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terça-feira, 31 de agosto de 2021

NO REINO DO LEÃO; NO CÚ NÃO LHES CABE UM FEIJÃO

 


"Claro que será apenas mera coincidência que 4 jogadores do 11 titular do Sporting falhem as seleções por alegadas micro lesões (exceção de Matheus) antes do clássico com o FC Porto. Coates, Inácio, Matheus Nunes e agora Pote. E andamos todos a comer gelados com a testa.

É o habitual vale tudo a que já nos habituaram. E tudo isto com a complacência da Liga Portugal e Seleções de Portugal."

DÉJÀ VU...



 


"Sobre o jogo de ontem, valeu a espetacular exibição na segunda-parte e os 3 pontos importantíssimos que resultam na liderança isolada da Liga. O SL Benfica mantém, assim, uma sequência de 8 jogos sem perder, com 7 vitórias e 1 empate, sendo que este foi em Eindhoven e a jogar com 10 jogadores.
De referir que a arbitragem, uma vez mais, tentou empurrar o SL Benfica para baixo. Tiago Martins começou desde cedo a condicionar a equipa encarnada, amarelando Pizzi logo ao início da partida. Mas se o duplo critério é algo a que já estamos habituados, mais grave é constatar que nem Tiago Martins nem o VAR viram penálti sobre Rafa ou a agressão a Everton, aos 96 minutos.
Continuaremos a expor estas condicionantes ao longo de toda a época e estaremos bem atentos."

MAIS DO MESMO...!!!

 


"João Palhinha com a impunidade habitual. 6 faltas e expulsão perdoada.
Golo do FC Porto precedido de irregularidade.
Lance de possível penálti para o Sport Lisboa e Benfica. E como regra, na dúvida, decide-se contra o Benfica.
Mais uma época. Mais uma jornada. E os critérios de sempre!"

LÁZARO

 

Valentino Lázaro chega ao Benfica por empréstimo do Inter de Milão. O internacional austríaco de origem angolana, aparentemente esteve à espera da qualificação para a Champions, para se decidir a aceitar a proposta do Benfica.
Pessoalmente, não creio que fosse uma contratação prioritária, neste momento temos 3 jogadores para fazer de Lateral Direito, e mesmo se a recuperação do Almeidinhos não seja total, ficamos com o Digi e o Gilberto! Eu sei que muitos Benfiquistas, acham que até podemos ter quantidade de Laterais Direitos, mas não temos qualidade, mas o Valentino ofensivamente até pode acrescentar alguma coisa, defensivamente, num 442, tem muito que aprender!!!
No sistema de 3 Centrais, com Laterais ofensivos poderá ser uma mais valia, mas mesmo assim, era mais importante neste momento contratar um Central, ou até mesmo um Lateral Esquerdo... ou uma opção consistente ao João Mário!
Outra possibilidade é a utilização do Lázaro a Ala e não a Lateral, basicamente na posição que tem sido do Pizzi no 343 que temos usado! Fazendo companhia ao Radonjic e ao Everton como opção para as Alas...!!! Outro possibilidade ainda, é a utilização como Lateral Esquerdo, como já fez na Alemanha, mas como o pé esquerdo é cego, quando chega perto da área, terá que puxar a bola para o pé direito!

Agora, temos um jogador veloz, com força, agressivo e que compensa alguma ingenuidade com entrega. E que jogando como Lateral, num sistema de 3 Centrais, tem 'chegada' à área, com movimentações típicas de ponta-de-lança!!!

 

LUCAS VERÍSSIMO | A EVOLUÇÃO DO PILAR DA LUZ

 


