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sábado, 29 de fevereiro de 2020

VITÓRIA NO CLÁSSICO JÚNIOR


À SEGUNDA FOI DE VEZ
FUTEBOL
O Benfica bateu o FC Porto por 2-1 no jogo referente à 3.ª jornada da 2.ª fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores.
A equipa de Juniores do Benfica recebeu e venceu por 2-1, este sábado no Benfica Campus, o FC Porto na disputa da 3.ª jornada da 2.ª fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional.
Clássico no Benfica Campus com as bancadas bem compostas e os encarnados a cavarem espaços para chegarem às redes contrárias. Aos 4’, chegaram mesmo e inauguraram o placard.
[GOLO: 1-0] Boa jogada construída pelo Benfica com Jeremy Sarmiento a levar a bola pelo corredor direito, a desviar o adversário do caminho e a cruzar para Paulo Bernardo, que rematou de pé esquerdo diretamente para o meio da baliza de Francisco Meixedo. Estava feito o primeiro da partida.
A formação do FC Porto tentava chegar ao empate, mas a defensiva encarnada mostrava-se empenhada em travar as investidas do adversário.
O jogo seguia morno sem grandes oportunidades de concretização quer para o Benfica, quer para o FC Porto. O árbitro apitou para o intervalo e as equipas recolheram aos balneários com o resultado favorável aos anfitriões: 1-0.
À semelhança da primeira parte, não foi preciso muito tempo para surgirem golos no segundo tempo. Desta vez foi o FC Porto a ser eficaz e a fazer o 1-1 da partida, à passagem do minuto 50.
[GOLO: 1-1] A primeira tentativa de remate foi travada pela defesa encarnada, mas na recarga o jogador Francisco Conceição encheu o pé esquerdo e não deu hipóteses de defesa ao guardião do Benfica Samuel Soares.
Com o desafio novamente igualado, as duas formações faziam de tudo para se destacarem e chegarem à superioridade. Aos 55’, grande oportunidade para as águias: Diogo Nascimento rematou forte à entrada da área para a defesa incompleta de Meixedo e Henrique Araújo na recarga esteve perto do golo, mas o guarda-redes dos azuis e brancos defendeu novamente.
Dois minutos depois (57'), Luís Araújo procedeu a dupla alteração no xadrez encarnado: Martim Neto e Henrique Pereira fizeram os lugares de Diogo Nascimento e Tiago Gouveia.
A partida seguia mais enérgica e com o público cada vez mais entusiasmado.
Aos 81’, foram feitas novas substituições na equipa do Benfica: Jeremy Sarmiento e Adrian Bajrami cederam os lugares a Rajmund Molnár e Alexandre Penetra.
O Clube da Luz não baixou os braços e voltou novamente ao domínio do jogo. A pressionar mais em cima e com uma estratégia mais agressiva, os vermelhos e brancos chegaram ao 2-1.
[GOLO: 2-1] Aos 84’, Rafael Rodrigues cruzou para a grande área e, após alguma confusão, o esférico sobrou para Henrique Pereira, que à primeira tentativa levou a bola ao poste, mas na recarga não hesitou em rematar para a supremacia.

Logo a seguir, à passagem do minuto 85, Renato Matos substituiu Henrique Araújo.
Apesar dos cinco minutos de compensação, não houve tempo para mais golos e o Benfica somou a terceira vitória consecutiva na 2.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores, com o 2-1 frente ao FC Porto.
Os encarnados seguem assim em 1.º lugar da classificação com 9 pontos e na 4.ª jornada da 2.ª fase de apuramento de campeão, agendada para o dia 8 de março às 11h00, deslocam-se ao Campo de treinos do Estádio do Rio Ave para defrontar a equipa da casa.
CAMPEONATO NACIONAL DE JUNIORES
BENFICA CAMPUS
SL BENFICA - FC PORTO
2 : 1
Paulo Bernardo (4'), Henrique Pereira (84') Francisco Conceição (50')
ONZE INICIAL

ONZE INICIAL
Samuel Soares Meixedo
Filipe Cruz Rodrigo
Tomás Araújo Mendy
Adrian Bajrami (81') Levi
Rafael Rodrigues Ruca
Rafael Brito Matos
Jeremy Sarmiento (81') Gonçalo
Diogo Nascimento (57') Rafa
Paulo Bernardo Duarte
Henrique Araújo (85') Ebuka
Tiago Gouveia (57') Francisco
SUPLENTES

SUPLENTES
Pedro Souza Ivan
Renato Matos (85') Danilo
Alexandre Penetra (81') Mané
Matheus Palmério Abreu
Martim Neto (57') Mauro
Henrique Pereira (57') Sani
Rajmund Molnár (81') Ferrás
EQUIPA DE ARBITRAGEM
Árbitro Rui Soares
Árbitro assistente 1 Filipe Lascas
Árbitro assistente 2 Pedro Gorjão

"SOMOS OS MAIORES E OS MELHORES, PORQUE CONTAMOS COM OS MELHORES"


