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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

GANINDO!!!

 


BENFICA E OS SEUS QUERIDOS PÉS ESQUERDOS

 


"Depois de vitórias frente a FC Porto e Juventus, goleada do Benfica frente ao Chaves por 5-0, num jogo que ao intervalo já estava resolvido, cortesia das canhotas de Neres, Grimaldo e Gonçalo Ramos, completadas por Musa e Rafa já no segundo tempo. A fórmula Schmidt continua em alta rotação e o FC Porto já está a oito pontos

Segue formosa e segura a fórmula Schmidt na I Liga - depois de bater FC Porto no Dragão e atirar a Juventus para fora da Liga dos Campeões, o Benfica não desacelerou no regresso ao campeonato. A goleada frente ao Chaves, por 5-0, é mais um ruidoso statement, até porque falamos de uma equipa que esta temporada já ganhou em Alvalade e ao SC Braga, um conjunto bem trabalhado, que terá pagado caro ter chegado à Luz com vontade de jogar - o que, aqui entre nós, não é vergonha nenhuma.
Porém, frente a uma máquina de ataque como o Benfica, entrar a sofrer pode bem ser a derrocada de qualquer tática, estratégia e quejandos. Com o regresso de Neres ao onze e Aursnes no meio-campo com Enzo (Florentino ficou, desta vez, no banco), os encarnados juntaram logo de início a irreverência do brasileiro, com a segurança e simplicidade do norueguês, mais a capacidade de variação de jogo do argentino. Os minutos iniciais foram, expectável, um sufoco para os de Trás-os-Montes.
António Silva foi, no entanto, o primeiro a criar perigo, com um remate de calcanhar maroto, aos 2’, uma homenagem quiçá à magia de Rafa no jogo de terça-feira da Champions, que saiu ligeiramente ao lado. Na reposição, o primeiro pecado do Chaves: perda de bola em zona alta e Neres arrancou em slalom, rematando de pé esquerdo ainda fora da área para o cantinho da baliza de Paulo Vítor. Há piores maneiras de regressar à titularidade.
Os pés esquerdos seriam, aliás, essenciais para que ao intervalo o Benfica já tivesse a contenda mais do que resolvida. Aos 10’, uma falta à entrada da área chamava pelo melhor pé de Grimaldo, que deu à bola aquele jeitinho que talvez ninguém neste retângulo consiga dar e o 2-0 estava no marcador.
E assim foi a toada até à meia-hora, com o Benfica a pautar o jogo à vontade, com as oportunidades a sucederem-se. Rafa e Gonçalo Ramos estiveram perto e depois o Benfica pareceu adormecer. Chegou para que o Chaves trouxesse uma amostra da sua qualidade, com três remates de rajada aos quais Vlachodimos respondeu com atenção. O terceiro golo do Benfica, aos 37’, saído de mais um pé esquerdo, agora de Gonçalo Ramos, após um passe de Aursnes, a aparecer pela direita, surgiu no melhor momento do Chaves e estancou qualquer possível reação da equipa de Vítor Campelos.
Uma reação que poderia ter tido mais força na 2.ª parte. A entrada do Benfica voltou a ser contundente, logo com uma oportunidade de João Mário após arrancada trucidante de Rafa e um fantástico golo de Enzo aos 54’ que seria anulado por fora de jogo de Aursnes na jogada, mas a partir daí o ritmo baixou a pique, com o Benfica a controlar, quase sempre com bola. A oposição, nesta altura, era quase inexistente. O primeiro remate enquadrado da 2.ª parte apareceria, aliás, apenas aos 78’, num cabeceamento de Otamendi, que marcou um certo ressurgir do Benfica.
Pouco depois, aos 81’, Musa aproveitou um lance bem trabalhado entre Enzo e Diogo Gonçalves para fazer o 4-0 e até ao final do jogo os encarnados voltaram a aquartelar-se ao largo da baliza de Paulo Vítor, com Rafa a fechar a contagem já para lá dos 90’, numa recarga de cabeça a um remate à barra de Gilberto onde o que fica na retina é mesmo a jogada de entendimento do Benfica, futebol simples e ao mesmo tempo luxuriante, já com muita daquela gente com noventa minutos nas pernas, depois de uma semana de competição intensa. É obra.
Com o empate do FC Porto nos Açores, o Benfica é agora ainda mais líder, com os rivais já a oito pontos. Impossível dizer, antes do Mundial - porque este pode mudar muita coisa -, que o campeonato está entregue, mas não está fácil para ninguém travar a paixão de Schmidt pela baliza."

BAYERN'S!!!

