder e o Basileia pontuar com o CSKA diz adeus à Champions, se os russos vencerem na Suíça até o terceiro lugar, e a queda para a Liga Europa, fica em xeque (quase mate). As perspectivas, percebe-se, não são animadoras. E são-no ainda menos se olharmos para os problemas com que Vitória chega a Manchester.
Defrontar o United em Old Trafford com um guarda-redes (Svilar) de 18 anos na baliza e um central (Rúben Dias) de 20 anos como patrão da defesa não estaria, decerto, nos planos do treinador encarnado há uns meses. Mas é, por força da expulsão de Luisão há 15 dias na Luz e de outras incríveis e quase impensáveis circunstâncias - com o comportamento no mercado à cabeça de todas -, o que há. O Benfica tem de dar em Old Trafford a resposta que nem com o Feirense, em casa, conseguiu dar. E isso diz quase tudo."

Ricardo Quaresma, in A Bola

CHAMPIONS, FEDERER, CATALUNHA E RÚSSIA


"O futuro dos clubes portugueses nas competições da UEFA permanece periclitante. Há sinais de decadência. É o 'ranking' que o diz.

Amanhã e depois os clubes portugueses jogam boa parte das suas hipóteses na Champions. Três jogos de grande dificuldade, que se fossem contagens de montanha no Tour seriam de categoria especial, aqueles que envolvem Benfica e Sporting com Manchester United e Juventus e da primeira categoria, a recepção do FC Porto ao Leipzig. Como pano de fundo de tudo isto está o ranking de Portugal na UEFA, em perda e sem sinais de retoma à vista, que traduz, afinal, um défice de capacidade competitiva. Custa ouvir? Mas é verdade.

'Old Rockers Never Die'
Roger Federer, 36 anos, conquistou ontem, em Basileia, pela oitava vez, o Open local, 95.º título da sua carreira excelentíssima. Federer ultrapassou, em solo suíço, Ivan Lendel (que tem 94 títulos na era-Open), ficando ainda a alguma distância de Jimmy Connors, vencedor de 109 torneios. É bom que tenhamos a noção exacta da dádiva que é poder acompanhar o percurso de Roger Federer, um pouco à imagem do privilégio de seguir a luta titânica entre Cristiano Ronaldo e Leo Messi pelo trono do futebol mundial. São desportistas absolutamente excepcionais.

Catalunha 'On Fire'
Vivem-se dias transcendentes para a história de Espanha e da Catalunha. Ontem, centenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Barcelona pelo respeito pela Constituição e não há nota de qualquer incidente sério, o que pode dar alguma esperança na resolução pacífica do problema. Em Girona, de onde o ex-presidente Puigdmont é natural, jogou (e perdeu) o Real Madrid, numa partida que se temia que pudesse fazer disparar emoções para além do futebol. Tal não aconteceu e espero que o desporto, na Catalunha, cumpra o seu destino de factor de concórdia.

Rússia sob ameaça
Depois do atentado de 2016 no Stade de France, voltamos a estar perante uma ameaça directa do ISIS ao futebol, feita através de um dos canais habituais, na dark web. O alvo é a Rússia, que será sede do Mundial de 2018, mas as imagens usadas são, num dos casos, de Leo Messi e Neymar Júnior e no outro, de Deschampos, seleccionador francês, apresentado como «inimigo de Alá». Nestes, como noutros casos de terrorismo, a solução reside em manter a normalidade possível, observando os cuidados que a situação exige. Mas é inevitável um sentimento de desconforto...

Ás
Miguel Oliveira
Uma semana depois da estreia a ganhar em Moto2, na Austrália, o piloto de Almada tornou-lhe o gosto e voltou a triunfar, desta feita na Malásia. O talento de Miguel Oliveira é transbordante e não deverá tardar muito para que dê o salto para o MotoGP. Uma carreia (aos 22 anos) absolutamente fulgurante!

Ás
Lewis Hamilton
 é oficial, Lewis Hamilton ganhou, pela quarta fez, o título mundial de pilotos na Fórmula 1. Ontem, no México, numa corrida acidentada e táctica, o piloto inglês teve frieza q.b. para jogar com os pontos, anulando a performance de trás para a frente de Vettel. Para 2018, atenção a Verstappen, ontem vencedor. Vem aí reinado holandês.