LUÍS FILIPE VIEIRA: "SOMOS OS MAIORES E OS MELHORES, PORQUE CONTAMOS COM OS MELHORES"
CLUBE
Na cerimónia de entrega de anéis e emblemas de dedicação, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica sublinhou o "reconhecimento" e a "gratidão" para com todos aqueles que têm sido "o verdadeiro motor e razão de ser da existência e do crescimento" do Clube.
Luís Filipe Vieira, Presidente do Sport Lisboa e Benfica, discursou, neste sábado, perante uma plateia de 3325 associados, na cerimónia de entrega dos emblemas de dedicação.
No Pavilhão Fidelidade, os Sócios do Clube receberam os galardões de filiação ao Benfica pelos 25, 50 e 75 anos de ligação à instituição que celebrou, na sexta-feira (28 de fevereiro), 116 anos.
"O nosso querido e glorioso Sport Lisboa e Benfica, o maior e melhor, o mais amado e o mais prestigiado clube português, aquém e além-fronteiras, fez ontem 116 anos de uma história que nos orgulha, nos honra e nos motiva. Uma paixão que nos une e que nos leva a estar aqui hoje e a expressar com enorme emoção – Parabéns, Benfica!", iniciou Luís Filipe Vieira.
"Memória, compromisso e futuro são três pilares fundamentais do Sport Lisboa e Benfica. Memória, em honra aos valores, ao nosso passado glorioso e a mais de um século pleno de bons exemplos cívicos e desportivos. Compromisso com o ADN vencedor do Benfica, de entrar em campo sempre com a ambição de dar tudo para obter a vitória, de apoiar os atletas nos bons e nos momentos menos bons, em casa e onde quer que seja, em Portugal e no mundo. Futuro, porque, no presente, somos responsáveis por gerar condições de sustentabilidade, para sermos mais sólidos na gestão, mais fortes em competição e mantermos a rota de vitórias que temos concretizado", sintetizou o Presidente.
"Todos os anos, a melhor forma de assinalar esta efeméride é através desta cerimónia de reconhecimento e gratidão para com todos aqueles que têm sido o verdadeiro motor e razão de ser da nossa existência e crescimento, que são indiscutivelmente os Sócios do Sport Lisboa e Benfica. Este é um dia de festa do Clube e de aqueles que dizem sempre presente. Os seus Sócios. E dizem sempre presente com a riqueza das suas personalidades, dos seus percursos desportivos, das suas carreiras profissionais, como se pode ver pelos homenageados de hoje pelos seus 25, 50 e 75 anos de sócios", enalteceu Luís Filipe Vieira.
"O Benfica é esta riqueza de experiências de vida, de origens e de diversidade em sintonia com a sociedade. Somos os maiores e os melhores, porque contamos com os melhores. Melhores em campo e melhores na afirmação de um compromisso com os portugueses e com o espaço da lusofonia, por exemplo, através da Fundação Benfica. Pelo que fizeram, pelo que fazem e pelo que continuarão a fazer pelo Clube, sendo que muitos fazem parte do nosso imaginário como benfiquistas. Como alguns dos nossos atletas que hoje são distinguidos, como o Nené ou o Vítor Martins, que completaram 50 anos de associados", pormenorizou.
"Hoje, são 3325 os agraciados: 70 platina pelos 75 anos – é obra; 155 de ouro pelos 50 anos; e 3100 de prata pelos 25 anos. Números impressionantes que demonstram bem a nossa grandeza. A todos eles, de todos nós o nosso justo reconhecimento pelo seu compromisso com o clube do nosso coração. Temos dito e reafirmamos, os Sócios serão sempre um pilar fundamental da nossa instituição", complementou o Presidente.
"É por isso e para eles que resgatámos para o património do Clube o Estádio da Luz e a Benfica TV. É por isso e para eles que temos mantido uma gestão com resultados, liderança de processos e constante inovação. Reforçando as infraestruturas desportivas. Reforçando a presença desportiva e o ecletismo, com mais e melhores atletas e equipas, também no feminino. Reforçando as condições de futuro, com a formação, as condições de treino e uma enorme capacidade de atração de talentos. E reforçando a cada dia essa aposta única, que importa realçar, na expansão e desenvolvimento das nossas Casas do Benfica. Temos atualmente em Portugal e espalhadas pelo mundo 298 Casas, Filiais e Delegações do nosso clube. Aqui está a força do Benfica!", exclamou Luís Filipe Vieira.
"Quem perfaz 25, 50 e 75 anos de ligação ao Clube, sabe bem a importância das trajetórias, da estabilidade e da manutenção da identidade do Clube. A nossa trajetória é de vitória. A nossa estabilidade é sinónimo de reforço da liderança desportiva. A nossa identidade, com memória, resposta no presente e permanente preparação do futuro, é uma garantia de reforço do Sport Lisboa e Benfica em Portugal e no mundo. Quem quiser procurar o mundo em Portugal, pode vir ao Benfica. Quem quiser procurar Portugal no mundo, pode falar no Benfica", enfatizou.
"Temos 13 finais pela frente, todo o apoio dos Benfiquistas será necessário"
"Entramos agora na fase decisiva de qualquer época. Este ano ganhámos a Supertaça, passámos para a final da Taça de Portugal e lideramos o Campeonato. Vimos de um ciclo de vitórias com pouco paralelo, ganhando cinco dos últimos seis Campeonatos. É certo que esta semana sofremos um revés com a eliminação das competições europeias. Mas neste clube – como sempre defendemos – não entramos em euforias em momentos de vitória, nem em depressões perante resultados menos positivos. Fazemos é uma reflexão exigente e análise rigorosa, para rapidamente respondermos de forma positiva aos principais objetivos ao alcance no imediato, que importa conquistar", explicou Luís Filipe Vieira.
"E neste momento todo o nosso foco estará na conquista do Campeonato e da Taça de Portugal. Temos 13 finais pela frente, onde todo o apoio dos Benfiquistas será necessário. Foi sempre quando unidos e juntos que conseguimos ganhar. E é esse exemplo que, estou certo, continuaremos a dar. Voltando à nossa gloriosa história, com ambição, determinação e vontade; com o amor e paixão ao nosso Clube que todos os dias nos motiva. Viva o nosso grande Sport Lisboa e Benfica!", terminou o Presidente.
"Estamos a construir um Benfica de dimensão mundial"
Após o discurso, Luís Filipe Vieira fez questão de deixar mais umas palavras aos associados do SL Benfica em face de algumas notícias e também de comentários destrutivos.
"É público que o Benfica fez uma OPA às suas próprias ações. Ultimamente, como devem imaginar, tenho ouvido comentários dos mais parvos que podem existir. Quero dizer-lhes que estou inibido de falar sobre o tema nesta altura, mas falarei quando o puder fazer. Por agora, digo-vos isto: a grande maioria dos benfiquistas escolheu alguém para liderar este clube. Tenho a certeza absoluta de que eu, os meus colegas e os benfiquistas em conjunto fizemos a maior revolução de sempre num clube de futebol na Europa!", frisou Luís Filipe Vieira.
"Acreditem, aquilo que se está a fazer no Benfica é para sermos de uma dimensão europeia, não é para ficar fechado em Portugal. Infelizmente há pessoas que têm um pensamento muito pequenino em Portugal, e o mais fácil para elas é insinuar, caluniar e tentar que o Benfica pare. Digo-lhes abertamente: quanto mais me vão chateando, mais força vou tendo para levar o Benfica onde eu quero! Eu não sou treinador de futebol nem jogo à bola, mas garanto-vos que estamos a construir em conjunto um Benfica de dimensão mundial. Viva o Benfica!", rematou o Presidente.

PÓQUER NA EUROPA!


ANDEBOL
Pleno de vitórias na Fase de Grupos da Taça EHF e a liderança isolada... mais uma enorme exibição, desta vez na Polónia.
Foco nas competições europeias, com o SL Benfica a viajar até à Polónia para defrontar o Gwardia Opole, uma partida da 4.ª jornada da fase de grupos da Taça EHF. Na Stegu Arena, enorme exibição das águias, triunfo natural e justo por 23-30!
Quatro jogos, quatro vitórias, com os encarnados a rubricarem uma caminhada muito prometedora e até então imaculada nas provas do Velho Continente.

Na Polónia, entrada em quadra mais acutilante por parte dos anfitriões, a conseguirem uma margem de três golos, ora, o Benfica respondeu prontamente, empatou aos 5-5 e saltou para a frente do marcador. Ao intervalo as águias venciam por uma diferença de 5 golos: 12-17.
Na segunda metade a toada manteve-se, com o Benfica a partir para uma grande exibição, sólida e muito consistente. No final, triunfo justo e incontestável por 23-30.
Com este resultado, os encarnados somam 8 pontos, fruto de um pleno de 4 vitórias, e seguem isolados na liderança.
Segue-se nova mudança de chip, com o regresso às competições lusas! A equipa comandada por Carlos Resende mede forças com o SC Horta, na 23.ª jornada do Campeonato Nacional. O encontro tem lugar no Pavilhão n.º 2 da Luz, às 19h30 de terça-feira, dia 3 de março.
As águias regressam à Taça EHF no dia 21 de março, sábado, com uma receção aos alemães do Bjerringbro/Silkeborg, um desafio referente à 5.ª ronda do Grupo A, com início marcado para as 17h00, no Pavilhão n.º 2 da Luz.
Gwardia Opole-Benfica, 23-30
FICHA
Local Stegu Arena
Formação do Benfica Miguel Espinha, João Pais, Francisco Pereira, René Toft Hansen, Pedro Seabra, Bélone Moreira e Carlos Martins
Suplentes Carlos Molina, Davide Carvalho, Romé Hebo, Kevyn Nyokas, Paulo Moreno, Ricardo Pesqueira, Gustavo Capdeville, Fábio Vidrago e Petar Djordjic
Ao intervalo 12-17

VITÓRIA EM VALONGO


ORDOÑEZ NÃO PERDOOU!
HÓQUEI EM PATINS
Triunfo do líder Benfica no reduto do Valongo na 18.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins.
O Benfica vincou a posição de líder ao ganhar por 2-3 em casa do Valongo na 18.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins.
Os anfitriões marcaram primeiro. Diogo Fernandes, quando se jogava há oito minutos, stickou perante o guarda-redes Pedro Henriques para o 1-0.