"No plantel encarnado tem havido vários jogadores em evidência, mas hoje destacamos Lucas Veríssimo. O central brasileiro tem estado em grande evidência na defensiva do SL Benfica e tem sido peça-chave para os bons resultados das águias.
As águias estão a fazer um arranque de época sensacional e, embora tenham sofrido mais do que devia para levar de vencido o CD Tondela, regista apenas vitórias nesta temporada, com exceção do jogo da segunda mão da eliminatória para a Liga dos Campeões frente ao PSV Eindhoven.
Voltando ao foco deste artigo, Lucas Veríssimo chegou a Lisboa em janeiro deste mesmo ano, disputou ainda a segunda metade da época passada, mas a paragem de verão parece ter feito bem ao brasileiro. É hoje um jogador mais completo e um central bem mais seguro do que há uns meses atrás.
Talvez tenha sido o período de habituação a uma nova equipa, a um novo país, a um novo campeonato, talvez tenha sido crescimento pessoal do jogador ou talvez tenha sido apenas um período de paragem e de descanso que Lucas não tinha há um ano e meio, mas a verdade é que é hoje um jogador mais completo.
Lucas Veríssimo chegou proveniente dos brasileiros do Santos FC a troco de 6,5 milhões de euros. Não é uma jovem promessa, até porque já tem 26 anos, mas que tem muito para dar e melhorar, disso ninguém duvida, até porque o jogador tem demonstrado isso mesmo.
Veríssimo tem sido utilizado como central mais à direita um esquema tático de três defesas, sendo que os laterais têm como função jogar pela ala toda. Com Otamendi e Vertonghen/Morato como parceiros da defesa, com Lucas Veríssimo em campo o SL Benfica sofreu apenas dois golos em sete jogos disputados nesta temporada .
O defesa central canarinho apresentou ainda uma grande evolução em sair a jogar com bola controlada sendo que é, com toda a certeza, o melhor tecnicamente entre os centrais encarnados.
A técnica aliada à visão de jogo e qualidade de passe são caraterísticas muito abonatórias num defesa central quando este tem a capacidade de sair a jogar ao invés de “despejar” bola na frente, tal como acontece com Veríssimo.
O zagueiro está a ter um arranque de temporada fantástico e tem ainda muito para dar, sobretudo se continuar a crescer como tem acontecido. Jorge Jesus, o mestre da tática, deverá ter muitas “culpas” no cartório!
Na temporada conta já com dois golos e uma assistência em sete jogos de vermelho e branco, sendo que registou estes mesmos números em apenas três jogos, algo que não é nada normal para um defesa central e que deixa água na boca dos adeptos encarnados."

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

A MÃO DE VATA

 


"1. Cá estamos nós de regresso ao lugar que nos pertence... agora é escavacar metade do prémio da Champions em álcool gel para desinfetar o trono de gosma lagarta.
2. No espaço de uma semana o SLB fez mais pela diminuição das filas de espera no SNS do que todas as políticas governamentais dos últimos 5 governos... todos os Benfiquistas que saíram vivos destes 2 jogos, estão dispensados de consultas de cardiologia nos próximos 10 anos.
3. Fechadas as contas de Agosto, temos 8 jogos com 7 vitórias e 1 empate com sabor a triunfo... não sou exigente, só peço mais 9 mesitos iguais a este.
4. Actualização da Bota de Ouro Europeia antes da paragem das seleções... Ronaldo - 0 golos; Messi - 0 golos; Gilberto - 1 golo.
5. Pronto, chegou-se ao final do primeiro ciclo de jogos de campeonato e o SL Benfica lidera com 2 pontos à maior sobre o Sporting CP e FC Porto... temos agora duas semaninhas para o J. Marques criar as suas teorias sobre árbitros, Liga ou governo."

NA CONTA DO JOÃO

 


"Impressionante o nível a que se apresentou na recepção ao Tondela. Com a entrada de um criterioso Weigl, João Mário que já havia sido o único encarnado a bom nível na primeira parte, assumiu ainda mais o jogo – Porque a bola lhe passou a chegar mais vezes e em melhores condições. Caiu sobre o corredor lateral para dar superioridade numérica nas combinações ofensivas do Benfica, surgiu entre linhas quando a progressão dos centrais ou de Weigl tinha espaço, e com a simplicidade do seu jogo esteve em todos os lances que o Benfica criou. Todos! Dos golos às restantes oportunidades. Um recital daquilo que é um número 8. Que não corre por correr, que tem o jogo no cérebro. A muralha beirã caiu à conta de João Mário."

LÍDER COM SOFRIMENTO, NA TARDE DE JULIEN

 


"'Sabia que o Weigl ia meter a equipa a jogar'
Jorge Jesus

Sem criação. Jorge Jesus voltou ao 4x4x2 para ter mais um elemento na frente de ataque, mas o Benfica não foi capaz de chegar com frequência à zona onde tinha os homens mais adiantados. Muita circulação em zonas intermédias, mas ainda de frente para as duas robustas linhas do Tondela (Defesa a 5 e média a 4, com o baixar de Salvador Agra).
A falta de criação nasceu em primeira instância num Meité completamente incapaz de receber para a frente, e encontrar colegas em espaços de criação. Os centrais com menor progressão do que o expectável – Com linha média baixa, poderiam e deveriam ter atraído elementos adversários antes de decidir soltar, e teve o seu expoente máximo na falta de qualidade evidenciada para resolver problemas quando a bola chegou ao tal espaço entre defesas e médios do Tondela.
Pizzi lento de execução e decisão, é sempre um jogador a menos em processo ofensivo que não o rematar à baliza quando joga em espaços curtos, Darwin com tremendas dificuldades técnicas sem capacidade para resolver entre linhas – e nas costas não havia espaço pelo baixar do Tondela, Ramos mais participativo, mas é também um jogador muito mais competente em zona de finalização do que em espaços para criar, e Everton, o único que poderia criar algo, a voltar a sentir o peso de ter de agir rápido perante bloco compacto, e só contra o mundo sem nunca ter impacto ou capacidade para aproveitar os poucos momentos em que poderia ter feito a diferença.
Sem criar, e contando apenas com João Mário a um nível alto, ainda teve num descuido grande de Grimaldo, um forte revés. O Tondela por Salvador Agra aproveitou o único lance em que se chegou à frente e saiu para o intervalo a vencer.