Duque
Zinèdine Zidane
Haverá uma maldição a perseguir o melhor treinador do Mundo para FIFA? A Ranieri não valeu ser campeão de Inglaterra pelo Leicester e foi despedido pouco tempo de pois de receber o prémio. Pelo andamento da carruagem, Zidane, vencedor em 2017, também deverá estar atento: a exibição do Real, em Girona, foi... deplorável.

Mou igual a Mou antes de receber o Benfica
«Tenham calma, relaxam um bocadinho, não estejam tão nervosos, é preciso ter calma...»
José Mourinho, treinador de Manchester United
O jogo foi intenso, o resultado manteve-se incerto e o triunfo acabou por sorrir ao Manchester United, apesar da réplica do Tottenham. No final da partida, Mourinho mandou calar os críticos, adoptando a pose desafiadora que tem sido a sua imagem de marca. Pelos vistos, um Benfica assim-assim vai apanhar uns red devils em alta na deslocação de amanhã a Old Trafford.

Amanhã noite de luxo em Alvalade
Antes de jogar amanhã em Alvalade, a Juventus foi ao Meazza vencer o AC Milan por 2-0, com Gonzalo Higuain a revelar-se o grande protagonista da partida e o açambarcador das manchetes dos diários desportivos transalpinos. O Sporting precisa de uma noite inspirada para vencer a Signora.

Um caso de estudo
Inglaterra sagrou-se, na Índia, campeã do Mundo de futebol no escalão de sub-17, depois de vencer a Espanha numa final em que esteve a perder por 0-2 e acabou por virar para 5-2. O que os ingleses fizeram, nos últimos seis meses, no futebol de formação é absolutamente fantástico: viram fugir a final do Europeu, para a Espanha, nos penalties, ganharam o Torneio de Toulon, foram consagrados campeões do Mundo de sub-20, perderam as meias-finais de sub-21 para a Alemanha nos penalties e derrotaram Portugal na final do europeu de sub-19. A Inglaterra que há poucos anos primava pela irrelevância no futebol de formação, aprendeu com quem devia (Portugal e Espanha, nomeadamente), apostou nas academias e está agora a colher os primeiros frutos de um caminho que acabará por devolver os Três Leões ao patamar de excelência que já conheceram."

José Manuel Delgado, in A Bola

"NÃO EXISTEM MISSÕES IMPOSSÍVEIS NO FUTEBOL"

                                          

Trabalho. Muito trabalho. Esta a receita de Pizzi para recuperar um lugar na equipa titular do Benfica.
«No futebol não há estatutos de titular indiscutível nem de suplente indiscutível. Todos os jogadores passam por fases menos boas. Quando jogas tens de trabalhar para manter o lugar, quando não jogas tens de trabalhar ainda mais para conquistar o teu espaço e a confiança do mister», sublinhou o médio no lançamento do jogo da Liga dos Campeões com o Manchester United, em Old Trafford, já depois de, à Sport TV, ter assumido que não tem rendido como espera. «O melhor Pizzi vai aparecer. Sei que posso fazer muito mais», disse.

Sobre o jogo: «Temos a perfeita noção de que vamos defrontar um adversário bastante complicado, com jogadores de muita qualidade que podem fazer a diferença e resolver um jogo», alertou Pizzi, ressalvando, porém, que «todas as equipas têm limitações e pontos fracos. Dentro da nossa estratégia e ambição, vamos lutar desde o primeiro minuto para contrariar o bom momento do Manchester United», afiançou.

Benfica nos oitavos de final da Champions: sonho ou realidade?

