Pela segunda vez num mandato, Bruno de Carvalho impõe a um treinador uma convivência de faz de conta com o propósito de o fazer sair pelo próprio pé
Quando é o valor da indemnização a garantir o posto de trabalho de alguém, é igualmente certo que um dos lados vai esticar a corda do relacionamento na expectativa de ver o outro desistir. Começa por fazê-lo de forma calculista e insinuante. Se não resultar, avança para o uso de truques baixos e chama-lhes estratégia, até atingir a meta do desespero. Chegado aí, ou provoca-o na outra parte ou rende-se e põe a própria casa a arder.
Passaram dois anos desde que Bruno de Carvalho torpedeou Marco Silva até o despedir alegando justa causa e expondo-se ao ridículo ao invocar motivos como a ocasião em que não usou o fato oficial do clube. Acabou por pagar-lhe uma indemnização e cobriu a face com a contratação bombástica de Jorge Jesus, subtraído ao Benfica. Para uns, foi um golpe de mestre, para outros o início de uma relação impossível. Durou um ano e meio, com períodos bons e bastantes maus.
Jorge Jesus fica no Sporting sustentado pelo contrato leonino assinado em 2015 e revisto e aumentado um ano depois, contrato esse que lhe conferia o direito de ser um de dois a mandar. Fez coisas boas, entusiasmou os adeptos, aumentou o número de espectadores no estádio e também cometeu erros. Nesta altura, só a última alínea lhe é creditada, a dos falhanços no relvado e fora dele. O processo de desgaste está em marcha, veremos como responderá. Como diz o povo, se tem estômago para o que vem a seguir.
Carlos Machado, in o jogo
O Jazus está de cadeirinha neste andor, com 2 jackpots em carteira, a 'pornográfica' (só no SLB, agora não, não é assim?! indmenização que poderá negociar, a contar com o dinheiro escuro dos escuros - o duplex de luxo no Estoril já lá mora - e a eterna 'promessa' do amigo Pinto da Costa.
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