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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A GRANDEZA DO BENFICA MARCOU-ME. ESCOLHER UM CAMPEÃO? O BENFICA CLARO.


Em entrevista a A BOLA, André Gomes explicou o sentimento especial pelo Benfica e falou do passado na formação do FC Porto.
Formado no FC Porto, André Gomes parece ter fugido ao seu ‘primeiro amor’ e só ter ficado mesmo apaixonado pelo seu segundo clube português: o Benfica. O internacional português regressa a Lisboa na quarta-feira, para defrontar o Sporting, ao serviço do Barcelona, para a Liga dos Campeões
Que clube gostaria que conquistasse o campeonato português na presente temporada?
O Benfica.
Porquê?
É como digo, as pessoas fazem muita confusão… Parece que o facto de seres de um clube ou de outro faz com que estejas na moda, faz com que sejas importante ou não. Joguei no FC Porto vários anos na formação, era portista em miúdo, nunca fui fanático por qualquer clube, não sou daquelas pessoas que não come se a equipa perder; não sou desse género. Adoro futebol, gosto de ver todo o tipo de jogos, sou até capaz de ver um jogo da Liga 2, ou equipas da Liga que estejam a lutar para não descer. Fui do FC Porto e fiquei, como é óbvio, com bastante mágoa por ter saído do clube pelas circunstâncias em que isso aconteceu, por ter sido, entre aspas, mandado embora. As pessoas não falam muito disso, mas adorei o Boavista, adorei as pessoas, e um Boavista numa fase má, com muitas dificuldades, quase não tinha dinheiro para inscrever jogadores. Lembro-me de aos 16 anos treinar-me no pelado e, se chovia, ficar tudo alagado e eu andar lá. Portanto, o Boavista marcou-me muito. Muito mesmo.
E o Benfica, como é óbvio… tinha vindo do FC Porto, as pessoas continuam a fazer confusão. Eu chego ao Benfica e chego bem, joguei três anos no Benfica, primeiro ano como júnior, nomearam-me capitão, fiz muitas amizades, depois passo com vários companheiros da equipa B para a equipa principal e o Benfica marcou-me, foi o Benfica que me deu a oportunidade de poder jogar na Liga. De jogar na primeira equipa.
O Benfica marcou-me, as pessoas marcaram-me, a grandeza do Benfica marcou-me. E, acima de tudo, mesmo que isso às vezes possa ser insuficiente, há uma coisa que me deixa realmente contente, que é a envolvência do clube e a envolvência dentro de campo: tenho grandes, grandes amigos no Benfica, tenho pena de não poder estar com eles mais vezes. O elo acaba por ser bastante maior. E se tiver de escolher um clube para ser campeão não posso dizer nada mais nada menos que quero que o campeão seja o Benfica.
André Gomes congratulou-se com a rápida afirmação de Nélson Semedo no Barcelona e revelou a alcunha que arranjou para o compatriota.
Imagino que seja agradável ter em Barcelona, pela qualidade do jogador, mas também por ser português, o reforço Nélson Semedo.
É… [risos] o motoqueiro.
Porquê o motoqueiro? Ele anda de mota ou corre tanto como uma?
Porque às vezes vai de mota… [risos] Na verdade não sei se anda de mota ou não, mas, na realidade, dentro de campo… Às vezes chamo-lhe motoqueiro por causa da velocidade. É um miúdo que tem pilhas, não pára quieto e, acima de tudo, está a ter uma projeção enorme, estão muito contentes com ele. E é o segundo português. E se posso pedir alguma coisa para ele então peço que não passe pela dificuldade que passei o ano passado, que esteja sempre feliz e que não passe por nenhum percalço. Tem uma capacidade enorme, vai ter ainda maior projeção e vai ser fantástico!
E o André deixou de ser o único jogador do Mundo a jogar com Messi e Ronaldo. Nélson Semedo tirou-lhe esse estatuto exclusivo…
[risos] É verdade… é verdade… Mas para ele é muito bom estar num clube no qual vai aprender ainda mais. A integração dele está a ser muito rápida e está muito bem.

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