O Benfica, atuando num pavilhão lotado e sob incentivos inesgotáveis dos seus adeptos, igualou o resultado (1-1) aos 10' por intermédio de Carlos Nicolía. A três segundos do termo da primeira parte, as águias dispuseram de uma ótima ocasião para ir para intervalo na frente. Nicolía, no entanto, não conseguiu converter o livre direto decorrente da 10.ª falta da equipa do Valongo.
Gonçalo Pinto foi o benfiquista que teve no stick a chave para novo golo. Ao minuto 39 os encarnados alcançaram o 1-2. O conjunto da casa replicou aos 41' num livre direto com assinatura de Nuno Araújo a castigar a 10.ª falta do Benfica (2-2).
O Valongo falhou um penálti aos 47' e, volvido um minuto, o Benfica teve oportunidade para rubricar o 2-3 e não perdoou. Ordoñez atirou para o golo da vitória!
Classificação: 1.º Benfica (46 pontos); 2.º Oliveirense (41); 3.º Sporting (40, menos 1 jogo); 4.º FC Porto (39); 5.º OC Barcelos (37, menos 1 jogo).
DECLARAÇÕES
Alejandro Domínguez (treinador do Benfica): "Foi uma partida muito dura, mas os jogadores mostraram enorme personalidade e os adeptos do Benfica estiveram sempre connosco. São espetaculares! A nossa equipa não rendeu o máximo porque o adversário fez bem as coisas e, por outro lado, o ambiente também nos condicionou, tal como a pista. Os jogadores tiveram de trocar as rodas dos patins antes de o jogo começar porque não estavam confortáveis. Jogar com uma defesa alta numa pista onde não se está cómodo é difícil."
Valongo-Benfica, 2-3
FICHA
Local Pavilhão Municipal de Valongo
Cinco do Benfica Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Nicolía e Lucas Ordoñez
Suplentes Marco Barros, Miguel Vieira, Gonçalo Pinto, Edu Lamas e Albert Casanovas
Ao intervalo 1-1
Golos do Benfica Nicolía (10'), Gonçalo Pinto (39'), Ordoñez (48')

DECIDIDO NOS PORMENORES!


HÓQUEI EM PATINS FEMININO
Benfica terminou fase de grupos da Taça Europeia no 2.º lugar. Final Four disputa-se em abril…
Com o apuramento garantido Sport Lisboa e Benfica e Manlleu discutiram a liderança do Grupo A da Taça Europeia de hóquei em patins feminino, numa partida referente à 6.ª ronda. No Pavilhão Fidelidade, triunfo para as espanholas (3-4).
Foi com os olhos postos no 1.º lugar do Grupo que a equipa comandada por Paulo Almeida entrou em quadra! Já com a qualificação para a final four assegurada (o mais importante!), um triunfo por 3-0 – a equipa benfiquista tinha vantagem sobre o líder Manlleu no segundo critério de desempate (diferença de golos) – permitiria alcançar o topo da geral... e os primeiros instantes mostraram esse ensejo!

As encarnadas entraram com muita vontade, mas do outro lado estava uma equipa firme em manter a liderança e que na 1.ª volta, no país vizinho, vencera por 4-1...
Na Luz, primeiro Anna Casaramona, depois Maria Diez e Nara López colocaram o marcador em 0-3. Ainda antes do intervalo, Maria Sofia Silva reduziu para 1-3 e Marta Piquero, de grande penalidade, fez o 2-3. Tudo em aberto...
Reatar e empate! Maca Ramos, plena de oportunidade, a rematar para o 3-3. Bom jogo de hóquei em patins, aberto, com as duas formações, apesar de já terem garantido um lugar na final four das grandes decisões, a quererem muito ganhar a partida.
Num detalhe, o triunfo caiu para as adversárias, com Ona Castellví a fazer o 3-4 final. Com este resultado, as águias fecham a fase de grupos no 2.º lugar da classificação e vão discutir a final four nos dias 4 e 5 de abril.
Antes... há as provas lusas! Sem tempo para paragens, a formação orientada por Paulo Almeida torna a entrar em quadra amanhã, domingo, com uma receção à equipa do Infante Sagres. Este jogo, referente à 19.ª jornada do Campeonato Nacional, tem início agendado para as 18h00, no Pavilhão Fidelidade.
Benfica-Manlleu, 3-4
FICHA
Local Pavilhão Fidelidade
Cinco do Benfica Maria Vieira, Inês Vieira, Maca Ramos, Marlene Sousa e Marta Piquero
Suplentes Margarida Brandão, Sofia Contreiras, Leticia Corrales, Andreia Leal e Maria Sofia Silva
Resultado ao intervalo 2-3
Marcadoras do Benfica Maria Sofia Silva, Marta Piquero e Maca Ramos
Marcha do marcador 0-1, 0-2, 0-3, 1-3, 2-3, 3-3 e 3-4

REFLEXÃO


"Campeonato nacional e Taça de Portugal são, por agora, ementa suficiente para satisfazer a nossa gula

Nunca houve crise, nem o Benfica saiu dela. Há um campeonato disputado no limite, com os dois primeiros a perderam poucos pontos e a saberem que um deslize significa comprometer o objectivo. Com vinte e duas jornadas realizadas, o Benfica perdeu nove pontos. Seria excelente sob qualquer critério.
O Benfica não fez um jogo excepcional em Barcelos, mas fez o suficiente para ter marcado pelo menos mais um golo e ter acabado o jogo sem tanto sofrimento. Mérito do guarda-redes gilista e da barra, que adiaram a tranquilidade encarnada até ao apito do árbitro. A vitória tangencial do Benfica sobre o Gil Vicente não se compara com a goleada do FC Porto aos amigos do Portimonense. Vítor Oliveira tem todo o mérito no bom campeonato que o Gil Vicente está a fazer. Os de Barcelos são um clube de primeira liga, recebem com invulgar elegância e educação e têm um estádio bonito e adequado. Em Barcelos num estádio pintado de vermelho e branco houve um apoio inacreditável ao Benfica, um exemplo a seguir pelos nossos adeptos (até os da luz).
Faltam doze jogos (seis na luz e seis deslocações), será uma contabilidade massacrante e permanente. O Benfica é melhor quando assume o jogo e parte para cima dos adversários do que quando tenta gerir os jogos com posse de bola. Samaris fez um bom jogo mas isso já nem é notícia, o grego é um excelente profissional e sempre que é chamado mostra o seu carácter e competitividade. Samaris é um campeão e isso ajuda a ser campeão.
Agora segue-se o Moreirense no jogo que foi o pesadelo da última época, basta lembrar esse jogo para perceber toda a dificuldade de segunda-feira.
Hecatombe europeia das equipas portuguesas. Por muito que nos custe, é o reflexo do nosso actual valor. Não caímos da Liga dos Campeões, caímos todos da Liga Europa. O Benfica não segurou por duas vezes a vantagem na eliminatória, o FC Porto foi atropelado por uma equipa de segunda linha alemã, o Sporting foi derrotado por uma equipa de terceira linha europeia e o SC Braga ainda prometeu mas não cumpriu. Vale a pena reflectir. A realidade é que voltam todos à disputa do interlugares.
O Campeonato Nacional e Taça de Portugal são, por agora, ementa suficiente para satisfazer a nossa gula. Segunda-feira, na Luz, todos a apoiar porque a nossa Europa é agora o Moreirense. Nesta fase da época, mais do nunca, faz sentido o nosso conhecido cântico «eu só quero o Benfica campeão»."

