EternamenteBenfica: Benfica x Real Madrid: O «amor» e o «sonho» juntos pelo «Rei»

Eusébio nunca o escondeu: o Benfica é o amor futebolístico que lhe marcou a carreira e a vida. Como recompensa, as águias tiveram os muitos e bons anos do «Pantera Negra» e, com isso, elevaram-se a potência do futebol nacional e europeu. Mas há um clube que Eusébio não se importaria de ter experimentado para lá do «seu» Benfica: o Real Madrid.

Esta noite (19 horas), na 5ª edição da Taça com o seu nome, Eusébio vai poder ver no relvado da Luz o «amor» da sua vida e o «sonho» que ele próprio lamenta nunca ter experimentado. «Era um sonho. O Real Madrid é um clube que respeito e no qual jogava o meu ídolo e um símbolo como Alfredo Di Stéfano», contou o antigo internacional português.

Luz recebe primeiro teste «a sério»

Depois do encontro “Um gesto contra a fome”, este será o primeiro duelo com caráter competitivo que o Estádio da Luz recebe na antecâmara da nova época futebolística. O Benfica chega a casa envolto num mar de dúvidas depois de uma passagem pela Polónia que resultou em cinco golos sofridos – e outros tantos marcados (4x2 ao Slask, 1x3 com o PSV).

Por resolver continua a lacuna no lado esquerdo da defesa. Melgarejo e Luisinho têm sido as opções que, já se viu, estão muito longe de convencer a exigente plateia encarnada. Curiosamente, esta noite, estará presente aquele que «causou» este problema maior na equipa encarnada: Fábio Coentrão volta à Luz, mas de branco merengue...

Benfica procura «tri» na Eusébio Cup

Com quatro edições realizadas, o Benfica leva duas conquistas da Taça do «Rei.» Depois de perder a 1ª festa frente ao Inter de Milão, em 2008, as águias bateram o AC Milan nas grandes penalidades no ano seguinte (1x1; 5x4). Seguiu-se nova derrota, com o Tottenham (0x1), em 2010, antes do triunfo por 2x1 sobre o Arsenal na época passada.

Benfica x Real Madrid. Um duelo cuja sonoridade evoca um passado escrito a letras douradas na história encarnada. Todos, mesmo os que vieram depois, falam com emoção do mais lendário de todos os duelos entre lisboetas e madridistas: o 5x3 de Amesterdão.

Foi o segundo título europeu do Benfica e do futebol lusitano, aquele que se ergueu na noite de 2 de maio de 1962. Eusébio, à altura um menino pronto a «explodir», fez um dos cinco golos do melhor Benfica de todos os tempos. Mas houve mais.

Em 1965, mais cinco das águias, agora por 5x1, nos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus. A vitória do Real por 2x1 na segunda mão de nada serviu aos espanhóis, que em 1957 tinham conquistado a Taça Latina ao Benfica com um triunfo por 1x0.

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