Do banco saíram Gilberto, Rafa e Weigl e nunca mais o jogo foi o mesmo para o Tondela, que deixou de viver tranquilo com a falta de velocidade do jogo encarnado.
Weigl foi um incremento de qualidade evidente no meio campo dos encarnados. A bola passou a rolar com velocidade e intenção. Com aproximação à linha média, que a obrigava a juntar para posteriormente explorar espaços mais laterais. Enquanto o alemão trouxe a qualidade para a ligação ofensiva que até então não havia, Rafa trouxe as acelerações que foram desorganizando o Tondela e criando dúvida sobre a capacidade beirã em segurar o resultado.
Babacar, o guardião do Tondela foi evitando o empate até ao limite, e voltou a ser na Bola Parada – Que poderio assume o Benfica com Lucas e Vertonghen nas áreas adversárias – que um desvio levou a bola até à finalização de Rafa Silva.
As oportunidades foram-se sucedendo, e a entrada de Rodrigo Pinho por Darwin trouxe também um avançado mais esclarecido neste tipo de jogos – Em que o espaço escasseia – que serviu para dar mais apoios e mais opções no jogo interior, porque o exterior estava bastante bem bloqueado pelo triângulo do Tondela – Lateral, Central, Extremo.
Pela diferença abismal de rendimento com as trocas ao intervalo – Foi ai que o Benfica se preparou para vencer o jogo – os encarnados chegaram com elevada dificuldade a um resultado justo.

Homem Do Jogo
Weigl
Mudou por completo a construção encarnada. Trouxe intenção à saída ofensiva do Benfica – Conduziu para fixar linha média – quando soltava obrigou linha média do Tondela a ter de abrir passada para voltar a bascular, circulou por entre centrais e serviu ainda os laterais e a chegada de João Mário. O alemão foi o elemento diferenciador e que permitiu o incremento da qualidade com que a bola chegou à frente."

SL BENFICA 2 X 1 CD TONDELA: RESSACA DE CHAMPIONS COM POUCA DURAÇÃO

 


"A Crónica: Como Curar Uma Asa Direita
O SL Benfica venceu o CD Tondela por 2-1 no Estádio da Luz. Ainda com 33% da lotação, viu-se o CD Tondela a chegar-se à frente por Salvador Agra, mas os encarnados conseguiram a reviravolta por Rafa e Gilberto ao cair do pano.
Na primeira parte, percebeu-se claramente o efeito que a “ressaca Champions” tem nas equipas portuguesas. Uma posse de bola com alguma passividade do SL Benfica que culminou num erro defensivo que deu o 1-0 a Salvador Agra aos 22 minutos. O marcador não se alterou até ao intervalo, mas perspetivava-se uma mudança de paradigma para os segundos 45 minutos.
Na segunda parte, vimos um SL Benfica com um comportamento diferente da primeira parte. Não houve qualquer alteração no sistema tático, mas os jogadores que entraram trouxeram uma maior definição e agressividade ofensiva.
Aos 67 minutos, destaque para João Mário que esteve perto de marcar de fora da área para grande defesa de Niasse. Mas a reviravolta acabou por ser feita Rafa e Gilberto ao cair do pano. Dois golos que colocaram o Estádio da Luz a celebrar mais três pontos e que mostraram o impacto da cura da asa direita da águia (substituições de Pizzi e André Almeida por Rafa e Gilberto).
Com este resultado, o SL Benfica assume a liderança isolada do campeonato e o CD Tondela mantém a tendência negativa de há dois jogos para cá.

A Figura
Rafa Silva – Uma entrada que, a par de Gilberto, revolucionou toda a asa direita encarnada e o jogo. Rafa trouxe a imprevisibilidade e velocidade que Pizzi não estava a conseguir imprimir no jogo e deu o empate que catapultou o SL Benfica em busca de mais uma vitória.

O Fora de Jogo
Everton – Este não é o Everton que parecia prometer mostrar bom serviço no início desta época. Um jogo muito apagado do brasileiro e sempre a complicar o que deveria ser descomplicado. Insistência na finta e muitas vezes o individualismo excessivo. Claramente uma noite desinspirada do extremo brasileiro.