 


"Depois de cilindrarem o Bayern da Bélgica (🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣) e o Bayern de Leverkusen (🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣), o Super Porto Europeu encostou com o Bayern dos Açores. Acontece.🤷‍♂️"

CADOMBLÉ DO VATA

 


"1. #BoycottQatar2022... porque durante 1 mês vai privar o Mundo do prazer de ver este Benfica.
2. Ganhamos um jogo que desde ontem sabíamos que iria valer a ampliação da diferença pontual para o FC Porto... porque Sérgio Conceição tinha garantido que eles não festejam vitórias.
3. Agradecer ao capitão flaviense a chico espertice de trocar os hábitos ao Glorioso e meter-nos a jogar para a "baliza grande" na primeira parte... depois do desgaste físico de terça feira, deu jeito decidir o jogo logo aos 10 minutos.
4. Aursnes junta a dinâmica física teutónica à técnica e ginga brazuca... tenho até dúvidas se o nome que consta no passaporte dele não é Fritz Aursninho.
5. Segundo golo do Rafa de cabeça esta temporada... falta muito para Rui Veloso cantar "voar como o Rafa entre os centrais "?"

EXPECTATIVA VS REALIDADE

 


"O “frontal” e “verdadeiro” volta a atacar da forma que melhor sabe: mentindo e demonstrando o imensurável complexo de inferioridade pelo Benfica.
#40anosdisto #ligadafarsa"

DESPORTO E LIGAÇÃO SOCIAL

 


"Com ou sem razão, as atividades físicas e desportivas são consideradas como uma ferramenta de regulação dos comportamentos julgados problemáticos nas sociedades. No século XIX, em alguns colégios britânicos, o desporto foi utilizado para prevenir o onanismo dos alunos, uma prática julgada vergonhosa pelos educadores da época e devoradora de energia, em detrimento de um crescimento harmonioso dos estudos. À medida que as décadas passam, apercebe-se das virtudes atribuídas às atividades físicas e desportivas, não apenas centradas unicamente no corpo e na sua higiene, mas no alargamento à sociedade no seu conjunto, contribuindo para a solidariedade e para a luta contra o enfraquecimento da ligação social.
A ligação social, diga-se, é o conjunto de relações entre pessoas no seio de um mesmo grupo social ou entre grupos diferentes. Mais do que uma simples relação entre indivíduos, ela permite estabelecer a coesão social e contribui para a integração, conferindo uma identidade. Vários elementos contribuem para a criação da ligação social. Alguns deles parecem ser especialmente importantes: o trabalho, a família, a comunidade, o Estado, e outros, como o desporto e a escola.
Considerar o desporto como uma ferramenta de produção com potencial de ligação social supõe a atribuição de uma função social. Será o caso? No estado atual do conhecimento, já foi demonstrado que as atividades físicas e desportivas podem ter, em determinadas condições, as funções biológicas e psicológicas, e certas funções sociais. Os meios de comunicação social e os discursos políticos fazem essa promoção, mas são, sobretudo, fruto de crenças ou de ideologias. Muito estudo encontra-se por fazer. E, em Portugal, vive-se uma espécie de sonambulismo relativamente aos efeitos da prática da educação física e do desporto."

Vítor Rosa, in A Bola

domingo, 30 de outubro de 2022

ESCÂNDALO!

 


Mas que raio de linhas são estas? Como é que este golo pode ser validado?

O super Porto europeu que fez uma festa como se tivesse ganho a Liga dos Campeões na viagem de volta após ganhar ao Brugge e que andou a semana toda a dar ordens aos cães de fila para ladrarem aos sete ventos que tinham sido roubados contra o Benfica, quando o que aconteceu foi exatamente o inverso, voltou a perder pontos!


Contudo, não nos podemos calar!

Mas que golo foi este?! Que linhas são estas? Como é que o VAR coloca estas linhas e valida o golo do Porto neste lance, claramente em fora de jogo?

Esta liga é uma farsa e não têm qualquer vergonha em roubar aos olhos de todos! #ligadafarsa #40anosdisto

UI, QUE SEMANA!

sábado, 29 de outubro de 2022

GOLEADA COM REQUINTE

 


