Meias-finais da Liga Europeia
Barcelona – Benfica, 4-4 (1-2, gp): Loteria põe melhor equipa na Final
A equipa de Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica discutiu, este sábado, no Dragão Caixa, com o Barcelona, o acesso à Final da Liga Europeia. Muito personalizada, a turma da Luz venceu nas grandes penalidades (1-2) depois do empate a quatro no final do prolongamento.
Na antecâmara do jogo convém não escamotear os incidentes que decorreram antes do apito inicial. Adeptos ligados à equipa da casa (FC Porto) tentaram agredir benfiquistas, que temendo pela segurança, tiveram de invadir o recinto de jogo. Lamentável é também a falta de segurança no Dragão Caixa, pavilhão que recebe a principal competição de clubes de modalidades.
Falando do mais importante, referência para o início eficaz dos comandados de Luís Sénica, que inauguraram o “placard” logo aos três minutos. Carlos López, de forma oportuna, desviou um remate do “meio da rua” de Tuco. O Barcelona marcava ao homem e tinha dificuldades para se organizar, aproveitando o Benfica para se acercar da baliza “blaugrana”.
Os lances de perigo foram-se sucedendo e, durante os primeiros 25 minutos, ficaram por marcar duas grandes penalidades a favor do Benfica por faltas sobre Cacau e Tuco.
Os tentos do Barcelona foram quase seguidos. Primeiro por Pablo Alvarez aos 22’ e no minuto seguinte por Sergi Panadero, este não deveria ter acontecido pois é procedido de uma grande penalidade não assinalada sobre Tuco.
Os hoquistas recolheram aos balneários com o resultado a marcar 2-1 para os catalães. A partida recomeçou com o tento do empate do Benfica. Nova falta na área, desta feita a equipa de arbitragem assinalou a correspondente grande penalidade, por falta de Marc Gual (admoestado com cartão azul) sobre Luís Viana. O camisola 44 não perdoou e empatou o encontro (26’).
O Benfica estava melhor e poderia ter passado para a frente do marcador aos 35 minutos, mas Carlos López desperdiçou. Um minuto depois, também de livre directo, Marc Torra não perdoou, colocando o Barcelona a vencer por 3-2.
Golo cá, golo lá! À passagem do minuto 37, Luís Viana, de grande penalidade, colocou o marcador em 3-3.
Aproveitando a vantagem de estar em “power-play”, os jogadores do Barcelona colocaram mais velocidade no jogo e Sergi Miras, aos 42’, com uma forte “stickada” fez o 4-3. O último minuto do tempo regulamentar foi de loucos. Carlos López falhou um livre directo, mas no seguimento da partida, o argentino empatou a quatro, levando o jogo para prolongamento.
Pedro Henriques intransponível
No prolongamento, as duas equipas arriscaram pouco e a equipa de arbitragem quis voltar a ser protagonista pelos piores motivos. Carlos López discutiu uma bola com Sergi Panadero, fez falta, mas nunca para cartão azul como foi assinalado. Pedro Henriques escreveu direito por linhas tortas e defendeu o remate de Marc Torra.
Com 4-4 no final do prolongamento, o jogo foi para a loteria das grandes penalidades e aí brilhou Pedro Henriques que defendeu os remates de Sergi Miras, Reinalgo Garcia e de Marc Torra.
Do lado benfiquista marcou Tuco e Marc Coy.
O Hóquei em Patins do Sport Lisboa e Benfica discute a Final da Liga Europeia, este domingo, pelas 17 horas, no Dragão Caixa.
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