Análise Tática – SL Benfica
A equipa de Jorge Jesus apresentou-se num 4-4-2 com João Mário e Meité no meio-campo, Pizzi e Everton nas alas e Gonçalo Ramos no apoio a Darwin. Grimaldo era o lateral mais ofensivo e a aparecer em espaços interiores.
O golo sofrido pelos encarnados mostra uma desatenção defensiva ainda não antes vista (até porque o SL Benfica voltou a apostar num sistema de dois centrais). Ainda na primeira parte, foi notória a falta de ligação na zona final do ataque.
No segundo tempo e com as substituições, a chegada à área tornou-se mais objetiva. Rafa foi o principal agitador do ataque das águias ao trazer um acrescento que Pizzi não dava, e fez o empate na luz. Gilberto voltou a provar que as substituições na ala direita foram de ouro.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (5)
Grimaldo (5)
Vertonghen (4)
Lucas Veríssimo (5)
André Almeida (4)
Meité (4)
João Mário (6)
Pizzi (5)
Everton (3)
Darwin Nuñez (5)
Gonçalo Ramos (4)
Subs Utilizados
Weigl (5)
Rafa (7)
Gilberto (7)
Rodrigo Pinho (5)
Seferovic (-)

Análise Tática – CD Tondela
O CD Tondela apresentou-se num 4-2-3-1 com Daniel dos Anjos como elemento sozinho no ataque e Salvador Agra mais solto para explorar algumas debilidades defensivas do SL Benfica.
O protótipo disto foi o primeiro e único golo da equipa Beirã. Mesmo sem o sistema de 3 centrais, o comprometimento defensivo e a capacidade dos jogadores tondelenses em travar as investidas encarnadas foi notável. Mas os comandados por Paco Ayesterán não resistiram às substituições do SL Benfica e a incapacidade de reação na segunda parte ditou o desfecho final.

11 Inicial e Pontuações
Niasse(7)
Jota (5)
Eduardo Quaresma (6)
Khacef (6)
Tiago Almeida (5)
Undabarrena (5)
Pedro Augusto (5)
João Pedro (6)
Neto Borges (5)
Daniel dos Anjos (6)
Salvador Agra (7)
Subs Utilizados
Ricardo Alves (5)
Bebeto (5)
Rafael Barbosa (-)
Renat Dadashov (-)
John Murillo (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao treinador do SL Benfica, Jorge Jesus.

CD Tondela
BnR: Acredita que a mudança de sistema tático do SL Benfica também pesou na forma como o Tondela principalmente na 1ª parte conseguiu explorar algumas debilidades defensivas sempre com grande pragmatismo?
Paco Ayesterán: Nós esperávamos que o SL Benfica jogasse com três centrais. Mas mais do que o 4-4-2, foi a pouca velocidade que tiveram no 1.º tempo e o trabalho defensivo que fizemos. Sabíamos que posições tínhamos de fechar, que tínhamos de ser agressivos. Fechamos todos os espaços por dentro no primeiro tempo, defendemos bem os corredores, e sabíamos que na transição tínhamos de sair, porque o Benfica quando joga em 4-4-2 vasculha-nos muito. Foi mérito do Tondela no primeiro tempo."

João Castro, in Bola na rede

O BANCO RESOLVEU O QUE NIASSE ADIOU

 


"O Tondela marcou primeiro no Estádio da Luz, numa 1.ª parte de pouca inspiração atacante do Benfica, mas as mudanças de Jorge Jesus ao intervalo foram decisivas. Com as entradas de Weigl, Rafa e Gilberto a equipa da casa mudou de cara, o guarda-redes dos beirões ainda foi salvando, mas o Benfica fez mesmo a reviravolta, vencendo por 2-1, com golos do avançado português e do lateral brasileiro, este último a dois minutos do fim