Endiabrado, intenso e com grande requinte

Benfica goleia Desportivo de Chaves por 5-0, em jogo da 11.ª jornada da Liga Bwin.
O Benfica venceu neste sábado, 29 de outubro, o Chaves por 5-0, em jogo da 11.ª jornada da Liga Bwin. Mais uma exibição de grande qualidade da equipa treinada por Roger Schmidt, que completou a 21.ª partida oficial imbatível.
Roger Schmidt fez apenas uma alteração no onze, tendo como referência o alinhamento utilizado no triunfo, na passada terça-feira, diante da Juventus. Neres voltou à titularidade e Florentino ficou desta feita no banco de suplentes.
Com o empate do FC Porto nos Açores, os encarnados entraram em campo a saber que em caso de triunfo dilatavam a vantagem para o rival. O começo foi imperial e, já depois de uma oportunidade de António Silva, o Benfica chegou ao golo aos 2' de jogo. Neres, a uns bons metros da grande área, fletiu para o corredor central e rematou de pé esquerdo de forma indefensável para dentro da baliza flaviense.
Um grande golo do internacional brasileiro, que levou ao rubro os cerca de 55 mil espectadores presentes na Catedral. Sexto golo de Neres nesta temporada, o terceiro na Liga Bwin.
Um Benfica endiabrado, intenso e com requinte, que não precisou de muito tempo para voltar a marcar. Aos 8' Rafa foi derrubado à entrada da área. Grimaldo aproveitou o livre para, ao minuto 10, ampliar a vantagem para 2-0, em mais um belo golo na partida. Segundo golo do espanhol nesta temporada, o sexto ao serviço do Benfica de bola parada. O lateral seria considerado o "Homem do Jogo", no final.
Os encarnados controlavam o encontro, sem permitir grandes veleidades ao conjunto treinado por Vítor Campelos, e acumularam oportunidades.
Primeiro Rafa aos 21' e depois Gonçalo Ramos aos 29' (após uma grande jogada de entendimento entre Rafa e Neres) tiveram a oportunidade de fazer o 3-0 no Estádio da Luz.




Só à passagem da meia hora o Chaves chegou pela primeira vez à baliza defendida por Odysseas. Aos 33' João Mendes testou a atenção do camisola 99 do Benfica. O grego brilhou logo a seguir ao parar, no um para um, Héctor Hernández, que apareceu isolado na frente do guardião benfiquista.
Os flavienses não conseguiram reduzir a desvantagem, os encarnados não perdoaram. Decorridos 37 minutos, Neres lançou Aursnes na direita e este cruzou para Gonçalo Ramos fazer o 3-0. O avançado benfiquista, na raça, fez mais um para o Benfica na partida, e o sétimo na sua conta pessoal na Liga portuguesa. O camisola 88 lidera a lista dos melhores marcadores do Campeonato.
A partida não foi para o intervalo sem que antes o Benfica voltasse a criar perigo. Aos 40' Grimaldo e João Mário, de régua e esquadro, trocaram a bola entre si, mas o remate do internacional português saiu por cima da baliza defendida por Paulo Vítor.
Ao intervalo 3-0 para o Benfica, que marcava pela sexta vez nesta temporada três golos na primeira parte. Sem mexidas para o segundo tempo os encarnados foram de imediato à procura do 4-0. João Mário aos 46' quase marcou, valeu o desvio de um defesa flaviense para canto. Pouco depois gritou-se golo na Luz, após um grande remate de fora da área de Enzo, mas o árbitro Luís Godinho, por indicação do VAR, sancionou posição irregular de Aursnes (por 18 centímetros).
Roger Schmidt mexeu na equipa pela primeira vez aos 63', retirando Bah e João Mário e colocando em campo Gilberto e Florentino. Do outro lado, Vítor Campelos, que já havia lançado Euller e Juninho (nos lugares de Abass e Héctor Hernández), voltou a modificar, trocando Jonny Arriba por Luther Sing.
Com o jogo controlado, os encarnados baixaram o ritmo e, aos 72', o treinador do Benfica interveio, agora para tirar Gonçalo Ramos e Neres, lançando para jogo Musa e Diogo Gonçalves. Respondeu o treinador flaviense, também com dupla alteração. Edu e Benny entraram aos 76' para os lugares de Guima e João Mendes.
O Chaves timidamente tentou aproximar-se da baliza do Benfica e aos 77' chegou mesmo a rematar com perigo, mas a finalização de Juninho rolou na malha lateral.
O Benfica respondeu de bola parada. Pontapé de canto de Enzo aos 78' e Otamendi (jogo 100 com a camisola do Benfica) cabeceou para defesa apertada do guarda-redes do Chaves.
No minuto seguinte foi Diogo Gonçalves, em lance individual, que rematou com algum perigo para defesa de Paulo Vítor.
Tanto porfiou o Benfica que voltou a marcar. Decorridos 81 minutos, Enzo, em mais uma grande jogada de envolvimento encarnado, assistiu Musa para o 4-0 no Estádio da Luz. Terceiro golo do avançado com a camisola do Glorioso, segundo na Liga nesta temporada.



