O Benfica averbou três pontos em Setúbal e alongou para três o número de vitórias seguidas na Liga NOS. Nos últimos três jogos oficiais, marcou sete golos e não sofreu.
O Benfica arrancou três pontos em casa do Vitória de Setúbal (0-1) e, com três triunfos seguidos, desenhou a sua melhor série na Liga NOS 2018/19 (iniciada em Tondela e prosseguida na receção ao Feirense e no Bonfim). Mais: em termos absolutos, nos últimos três jogos oficiais (incluindo Taça da Liga), a equipa de Rui Vitória não sofreu qualquer golo e marcou sete.
Perante um Vitória de Setúbal rijo e que, nalguns momentos da primeira parte, abusou da dureza com o beneplácito do árbitro Carlos Xistra, o Benfica quis jogar futebol.
O Benfica arrancou três pontos em casa do Vitória de Setúbal (0-1) e, com três triunfos seguidos, desenhou a sua melhor série na Liga NOS 2018/19 (iniciada em Tondela e prosseguida na receção ao Feirense e no Bonfim). Mais: em termos absolutos, nos últimos três jogos oficiais (incluindo Taça da Liga), a equipa de Rui Vitória não sofreu qualquer golo e marcou sete.
Perante um Vitória de Setúbal rijo e que, nalguns momentos da primeira parte, abusou da dureza com o beneplácito do árbitro Carlos Xistra, o Benfica quis jogar futebol.
O primeiro cenário de perigo foi construído, porém, num lance de bola parada a penalizar uma infração do guarda-redes Cristiano (agarrou a bola fora da área e viu um cartão amarelo). Na execução do correspondente livre direto, Jonas tentou colocar a bola por baixo da barreira, mas não teve sucesso (13').
[GOLO: 0-1] Zivkovic, aos 17', iniciou o ataque que terminou com a bola a beijar as redes sadinas. Sobre a esquerda, o internacional sérvio, com um passe curto, entregou o esférico a Grimaldo, que, com metros livres por diante, avançou pelo espaço e depois desmarcou Gedson na esquerda; o jovem formado no Benfica, lendo bem o posicionamento dos companheiros na área, cruzou rasteiro (assistência) para a conclusão de Jonas, de primeira, com o pé esquerdo.
Com mais posse (59%) na etapa inicial, o Benfica aproximou-se do 0-2 numa incursão de Grimaldo pela esquerda: o lateral furou por entre os adversários e rematou cruzado para fora, com a bola a passar muito perto do poste direito (23'). Zivkovic, aos 29', aproveitando uma bola que parecia perdida, disparou de fora da área de pé direito e acertou no ferro!
O mesmo Zivkovic, aos 36', foi protagonista de uma excelente recuperação, neutralizando um contragolpe perigoso dos sadinos (desarme a Éber Bessa na hora exata). Na dezena de minutos que antecedeu o tempo de intervalo foi difícil jogar no relvado do Bonfim, mas o derradeiro sinal de perigo saiu da bota direita de Gedson, que, na área setubalense, chutou por cima da barra.
O segundo tempo iniciou-se com o Benfica a explorar o ataque, a pensar no segundo golo. Um pontapé de Rafa, de fora da área, fez a bola passar sobre o travessão (49').
O segundo tempo iniciou-se com o Benfica a explorar o ataque, a pensar no segundo golo. Um pontapé de Rafa, de fora da área, fez a bola passar sobre o travessão (49').
Zivkovic, aos 56', conseguiu melhor, introduziu o esférico na baliza num chapéu de muito longe, mas o lance foi invalidado pela equipa de arbitragem, que assinalou fora de jogo ao camisola 17 das águias, que, no entanto, partiu de posição perfeitamente legal. Mais um equívoco!
Logo a seguir, Rafa, fugindo na direita da área, picou por cima do guardião, mas a bola subiu em demasia e passou sobre a barra (58'). A equipa benfiquista voltou a ter o 0-2 à mercê aos 68': Jonas jogou curto para Rafa, que, na área, fintou um contrário e chutou de pé esquerdo para enorme defesa de Cristiano a impedir os festejos encarnados.
Dentro do último quarto de hora do desafio, Zivkovic arriscou um remate pela esquerda para defesa apertada de Cristiano (79').
Dentro do último quarto de hora do desafio, Zivkovic arriscou um remate pela esquerda para defesa apertada de Cristiano (79').
