sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

“A CARAVANA PASSA E O NOSSO TRABALHO CONTINUA”


Vice-presidente do Clube esteve no jantar do 15.º aniversário da Casa do Benfica na Bairrada.
O 15.º aniversário da Casa do Benfica na Bairrada foi celebrado na noite de quinta-feira. No evento festivo estiveram mais de 250 pessoas em clima de fervoroso benfiquismo.
O vice-presidente do Benfica, José Eduardo Moniz, marcou presença no jantar-convívio, representando a Direção liderada por Luís Filipe Vieira. A glória Pedro Mantorras e o saltador cubano Pedro Pichardo completaram a pequena comitiva.
Parabéns a todos os presentes. É com emoção que vos falo. Vivemos uma época em que toda a gente se move por interesses e sabe-se lá utilizando que meios. Entro nesta sala e vejo pessoas que não pensam nisso, a única coisa que as traz aqui é o coração, o coração do Benfica. E é essa chama que faz, de facto, o Benfica grande”, começou por dizer José Eduardo Moniz dirigindo-se aos presentes.
O vice-presidente do Clube explicou de imediato que “não iria fazer nenhum discurso”, mas antes abrir “uma conversa franca”, onde estava para falar, ouvir e responder ao que fosse solicitado.
Recordando que há já seis anos que faz parte da Direção do Benfica, José Eduardo Moniz reiterou a importância de a equipa dirigente continuar a “garantir a estabilidade e a harmonia no Clube, além da capacidade para alcançar os sonhos”.
“Que o Benfica seja cada vez maior, atingindo os objetivos que todos queremos ver atingidos. Não me interessa em nenhuma circunstância o que os outros dizem de nós, importa apenas aquilo que nós fazemos e pensamos. É-me indiferente ouvir os outros a ladrar. A caravana passa e o nosso trabalho continua. Mesmo em mar sobressaltado nós acreditamos sempre e este clima de unidade que aqui se vive é a demonstração de que nós, todos juntos, conseguimos derrubar todas as barreiras”, acrescentou.
“Não vamos tapar o sol com a peneira, nem dizer que está tudo bem. Nós sabemos quando as coisas não correm bem, sabemos identificar onde residem os problemas e também aprendemos a lidar com eles e a encontrar soluções. É essa a nossa atitude, uma atitude construtiva e proativa”, reforçou o vice-presidente, explicando que “nada há a temer e há que responder sem medos sempre e em qualquer circunstância”.
De seguida, José Eduardo Moniz apelou à pacificação do futebol português e explicou a importância do Benfica, o maior Clube português, no processo.
“Nós gostamos de ganhar os jogos dentro de campo, nós somos o maior Clube português e queremos demonstrá-lo todos os dias. E é como maior Clube português que somos que é fundamental que lideremos um processo de reconciliação dos portugueses com o futebol”, afirmou, recordando de pronto as “situações indecorosas que têm existido nos últimos meses”.
“É fundamental trazer novamente um clima de civismo e de bom comportamento ao futebol para que todos nos sintamos felizes a assistir a um jogo. Queremos ver as famílias nos estádios e que toda a gente acredite que o futebol é, de facto, o desporto-rei e é para isso que nós trabalhamos”, referiu.
José Eduardo Moniz olhou para o momento que se vive e reiterou as metas definidas. No Benfica sabe-se muito bem o que se ser, o Pentacampeonato é o objetivo, mas o vice-presidente falou ainda do Benfica Europeu e das desejadas presenças futuras nas grandes finais do Velhinho Continente.
“A estabilidade que o Benfica conseguiu ao longo dos últimos anos foi fundamental para as conquistas que obteve. Nós, dirigentes, soubemos ter um comportamento exemplar na nossa relação interna e na nossa relação com o exterior. Aquilo que se passa nas nossas reuniões, as convergências ou divergências de opinião ficam nas salas onde reunimos. Quando saímos, falamos todos a uma só voz e sabemos exatamente aquilo que queremos, sabemos analisar o que correu mal, o que correu bem e definir - com clareza - os rumos e os objetivos que queremos atingir”, disse.
“É vontade, convicção e atitude tenaz desta Direção e Administração lutar até ao fim pela conquista do Penta. É essencial, é o objetivo primordial e podem contar com o esforço, dedicação e abnegação de todos os que trabalham no Clube”, atirou taxativo, perante os fortes aplausos dos presentes.
“Nós temos um rumo, temos uma força de vontade que ninguém consegue acompanhar. É-me indiferente que um grande dirigente do Norte ou um pseudo grande dirigente do Sul ataquem o Benfica”, afirmou, recordando que este Benfica tem rumo próprio e sabe o que quer.
“O Benfica é grande. O Benfica trabalha para honrar a sua História, ganhar o presente e construir o futuro. E o futuro do Benfica não passa só por estar num campo de futebol a jogar à bola. É preciso ver também tudo aquilo que já foi feito. Hoje, no panorama do Desporto nacional, o Benfica é uma instituição exemplar. Somos a instituição mais equilibrada do ponto de vista financeiro porque fizemos um trabalho rigoroso ao longo dos últimos 14 anos”, recordou José Eduardo Moniz.
“Sem isso não tínhamos visto o Benfica ser Tetracampeão, não teríamos visto o Benfica ganhar tantas provas como ganhou, nem teríamos visto o Benfica estar presente em duas finais europeias. Estive em ambas e quero voltar a estar e quero ver o Benfica campeão europeu! Não é um sonho, é um objetivo, é uma crença! O Benfica tem sabido construir recursos para isso”, afirmou pleno de convicção, olhando de seguida para o Caixa Futebol Campus e a produção de “jovens talentos, nos quais o Benfica aposta e a quem é preciso dar tempo para que cresçam e tornem o Benfica ainda maior e mais respeitado do que aquilo que é e tem sido ao longo da sua História”.
A fechar, uma mensagem forte, plena de união e benfiquismo…
“Não nos deixemos impressionar por sobressaltos que acontecem no presente! Interessa-nos olhar em frente, construir e ter um caminho positivo e, sobretudo, ser a luz que é a principal referência do desporto português e do futebol em Portugal. É para isso que todos trabalhamos em união”, concluiu.

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