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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ADEPTO DO BENFICA EXPLICA TUDO O QUE SE PASSOU EM GUIMARÃES

Luís Filipe Sanches, de 30 anos, é Sócio do Sport Lisboa e Benfica há mesmo número de anos e, este domingo, saltou do anonimato após o final do V. Guimarães – Benfica. Esta segunda-feira, em declarações proferidas à Benfica TV, o Sócio n.º 17.326 do Clube explicou tudo o que se passou no estádio D. Afonso Henriques.

“Tenho 30 anos de idade e acompanho o Benfica há 20. Desde os meus dez anos que venho ao Futebol com a pessoa que me fez Sócio, o meu falecido avô”, começou por revelar, não deixando de acrescentar: “Foi difícil porque os três pontos são difíceis conquistar em Guimarães. Conseguimos marcar um golo, festejámos muito e no fim aconteceu aquele acto.”

Luís Sanches referiu, então, como foi parar ao relvado de Guimarães: “A verdade é que estava pendurado no gradeamento. No fim do jogo, com a emoção da equipa a aproximar-se em direcção aos Sócios, senti empurrarem-me e caí para o relvado. Vi as pessoas a correrem para ficarem com as camisolas.”

A partir daquele momento, o adepto benfiquista admitiu que aproveitou para tentar, de forma ordeira, obter a camisola de um ídolo. “Nesse momento o que pensei foi: já que aqui estou, vou tentar a minha sorte. Corri em direcção ao Jorge Jesus e em direcção ao Ola John. O Ola John dá-me a camisola e ao tentar virar-me sinto agarrarem-me pelo pescoço, atiraram-me para o chão e eu sem perceber o porquê de me estarem a fazer isso. Vejo que o Jorge Jesus está ao meu lado a pedir por favor para me largarem e a dizer que não estava a fazer qualquer mal”, assumiu.

Muitos foram os incautos que falaram de violência de Jorge Jesus sobre as forças da autoridade, mas Luís Sanches refutou: “Nunca tive nenhuma postura violenta, não sou violento. O que se passou foi na emoção de conseguir a camisola de um ídolo. Não houve agressões, nem por parte do Jorge Jesus. O treinador só pedia para me largarem.”

E continuou: “Não houve violência. A única coisa que aconteceu foi um steward que me agarrou no pescoço. De resto não houve violência da minha parte ou da parte de algum membro da equipa técnica do Benfica.”

No meio de todo este aparato, o Sócio lamenta que possa ter manchado o nome do Clube e reforça o seu apreço pelo técnico. “O Benfica é um grande Clube e sei que posso prejudicar o nome do Benfica mas não há razão para isso. Esta é uma atitude de uma pessoa que não abandona ninguém e tenho consideração por ele”, apontou.
S.L. Benfica

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