Club América - SL Benfica, 0-0 (3-4)
Vitória fecha International Champions Cup
Continua a digressão do SL Benfica no Continente Americano. Depois das passagens por Canadá e Estados Unidos da América, a equipa comandada por Rui Vitória está desde segunda-feira em território mexicano onde esta madrugada defrontou o Club América, emblema fundado a 12 de outubro de 1916, no 4.º e último desafio da InternationalChampions Cup.
Frente à equipa mais titulada do Futebol mexicano e já com maior bagagem competitiva neste momento uma vez que, inclusive, iniciou a disputa do Campeonato no último fim-de-semana, foi com ambição que as “águias” subiram ao relvado do mítico estádio Azteca (a mais de 2200 metros de altitude!), que já recebeu duas finais de Mundiais (1970 e 1986), onde Maradona marcou o golo que ficaria eternizado como a "mão de Deus".
Bom começo dos “encarnados”, perante uma assistência de 10373 espectadores, mas o primeiro grande sinal de perigo chegou das também “águias”, mas de sotaque mexicano, equipa orientada por Ignacio Ambriz. Darío Benedetto rematou forte e colocado ainda de fora da área, com o esférico a rasar o poste da baliza de Júlio César.
O Benfica não se atemorizou e começaram a ver-se alguns bons pormenores no processo de construção da equipa.
Aos 10’ pediu-se penálti, na sequência de um corte de Pimentel com o braço bem no coração da área depois de uma “maldade” de Carlcela, mas o árbitro mandou seguir; quatro minutos depois não houve dúvidas! Entrada duríssima de Alvarado sobre Gaitán e assinalada marca dos 11 metros por José Rojas.
Na conversão, Jonas rematou denunciado permitindo a defesa a Munoz… Oportunidade soberana desperdiçada para as “águias” lusas se colocarem na frente do marcador!
Até ao intervalo, com o ritmo de jogo a baixar, destaque para dois bons remates de Carcela e Jonas, mas o nulo manteve-se.
Nulo obriga às grandes penalidades
Reinício de jogo à semelhança do início, com Júlio César a sair da baliza, para impedir o golo de Osvaldo Martínez que se isolava na esquerda. Começavam melhor as “águias” mexicanas, mas André Almeida deu a resposta. O lateral surge solto na direita, mas o guarda-redes, Munoz, sai rápido e impede o tento.
Com o passar dos minutos, e apesar da alguma frescura trazida pelas muitas substituições, o ritmo e intensidade esmoreceram cada vez mais e o jogo tornou-se mais quezilento, com os mexicanos a usarem e abusarem das entradas duras.
Na sequência de um desses lances, depois de uma pisadela no calcanhar do grego Samaris, Burón recebe ordem de expulsão, com o América a jogar em inferioridade numérica a partir do minuto 70’.
Com o desgaste não há tática que resista e o desafio acabou por partir, surgindo então um par de boas oportunidades para ambos os lados mas sem consequências de maior. O jogo arrastou-se até às grandes penalidades e aí o Benfica foi mais eficaz. Vitória, por 4-3, com golos de Cristante, Nuno Santos, Samaris, e Jonathan Rodríguez. Gaitán desperdiçou mas Ederson defendeu uma ocasião e Carlos Rosel rematou por cima da baliza.
Jogo no estádio Azteca, Cidade do México.
Club América – Benfica, 0-0.
Nas grandes penalidades: 3-4.
Marcadores:
0-1, Cristante.
0-1, Osvaldo Martinez (Ederson defende).
0-1, Gaitán (Munoz defende).
1-1, Zuniga.
1-2, Nuno Santos.
2-2, Adrian Marin.
2-3, Samaris.
3-3, Colula.
3-4, Jonathan Rodriguez.
3-4, Rosel (por cima).
Equipas:
- Club América: Muñoz, Burón, Alvarado, Pimentel, Mares, Güémez, Rivera, Andrade, Quintero, Arroyo e Benedetto.
Jogaram ainda, Bryan Colula, Jose Guerrero, Osvaldo Martinez, Martin Zuniga, Adrian Marin, Jonathan Hernandez, Carlos Rosel e Sanchez.
Treinador: Ignácio Ambriz.
- Benfica: Júlio César, André Almeida, Luisão, Jardel. Eliseu, Carcela, Pizzi, Fejsa, Talisca, Gaitan e Jonas. Jogaram ainda, Ederson, Marçal, Nuno Santos, Cristante, Samaris, Sílvio, Jonathan Rodriguez, Ola John e João Teixeira.
Treinador: Rui Vitória.
Árbitro: Jose Rojas.
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Alvarado (15), Guémez (32), Arroyo (54) e Marçal (85). CArtão vermelho direto para Buron (70).
Club América – Benfica, 0-0.
Nas grandes penalidades: 3-4.
Marcadores:
0-1, Cristante.
0-1, Osvaldo Martinez (Ederson defende).
0-1, Gaitán (Munoz defende).
1-1, Zuniga.
1-2, Nuno Santos.
2-2, Adrian Marin.
2-3, Samaris.
3-3, Colula.
3-4, Jonathan Rodriguez.
3-4, Rosel (por cima).
Equipas:
- Club América: Muñoz, Burón, Alvarado, Pimentel, Mares, Güémez, Rivera, Andrade, Quintero, Arroyo e Benedetto.
Jogaram ainda, Bryan Colula, Jose Guerrero, Osvaldo Martinez, Martin Zuniga, Adrian Marin, Jonathan Hernandez, Carlos Rosel e Sanchez.
Treinador: Ignácio Ambriz.
- Benfica: Júlio César, André Almeida, Luisão, Jardel. Eliseu, Carcela, Pizzi, Fejsa, Talisca, Gaitan e Jonas. Jogaram ainda, Ederson, Marçal, Nuno Santos, Cristante, Samaris, Sílvio, Jonathan Rodriguez, Ola John e João Teixeira.
Treinador: Rui Vitória.
Árbitro: Jose Rojas.
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Alvarado (15), Guémez (32), Arroyo (54) e Marçal (85). CArtão vermelho direto para Buron (70).
Segue-se a Eusébio Cup
O Bicampeão Nacional fecha assim com a vitória neste desafio a sua participação na International Champions Cup.
Derrota frente ao PSG (2-3), nulo com a Fiorentina no tempo regulamentar, decidido a favor dos “viola” na marcação das grandes penalidades (4-5), com os “encarnados” a serem derrotados frente aos New York Red Bulls (1-2), um resultado claramente enganador face ao produzido… é este o saldo até ao momento.
A digressão do Sport Lisboa e Benfica ao Continente Americano termina na madrugada da próxima segunda-feira, com a realização da 8.ª edição da Eusébio Cup, frente CF Monterrey (Estádio BBVA Bancomer) um jogo que será o derradeiro teste antes do regresso a Portugal e da Supertaça, agendada para dia 9 de agosto.
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