Sílvio Cervan, in A Bola

PAZ PODRE


"Um destes dias fui surpreendido por um intitulado 'Movimento pela Paz no Futebol'.


À partida a ideia parecia interessante, e, como tantos outros adeptos que vivem os clubes com paixão, também eu gostaria de desfrutar de um desporto sem guerras nem conflitos, em que os jogadores e os treinadores fossem os únicos protagonistas, e o espectáculo terminasse logo após o apito final do árbitro. Aliás, se todos os presidentes, de todos os clubes, tivessem o fair play normalmente manifestado por Luís Filipe Vieira, o primeiro passo estaria dado. Não decorreram mais do que alguns segundos até perceber quem era o promotor do dito movimento: o inefável comentador televisivo Rui Santos. Custei a acreditar. Então um individuo que mais não faz do que chafurdar na lama do futebol português, criando e empolando casos e polémicas - sem as quais, diga-se, o seu programa nem existiria - lembrou-se agora de lançar um movimento pela pacificação?!? Como se não fossem precisamente as 'guerras' a alimentar a personagem?!? De facto, é preciso não ter vergonha. Rui Santos, que semanalmente, e sem que se perceba porquê, reza a sua missa televisiva sem rigor nem contraditório, é um caloroso antibenfiquista, faceta que só atenuou quando o nosso clube era treinador por um seu amigo pessoal, e quando o seu Sporting era dirigido por um presidente que detestava. Ao contrário de outros jornalistas, a sua 'independência' sempre foi muito mal disfarçada. E quando a ódios de estimação, seria fastidioso elaborar a lista. Fala muito, não se cala, mas não engana ninguém. Paz no futebol? Sim! Com Rui Santos? Nem pensar!"



Luís Fialho, in O Benfica

PAPOILAS E URTIGAS


"Ter sido fundado numa farmácia não livrou o Sport Lisboa e Benfica de ter sócios e adeptos com claras necessidades de medicação. Só assim se explica o que tem acontecido nas últimas semanas em redor da equipa principal de futebol masculino. A montanha-russa de sentimentos, o desrespeito pelos profissionais que a integram e a guerra aberta contra esta direcção quase não tem paralelo nestes 116 anos de história que hoje comemorarmos. Como é possível que, no momento em que mais necessitamos de união para derrotar um inimigo sem escrúpulos (e que vive da mentira, da coacção e da violência) as baterias sejam apontadas a Bruno Lage e sua equipa? Opiniões sobre táctica e desempenho de jogadores todos temos, é essa a beleza do futebol. Já o ataque pessoal e a desconfiança do mérito de uma equipa campeã (em benefício pessoal) são formas de mostrar o que pior existe na sociedade e no desporto. Vivemos tempos em que a mentira passou ser facto. E quando mais a repetem, mais o ruído se torna ensurdecedor. Os 24 homens que deram o pontapé inicial para uma história gloriosa em 1904 estariam longe que se tornou o seu clube: a grandiosidade, o ultrapassar de fronteiras, os títulos, o exemplo, o ecletismo, o papel social e político e o impacto na sociedade portuguesa ao longo dos séculos XX e XXI. Devem estar muito orgulhosos aqueles pioneiros, mas acredito que também devem olhar com tristeza e mágoa para aquilo que se tornou o desporto, e o futebol em especial.
O Sport Lisboa e Benfica é uma experiência social que deu certo. É o ponto de encontro de gente de esquerda e de direita, religiosos e ateus, brancos e pretos, homens, mulheres e crianças, novos e velhos. É por ser tão grande - demasiado grande, arrisco - que nas suas fileiras de sócios, adeptos e simpatizantes podemos até encontrar gente que não presta. É o problema da dimensão. Por capricho da natureza, há sempre uma urtiga a estragar um campo de papoilas, mas o olhar inteligente irá sempre apreciar muito mais a flor vermelha do que a erva daninha. Parabéns!"

Ricardo Santos, in O Benfica

RARIDADES...


"Sem qualquer tipo de ironia, nem sequer sarcasmo, estou convicto de que Jackson Martínez não falhou propositadamente a grande penalidade frente ao FC Porto. É certo que descrever o falhanço como uma aberração ou afirmar que a bola foi parar ao Douro é insuficiente para dar uma ideia aproximada do sucedido. Diria, talvez, que a bola tomou o rumo das teorias da conspiração, passou metros acima da barra conforme requerido nesse contexto, pontapeada por um atleta em tempos dado como reformado após anos de serviço enormemente apreciados por quem anteviu, naquele momento e no pé do seu ídolo, a possibilidade de um sério revés na perseguição ao líder. Não aconteceu, é futebol, mas imagine-se o chinfrim se Jackson se chamasse Jonas ou Cardozo, e alinhasse por um clube, se existisse, tido como um entreposto do Benfica. O Insolvente, o protoprocurador-geral da república desportiva do Twiter e o ermita das catacumbas de Contumil não se calariam, beneficiando da sempre solícita colaboração de órgãos de comunicação social outrora respeitados, mas agora nitidamente capturados, para amplificar as insinuações e acusações, os pseudojulgamentos na praça andrade e as exigidas condenações. Mas recuemos ao lance que originou a grande penalidade, uma falta que se revelou evidente nas repetições e acertadamente assinalada pelo VAR, o que por si só é uma raridade, já que o beneficiado da decisão não foi o FC Porto. Acresce que nem árbitro nem VAR da partida em questão pertencem à Associação de Futebol do Porto, outra raridade. É caso para dizer que as boas decisões não acontecem por acaso. E também para perguntar se, desta vez, o Fontelas Gomes se distraiu nas nomeações ou se subavaliou o impacto da quinta-feira europeia."

