quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

«NEM NO TEMPO DO APITO DOURADO EXISTE MEMÓRIA DE UMA SEMANA TÃO NEGATIVA»


José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica, vincou as queixas do clube da Luz sobre os recentes jogos dos rivais Sporting e FC Porto.
«Nem no tempo do Apito Dourado existe memória de uma semana tão negativa e com decisões tão escandalosas com reflexos diretos nos resultados como esta semana. Os sinais são muito preocupantes, há decisões e escolhas lamentáveis e pouco cuidadosas de árbitros e videoárbitros, relatórios que colocam em causa a veracidade dos mesmos, tudo perante uma grande inércia das estruturas de decisão do futebol», começou por dizer José Eduardo Moniz, em declarações à Renascença.

O dirigente enumerou de seguida: «O jogo de Tondela teve um tempo complementar que, de tão incompreensível, tornou-se motivo de chacota. No Estoril, com a data de adiamento difícil de aceitar face aos regulamentos, também não se compreende. Ainda por cima o jogo fica manchado pelo primeiro golo.»
José Eduardo Moniz salientou ainda que «há muitas campanhas de intoxicação e falta de pulso da parte de quem tem de decidir medidas mais drásticas, pois há comportamentos inadmissíveis». A propósito destacou ainda: «Vejo dirigentes desportivos a atuarem como autênticos talibãs e isso tem de terminar. Aquilo que se assistiu no último fim de semana, relativamente a um grande clube de Lisboa, faz lembrar os tempos de Hugo Chávez na Venezuela. Estão a acender-se rastilhos que são inadmissíveis.»
A finalizar, José Eduardo Moniz disse que o Benfica ainda não foi notificado oficialmente da decisão do Tribunal da Relação do Porto em proibir a divulgação de emails, mas atirou: «A verificar-se significa que o Benfica tinha razão e que finalmente a Justiça funciona. Só lamentamos o tempo que isto demorou.»

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