Com o jogo praticamente fechado, Roger Schmidt tirou Aursnes de campo aos 89' e colocou Chiquinho. A partida não terminaria sem haver novas oportunidades de golo, duas para Rafa. Aos 90'+1' o camisola 27, na cara de Paulo Vítor, atirou para grande defesa do guarda-redes flaviense; no minuto seguinte, aos 90'+ 3' não desperdiçou a oportunidade criada por um remate de Gilberto à barra e, de cabeça, fechou a contagem em 5-0. Dez golos de Rafa nesta temporada e o terceiro jogo consecutivo a marcar!
Para o coletivo são 21 jogos sem perder na temporada, igualando o registo do Benfica treinado por Sven-Göran Eriksson em 1982/83, e a liderança na Liga Bwin à 11.ª jornada com 31 pontos. Os encarnados voltam ao relvado na próxima quarta-feira, em Israel, onde vão defrontar o Maccabi Haifa, em jogo da 6.ª e última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.

LÍDER DERRUBADO



 Competência e qualidade derrubam o líder!

O Benfica B venceu (2-1) o Moreirense em jogo da 11.ª jornada da Liga 2.
O Benfica B conseguiu a terceira vitória consecutiva na Liga 2 ao bater (2-1) neste sábado, 29 de outubro, no Benfica Campus, o Moreirense, líder da competição (sofreu a primeira derrota). Os golos de Gerson Sousa e Pedro Santos decidiram o vencedor do duelo.
O encontro começou praticamente com o golo do Moreirense, que, aos 4', na marcação e um livre direto à entrada da área, por André Luís, colocou-se em vantagem, sem dar nenhuma hipótese a Samuel Soares (0-1).
O Benfica B, com Lucas Veríssimo a titular, cumprindo mais uma etapa do processo de regresso progressivo à competição, e também com Paulo Bernardo e Henrique Araújo no onze, começou a pegar no jogo e teve no cabeceamento de Pedro Santos, na área, aos 11', o primeiro lance de perigo para as redes de Kewin Silva.
A igualdade acabou por surgir na segunda aproximação perigosa à área dos minhotos. A bola chegou a Henrique Araújo aos 16', este virou-se na zona intermediária e colocou a bola entre os centrais contrários, isolando Gerson Sousa, que atirou para o fundo das redes (1-1).
O extremo foi mesmo o jogador mais ativo entre os atletas comandados por Luís Castro, mas o domínio territorial dos jovens encarnados só foi materializado em golo aos 45'+2', e que golo! Pedro Santos, fora da área, ligeiramente descaído sobre a direita, puxou a bola para dentro e de canhota disparou forte para o fundo das redes de Kewin Silva (2-1), colocando as águias em vantagem ao intervalo.
O início da segunda parte ficou marcado pela tentativa de reação do líder da prova, mas o jogo manteve-se sempre dividido durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar. O Benfica B, pese a tentativa dos forasteiros em inverter o rumo dos acontecimentos, manteve-se por cima do encontro, e Gerson Sousa, aos 60', rematou com perigo, ao lado da baliza de Kewin Silva.