De um susto não se livrou o Benfica à 4.ª jornada, ronda onde lhe calhou um Tondela organizado a defender e perigoso no contra-ataque e um guarda-redes adversário num daqueles dias de particular acerto, que acontecem quando a lua e a terra se alinham ou quando, explicação mais plausível, a motivação de defrontar um grande dá uma forcinha extra.
Não se livrou de um susto até porque Jorge Jesus parece ter dado uma parte de vantagem ao adversário. Está mais ou menos visto que Weigl é peça-chave neste Benfica e que contra equipas com estratégia defensiva férrea dá jeito o jeito que Rafa tem para jogar em espaços reduzidos, mas esses dois rapazes só apareceram em campo ao intervalo, quando o Benfica já perdia por 1-0.
Bola na 1.ª parte só praticamente o Benfica teve, mas essa posse nunca foi particularmente eficaz. Faltou sempre aquele pico de velocidade, a criatividade para entrar defesa do Tondela adentro e os beirões iam passando até relativamente tranquilos pelas provações de jogar frente ao Benfica e em casa do Benfica.
E não só estavam tranquilos lá atrás como endiabrados na hora da transição atacante: aos 22 minutos, Salvador Agra, jogador que em tempos até já teve o Benfica como empregador (talvez seja exagero dizer que foi jogador do Benfica), viu o espaço que Grimaldo lhe deixou na esquerda, João Pedro viu o colega que nem bala por ali sem marcação e meteu-lhe um passe que rompeu uma série de linhas. Agra, à saída de Odysseas, não se atemorizou - e assim abriu o marcador.
Pela primeira vez se via o Benfica em desvantagem nesta época da graça de 2021/22, mas a bem da verdade na 1.ª parte a única verdadeira oportunidade da equipa da casa nasce de um dos poucos erros do Tondela na defesa, um corte esquisito aos 43’ que levou a bola à ponta do pé esquerdo de João Mário, com Niasse a fazer aquela que seria a primeira de uma data de defesas que foram adiando aquilo que a lógica dizia que seria o mais certo de acontecer.
É claro que a lógica não funciona como que por inércia, por artes mágicas do destino e Jorge Jesus percebeu logo que era preciso mudar: lançou Weigl, Rafa e Gilberto ao intervalo, deixou Meité, Pizzi e André Almeida no balneário e passou muito por esta decisão a reviravolta no marcador que vai permitir ao Benfica passar a paragem para as seleções em 1.º lugar isolado.
A chegada de Rafa deu desde logo outra intensidade e efectividade ao ataque do Benfica, com Weigl não houve nada para ninguém no meio-campo e Gilberto, como lateral atacante que é, também levou a equipa para a frente.
É aliás do lateral brasileiro a primeira flagrante oportunidade do Benfica na 2.ª parte, cabeceando por cima quando apareceu em posição central em frente à baliza, com Niasse fora do lance depois de ter andado a apagar outros fogos que essa mesma jogada tinha ajudado a deflagrar na área do Tondela.
Não foram os únicos, na verdade a área dos visitantes tornou-se num ponto de altas temperaturas naqueles mapas de calor que nos mostram por que terrenos andaram os jogadores em determinado jogo. E Niasse foi adiando e adiando o que parecia inevitável. Salvou um remate de Gonçalo Ramos aos 55’, aos 67’ fez duas grandes paradas seguidas a remates de João Mário e, depois, Grimaldo, mas aos 71’ pouco podia fazer no lance que deu o empate ao Benfica.
João Mário bateu o canto, Weigl penteou ao primeiro poste e ao segundo apareceu Rafa para encostar. Uma solução saída do banco e que se ia justificando: depois do intervalo, o Benfica veio outra equipa, mais intensa, dominadora, a criar as oportunidades que haviam faltado na 1.ª parte, com o Tondela praticamente impedido de sair do seu meio-campo.
E se a seguir ao golo, o Tondela tentou colocar algum gelo na partida, aferrar-se ao empate e por momentos até o conseguiu. Foi já numa fase em que o Benfica parecia estar a perder algum do gás que Gilberto, outro vindo do banco, aproveitou um corte defeituoso a um cruzamento de João Mário para na área rematar para o 2-1, um golo surgido aos 88’, esse minuto de boas e más memórias para Jorge Jesus.
Foi uma vitória trabalhosa do Benfica, frente a um Tondela que fez o que pôde, com as suas armas, melhor na 1.ª parte do que na 2.ª. O triunfo por 2-1 aconteceu quando Jesus colocou em campo os futebolistas que melhor gerem este tipo de jogos - e assim do susto se passa para o descanso de ser líder sem ninguém a acompanhar."

domingo, 29 de agosto de 2021

VITÓRIA NA RAÇA...



 De um susto não se livrou o Benfica à 4.ª jornada, ronda onde lhe calhou um Tondela organizado a defender e perigoso no contra-ataque e um guarda-redes adversário num daqueles dias de particular acerto, que acontecem quando a lua e a terra se alinham ou quando, explicação mais plausível, a motivação de defrontar um grande dá uma forcinha extra.