João Tomaz, in O Benfica

NA FINAL DA TAÇA DA LIGA


BENFICA NA FINAL DA TAÇA DA LIGA FEMININA
FUTEBOL FEMININO
Águias vão enfrentar o SC Braga no jogo decisivo, a 21 de março.
O futebol feminino do Benfica garantiu, neste sábado, no Estádio da Tapadinha, a presença na final da Taça da Liga. Na 3.ª jornada, diante do CF Benfica, triunfo, por 4-0. SC Braga vai ser o adversário na Covilhã.
A precisar de um empate ou um triunfo para não depender de terceiros para marcar presença na final da Taça da Liga feminina (21 de março, no Estádio Municipal José Santos Pinto, na Covilhã), o SL Benfica entrou determinado em fazer golo, situação que aconteceu aos 17'. Catarina Amado cruzou da direita, Darlene amorteceu para o remate de primeira de Thembi Kgatlana (1-0).
Mesmo na frente, as águias continuaram a carregar. O 2-0 surgiu, aos 25', por intermédio de Sílvia Rebelo. Cruzamento de Yasmim do corredor esquerdo, cabeceamento da defesa-central para parada de Sónia Castanheira, mas na recarga a camisola 4 aninhou a bola no fundo das redes.
A partir do 2-0, o jogo baixou o ritmo, mas, aos 40', Pauleta ficou a centímetros de apontar um golo de bandeira. O remate de primeira e do meio da rua embateu na barra do Fofó. Ao intervalo, no Estádio da Tapadinha, o resultado era de 2-0 para as encarnadas.
A segunda metade começou com o CF Benfica a tentar acercar-se da baliza defendida por Dani Neuhaus, mas rapidamente, as comandadas por Luís Andrade voltaram a ser as donas da bola. Aos 59', Sónia Castanheira ia comprometendo na baliza com uma má abordagem, mas o esférico saiu para linha final. Na sequência, após pontapé de canto batido por Darlene, Julia Spetsmark fez o 3-0 (60').
A partir dos 61 minutos houve mexidas em ambos os onzes. Ainda assim, o Benfica não desarmava e tentava o 4-0. Aos 76', Kika, com um disparo à meia volta, quase fez o golo. Volvidos quatro minutos (80'), Pati Llanos atiroo à barra da baliza do Fofó.

Com o jogo já resolvido, Yasmim deu espetáculo, aos 86'. A lateral recebeu a bola de Pati Llanos a cerca de 30 metros da baliza e desferiu um tiro para o 4-0.
A equipa de futebol feminino está na final da Taça da Liga, que tem lugar a 21 de março, e vai medir forças com o SC Braga.
As comandadas por Luís Andrade vão agora ter uma paragem e regressam à competição a 15 de março, com a receçao ao Marítimo para a Liga BPI.
TAÇA DA LIGA FEMININA
ESTÁDIO DA TAPADINHA
SL BENFICA - CF BENFICA
4 : 0
Thembi Kgatlana (17'), Sílvia Rebelo (28'), Julia Spetsmark (60') e Yasmim (86')
ONZE INICIAL

ONZE INICIAL
Dani Neuhaus Sónia Castanheira
Catarina Amado Sara Ribeiro
Ana Seiça Catarina Carvalho
Sílvia Rebelo Inês Salvador
Andreia Faria (70') Sara Granja
Darlene (61') Sílvia Brunheira
Julia Spetsmark (61') Edite Fernandes (84')
Thembi Kgatlana Andreia Silva (81')
Cloé Lacasse (70') Bárbara Marques (73')
Pauleta Catarina Realista (81')
Yasmin Catarina Pereira
SUPLENTES

SUPLENTES
Íris Silva Aline
Pati Llanos (61') Maria João (73')
Lúcia Alves (61') Marta Bernardo
Caroline Mariana Duarte (84')
Mimi Asom (70') Jennyfer (81')
Francisca Nazareth (70') Adriana Afonso
Daiane Joana Martins (81')
EQUIPA DE ARBITRAGEM
Árbitra Diana Henriques
Árbitra assistente 1 Bruna Pico
Árbitra assistente 2 Mafalda Bernardino
Quarta árbitra Daniela Simões

EMPATE NOS SUB-23


GUARDIÃO DO RIO AVE IMPEDIU TRIUNFO DO BENFICA
FUTEBOL
Empate no Seixal na 2.ª jornada da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação.
Primeiros dois classificados, Benfica (2.º) e Rio Ave (1.º) dividiram pontos, na manhã deste sábado, na 2.ª jornada da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação. O guardião visitante impediu a vitória das águias, segurando o 2-2 no Seixal.
Os vila-condenses foram os primeiros a festejar um golo no Benfica Campus. Com um remate cruzado de pé direito, Bruninho, aos 19', concluiu pela esquerda da área um ataque rápido dos forasteiros (0-1).

Samuel Pedro, de pé esquerdo, empatou para as águias aos 35', golpeando a partir do lado direito da área (1-1). De uma insistência de Luís Lopes, ao minuto 38, resultou um remate do avançado do Benfica para defesa incompleta de Carlos Alves. A bola deslizou até fora da área, para a esquerda do ataque dos encarnados, onde surgiu Jair Tavares a aplicar um tiro de pé direito para o 2-1.
O Rio Ave anotou o 2-2 no segundo tempo, quando estavam decorridos 73 minutos de jogo. Daniel Paulo teve um remate bloqueado pela defensiva benfiquista, mas a bola ressaltou para uma zona onde estava Bruninho, que chutou para as redes.
Carlos Alves, guarda-redes, do Rio Ave foi a grande figura na fase final do desafio, com uma série de defesas que inviabilizaram o terceiro golo que a equipa do Benfica fez por alcançar.
Classificação: 1.º Rio Ave (35 pontos); 2.º Benfica (32); 3.ºs Sporting e Estoril (30); 5.º Aves (29); 6.º Braga (24).
Benfica-Rio Ave, 2-2
FICHA
Local Campo n.º 1 do Benfica Campus
Onze do Benfica Leo Kokubo, Fábio Baptista, Miguel Nóbrega, Gonçalo Loureiro, Frimpong, Diogo Capitão, Henrique Jocu, Diogo Mendes, Samuel Pedro, Jair Tavares e Luís Lopes
Suplentes Dylan, Ricardo Araújo, Tomás Domingos, Luís Montenegro, Tomás Azevedo, Sérgio Andrade, Ronaldo Camará, David Barrero e João Borges
Ao intervalo 2-1
Golos do Benfica Samuel Pedro (35'), Jair Tavares (38')
Marcha do marcador 0-1, 1-1, 2-1, 2-2