Aos 69', o recém-entrado João Neves, dentro da área, procurou o golo com um pontapé de bicicleta, mas a bola saiu por cima da barra. O Moreirense ameaçou aos 77' por David, com um remate de longe para fora, e até final só mais duas situações de perigo surgiram perto das duas balizas.
A primeira, aos 90'+1', com André Luís a cabecear ao lado quando estava perto da pequena área; e a segunda na baliza contrária, com um remate de longe de Henrique Araújo, aos 90'+7', ao lado.
O Benfica B conseguiu assim a terceira vitória consecutiva na Liga 2, assumindo, à condição, o 2.º lugar na competição com 19 pontos. Na próxima ronda, a 12.ª, as jovens águias deslocam-se ao terreno do Trofense, em jogo agendado para segunda-feira, 7 de novembro, às 18h00.
DECLARAÇÕES
Luís Castro (treinador do Benfica B): "Temos muita qualidade, jogadores de um nível altíssimo, apesar de jovens, alguns são dos melhores do mundo na sua idade. O Moreirense veio mais expectante, estavam à espera dos nossos erros, mas os miúdos foram maduros e inteligentes. Sofremos um golo muito cedo e tivemos maturidade para aguentar e para virar o jogo, frente a uma excelente equipa. Todos os jogadores que têm entrado acrescentaram. Temos jogadores que trabalham muito."
Gerson Sousa (avançado do Benfica B, "Homem do Jogo"): "Não há segredos, é trabalho, a semana foi boa e a equipa estava preparada. Todos demos o máximo e a união foi visível em campo. Fizemos um grande jogo, foi especial receber este prémio num jogo muito difícil."
Pedro Santos (avançado do Benfica B): "Estivemos muito bem durante os 90 minutos. Sofremos um golo muito cedo, conseguimos dar a volta e depois segurámos muito bem o resultado. Somos jovens, mas também somos competentes e temos maturidade. A idade é só um número, e isto é futebol."
Benfica B-Moreirense
2-1
Benfica Campus (Campo n.º 1)
Onze do Benfica B
Samuel Soares, João Tomé (Filipe Cruz, 46'), Lucas Veríssimo, Bajrami, Rafael Rodrigues, Jevsenak (Diogo Capitão, 46'), Paulo Bernardo (João Neves, 68'), Cher Ndour, Gerson Sousa (Diogo Nascimento, 75'), Pedro Santos (Henrique Pereira, 68') e Henrique Araujo
Suplentes
Leo Kokubo, Filipe Cruz (46'), Lacroix, Tiago Coser, Diogo Capitão (46'), Diogo Nascimento (75'), João Neves (68'), Henrique Pereira (68') e João Resende
Onze do Moreirense
Kewin Silva, David, Hugo Gomes, Rafael Santos, Frimpong, Franco (Lawrence Ofori, 60), Aparício (Platiny, 60'), Fábio Pacheco (Alan, 46'), Kodisang (Madson Monteiro, 75'), Walterson (Camacho, 46') e André Luís
Suplentes
Pasinato, Alan (46'), Rocha, Pedro Amador, Camacho (46'), Madson Monteiro (75'), Lawrence Ofori (60'), Steven e Platiny (60')
Ao intervalo 2-1
Árbitro
Ricardo Baixinho (AF Lisboa)
Golos
Benfica: Gerson Sousa (17') e Pedro Santos (45'+2'); Moreirense: André Luís (4')
Boletim clínico do Benfica B
António Muanza (lesão muscular na coxa esquerda); Francisco Domingues (síndrome pubálgico); e Martim Neto (entorse no joelho direito).

PARA JOGAR FUTEBOL DÁ JEITO SABER JOGAR FUTEBOL

 


"João Mendes é um médio do Chaves que joga muito. Mostrou a qualidade de sempre – às vezes é classe pura - no último jogo frente ao Gil Vicente e apenas foi mais notado porque desta vez marcou dois golos. Sempre que protagoniza um lance daqueles que só os melhores conseguem, elogiam-lhe, concretamente nas transmissões em direto, a “qualidade técnica”. É o chamado elogio parcial, como se essa qualidade, a técnica, não fosse a mais relevante e lhe faltem as demais, como se para jogar futebol o mais importante não fosse precisamente saber… jogar bem futebol. Consegui mesmo ler, num destaque de jornal que o elegia justamente como o melhor em campo, que apresentava mesmo assim uma “grande lacuna”: a falta de agressividade. Nunca vejo dizer de um jogador agressivo mas modesto tecnicamente que só é pena não ter mais habilidade.
João Mendes com João Teixeira são o segredo do sucesso do Chaves atual, a mentira boa de um plantel de recursos escassos, graças ao facto de o treinador Vítor Campelos, corajosamente, lhes permitir jogar em simultâneo. Escrevo o advérbio e questiono-me de imediato: estranho futebol este em que parece audácia rara essa coisa de colocar os melhores em campo ao mesmo tempo. Vale a pena ver o Chaves pela competência coletiva, mas que se alicerça sobre os “Joões” (o nome do ano por lá, que ainda há o Correia, igualmente com grande arranque de época). Juntos em campo, os médios garantem posse e critério, qualidade rara de jogo interior e competência de serviço aos atacantes, com suplementos de talento verdadeiro que ajudam a ganhar. A ambição de querer jogar já rendeu 15 pontos, com vitórias em Alvalade e Braga de permeio. Colocar os melhores disponíveis ajuda muito. E pensar que João Mendes quase nunca foi titular absoluto, nem sequer nas ligas inferiores por onde andou perdido.
E o que é verdade internamente também vale na Europa. Acredito que é na qualidade técnica que está parte essencial do desiderato histórico – à distância de um só ponto - que é o de virmos a ter três equipas portuguesas nos oitavos de final da Champions. Outros fossem os resultados e estaríamos a falar de falta de competitividade da Liga nacional, de diferença de andamento frente a ingleses ou espanhóis, da falta de capacidade de investimento que desautoriza qualquer equipa portuguesa de sonhar com brilho prolongado na Champions. Há sempre mais razões, mas desta não duvido: só é possível jogar ao nível que se tem visto porque a bola não chora, tanto nos pés de tecnicistas consagrados como João Mário, Edwards e Taremi como nos de alegados “operários”, Uribe, Florentino e Ugarte, até de defesas como Porro, Pepe e Grimaldo. Tem melhorado tanto o nível técnico das principais equipas portuguesas, ao ponto de ser difícil encontrar titulares regulares em que o esforço seja bem maior que o talento e as limitações técnicas ineludíveis. Podemos falar de Gilberto, Neto ou Fábio Cardoso, profissionais empenhados e úteis, mas apenas pontualmente são chamados. E está certo. Nos pés da esmagadora maioria a bola não chora e isso ajuda muito quando se defronta PSG, Juventus, Tottenham ou Atlético de Madrid. Do outro lado pode haver craques mais sonantes, mas depressa se percebe que as equipas aqui do retângulo montam a dimensão estratégica em cima de um jogar em que a posse também é reivindicada porque a técnica não é desprezada. As melhores equipas do mundo foram sempre as que trataram melhor a bola, mesmo que pontualmente não ganhassem. As principais formações portuguesas estão entre as melhores da Europa e à beira de um feito inédito. Também aqui não há coincidências.