«É uma realidade, senão nem sequer vínhamos para Manchester. Temos ambição e vontade de conquistar os três pontos, sabendo que vamos ter pela frente um adversário complicado, com excelentes jogadores e um excelente treinador. Queremos continuar a sonhar, enquanto for matematicamente possível vamos continuar a trabalhar focados no nosso objetivo de passar à próxima fase.»
Treinador do Benfica antevê jogo com Manchester United.
Rui Vitória fez esta segunda-feira a antevisão ao jogo com o Manchester United (amanhã, 19H45), da 4.ª jornada da Liga dos Campeões.
Antevisão do encontro e o desgaste do United pós-Tottenham: Não acredito nisso (em desgaste). Estão habituados a jogar com intervalos curtos entre competições. Também por aquilo que sabemos da forma de trabalhar de Mourinho, sabemos que quer somar pontos nesta competição e não vai abdicar disso. Os jogadores estão com nível competitivo elevado e o cansaço não surge por aí. Quem está a ganhar constantemente, o cansaço aparece mais tardiamente. Não nos preparámos para facilidades; preparámo-nos para um jogo de exigência máxima.
Preparação de Douglas: Todos os jogadores que trouxe estão prontos. Se amanhã jogar irá dar resposta positiva, ele e outros que entrarem. Não terei qualquer problema
Palavras de Luisão: Não houve palavras especiais. Trabalhamos da mesma forma para que todos os jogos tenham caráter decisivo. Não precisamos de algo especial a não ser acreditarmos todos. Luisão fez o seu trabalho, não veio connosco, mas a partir de 4.ª vai voltar a trabalhar connosco.
As imagens do 'frango' de Svilar no jogo com o Manchester United na Luz correram o mundo, mas os adeptos parecem ter-se reconciliado com o jovem guarda-redes. O treinador do Benfica saiu em defesa do belga desde o primeiro minuto e esta segunda-feira voltou ao tema na conferência de imprensa ao jogo de Old Trafford (terça-feira, 19H45).
"[Svilar] Teve uma prova de fogo no jogo com o United. Estrear-se aos 18 anos na Champions... Só dizemos que tem 18 anos porque o BI assim o mostra, mas tem uma maturidade acima da sua idade. Os erros podem acontecer a qualquer jogador, quer a mais novos ou mais velhos. Quando se tem qualidade e maturidade... É um jovem com potencial e vai ter um futuro risonho. Vai ter de passar estas etapas: enfrentou 60 mil na Luz, amanhã será igual, e vai estar preparado para isso", afirmou o técnico dos encarnados.
Titularidade de Jonas: O jogo de há 15 dias teve um perfil. Amanhã não tem de ter o mesmo. Noutros momentos que já tivemos na Liga dos Campeões foi normalmente a jogar com dois homens mais à frente. Amanhã, é evidente que vamos analisar a melhor estratégia, que não tem a ver com jogar com dois ou com um avançado. Não vamos dizer como vamos jogar, mas a equipa está preparada para jogar de várias formas.
Alterações no eixo defendivo: O setor defensivo está bem. Seria mais preocupante, ou poderíamos discutir estas opções, se estivesse sempre a mudar os jogadores. Terão de entrar dois jogadores. Não há outro caminho se não preparar os jogadores. Era fundamental, nesta altura, termos cada vez mais estabilidade. Não é o caso concreto. Mas vamos lamentar-nos disto? Não. Os jogadores que entrarem têm de ir a jogo. Nestes momentos mais exigentes, às vezes, nascem novas realidades e oportunidades.

RECLAMAÇÕES POR INTERESSE


A escolha é nossa e só nossa: o futebol português pode ser grandioso ou mesquinho. Nos últimos anos, dia a dia, e cada vez pior, temo-nos defrontado com o futebol do conflito, que todos lamentam mas ao mesmo tempo todos sustentam. Esta incompreensível excitação é sobretudo promovida por Benfica, FC Porto e Sporting – António Salvador tem razão quando denuncia tal facto –, pois não há semana em que os seus responsáveis não se agridem verbalmente por insignificantes histórias que, muitas das vezes, não lembram ao diabo. É este o nosso futebol com o livro de reclamações bem preenchido, em que cada um vem defender os seus interesses e daí não sai, apesar das boas intenções manifestadas.

