quinta-feira, 23 de novembro de 2017

TUDO ISTO É TRISTE


Das ameaças aos atos, eis que os árbitros avançam para uma ‘greve’ que irá afetar a jornada deste fim-de-semana na antecâmara do clássico FC Porto-Benfica. Cansados dos insultos, das suspeitas e das insinuações, os árbitros decidiram avançar para a decisão mais radical que naturalmente põe em causa a integridade da competição. Ter árbitros de bancada a dirigir jogos de uma liga profissional não é saudável para a credibilidade de qualquer prova.
Aquilo a que se tem assistido nos últimos tempos (agravado por estes dias) indiciava que os árbitros poderiam efetivar a ‘greve’ que deixa as instituições desportivas – clubes, federação, associações, liga - muito mal na fotografia pela simples razão de não terem sido capazes de resolver os seus problemas. O apelo de Fernando Gomes no parlamento caiu em saco roto e nem impeliu o governo a atuar.

A conclusão é triste: parece que tudo se faz para denegrir a imagem do nosso futebol. Que dirá o mundo da bola que há pouco mais de um ano se espantava com Portugal campeão europeu? A imagem fica afetada, prevalecendo os defeitos sobre as imensas virtudes que temos. Às tantas já não sei se o melhor não será mesmo sujeitarmo-nos a tudo isto, batermos no fundo para que a depuração seja total, eliminando-se, em definitivo, os podres que existem.
António Magalhães, in Record
OBS: Enquanto durou o regabofe (5 meses), ninguém tossiu. Passadas 10 h do SLB abrir o bico, foi o dilúvio universal: greves, dispensas, participações, processos disciplinares, acções judiciais...!!! Se existiam dúvidas sobre a existência de 1 polvo encarnado, elas ficam desfeitas. Existe um POLVO, sim, mas a fraga onde se oculta, fica a 300 km de Lx!
E é triste mesmo que tipos como tu com responsabilidades perante os leitores e a opinião pública, só agora saíram da toca como virgens ofendidas, isto sim é triste, é uma vergonha, coisa que não tens na cara . Ainda bem que o Benfica começou a pôr a boca no trombone, assim se vêem os ratos a sair do lamaçal...

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