Não se livrou de um susto até porque Jorge Jesus parece ter dado uma parte de vantagem ao adversário. Está mais ou menos visto que Weigl é peça-chave neste Benfica e que contra equipas com estratégia defensiva férrea dá jeito o jeito que Rafa tem para jogar em espaços reduzidos, mas esses dois rapazes só apareceram em campo ao intervalo, quando o Benfica já perdia por 1-0.
Bola na 1.ª parte só praticamente o Benfica teve, mas essa posse nunca foi particularmente eficaz. Faltou sempre aquele pico de velocidade, a criatividade para entrar defesa do Tondela adentro e os beirões iam passando até relativamente tranquilos pelas provações de jogar frente ao Benfica e em casa do Benfica.
E não só estavam tranquilos lá atrás como endiabrados na hora da transição atacante: aos 22 minutos, Salvador Agra, jogador que em tempos até já teve o Benfica como empregador (talvez seja exagero dizer que foi jogador do Benfica), viu o espaço que Grimaldo lhe deixou na esquerda, João Pedro viu o colega que nem bala por ali sem marcação e meteu-lhe um passe que rompeu uma série de linhas. Agra, à saída de Odysseas, não se atemorizou - e assim abriu o marcador.
Pela primeira vez se via o Benfica em desvantagem nesta época da graça de 2021/22, mas a bem da verdade na 1.ª parte a única verdadeira oportunidade da equipa da casa nasce de um dos poucos erros do Tondela na defesa, um corte esquisito aos 43’ que levou a bola à ponta do pé esquerdo de João Mário, com Niasse a fazer aquela que seria a primeira de uma data de defesas que foram adiando aquilo que a lógica dizia que seria o mais certo de acontecer.
É claro que a lógica não funciona como que por inércia, por artes mágicas do destino e Jorge Jesus percebeu logo que era preciso mudar: lançou Weigl, Rafa e Gilberto ao intervalo, deixou Meité, Pizzi e André Almeida no balneário e passou muito por esta decisão a reviravolta no marcador que vai permitir ao Benfica passar a paragem para as seleções em 1.º lugar isolado.
A chegada de Rafa deu desde logo outra intensidade e efectividade ao ataque do Benfica, com Weigl não houve nada para ninguém no meio-campo e Gilberto, como lateral atacante que é, também levou a equipa para a frente. É aliás do lateral brasileiro a primeira flagrante oportunidade do Benfica na 2.ª parte, cabeceando por cima quando apareceu em posição central em frente à baliza, com Niasse fora do lance depois de ter andado a apagar outros fogos que essa mesma jogada tinha ajudado a deflagrar na área do Tondela.
Não foram os únicos, na verdade a área dos visitantes tornou-se num ponto de altas temperaturas naqueles mapas de calor que nos mostram por que terrenos andaram os jogadores em determinado jogo. E Niasse foi adiando e adiando o que parecia inevitável. Salvou um remate de Gonçalo Ramos aos 55’, aos 67’ fez duas grandes paradas seguidas a remates de João Mário e, depois, Grimaldo, mas aos 71’ pouco podia fazer no lance que deu o empate ao Benfica.
João Mário bateu o canto, Weigl penteou ao primeiro poste e ao segundo apareceu Rafa para encostar. Uma solução saída do banco e que se ia justificando: depois do intervalo, o Benfica veio outra equipa, mais intensa, dominadora, a criar as oportunidades que haviam faltado na 1.ª parte, com o Tondela praticamente impedido de sair do seu meio-campo.
E se a seguir ao golo, o Tondela tentou colocar algum gelo na partida, aferrar-se ao empate e por momentos até o conseguiu. Foi já numa fase em que o Benfica parecia estar a perder algum do gás que Gilberto, outro vindo do banco, aproveitou um corte defeituoso a um cruzamento de João Mário para na área rematar para o 2-1, um golo surgido aos 88’, esse minuto de boas e más memórias para Jorge Jesus.
Foi uma vitória trabalhosa do Benfica, frente a um Tondela que fez o que pôde, com as suas armas, melhor na 1.ª parte do que na 2.ª. O triunfo por 2-1 aconteceu quando Jesus colocou em campo os futebolistas que melhor gerem este tipo de jogos - e assim do susto se passa para o descanso de ser líder sem ninguém a acompanhar.

O BENFICA E O RISCO DA INTERPRETAÇÃO

 