A ideia de Fernando Gomes na criação de uma escola para dirigentes que permita a pacificação deste ambiente poluído é merecedora de atenção, embora Bruno de Carvalho tenha sido ainda mais ousado ao candidatar-se ao seu corpo docente. Como ele diz, e muito bem, tem pai e mãe que "lhe deram educação, princípios e valores", currículo que pode ser igualmente alegado por Filipe Vieira e Pinto da Costa, o que contribuirá para que esta iniciativa de Fernando Gomes seja um grande sucesso. Até lá, são muito mais importantes os exemplos do que as palavras. Sim, os exemplos. A começar por qualquer um deles. Se o conseguirem, talvez o curso nem chegue a abrir.
P.S.: Sérgio Conceição ‘castigou’ Casillas por falta de aplicação nos treinos e durante 15 dias. O que não se compreende é como é que é possível que o treinador tenha permitido um relaxamento tão prolongado...
Jorge Barbosa, in Record

CHEGAR AO TOPO


Ter uma carreira eficaz não acontece por nos focarmos naquilo que é automático, fácil ou inato em nós. Ter uma carreira eficaz é o resultado de nos focarmos de forma consciente nos desafios, no desenvolvimento das nossas capacidades e no comprometimento, por forma a entendermos os outros, as suas ideias, a nos adaptarmos a novas situações, a amarmos aquilo que fazemos, a zelarmos pela nossa automotivação, a servirmos melhor a equipa e a aprendermos a liderar outros. Obviamente que o talento é importante, mas no futebol moderno simplesmente não chega!

Por isso se a ideia é fazer uma carreira de sucesso, o melhor é aprender com os melhores. Isto significa que, vais ter de superar o teu talento, ir mais além nas tuas competências, e ganhar grande flexibilidade de adaptação. Quais são então os pontos chave onde deves colocar a tua atenção para construir uma carreira de sucesso?
PROCURA TER CLAREZA NA TUA VIDA, sobre quem tu és enquanto jogador e sobre quem tu queres ser no futuro. O que queres realmente? Será que estás a trabalhar para o conquistar? Sem desculpas.
APRENDE A GERAR GRANDES NÍVEIS DE ENERGIA, pois saber gerir a energia dentro de campo, bem como no dia a dia, é fundamental. Estás a conseguir gerar energia sempre que entras em campo para treinar?
ELEVA A NECESSIDADE DE UMA PERFORMANCE DE EXCELÊNCIA. Quantas vezes na tua carreira já fizeste a pergunta: vou esforçar-me para quê? Eu não jogo, ou a equipa não ganha, o treinador não é bom... Para quem trabalhas tu afinal?
AUMENTA OS NÍVEIS DE PRODUTIVIDADE naquilo que é o teu interesse prioritário. Não importa se as coisas não correm como tu gostarias, a única forma de dar a volta à situação é sendo mais produtivo, no treino, no jogo, nas relações, nos resultados.
CRIA INFLUÊNCIA POSITIVA À TUA VOLTA. Se não for boa, só significa que fazes parte de um problema.
SÊ DETERMINADO e não olhes para trás – quantas oportunidades já deixaste para trás por falta de coragem?
Chegar ao topo não é um problema, o problema é conseguir manter estes hábitos de forma consistente, independentemente daquilo que possa estar a acontecer!
Susana Torres, in Record

FERNANDO GUERRA ANALISA OS 14 ANOS DE LUÍS FILIPE VIEIRA COMO PRESIDENTE DO BENFICA - BTV 30-10-2017

                                           

BENFICA DEIXA ALERTA: «NÃO VAMOS FECHAR O ESTÁDIO DA LUZ»


Encarnados lembram adeptos que clube está sob vigilância da UEFA.
Na véspera de defrontar o Manchester United em Old Trafford, para a 4.ª jornada do Grupo A da Liga dos Campeões, o Benfica lançou um guia para os adeptos se orientarem naquela cidade inglesa, aproveitando também para lançar uma série de avisos no que ao comportamento diz respeito.
"O Benfica adverte que o uso de engenhos pirotécnicos, antes e no decorrer do jogo, determinará a aplicação de sanções graves por parte da UEFA (ex: exclusão de provas europeias ou jogos à porta fechada. O Benfica apela e agradece o apoio incansável de todos, mas sem o recurso a qualquer tipo de artefacto pirotécnico", pode ler-se no site dos encarnados.
E sublinhou: "Neste momento, estamos sob vigilância da UEFA e qualquer deslize implica a interdição do Estádio da Luz. Não se trata só da questão pirotécnica, mas também de qualuqer incidente que possa ser interpretado como manifestação racista ou xenófoba. Não vamos fechar o Estádio da Luz"