PS: Ninguém consegue com certeza absoluta dizer se a bola defendida por Diogo Costa no último clássico entrou definitivamente ou deixou de entrar na baliza do Porto. Aceita-se naturalmente a decisão do árbitro e o resultado até atenuou qualquer controvérsia em concreto. O meu ponto é outro: depois de muitos milhões gastos em tecnologia, tanto investimento no VAR, com o “olho de falcão” testado (com sucesso) há anos, como é que ainda não se consegue esclarecer em Portugal uma questão simples mas decisiva que é a de saber se uma bola entrou ou não numa baliza?"

PAÍS NO PRIMEIRO MUNDO DA EUROPA COM UMA LIGA DE FUTEBOL COM HÁBITOS DE TERCEIRO MUNDO. ATÉ QUANDO?

 


"Espero que Rui Costa cumpra o seu papel de Presidente e lidere um movimento de Clubes que exija mudanças às entidades oficiais no sentido da transparência, celeridade e eficácia da justiça desportiva.

Semana de clássico FCP-Benfica em condições desportivas diferentes dos últimos anos. Benfica em primeiro com três pontos de vantagem sobre o 2º classificado o FCP, o que nesta altura da época não é muito relevante, mas sobretudo um Benfica com um plantel muito mais equilibrado do que nas últimas épocas, a praticar um futebol com identidade, a defender muito melhor, com um meio-campo que sabe guardar e passar a bola, um treinador que sabe o que quer e é corajoso. É um Benfica que ao fim de 20 jogos continua invicto na época, incluindo os jogos da Liga dos Campeões, com o milionário PSG e a Juventus à mistura.
Por outro lado temos um FCP que chega ao clássico dentro da corrida ao título, a somente três pontos do primeiro, mas com uns jogos pobres pelo caminho e uma participação na Liga de Campeões, até agora, muito sofrível.
Quem seja observador atento de futebol percebe que havia aqui ingredientes diferentes em relação as últimas épocas para o Clássico. E o FCP também percebeu isso, e então decidiu fazer regressar os seus velhos métodos, que aliás nunca abandonou, mas com um jogo mais equilibrado em perspectiva há que não facilitar e agir em força. E como habitualmente a usar os seus braços armados para fazer o trabalho sujo.
A semana começa com um vídeo publicado na Net por um conhecido adepto do FCP a ameaçar o árbitro nomeado João Pinheiro e sua família, dias depois o líder dos Super Dragões usa também a Net para ofender o adversário e intimidar os seus apoiantes, são expostas tarjas nas pontes das vias rápidas do Porto com o lema “se achas o Benfica Merda buzina”, e por aí fora…
O ambiente para o Clássico está assim armado, árbitro ameaçado e clima de guerra e hostilidade instalado. Nada de novo.
Começa o jogo, a receita do costume: pressão, agressividade, contundência e entrega, até aí tudo bem é a identidade de jogo do FCP.
Eustáquio, jogador novo na Casa, entusiasmado com a doutrina e com vontade de mostrar serviço, leva a receita muito à letra e confiando na habitual impunidade em poucos minutos e por duas vezes espeta os pítons na canela de dois jogadores do Benfica e é expulso, segundo amarelo.
João Pinheiro, árbitro da nova vaga não tem medo e faz cumprir as regras.
Segue-se a habitual “peixeirada“ com o árbitro a ser rodeado pelos jogadores do FCP indignados com a sua decisão, como se os pítons na canela do adversário fosse amarelo… Está o baile instalado, a partir de agora o jogo não interessa o que interessa é “sacar” uma expulsão à força ao Benfica para equilibrar as forças. Qualquer toque de um jogador do Benfica num jogador do Porto dá direito a cinco cambalhotas no chão, qual fractura exposta, árbitro rodeado e pressionado pelos jogadores (funciona desde o tempo do José Prates, porque não há-de continuar a funcionar?).
Não interessa como se ganha interessa é ganhar. Vale tudo. O estreante Bah vindo do futebol dinamarquês completamente desenquadrado do filme que estava acontecer ia caindo na esparrela. Felizmente João Pinheiro foi corajoso e o actual treinador do Benfica foi inteligente e também corajoso, percebeu o que estava a acontecer e retirou ao intervalo os três jogadores amarelados do Benfica e curiosamente três dos jogadores com maior protagonismo na equipa do Benfica neste início de época. Quantos treinadores o fariam ? Muito poucos, mas resultou em cheio e foi a chave do jogo.
A segunda parte, foi o FCP encostado as cordas a jogar em contra-ataque, com muito pouca posse de bola e sem oportunidades de golo.