"Como sou “alfacinha de gema” e filho de um pai (querido pai) que fazia do futebol o seu espetáculo favorito, julgo não surpreender ninguém ao adiantar que vi jogar e admirei francamente o Sporting dos “cinco violinos”, o Benfica de Eusébio, Coluna, José Augusto, Simões e o F.C.Porto de Pedroto, Pinto da Costa, Artur Jorge, José Mourinho e André Villas-Boas. Eram, de facto, equipas que mantinham acesa a curiosidade dos simpatizantes dos outros clubes, pois que nelas brilhavam “estrelas” que, na memória dos livros e das revistas e do cinema e até dos felizardos (como eu) que as aplaudiram, “in illo tempore” - resistem ainda a toda a velhice. De facto, todas elas lavraram obra de alto merecimento. Desta feita, no entanto, é do Benfica atual que vou ocupar-me. Não aceito pacificamente todas as ideias, que o mesmo é dizer: não me arrogando o direito de qualquer “magisterdixismo” (o que seria ridículo) não aplaudo pacoviamente, nem a falta de estudo, nem um cego facciosismo. Não, não desprezo as “razões do coração”. Sei bem que, sem sentimento, não há razão mas quem, como eu, teve a fortuna de conhecer, com alguma intimidade, muitos destes homens-futebolistas e até por respeito por todos eles, não pode “confinar-se” (um verbo muito em voga), na análise de um jogo de futebol, ao “amor à camisola” e aos “erros dos árbitros” e à originalidade da tática do treinador. De facto, há muito mais num jogo de futebol de alta competição. Mas eu começo sempre com o mesmo pressuposto: o mais importante, numa equipa de futebol, é o jogador de futebol! Já vi por aí escrito que se avizinham táticas revolucionárias, audazes, rebeldes, onde o jogador verá reduzido a sua influência, o seu poder, na sua equipa. Estou velho, de facto. Sou como o aquele Diógenes que, à luz plena do meio-dia, com uma lanterna acesa, dependurada dos dedos, percorria as ruas de Atenas, à procura de um homem, ou melhor: de um homem integralmente humano. Eu, dos baixios da minha pouquidade, continuo a repetir-me: sem grandes jogadores, não há grandes equipas, como sem grandes intérpretes, não há grandes orquestras. E o treinador? E o “maestro”? Qualquer honesto estudo e com recta intenção, dirá isto, mais ou menos: sem intérpretes superdotados (quantos mais, melhor) não há grandes equipas, nem grandes orquestras.
É verdade que o treinador lidera todo o processo de formação do jogador e a sua integração no grupo. Mas, sem a “vocação” inicial do jogador, não há “matéria-prima” (digamos assim) para o treinador trabalhar. No livro O Treinador na empresa, Jorge Araújo, nome grande do basquetebol português, escreve: “Quando, em 1977, fui pela primeira vez aos Estados Unidos, acompanhando uma equipa de basquetebol, levava naturalmente comigo um imenso número de questões, para colocar aos treinadores norte-americanos (…). E logo, na primeira oportunidade, disparei: Qual é para si, entre as muitas acções que tem de desenvolver como treinador, aquela a que atribui maior importância? E quando julgava que a resposta se relacionaria com algo como a preparação física e técnica e tática dos jogadores, ouvi com espanto (…): é a de recrutamento de jogadores (…). Se recrutamos bem, e isto significa fazê-lo através de jogadores que nos possibilitem alcançar os objetivos pretendidos, teremos muito maiores possibilidades de sucesso, que no caso contrário” (in Manuel Sérgio, Filosofia do Futebol, Prime Books, 2009, pp. 132/133). Se, como o Diógenes, procurássemos, no atual “plantel” do Benfica, um jogador com a “classe” do Eusébio ou do Coluna ou do José Augusto ou do António Simões, ou mesmo do atual presidente Rui Costa, dificilmente o encontraríamos. Eu sei que as razões são muitas, principalmente, as de ordem económico-financeira. Mas, quaisquer que sejam as causas, os efeitos convergem nesta realidade insofismável: a frase é antiga e conhecida -“A Verdade é o Todo”. Portanto, a quem deverão entregar-se os louros duma vitória? Ou a todos, ou a ninguém! Demais “circunstância” é adversa . E a “circunstância”, quero eu dizer: toda a galáxia do sistema capitalista e a sua competição desenfreada; o struggle for life darwinista; e o facto de a política não saber (nem, poder) controlar (ou erradicar, de uma vez por todas) o capitalismo financeiro-especulativo. E, assim, sem uma nova ordem económica internacional, até no futebol só os “ricos”, normalmente, poderão ostentar o que de melhor (incluindo, aqui, principalmente, os jogadores) o futebol tem…
Não esquecerei nunca o que ouvi dizer ao Miguel Muñoz, antigo jogador e depois treinador do Real Madrid da década de 50 do século passado: “Quando o Di Stéfano joga, cada um dos jogadores do Real Madrid vale por dois”. E a célebre equipa “blaugrana” do Guardiola, sem o elenco de personalidades, todas elas no topo da exemplaridade (relembro o Messi, o Xavi, o Iniesta e o Busquets) poderia ser o que foi? E a seleção nacional brasileira de 1970, seria a melhor seleção nacional de todos os tempos, sem a genialidade de Pelé e o talento raro do Tostão, do Jairzinho e do Rivelino? E a holandesa “laranja mecânica”, com o seu “futebol total” que o treinador Rinus Michels, um treinador exigente, concebeu e tentou concretizar, poderia dispensar o contributo inestimável do imortal Johan Cruyff e a “classe” do Neeskens e do Van Hanegem e do Rensenbrink? E o Milão de Arrigo Sacchi (um tático de indiscutível perspicácia) ficaria na história, em letras de um brilho inapagável, sem o Maldini, o Baresi, o Rijkaard, o Gullit e o Van Basten?... E de Pedroto, Mourinho, Artur Jorge e Jorge Jesus sou também tentado, porque sinceramente os estudei, a voltar sempre, como uma obsessão, à minha tese predileta: não há jogos, há pessoas que jogam! E olhem que o Mourinho já foi classificado pelos “entendidos”, como o melhor treinador do mundo. Para mim, se quiser, ainda o é. É das pessoas intelectualmente mais dotadas que já conheci. Eu sei que a inteligência é um conceito polimorfo mas parece indiscutível que as dimensões cognitivas são de importância primeira, nas diferenças individuais de um desempenho, incluindo aqui um desempenho desportivo. E muito teria também a escrever sobre dois treinadores de futebol, verdadeiramente singulares, Mestre Pedroto e o Dr. Artur Jorge. Mas, hoje, é do Benfica que, em resumida síntese, procuro ocupar-me.
“Reduzida a dez, mais de uma hora, a Águia foi heróica e voou para a fase de grupos”. Assim titulou A Bola o facto, que não é muito comum, de Portugal voltar a ter três equipas, na fase de grupos da Liga dos Campeões e da passagem do Benfica, depois de três vitórias e um empate, na terceira eliminatória e “play-off”, a esta mesma fase de grupos. Julgo conhecer o “mister” Jorge Jesus. Como pessoa (e é da pessoa que nasce o “mister”) anteponho a ternura e a bondade, como duas qualidades que, nele, são “naturais”. Volto às “razões do coração” de Pascal. É verdade que o coração morre mas não envelhece mas, no Jorge Jesus, elas esplendem como não é habitual. E é destes homens, quando são líderes, que é possível esperar “milagres”. No jogo PSV-Benfica, do passado dia 25 deste mês de Agosto, as sapientes sentenças dos críticos distinguiram o Vlachodimus, o Otamendi, o Grimaldo. Para o Jorge Jesus, no entanto, o “melhor em campo” foi o Benfica! Queria salientar ele, se bem o entendi que, desde o presidente Rui Costa, passando pelo Jorge Jesus, pelos jogadores, pelo Rui Pedro Braz, pelo Luisão, pelos departamentos técnico e clínico e chegando mesmo ao mais humilde funcionário e ainda aos milhares e milhares de sócios e simpatizantes – todo o Benfica, na Holanda, entrou em campo, todo o Benfica está na fase de grupos da Liga dos Campeões! O Miguel Torga disse, um dia: “A poder e a valer, nem sempre temos consciência do que podemos e do que valemos. Hipertrofiamos provincianamente as capacidades alheias e minimizamos maceradamente as nossas, sem nos lembrarmos sequer de que uma criatura só não presta, quando deixou de ser inquieta”. Inquietude, vontade de transcendência e de superação não faltam a Jorge Jesus. Sem dominar os argumentos da lógica? Ou seja, sendo ilógico? Peço desculpa: ele não é ilógico. Só que, quando se ama, a lógica é outra! Até as pátrias se fizeram com heróis, mártires e santos. Em todos eles, se visiona mais fé do que razão. Mas a fé e a razão não são sentimentos antagónicos. Provou-o Benfica, num jogo de futebol, na Holanda. E tem de fazer outro tanto, no novo Benfica que aí tem de nascer!"