PRIMEIRAS PÁGINAS


PIZZI EM FORMA É PRIORIDADE NO BENFICA


Rui Vitória sente que a equipa está a dar os passos certos na direção dos níveis da época passada.
Rui Vitória sente que a equipa está a trilhar o caminho certo para regressar aos níveis das épocas anteriores, faltando apenas que também Pizzi recupere a forma que fez dele o jogador mais influente do último campeonato. Devolver a boa forma ao médio ofensivo é, por isso, a grande prioridade do técnico do Benfica por estes dias, apurou o CM. Nesse sentido, ganha corpo a possibilidade de Pizzi regressar ao onze já depois de amanhã, no importantíssimo jogo com o Manchester United, em Inglaterra, referente à fase de grupos da Liga dos Campeões. O treinador do Benfica aproveitou a recente paragem da Liga (por ocasião dos jogos de qualificação da seleção para o Mundial) para desenvolver um aturado trabalho interno de recuperação, feito em vários níveis: físico, tático e psicológico. Rui Vitória revelou, então, ter posto em prática nessa fase "um ciclo de melhoria e de correção com vista ao futuro". O técnico entende agora que já está a colher frutos desse processo, sabe o CM. Mas Pizzi ainda é um pequeno grão a emperrar a engrenagem. Visto tratar-se de um jogador muito influente nos mecanismos de construção atacante da equipa, a sua recuperação total passou a ser uma prioridade. Pizzi não foi titular nos dois últimos jogos da Liga. Trabalho intenso a pensar no Man. United A equipa de futebol do Benfica regressou aos treinos na manhã de ontem, ou seja, poucas horas após o final do jogo com o Feirense. Esta manhã (10h00) volta a trabalhar no Seixal com o objetivo de preparar o jogo em Inglaterra com o Man. United (Champions), na próxima terça-feira.

PORTA FECHADA E JANELA ABERTA


O desempenho do Benfica diante do Feirense foi pobre e, mesmo num momento em que os encarnados vivem uma crise exibicional e de resultados, não deixou de ser surpreendente a forma como a equipa de Nuno Manta se empertigou durante largos períodos, gelando as bancadas da Luz em mais uma cálida noite de final de outubro. Mas nem tudo foi negativo para as águias. Salvaram o resultado e viram as mais recentes apostas de Rui Vitória darem passos firmes em busca da afirmação.
Svilar e Diogo Gonçalves metem pés a caminho

Enquanto a titularidade de Rúben Dias deixou de ser discutível, face ao nível da concorrência direta e à resposta dada pelo jovem central, também Svilar e Diogo Gonçalves tiveram uma noite feliz. O belga no sentido mais literal do termo. Logo no início da partida, ao jogar com os pés, teve a sorte que lhe faltou no encontro com o Manchester United, executando depois duas defesas de grande classe. O jovem extremo, mais dinâmico e envolvido, procura agora o golo para ganhar confiança e assumir-se em definitivo.
Depressão de Jiménez no ocaso de Seferovic
O mexicano não entende e tem razão para tantas dúvidas. Depois de ter sido, durante largo período, mera opção a Mitroglou, a condição de suplente de Seferovic é ainda mais controversa. Frente ao Feirense, Jiménez entrou em campo deprimido, talvez por ver o tempo a passar e o estatuto de titular indiscutível não se tornar uma realidade. O futuro a este nível parece ser, de qualquer forma, mais risonho. Depois de ter passado ‘ao lado’ de tantos jogos, o suíço não deverá ser escolha de Rui Vitória nos próximos tempos.
Luís Pedro Sousa, in Reord