Jogo terminado, vitória do Benfica, e o espectáculo do costume quando o FCP perde, aquele mini dirigente sinistro em bicos dos pés a fazer peito ao árbitro, o treinador Sérgio Conceição é expulso pela 20ª vez na sua carreira, curiosamente nunca na Europa, conferência de imprensa com direito a uma só pergunta e saída precipitada da sala de imprensa com murro na mesa.
A habitual ausência total de fair play, desportivismo, respeito pelo jogo e seus agentes, árbitros, adversários, jornalistas, etc., etc. O espectáculo degradante habitual quando o FCP perde, com hábitos e comportamentos de 3º mundo.
A maioria dos sócios do FCP estão contentes com esta cultura de Clube e esta forma de estar no desporto e eu não tenho nada a ver com isso, o Clube é deles, mas já não compreendo nem aceito o silêncio da Liga, da FPF e das entidades governamentais.
O que é preciso fazer mais? São aceitáveis estes comportamentos? Será que isto valoriza a nossa Liga? O fair play e o desportivismo não são importantes num país da Europa do século XXI? O que é preciso acontecer mais para haver uma intervenção firme das instituições desportivas e governamentais?
Por imposição governamental e com o entusiasmo da Liga, desejosa de pôr a mão no pote, o próximo grande projecto do futebol português é a Centralização dos Direitos Televisivos. O grande argumento é, que é o que acontece nos principais Campeonatos na Europa com sucesso. Há que acompanhar a modernidade.
Certo, mas será que na Premier League ou na Bundesliga é aceitável que um treinador de um Clube de 1ª divisão seja expulso 20 vezes sem uma punição severa? Ou que um treinador da 1ª Liga apareça nas conferência de imprensa só e quando lhe apetece e quando resultado lhe é favorável? Vídeos publicado na Internet a ameaçar árbitros e seus familiares?
Nunca.
Então a ideia qual é? É sermos muito modernos na Centralização dos Direitos Televisivos e do 3º mundo em termos de desportivismo, fair-play e justiça desportiva? É isso?
Não haverá trabalho prévio de moralização e valorização da nossa Liga antes da sua venda? Não há trabalho de casa a fazer para os Srs Directores da Liga e FPF que teimam em continuar assobiar para o ar perante acontecimentos graves? A quem interessa a continuação deste status quo? É uma questão de compadrio ou simplesmente de cobardia dos dirigentes da Liga e da FPF?
Roger Schmidt e Lourenço Coelho melhoraram muito o futebol do Benfica dentro e fora do campo. Espero que o Presidente Rui Costa faça a sua parte e cumpra o seu papel de Presidente e lidere um movimento de Clubes que exija mudanças às entidades oficiais no sentido da transparência, da celeridade e da eficácia da justiça desportiva no futebol português, previamente ao desastre da Centralização que se aproxima.
Como sócio do SLB quero que o meu Clube ganhe mais jogos e mais títulos que os outros Clubes mas quero ao mesmo tempo e na mesma proporção orgulhar-me do meu Clube. Não pode valer tudo.
Nem sempre a nossa história foi perfeita e também tivemos dirigentes de que não nos orgulhamos e muitas vezes também fomos muito incompetentes desportivamente e não merecemos ganhar.
Crescemos muito como Clube nos anos 60 em volta de um desígnio europeu e desde aí sempre fomos um Clube Nacional com uma identidade positiva, nunca dividimos os portugueses em Nortistas e Sulistas nem nos motivamos e unimos com base no ódio, na vitimização parola e na intimidação aos nossos adversários.
Por isso mesmo somos de longe o Clube mais seguido e amado pelo portugueses, sempre com casa cheia em qualquer estádio do país e até no estrangeiro, para inveja de muitos.
Ganhar e perder faz parte da vida e não podemos ganhar sempre mas esse legado de Clube de todos os portugueses, de todas as geografias, de todos os extractos sociais e que se estimula e motiva pela paixão pelo jogo e pela sua mística muito própria, essa é a nossa grande força e é esse legado que os nossos dirigentes actuais e do futuro têm a responsabilidade de defender e preservar firmemente porque é isso que nos faz grandes e nos continuará a fazer crescer como Clube aberto ao mundo, longe da miopia regional e do ódio e a inveja aos nossos adversários sejam eles quais forem.
Internamente o Clube precisa de maior consistência desportiva, de cometer menos erros desportivos, e externamente precisamos de uma justiça desportiva mais célere, justa e eficaz e que retire de vez da nossa Liga as práticas e os hábitos terceiro-mundistas.
Até quando?"

