O Nápoles venceu esta terça-feira o Benfica por 2-1 em jogo a contar para a última jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, mas a goleada do Dínamo de Kiev ao Besiktas por 6-0 garantiu o apuramento à equipa de Rui Vitória para os oitavos de final. Callejón abriu o marcador já no decorrer da segunda parte num jogo em que os 'encarnados' sentiram muitas dificuldades para travar a superioridade italiana. Mertens fez o 2-0 e Jiménez já perto do final reduziu para 2-1.
O treinador do Nápoles tinha avisado na antevisão do jogo que a sua equipa vinha a Lisboa para vencer e não não defraudou as expectativas. Com uma entrada muito pressionante, o Nápoles entrou na Luz com uma postura de domínio. O Benfica sentia algumas dificuldades para segurar os jogadores adversários no seu meio-campo defensivo, e durante largos períodos de jogo os jogadores napolitanos surgiam quase sempre em superioridade numérica na disputa de bola.
A jogar em casa, e perante uma entrada muito forte da equipa de Maurizio Sarri, a formação de Rui Vitória tentou assumir o jogo, mas com muitas dificuldades para segurar a posse de bola e partir para o ataque. Com muitos passes falhados, a equipa de Rui Vitória não conseguia encontrar caminhos alternativos para a baliza do Nápoles. Aos 20 minutos, o Nápoles conseguiu introduzir a bola no interior da baliza de Ederson, mas o árbitro anulou a jogada por fora de jogo do avançado napolitano Gabbiadini. Aos 21 minutos, Gonçalo Guedes teve uma oportunidade soberana para marcar golo, mas o avançado português não conseguiu dominar uma bola dentro da área do Nápoles e rematou ao lado da baliza de Pepe Reina. Aos 23 minutos, Jiménez numa boa iniciativa individual rematou com perigo para defesa apertada de Pep Reina, numa fase do jogo em que o Benfica tentou responder ao domínio dos visitantes.
Até ao final da primeira parte, o Benfica ainda viu Ederson negar o golo por diversas vezes ao Nápoles, mas a informação de que o Besiktas estava a perder por 3-0 contra o Dínamo de Kiev acalmou as bancadas e os próprios jogadores de Rui Vitória.
No segundo tempo, o domínio do Nápoles manteve-se, o que obrigou Rui Vitória a fazer alterações na equipa. Gabbiadini e Callejón continuavam a criar muitos lances de perigo junto à baliza de Ederson e o técnico do Benfica tirou Gonçalo Guedes aos 57 minutos para lançar no jogo Rafa Silva. Aos 58 minutos, Pizzi fez um excelente passe para o coração da área napolitana, mas Rafa e Jiménez atrapalharam-se mutuamente e o lance acabou por perder-se.
Quase na sequência do lance, o Nápoles abriu o marcador por intermédio de Callejón quando aos 60 minutos Mertens fez um passe a rasgar para o internacional espanhol que surgiu isolado frente a Ederson e com um toque subtil 'picou' o esférico por cima do guarda-redes brasileiro para o 1-0.
A perder por 1-0, Rui Vitória reagiu e lançou no jogo André Carrillo para o lugar de Cervi. O Nápoles continuou a dominar as operações a meio-campo e aos 79 minutos sentenciou praticamente a partida com o golo de Mertens depois de uma jogada individual de elevada qualidade por parte do belga, que depois de fintar Luisão rematou rasteiro para o interior da baliza de Ederson.
Já perto do final, o Benfica ainda reduziu para 2-1 por intermédio do avançado mexicano Raul Jiménez. Apesar do resultado, Nápoles e Benfica seguem para os oitavos de final da Liga dos Campeões uma vez que na Ucrânia, o Besiktas foi goleado pelo Dínamo de Kiev por estrondosos 6-0.
O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Ederson; Nélson Semedo, Luisão, Lindelöf, André Almeida; Fejsa, Pizzi, Salvio (Mitroglou, 79’), F. Cervi (Carrillo, 68’); Gonçalo Guedes (Rafa, 57’) e Raúl JIménez.
Preocupante é Rui Vitória afirmar que o jogo foi "equilibrado". A jogarmos assim no próximo Domingo passamos para segundo.
ResponderEliminarO Pizi não tem andamento no meio campo para jogos de intensidade elevada, como a Champions.
ResponderEliminarTemos uma estratégia fantástica de linhas muito subidas, mas só resulta se não perdermos a luta a meio campo.
O 1 golo do Nápoles é um bom exemplo!
A defesa muito subida...e bem, mas os médios não fizeram o seu trabalho!
Não pressionaram convenientemente
Obrigaram o Luisão a ir à queima e... o lindloff ao não dar o passo em frente permitiu que l avançado do Nápoles ficasse isolado!!
Quando se defende vom as linhas muito subidas, temos que ter um meio campo muito pressionante e a defesa sempre muito concentrada!!
Com grandes equipas estes erros pagam se muito caros!!