MATIC JÁ ESTÁ A PENSAR NO JOGO COM O BENFICA


Médio sérvio admite que duelo é muito importante
No sábado, diante do Tottenham, o Manchester United somou um moralizador triunfo, mas esse resultado já mora no passado para Nemanja Matic. O sérvio garante já estar de olho no encontro de terça-feira, diante do Benfica, um duelo que encara como sendo importante para o futuro dos red devils.
"Eles tiveram algumas oportunidades, mas nós também. O Valencia teve um bom remate e tivemos algumas outras oportunidades em frente à baliza deles para marcar. É assim o futebol, falharam e foram punidos por isso. Estou feliz pelo golo do Anthony [Martial]. Mas agora temos de nos focar no jogo de terça-feira, diante do Benfica. É um jogo muito importante para a Liga dos Campeões, frente a uma boa equipa, por isso temos de nos voltar a focar muito rápido para vencer esse jogo, para conseguir o apuramento em primeiro. Depois pensamos no encontro com o Chelsea", admitiu o sérvio, à MUTV.

FUTSAL FECHA DOMINGO COM VITÓRIA “GORDA” NA LUZ


Equipa de Joel Rocha goleou o Futsal Azeméis, por 7-1.
A equipa de Futsal do Benfica recebeu e venceu, este domingo, o Futsal Azeméis, por 7-1, numa partida referente à 8.ª jornada da Liga Sport Zone.
Frente à equipa sensação da prova, os comandados de Joel Rocha começaram bem, com Fábio Cecílio a inaugurar o marcador muito cedo. Ora, do outro, a formação de Oliveira de Azeméis não se atemorizou e o experiente Israel empatou a partida a uma bola.
Tudo igual e resposta pronta do Benfica, com Raúl Campos a fazer o 2-1 com que se atingiu o intervalo.

Na segunda metade só deu Benfica, com as águias a carregarem com tudo e os golos de uma vitória “gorda” surgiram naturalmente. Raúl Campos (1), Deives Moraes (1), Robinho (1), Bruno Pinto (1) e Rafale Henmi (1) dilataram a vantagem para um justo 7-1 final.

Joel Rocha fez alinhar de início Diego Roncaglio, Fábio Cecílio, Bruno Coelho, Robinho e Deives Moraes.

Suplentes: André Correia, Afonso Jesus, André Coelho, Tiago Brito, Rafael Henmi, Bruno Pinto, Cristiano Marques, Raúl Campos e Jacaré.
No próximo sábado, às 16h00, joga-se o SC Braga-SL Benfica, para as contas da 9.ª jornada da competição. Deslocação sempre complicada para as águias, mas com um só objetivo: a vitória!

domingo, 29 de outubro de 2017

HÓQUEI EM PATINS VENCE EM VIANA


Equipa de Pedro Nunes triunfou, por 2-3, frente à Juventude de Viana.
Segunda jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins com jogo grande no Pavilhão Municipal de Monserrate. Juventude de Viana e Benfica mediram forças, numa partida intensa, muito disputada e com incerteza no marcador até ao final. Depois da vitória caseira frente ao SC Tomar, nova vitória justa para as águias, aqui pela margem mínima: 2-3!
O Benfica entrou melhor e Nicolía, na conversão de uma grande penalidade, já muito perto do intervalo, colocou a equipa em vantagem. Não durou muito! Do outro lado, na marcação de um livre direto a castigar a 10.ª falta do Benfica, Emanuel García faz o 1-1, resultado com que se atingiu o descanso.

No reatar, mais Benfica e mais uma vez Nicolía, a bisar na partida (1-2). Aos 40’, 10.ª falta cometida pelos anfitriões e, chamado à conversão de mais um livre direto, Adroher não perdoa e faz o 1-3.
André Azevedo ainda reduziu para os da casa, mas a vitória não fugiu para os encarnados! Difícil, intenso, mas justo!

Pedro Nunes fez alinhar de início Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Vieirinha e Adroher.
Segue-se mudança de chip, com o Benfica a iniciar a sua participação na Liga Europeia. A 1.ª jornada do Grupo C da competição joga-se no próximo sábado, às 15h00, no Pavilhão Fidelidade, com as águias a medirem forças com o Montreux.