DERROTA CASEIRA


ÁGUIA TENTOU, MAS LEIXÕES LEVOU MISSÃO A BOM PORTO
FUTEBOL
O Benfica B perdeu com os "bebés do mar" na 23.ª jornada da II Liga.
A equipa B do Benfica, liderada por Renato Paiva, perdeu por 0-1 diante do Leixões, em jogo relativo à 23.ª jornada da II Liga (LigaPro). Segue-se a visita ao Nacional, o líder da tabela classificativa.
Dez minutos disputados no Benfica Campus num jogo algo preso a meio-campo. O Benfica B construía à flor do relvado, saía bem da pressão efetuada pelo adversário e aproveitava os flancos para avançar no terreno de jogo. Faltava a bola chegar com mais qualidade à zona da decisão.
Aos 13' surgiu o primeiro lance de perigo do Benfica B! Tiago Dantas, a jogar mais descaído para a esquerda, cruzou para a grande área. Daniel dos Anjos não conseguiu cabecear o esférico, que, prontamente, sobrou para Rodrigo Conceição. O extremo encarnado rececionou, apontou e disparou, mas a bola acabou por não entrar na baliza leixonense. O remate do camisola 53 tirou tinta ao poste esquerdo!
Ao minuto 20 o árbitro da partida assinalou grande penalidade a favor do Leixões. Infelicidade de Vukotic na abordagem do lance, cortando a bola com o braço direito dentro da área.
O lateral-esquerdo dos forasteiros, Poloni, ficou encarregue de converter o castigo máximo e não desperdiçou. Zlobin voou para a esquerda e o tiro cruzado entrou no lado contrário (0-1 aos 22').
O encontro estava mais vivo, ambos os conjuntos imprimiam velocidade nas suas ações e tentavam chegar com alguma celeridade às balizas contrárias. Do lado do Benfica, Kalaica e Tiago Dantas eram os mais esclarecidos na partida. O central assumia várias vezes a primeira fase de construção, avançava vários metros e conseguia encontrar espaços para efetuar passes de rutura. Por outro lado, o subcapitão das águias assumia a batuta do meio-campo para a frente e procurava várias vezes as desmarcações dos colegas, Daniel dos Anjos e Gonçalo Ramos.
Aos 38' Tiago Dantas esteve perto de balançar as redes! Morato descobriu muito bem o centrocampista, que, entre linhas, recebeu, virou para a baliza e desferiu um potente remate, contudo, o esférico passou alguns centímetros ao lado da baliza à guarda de Stefanovic. Ao intervalo: 0-1.
Na segunda parte os encarnados mantiveram a aposta num futebol apoiado, rendilhado e de construção progressiva, enquanto os "bebés do mar" optavam por um jogo mais rápido, direto, tentando apanhar a defensiva benfiquista em contrapé.
Aos 60', ótima combinação entre Elías Pereyra e Gonçalo Ramos. O lateral-esquerdo (estreia a jogar pela Equipa B) cavalgou vários metros junto à linha para receber o passe a rasgar de Tiago Dantas, levantou a cabeça e colocou em Gonçalo Ramos, que surgiu solto à entrada da área. O 88 das águias posicionou-se para o remate, disparou forte, mas o esférico acabou por sobrevoar a barra da baliza.
A melhor ocasião da equipa liderada por Renato Paiva ocorreu aos 66'. Gonçalo Ramos percebeu a entrada de um colega de equipa pela zona central e foi perentório ao colocar a bola. Vukotic foi o jogador que, bem posicionado, fez abanar o poste da baliza de Stefanovic. Violento remate do sérvio de 21 anos, que ficou muito perto de chegar ao golo da igualdade. A 15 minutos do término da partida, Renato Paiva decidiu refrescar a sua equipa. Samuel Pedro e Ronaldo Camará entraram para os lugares de Rodrigo Conceição e Tiago Dantas.
As alterações surtiram efeito rápido. O jogo encarnado tornou-se mais rápido e vertical. Aos 80' foi Daniel dos Anjos a ter o golo do empate no seu pé direito. Bem desmarcado por Gonçalo Ramos, o avançado tentou desviar a redondinha de Stefanovic, todavia, o guardião saiu da baliza, fez a mancha e evitou o tento do Glorioso.
O Benfica ainda tentou o forcing final, mas não conseguiu chegar ao tento que lhe permitisse resgatar o ponto. O Leixões levou a sua missão a bom porto e derrotou o Benfica B no Campo n.º 1 do Benfica Campus. Resultado: 0-1.
No desafio da próxima jornada (24.ª) o Benfica B desloca-se à Choupana para defrontar o Nacional (atual 1.º classificado da II Liga).
Renato Paiva (treinador do Benfica B): "Senti que entrámos muito bem no jogo e senti que tivemos duas oportunidades em que podíamos ter feito o golo e não fizemos. Depois, há o lance do penálti. Jogámos frente a uma equipa experiente e que se apanhou a ganhar fora. Rapidamente, quando subíamos com os nossos laterais, montava uma linha de cinco ou seis jogadores atrás, porque estava confortável. Jogou com a experiência, com a qualidade e sabe o que fazer com o esférico. Soube gerir os tempos e os espaços com bola. Temos de dar mérito e os parabéns ao Leixões pela vitória. Tentámos, daí para a frente, mais com o coração do que a cabeça, mas na segunda parte temos duas ou três bolas e um remate no poste em que podíamos ter definido melhor. Poderíamos ter empatado este jogo. Não era o resultado que queríamos. [As substituições] Foram quase troca por troca e para refrescar. Precisávamos de atacar e aproveitar a capacidade que o Samu [Samuel Pedro] tem de atacar a profundidade e o um para um. O Ronaldo Camará foi para fazer o mesmo que o Tiago Dantas. Jogar mais por dentro e queimando linhas com bola."
Vukotic (jogador do Benfica B): "Não é o resultado que queríamos, mas fizemos um jogo com equilíbrio, frente a uma boa equipa contra quem não é fácil jogar. Tivemos as nossas oportunidades na segunda parte, mas não conseguimos marcar. Vamos olhar para o próximo jogo. O Leixões é uma equipa experiente, mas em casa queremos sempre ganhar. Neste jogo, a bola foi ao poste. Não entrou neste jogo, vai entrar no outro."
Benfica B-Leixões, 0-1
FICHA
Local Campo n.º 1 do Benfica Campus
Onze do Benfica B Zlobin, Ebuehi, Kalaica, Morato, Elías Pereyra, Vukotic, David Tavares, Gonçalo Ramos, Tiago Dantas, Rodrigo Conceição e Daniel dos Anjos
Suplentes Fábio Duarte, David Zec, Frimpong, Luís Pinheiro, Diogo Mendes, Ronaldo Camará e Samuel Pedro
Boletim clínico Umaro Embaló (lesão muscular na coxa direita), Csoboth (entorse no joelho direito), Pedro Álvaro (lesão muscular na perna direita), Diogo Almeida (status pós-entorse no joelho direito), João Ferreira (entorse no joelho direito) e Martin Chrien (mialgia na coxa esquerda)

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

UM AZAR DO KRALJ


Grimaldo e Ferro, casal em crise existencial. E as sessões de aconselhamento matrimonial de Dr. Lage não estão a resultar.
"Vlachodimos
Tem melhorado muito a sair dos postes para evitar golos adversários. Só lhe falta sair quando o Rúben Dias aparece isolado. Ganhar ao Moreirense.

Tomás Tavares
Alguns fogachos pareceram indicar que Tomás Tavares estaria preparado para este jogo, mas foi sol de pouca dura. É um jogador que, apesar de bem intencionado, apesar de alguns sinais promissores, apesar de ocasionalmente parecer ter tudo para ser grande, não foi suficiente para o adversário - Taison - que tinha em mãos. Se pensarmos bem, o próprio Benfica é muito Tomás Tavares no que toca a futebol europeu. Ganhar em Setúbal.

Rúben Dias
Triste final para a primeira noite a bisar nas competições europeias. Foi sempre dos que fez por merecer a passagem à eliminatória seguinte, em especial quando num acto de profunda humanidade mostrou a Tomás Tavares como se faz um cruzamento. Ganhar ao Tondela.

Ferro
sua relação com Grimaldo está naquela fase de crise existencial vivida por alguns casais que estão juntos há anos mas de repente dão por si a sentir que não se conhecem. Apesar de alguns sinais de melhoria, as sessões de aconselhamento matrimonial do Doutor Lage não parecem estar a resultar na plenitude. Esperemos, como sempre, que o amor vença no final. Isso e ganhar ao Portimonense.