A RETRETE DA BERNARDETE

 




A retrete da Bernardete, é só mais um esgoto a céu aberto, cuidado ao tentar limpar o cu ao pasquim da Bernardete, uma fonte assegurou-me (uma fonte fidedigna), que as letras impressas no esgoto da Bernardete são do batom k a rameira Bernardete usa para pintar as beiças...

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

PORTO VS BENFICA - A PRESSÃO DE UNS E A CONSTRUÇÃO DE OUTROS

 


"Já aqui trouxe a pressão alta do Porto (vs Estoril) mas vale a pena ver como este foi o factor que deu ascendente aos portistas no último clássico. Nota também para a falta de variabilidade do Benfica.
442 do Porto deixava inicialmente centrais do Benfica terem bola. Avs 1. cortavam linha de passe para médios encarnados que não saiam do corredor central – apenas quando condução de colega levava para half space – 2. Impedir mudança de corredor quando central já recebia + aberto.
O Benfica foi optando por ter os laterais baixos e era a eles que os centrais recorriam. No entanto, Bah e Grimaldo recebiam com pressão em cima do ala portista e já bastante condicionados.
Aspectos construção SLB 1. centrais não baixavam para dentro da grande área e adversários ficavam compactos 2. distribuição rígida. Apenas os alas baixavam ligeiramente dentro. Florentino e Enzo no meio, basculavam conforme a bola e não incorporavam linha defensiva.

A melhor oportunidade do Porto (o cabeceamento de Taremi a cruzamento de Zaidu) é consequência do acima descrito. Fundamental o FC Porto estar compacto, também fruto do posicionamento do Benfica, para ganhar a bola no meio-campo ofensivo

O factor Enzo: somou várias perdas de bola. A conjuntura não ajudou mas já esteve uns níveis acima. Não pareceu preparado para a abordagem do Porto, nomeadamente a pressão que quem está à frente da linha da bola realiza (acção facilitada, como já vimos pelo posicionamento do SLB)

Outro exemplo, agora com o argentino a demorar na definição e colegas mal posicionados para receber bola

Por último, vejamos como foi o jogo nas situações de reposição de bola em que os centrais do Benfica se encontravam recuados, ou seja, dentro da grande área. As dinâmicas, no essencial, mantiveram-se em ambas as equipas, no entanto, a linha defensiva foi capaz de ligar com os alas, no habitual passe vertical, mas o Porto mostrou estar preparado e o Benfica não teve qualquer saída “limpa”. Aliás, os azuis recorreram com bom timing, aos corredores laterais para recuperar bola.
O jogo directo também aqui foi opção mas sempre com os da casa a controlar.

Há uma diferença, muitas vezes ignorada, entre jogar curto inicialmente e, efectivamente, tentar uma saída limpa a partir do GR. Geralmente a 2ª envolve utilizar a pressão adversária para, de alguma forma, conseguir jogar nas costas de quem sai a pressionar, ou juntando o adversário no corredor central, ligar com o lateral. Abaixo vemos como essa não pareceu ser a intenção do Benfica. Pontapé de baliza, tabela entre António Silva e Vlachodimos e bola longa do GR grego.

Nova situação em que inicialmente o Benfica até joga curto mas fruto dos posicionamentos seguintes, não há grande alternativa a jogar longo.

O Porto até à expulsão somou várias recuperações de bola no meio-campo adversário e o Benfica não mostrou soluções para contrariar a pressão montada por Sérgio Conceição."