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quinta-feira, 4 de junho de 2015

BICADA COM CLASSE AOS JUNTA LETRAS


Artur Moraes diz ter sido vítima de uma campanha de descredibilização por parte da comunicação social ao longo da época, nomeadamente na semana que antecedeu o `derby` com o Sporting, em Alvalade, na 20.ª jornada da Liga.

«O que me fizeram na semana do jogo com o Sporting em Alvalade foi uma cobardia muito grande. Se as coisas não tivessem corrido como esperado, teria de deixar Portugal. Seria impossível viver em Lisboa. Colocaram nos meus ombros a pressão de oito milhões de pessoas», repudiou o guarda-redes brasileiro, em declarações à BTV.

«Parecia que nunca tinha jogado futebol e que nunca tinha jogado nem ganho em Alvalade», estranhou, confidenciando: «Diverti-me em Alvalade, sorri durante todo o aquecimento».

O remate de Jefferson, que colocou o Sporting em vantagem no marcador, resultou em golo por manifesta infelicidade.

«A bola só entrou porque o Jardel se colocou à minha frente e não vi a bola partir. Podia ficar três horas em Alvalade que não sofreria qualquer golo», garantiu Artur.

Para o guardião, o `derby` foi «um dos momentos-chave» do campeonato. «Se perdêssemos o Sporting entrava na luta, o FC Porto encostava [no Benfica] e seria uma pressão muito grande», justificou.

O guarda-redes deixou um recado a todos quantos o criticaram ao longo da época: «Tentaram matar-me mas nunca morri».

Artur Moraes mostra-se grato a Jorge Jesus por ter avalizado a sua contratação pelo Benfica em 2010/2011.

«Agradeço-lhe por me ter ido buscar a Braga, feito crescer como guarda-redes e exigido o máximo de mim», salientou o guarda-redes brasileiro na BTV.

Há quatro anos de águia ao peito, Artur diz sentir-se totalmente identificado com o clube da Luz.

«O Benfica é a minha casa, identifiquei-me com o clube desde o primeiro dia. Este percurso de quatro anos foi o viver de um sonho. Estive sempre com a cabeça e o coração no clube, vivi intensamente cada momento e é muito bom estar aqui», afiançou.

Questionado como espera ser recordado pelos adeptos, o guardião respondeu:

«Como alguém que se entregou e deu tudo pelo clube. Houve momentos em que não consegui dar o meu melhor, mas seria uma ilusão que estes quatro anos fossem só momentos maravilhosos».


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