sábado, 28 de agosto de 2021

LINHAS...

 


"Na última jornada, ficámos completamente incrédulos com o que vimos em Barcelos. Assistimos a um escândalo sem precedentes, sem que ninguém tivesse metido na agenda mediática o tema! Aliás, isto tem um motivo: a agenda mediática é toda controlada pelo Calor da Noite e Cashball de há 4 anos para cá, altura em que Luis Filipe Vieira abdicou de servir o Benfica por estar a ser coagido.
Vocês viram bem as imagens do Gil Vicente-Benfica no 1ºgolo do Benfica? O VAR deu o Lucas Veríssimo como em jogo apenas por 2cm! A imagem a olho nu vê-se perfeitamente que o homem está em jogo pelo menos meio metro! Muito mas mesmo muito grave! O VAR era António Nobre, um lagarto fanático promovido a Internacional há 2 ou 3 anos por Fontelas.

Desta vez foram longe demais. O Benfica tinha um jogo fulcral passados 3 dias e só assim compreendemos o silêncio perante esta situação. No entanto, acabado o jogo em Eindhoven, o Benfica deveria ter marcado uma conferência de imprensa a denunciar o tema e a exigir medidas ou isto passa a valer tudo. TUDO!

O lagarto António Nobre conseguiu esticar as linhas até aos 2cm, tivemos sorte não ter dado para mais!
Não se percebe que o Benfica não reaja a esta situação gravíssima! Aliás, isto era motivo para dar estas imagens a uma empresa especializada para demonstrarem cabalmente que não foram 2cm a distância que colocou em jogo Lucas Veríssimo. Seria a prova provada que alguns VAR´s andam a manipular imagens conforme as suas orientações clubísticas (e que, por exemplo, o golo sofrido pelo Calor da Noite em Famalicão ao cair do pano nunca estaria fora de jogo 20cm conforme indicado pelo VAR André Narciso).
Não se percebe este silêncio. Isto vai ter novos capítulos, e se desta vez nos safámos e conseguimos ganhar o jogo, em próximas vezes poderemos não ter essa sorte.
Está alguém em casa, Rui Costa?"