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terça-feira, 24 de outubro de 2017

UMA DÉCADA IRREPETÍVEL


Agora que está consumado o ‘empate técnico’ entre Ronaldo e Messi no número de eleições como ‘melhor do Mundo’, a luta a que iremos assistir no próximo verão, na Rússia, será ainda mais emocionante. Não é que Portugal e Argentina sejam candidatas à vitória no Mundial de 2018. Longe disso. Há seleções com um nível médio bastante superior e que justificam o crédito que já lhes está a ser atribuído pelas casas de apostas. A saber: Brasil, Alemanha e Espanha. Estas serão, pela respetiva ordem, as equipas em melhores condições para vencer o Campeonato do Mundo.

A Liga dos Campeões tem sido decisiva em quase todos os prémios que Ronaldo e Messi venceram. O português foi campeão europeu de clubes em 2008, 2014, 2016 e 2017 e todos esses anos coincidiram com a coroação de melhor do Mundo. O argentino foi campeão europeu de clubes em 2009, 2011 e 2015 e também todos esses anos coincidiram com a coroação de melhor do Mundo.
Em épocas de Mundial, curiosamente, não tem sido a seleção vencedora a ter o número 1. Em 2010, a Espanha venceu na África do Sul e o melhor desse ano foi Messi. Em 2014, a Alemanha venceu no Brasil e o melhor desse ano foi Ronaldo. Em 2018, porém, a história pode mudar. Se for o escrete canarinho a ganhar, então será o fim de uma década a dois. E chegará, finalmente, o tempo de Neymar.
Nuno Farinha, in Record

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