MENINAS SOMAM E SEGUEM!


Três jornadas, três vitórias… assim segue a equipa feminina de Hóquei em Patins.
A equipa feminina de Hóquei em Patins do Benfica continua a sua caminhada vitoriosa… as nossas meninas só sabem ganhar e este domingo provaram-no novamente.
Numa partida referente à 3.ª ronda do Campeonato, disputada no Pavilhão Fidelidade, as águias entraram com tudo, dominaram de princípio a fim, e golearam a AJ Salesiana, por 11-0, com 6-0 ao intervalo.
Com este resultado, a equipa mantém-se no topo da classificação, isolada, e só com vitórias!

BENFICA VENCE FONTE DO BASTARDO


Enorme exibição, com vitória, por 0-3, frente à Fonte do Bastardo, nos Açores.
Começou da melhor maneira mais uma jornada dupla para o Voleibol do Benfica. Viagem até ao Arquipélago do Açores para disputar a 5.ª e 12.ª jornada (antecipada) da 1.ª fase do Campeonato Nacional.
Este sábado, os comandados de José Jardim mediram forças com a Fonte do Bastardo e não deram hipótese. No Complexo Desportivo Vitorino Nemésio, voleibol de altíssimo nível, com o Benfica a dominar do primeiro ao último momento do jogo. Vitória taxativa e sem margem para discussão, com 0-3 no jogo, com parciais de 18-25, 13-25 e 21-25.
José Jardim fez alinhar a seguinte formação inicial: Vinhedo, André Lopes, Ivo Casas, Hugo Gaspar, Miroslav Gradinarov, Filip Cveticanin e Marc Honoré.
Domingo, às 17h00, há jogo frente ao Clube K, no Complexo Desportivo Laranjeiras, nos Açores.


MAIS TRANSPIRAÇÃO QUE INSPIRAÇÃO


"Benfica entrou forte, chegou ao golo e desapareceu. Algo se passa! E o Feirense cresceu.

Benfica entra forte... mas
1. Primeira parte com o Benfica a entrar muitíssimo bem, a jogar bonito nos primeiros 10/15 minutos, com dinâmica, agressividade, inspiração e, em virtude disso, a chegar com mérito ao golo. Viu-se, nesse período, um Benfica a querer ganhar o jogo, pois sabia que tinha pela frente um adversário que dificilmente se enervaria, disciplinado e onde só um erro permitiria um golo. E acabou por ser isso a acontecer, com Jonas a escapar à marcação e num gesto técnico perfeito a fazer o golo. A partir daí o Benfica... desapareceu do jogo. Algo se passa! O Feirense passou a controlar, não se enervando apesar de estar em desvantagem. No resto da primeira parte o Benfica foi equipa desconcentrada, dá a sensação de alguns jogadores não estarem fisicamente ao melhor nível. O Benfica dá espaço ao adversário no meio-campo, e tendo o Feirense também jogadores de qualidade nesse sector conseguiu complicar a vida ao Benfica. E, de resto, a equipa de Santa Maria da Feira podia ter marcado ainda na primeira parte.

Feirense domina
2. No segundo tempo o Feirense esteve muito melhor que o Benfica. Mais pressionante, criando oportunidades de golo, colocando o guarda-redes do Benfica à prova, e nesse sentido Svilar esteve muito bem, com duas ou três defesas de grande qualidade que permitiram ao Benfica segurar o resultado e a evitar o empate. Se o Feirense marcasse podia surpreender o Benfica no Estádio da Luz, tendo em conta que durante a segunda parte só em algumas perdas de bola do Feirense é que conseguiu originar situações de perigo, pois o Feirense dominou e controlou e podia ter levado outro resultado do Estádio da Luz.