Grimaldo
Explicou na flash interview que o Benfica continua a ser a equipa que menos golos sofre, apesar do filme de terror a que temos assistido em alguns jogos. É um pouco como elogiar a estabilidade de um 737 Max depois de este aterrar no Tejo. Ganhar em Vila do Conde.

Weigl
Evitou in extremis a primeira assobiadela à meia hora de jogo num jogo em que a sua falta de agressividade se tornou mais flagrante. Eliminações à parte, tem sempre piada ver um alemão à rabia com meia dúzia de brasileiros. No final perguntou aos colegas o que se passava para tanta gente ter saído do estádio a 15 minutos do fim. Espero que ninguém lhe tenha dito que isto é o Benfica. Ganhar ao Santa Clara.

Taarabt
Mais uma noite esteticamente aprazível de um espírito livre que foi dos poucos a saber ridicularizar a mão cheia de ucranianos mais habilidosos do que nós. Como todos os espíritos livres, vai levantando poeira sem olhar para trás, para o território de guerra onde se sucedem as tentativas desesperadas para que Adel continue a ser livre e nós não levemos mais bombocas. Ganhar na Madeira.

Pizzi
Afinal temos Pizzi nos jogos europeus. Uma assistência e um grande golo. Pena que no dia em que ele aparece para se mostrar à Europa outros colegas tenham feito gazeta. Ainda assim, foi um de dois mitos que caíram esta noite. O segundo foi o tal “Benfica europeu” do qual muito se fala mas que tem a eficácia de uma pulseira Power Balance. Lembram-se? Do Benfica europeu, não das Power Balance. Quero lá saber de pulseiras. Ganhar no Bessa.

Rafa
Eu não sou oftalmologista, mas a qualidade dos passes do Rafa nas últimas semanas sugerem uma visita ao médico ou uma campanha da Alberto Oculista. Ganhar ao Famalicão.

Chiquinho
Apagado que nem aquela lâmpada fundida perpetuamente enroscada no candeeiro lá de casa, que pouco ou nada acrescenta a não ser a necessidade de comprar lâmpadas novas. Que vá a estrutura ao Leroy, agora não tenho tempo. Ganhar ao Vitória.

Dyego Sousa
Alguns momentos auspiciosos. Esteve bem a jogar de costas para a baliza adversária. Terá agora treze oportunidades ao longo dos próximos meses para se virar e quem sabe marcar. Aguardamos ansiosamente. Ganhar na Vila das Aves.

Seferovic
Ganhar ao Sporting. Vender o Seferovic.

Jota
Ganhar no Jamor. Com uma assistência deste miúdo.

Vinícius
Festejar a dobrar, beber até cair e depois pensar se é este o Benfica que verdadeiramente queremos. Eu faço muitas piadas por aqui, mas só porque o Benfica é uma coisa muito séria, para mim e para muitos adeptos. Eu acredito muito no alívio cómico, mas há limites. Parabéns ao nosso Benfica, ao qual devo eterna gratidão."

Um Azar do Kralj, in Tribuna Expresso

ADEUS PORTUGUÊS... VEZES QUATRO!!!


"Já está. Nem um clube português apurado, para amostra, na Liga Europa. Três emblemas de campeonatos menores (Ucrânia, Turquia e Escócia) chegaram para Benfica, Sporting e SC Braga, enquanto o FC Porto não teve argumentos para levar de vencida o quinto classificado da Bundesliga.
Aceitando o papel de desmancha-prazeres de serviço, recuso a verdade cor-de-rosa que os clubes querem passar e constato que, à medida que os anos passam, o valor das equipas portuguesas vai decrescendo. Agora, as dificuldades já não se colocam apenas ao nível da Liga dos Campeões, na Liga Europa também recebemos, com uma facilidade inusitada, guia de marcha.
Um e um: o FC Porto, do desastre com o Krasnador, à sujeição à lei do mais forte com o Leverkusen, deu cabo das finanças e não acrescentou ao prestígio; o Benfica passou pela Champions a pedir desculpa por existir, cheio de dúvidas onde só devia haver uma certeza, a de defender o estatuto de quem já esteve em dez finais. Bom jogo de despedida, na Luz, frente ao Shakhtar; o SC Braga, depois de caminhada brilhante, teve um apagão na recta final do jogo de Glasgow e é quem fica melhor neste filme luso; finalmente o Sporting, que não soube fechar a eliminatória em Lisboa, sai de Istambul envergonhado, a olhar para o calendário e a cortar os dias que faltam até ao fim desta malfadada época.
Mas nem tudo foi mau, para Portugal, nesta temporada de competições europeias. Aproveitando o apagão russo - que jeito deu terem criado medidas protecionistas - o nosso país garantiu maior presença na Champions a partir de 2021/2022, o que deve ser visto com uma excelente notícia."

José Manuel Delgado, A Bola

JOGO COM RITMO ELEVADÍSSIMO


"Benfica entrou forte e esteve em vantagem, mas a estratégia do Shakhtar teve efeito

Contexto da eliminatória
1. Entrada muito forte do Benfica a corresponder à desvantagem na eliminatória e ao contexto da mesma, em que se esperava um jogo difícil contra uma boa equipa. Muita dinâmica e mobilidade no momento ofensivo, mas sobretudo um Benfica muito bem posicionado e imenso no momento da transição defensiva com uma reacção à perda e muito forte e não deixar o Shakhtar respirar e a conseguir chegar à vantagem após criar várias oportunidades para marcar.

Contra-ataque do Shakhtar
2. O Benfica conseguiu implementar a sua ideia de jogo, com uma identidade forte, a projectar os laterais que davam a largura à equipa e com muita gente por dentro que dificultava a equipa do Shakhtar no momento defensivo e obrigava o adversário a organizar-se atrás... mas o Shakhtar, aos poucos, dava sinais de querer libertar-se no jogo e começou a sair em contra-ataques de grande qualidade.A forma rápida como ligavam o jogo e em velocidade deixavam a equipa do Benfica em sentido, a lição bem estudada e a estratégia de Luís Castro deu frutos num desses momentos, a chegar ao empate e, consequentemente, a eliminatória novamente a pender para os ucranianos.

Esquema táctico
3. Através de um canto de Pizzi, com Rúben Dias na área a ser imponente a saltar mais alto que toda a gente, repôs alguma justiça na eliminatória, tudo empatado mas com sinal muito positivo para o Benfica, que continuava seguro, positivo no jogo, com boa intensidade e alma enorme. Mérito dos seus jogadores que após o revés reagiram.

Incerteza na eliminatória
4. A segunda parte teve nova entrada forte do Benfica, a aproveitar um erro na primeira fase de construção do adversário, fez o 3-1 e recolocou-se novamente na frente, mas por pouco tempo, mais uma vez e de canto o Shakhtar a reduzir no jogo e novamente em vantagem na eliminatória. Vantagem essa que logo depois foi ainda maior com o empate no jogo, desta vez com os desequilíbrios que o Shakhtar foi criando nos corredores com Ismaily e Dodô sempre muito intensos e agressivos.

