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terça-feira, 30 de abril de 2013

É PRECISO JOGAR COM CABEÇA E INTELIGÊNCIA


Álvaro Magalhães: «Há que jogar com cabeça e inteligência»
FRENTE AOS TURCOS NAS "MEIAS" DA LIGA EUROPA

 
 
Álvaro Magalhães, antigo jogador do Benfica, espera que os encarnados possam repetir frente ao Fenerbahçe, no jogo da 2.ª mão das meias-finais da Liga Europa (quinta-feira, às 20H05),  a "noite inesquecível" vivida em 1983, quando eliminou o Olympiakos na Taça dos Campeões.

A 2 de novembro de 1983, o Benfica, comandada pelo sueco Sven-Goran Eriksson, recebeu, no antigo Estádio da Luz, o Olympiakos e, depois de uma derrota por 1-0, em Atenas na primeira mão, acabou por vencer os gregos por 3-0.

Com golos de Filipovic, Diamantino e Manniche, e com Álvaro Magalhães no onze titular, as águias garantiram a passagem aos quartos-de-final da mais importante prova europeia de clubes, naquela que foi a última vez que ultrapassaram uma eliminatória depois de terem perdido o primeiro jogo fora por 1-0.

"Lembro-me que tivemos 15 dias para preparar esse jogo e para preparar a tática de três defesas, que acabámos por usar. Tivemos 100, 120 mil pessoas a apoiar a equipa e que transformaram o Estádio da Luz num autêntico inferno. Foi uma noite inesquecível", lembrou à agência Lusa Álvaro Magalhães.

Quase 30 anos depois, o Benfica tem nova hipótese, depois de quatro entretanto falhadas, de voltar a recuperar de uma desvantagem de 1-0 trazida do campo do rival, tendo desta vez também o prémio de poder estar na final da Liga Europa.

"É um resultado muito perigoso, pois eles podem, de um momento para o outro, fazer golo. O estádio vai estar cheio de adeptos a apoiarem o Benfica e estou convicto de que o Benfica pode dar a volta a esta eliminatória, mas tem que ter muito cuidado", referiu o antigo defesa esquerdo.

O agora técnico da Naval alertou para o contra-ataque do Fenerbahçe, que no primeiro jogo, em Istambul, mostrou ser "uma equipa muito boa".

"É um resultado imprevisível. Nos tempos de hoje, é talvez mais fácil jogar fora do que em casa, pois os adversários fecham-se mais e apostam tudo no contra-ataque. O Benfica tem de jogar com cabeça e inteligência", aconselhou.

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