Mais garra que técnica
3. Muitas vezes ganham-se jogos em que 90 por cento da partida é transpiração e os restantes dez são de inspiração. E foi um pouco isso aquilo que aconteceu ontem ao Benfica: teve mais transpiração do que inspiração. Mas é preciso ter a noção de que por vezes também se ganham campeonato assim. O Benfica está a atravessar fase em que é preciso mais garra, a força colectiva tem de funcionar mais que a parte individual. É certo que o Jonas apareceu bem a desbloqueou o resultado, mas houve mais transpiração do que inspiração. Há que dizer que a vitória é justa, mas se o Feirense tivesse marcado não sei quem ganharia a partida. Não jogando tão bem as equipas têm de se agarrar à garra para chegar às vitórias.

Falta pensador ao Benfica
4. Na parte táctica o Benfica manteve o mesmo sistema da última partida. Faltou um jogador cerebral, como Pizzi - em baixo de forma - costumava ser para dar apoio ao ataque. Nota para Diogo Gonçalves muito bem e dinamizar o ataque sobretudo na segunda parte, merece a titularidade, esteve muitíssimo bem. O Feirense povoou muito o meio campo, esteve superior nesse sector porque o Benfica dá aí muito espaço e o Feirense nesse sentido esteve impecável a defender e a contra-atacar."

Álvaro Magalhães, in A Bola

PRIMEIRAS PÁGINAS


O BENFICA ABUSA DE JONAS


A Liga dos Campeões volta na próxima semana. No meio desta semana quase não houve futebol. Realizou-se somente um desafio em atraso da primeira jornada da Taça da Liga. Coisa pouca. Não houve futebol mas houve política.
O presidente da FPF deslocou-se ao Parlamento. Fernando Gomes revelou aos deputados a existência de "uma claque legal que só tem registados 11 elementos". Referia-se certamente à claque do fabuloso Mira-Coelhos Futebol Clube.
Também o presidente da Liga teve intervenção política a meio da semana. Pedro Proença disse aos jornalistas que "a Liga não tem responsabilidades sobre o sector da arbitragem". Não tem responsabilidades, é verdade, mas tem imensa pena. Oh, se tem.

Na cidade Invicta realizou-se a gala dos Dragões de Ouro e o ex-jornalista Francisco J. Marques foi contemplado com a estatueta para o "funcionário do ano". Justíssimo prémio. Chega com uns bons 20 anos de atraso.
O presidente do Sporting ofereceu-se para "dar algumas cadeiras" do curso de ética para dirigentes. Não especificou, no entanto, em quem pretende dar com algumas cadeiras.

A terminar o capítulo da política, o administrador da SAD do Benfica disse saber o que falta para o clube "poder pensar em ganhar a Liga dos Campeões". O que não impede que o pessoal mais bruto se vá preocupando com o que falta ao Benfica para ganhar ao Rio Ave, ao Boavista, ao Marítimo. Sem esquecer que para ganhar ao Feirense foi uma enorme trabalheira.
Ontem bastaram os primeiros 10 minutos à Jonas para o Benfica construir o resultado. Antes de fazer o 1-0 já Jonas tinha rematado por duas vezes à baliza do Feirense. O primeiro foi um remate fraco, o segundo obrigou Caio Seco a fazer uma bela defesa e no terceiro a bola acabou por entrar. Depois aconteceu o que tem vindo a acontecer nesta temporada. O Benfica assim que se adiantou no marcador recuou em toda a linha. Foi exatamente desta maneira que o tetracampeão nacional empatou em Vila do Conde e no Funchal e perdeu no Bessa. Este tem vindo a ser um pequeno Benfica entregue em exclusivo ao talento de um enorme jogador, Jonas. É um abuso de Jonas. E pouco ou nada mais.
Na próxima terça-feira vai o Benfica a Manchester jogar com United para a tal competição muitíssimo importante para quem sabe que tem "o que falta" para a encarar de frente. O que não é o caso do Benfica nem de nenhuma equipa portuguesa. Provavelmente a equipa de Mourinho não terá muitas mais oportunidades de rematar à baliza de Svilar ou de se aproximar com perigo da área do Benfica do que teve ontem o bem mais modesto Feirense, que dispôs, com enorme facilidade, de um número impressionante de ocasiões em que deu cabo dos nervos do púbico da Luz. Isto não é normal.
Leonor Pinhão, in Record