Os sadinos ripostaram e arriscaram tudo na parte final; o Benfica replicou com ataques rápidos, e num deles Rafa foi parado de forma irregular na direita (88'), mas a equipa de arbitragem de Carlos Xistra, com mais uma decisão difícil de entender, não considerou a evidente infração.
Aos 89', Odysseas, com uma intervenção coberta de competência, susteve um cabeceamento muito perigoso de Jhonder Cadiz no coração da área, confirmando a vitória pela qual a equipa batalhou.
«Esta é uma das equipas mais duras do campeonato, joga muito nos duelos, destabiliza muito as equipas contrárias, trava muitos lances com faltas. Tivemos que ser muito fortes mentalmente, foi o que aconteceu e ganhamos justamente, mas não foi fácil os meus jogadores manterem o controlo», reiterou, recusando o possível «fim da má fase.»
«Bonança? Este foi mais um jogo, é passo a passo. Vamos já preparar o jogo de quarta-feira e não pensar em mais nada. Depois disso, as consequências serão fruto do nosso trabalho», rematou Rui Vitória.
Já durante a conferência de imprensa, Rui Vitória levantou a questão sobre um «golo mal anulado a Zivkovic», tento que colocaria os encarnados a vencer por 2-0.
«Na segunda parte poderíamos ter feito mais dois golos, tivemos um golo que é válido e que foi mal anulado. O Zivkovic sai detrás do meio-campo e eu não percebo como é que estas coisas acontecem aqui», afirmou o técnico.
O caso em questão desenrolou-se à passagem do minuto 56’, quando uma bola bombeada por André Almeida foi ter aos pés de Zivkovic, que prontamente a introduziu dentro da baliza dos sadinos. Fica a questão se o sérvio está ou não para lá da linha de meio-campo.
JONAS: “FELIZES PELOS TRÊS PONTOS”
FUTEBOL
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Avançado brasileiro assinou o golo do triunfo no Bonfim, um golo que valeu os três pontos, numa partida complicada e muito disputada.
No final da partida, o avançado brasileiro – eleito o melhor em campo – analisou as principais incidências da partida, destacando a importância do golo madrugador, num desafio que considerou complicado. Aliás, nos últimos quatro desafios do Benfica na Liga NOS, Jonas tem sido sempre o autor do primeiro golo das águias.
“Foi um jogo muito difícil, num campo muito difícil, frente a um adversário que luta bastante, que dificulta muito. Fizemos uma primeira parte muito boa, entrámos muito bem, fizemos o golo logo no início e isso deu-nos tranquilidade para conduzir o jogo. Poderíamos ter aproveitado um pouco mais uma ou outra bola na área do adversário. Na segunda parte tivemos um bom controlo, bom ritmo, claro que foi um resultado muito apertado, mas tratando-se do Vitória, aqui - eles gostam muito do duelo individual, muito físico -, estamos felizes por termos conseguido os três pontos”, analisou.
No final da partida, o avançado brasileiro – eleito o melhor em campo – analisou as principais incidências da partida, destacando a importância do golo madrugador, num desafio que considerou complicado. Aliás, nos últimos quatro desafios do Benfica na Liga NOS, Jonas tem sido sempre o autor do primeiro golo das águias.
“Foi um jogo muito difícil, num campo muito difícil, frente a um adversário que luta bastante, que dificulta muito. Fizemos uma primeira parte muito boa, entrámos muito bem, fizemos o golo logo no início e isso deu-nos tranquilidade para conduzir o jogo. Poderíamos ter aproveitado um pouco mais uma ou outra bola na área do adversário. Na segunda parte tivemos um bom controlo, bom ritmo, claro que foi um resultado muito apertado, mas tratando-se do Vitória, aqui - eles gostam muito do duelo individual, muito físico -, estamos felizes por termos conseguido os três pontos”, analisou.
“Foi importante fazer o golo cedo, logo no início, deu tranquilidade à equipa e para mais jogando aqui. Foi muito importante. Deu-nos a vitória”, acrescentou Jonas.
A fechar, questionado acerca da importância de mais uma vitória na prova…
“Procuramos muito a regularidade e o Campeonato necessita disso e quanto mais vencermos mais próximos vamos estar do nosso objetivo”, concluiu de forma taxativa o camisola dez das águias.
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