Frescura física dos ucranianos
5. Mérito, muito mérito do Shakhtar, da forma como conseguiu manter o ritmo do jogo muito alto, sempre em grande rotação nos seus processos, quer para manter a bola e escondê-la da equipa do Benfica, quer nos ataques rápidos e contra-ataques, mas também na reacção à perda onde foi mais forte e mais eficaz na segunda parte... Que rotação, que correria... Ao invés, a frescura física da equipa do Benfica notou-se nos últimos 20 minutos que precisava de marcar mais golos para seguir em frente e andar atrás do resultado desgastou muito a equipa. Ainda assim, boa imagem do Benfica que sai da Liga Europa frente a um adversário que demonstrou que é um forte candidato e em que sobressai o excelente trabalho de Luís Castro."

Rui Duarte, in A Bola

ÁGUIA SOFRE TRAUMATISMO UCRANIANO

"A Crónica: Benfica Incapaz De Impedir 'Brexit' Português Na Liga Europa
A noite europeia começou ao rubro na Luz, no jogo frente ao Shakhtar. Afinal de contas, os 90 minutos da semana passada também contam e os encarnados entraram perfeitamente cientes disso. Começámos o jogo com um SL Benfica a tentar impor-se, mas, ainda assim muito pouco eficaz. Havia uma clara dificuldade encarnada em ultrapassar a linha defensiva do FC Shakhtar Donetsk. 
Quase a chegar aos 10 minutos de jogo, quase se gritou golo das bancadas. Depois de uma cruzamento de Pizzi, Rúben Dias ainda se estica mas não consegue chegar à bola. O capitão volta a aparecer do lado esquerdo e desta vez para marcar mesmo o golo do empate na eliminatória aos nove minutos depois de conduzir e rematar com toda a intenção do mundo.
A felicidade encarnada esmoreceu três minutos depois: o Shakhtar Donetsk dificultou a vida para os encarnados. Dodô, depois de uma grande recessão, faz um cruzamento que acaba por embater em Rúben Dias e que leva a bola para dentro da baliza. O Benfica começa a ressentir-se após o golo com uma maior cautela. Por sua vez, a equipa de Luís Castro começou a controlar a partida através da posse de bola. Aos 20 minutos, Ismaily volta a aparecer no jogo e desta vez em terrenos mais avançados: a aproveitar uma desatenção defensiva das águias, o número 31 do Shakhtar acerta no poste esquerdo da baliza de Vlachodimos. Já no final da primeira parte, o SL Benfica começa a acordar no jogo e Rúben Dias acaba mesmo por fazer o 2-1 (3-3 na eliminatória) que depois do autogolo, redime-se e festeja muito o tento que manteve o empate na eliminatória até ao intervalo.
A segunda parte foi retomada de forma um pouco idêntica à primeira, com um golo encarnado: num lance em que o Shakhtar até estava a iniciar a sua primeira fase de construção, uma asneira do defensor visitante deixa Dyego Sousa na cara de Pyatov, que esperou pela chegada de Rafa para o extremo português fazer o 3-1. Contudo, os festejos foram curtos, já que os ucranianos responderiam na jogada seguinte com o 3-2, obtido por Stepanenko na sequência de um canto do lado esquerdo. 
Voltava-se à “estaca zero” e o Benfica tinha novamente de partir para cima do adversário em busca do golo que lhe garantisse a passagem aos oitavos da Liga Europa. Os comandados de Bruno Lage iam pressionando a defesa ucraniana, só que essa mesma pressão ofensiva tinha alguns encargos na retaguarda encarnada, e foi devido a esse aspeto que Alan Patrick marcou o 3-3, tal como tinha acontecido na primeira mão.
O Benfica sentiu (e de que maneira!) o golo sofrido, e perdeu algum do fulgor alcançado com o golo de Rafa no início da segunda parte, tanto que era o Shakhtar que ia circulando a bola a seu belo prazer e à espera que o jogo acabasse. Nem mesmo com a frente de ataque a três, o Benfica não conseguiu pelo menos chegar ao tento que lhe desse o triunfo na partida. 3-3 foi mesmo o resultado final e o Benfica despede-se assim da Liga Europa, repetindo as prestações das outras equipas portuguesas nesta fase da competição.

A Figura
Alan Patrick – Foi o autor do golo que desbloqueou a eliminatória do Shakhtar e foi também ele que protagonizou o tento que fechou essa mesma eliminatória. Esteve bem esta noite, é verdade, assim como toda a sua equipa que respondeu sucessivamente às investidas encarnadas. 

O Fora de Jogo
Julian Weigl – A jovem promessa que veio para o Benfica recentemente tem ficado um pouco aquém desde que chegou a terras lusas. Num meio-campo algo deficitário, Weigl voltou a mostrar vulnerabilidade. Não tem acrescentado muito ao jogo encarnado e maior parte dos seus passes são curtos e previsíveis.

Análise Táctica - SL Benfica
O SL Benfica apresentou-se esta noite no seu típico 4-4-2 com uma linha defensiva muito subida. Conseguimos notar também que Rafa e Chiquinho estiveram em terrenos mais interiores do que o habitual e isso acabou por condicionar um pouco o rendimento dos dois jogadores. Bruno Lage tentou replicar um alinhamento semelhante ao de Barcelos com Weigl, Samaris e Taarabt, mas na eventualidade de hoje não poder contar com Samaris, Taarabt hoje teve de recuar mais e, para compensar, assumiu um papel mais defensivo, o que acabou por afetar um pouco a solidez defensiva da equipa.

Onzes Iniciais e Pontuações
Vlachodimos (7)
Grimaldo (5)
Rúben Dias (6)
Chiquinho (4)
Dyego Sousa (6)
Pizzi (7)
Rafa Silva (6)
Weigl (4)
Taarabt (6)
Tomás Tavares (5)
Ferro (5)
Subs Utilizados
Seferovic (4)
Jota (5)
Carlos Vinícius (6)

Análise Táctica - FC Shakhtar Donetsk
O FC Shakhtar Donetsk alinhou da mesma forma, num 4-2-3-1, só mudando duas peças: Bolbat e Kovalenko saíram do 11 para dar entrada Dodô e Marcos António. Conseguiram também explorar muito bem o facto de Rafa estar um pouco aquém do que é esperado em termos defensivos, nomeadamente no apoio a Grimaldo em terrenos mais recuados do corredor. Tanto é que foi daí que surgiu o golo do empate no 1-1. A equipa ucraniana estava a sentir algumas dificuldades na primeira fase de construção, mas sempre que a bola ia parar aos pés do trio atacante brasileiro – Marlos, Alan Patrick e Taison – o futebol do Shakhtar transfigurava-se e conseguia pôr em sentido a defensiva encarnada.

Onzes Iniciais e Pontuações
Pyatov (5)
Kryvtsov (6)
Stepanenko (6)
Taison (5)
Marcos Antônio (5)
Marlos (5)
Júnior Moraes (6)
Alan Patrick (8)
Matviyenko (5)
Ismaily (7)
Dodô (5)
Subs Utilizados
Tetê (5)
Konoplyanka (5)
Khocholava (-)

BnR na Conferência de Imprensa
FC Shakhtar Donetsk
Não foi possível fazer questões ao treinador do FC Shakhtar Donetsk, Luís Castro
SL Benfica
Não foi possível fazer questões ao treinador do SL Benfica, Bruno Lage"