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terça-feira, 7 de maio de 2019

SUB-23: PENÁLTIS AFASTAM BENFICA DA FINAL


FUTEBOL
Depois do 2-2 no tempo regulamentar perante o D. Aves, as águias caíram da Taça Revelação no desempate por grandes penalidades.
Foi preciso recorrer às grandes penalidades para encontrar um dos finalistas da Taça Revelação. O Benfica, comandado por Luís Tralhão, foi afastado pelo D. Aves nas meias-finais da competição. Depois do empate a duas bolas no tempo regulamentar, os avenses foram mais eficazes na marca dos 11 metros (2-4).
Apesar da chuva que se fazia sentir no Seixal, o relvado do Caixa Futebol Campus apresentava-se em excelentes condições para a prática do futebol. O D. Aves foi a primeira equipa a estar perto de inaugurar o marcador depois de Bernardo Silva perder o esférico em terreno proibido. Zidane colocou-se numa boa posição para visar a baliza encarnada, mas, deslumbrado com a oportunidade, rematou ao lado do poste esquerdo.
[GOLO: 0-1] Aos 8', depois de uma boa jogada coletiva pelo lado esquerdo, o D. Aves adiantou-se no marcador. Solto de marcação, Miguel Tavares cruzou para Abdoulaye, que só teve de encostar no interior da pequena área.
As águias não baixaram os braços, voltaram a subir as suas linhas e Diogo Pinto restabeleceu a igualdade no marcador.
[GOLO: 1-1] Edi Semedo, chamado a converter um livre aos 12', viu a desmarcação do camisola 10 das águias; fora da área, solto de marcação, Diogo Pinto disparou sem pensar duas vezes e a bola só parou no fundo das redes da baliza adversária.
[GOLO: 1-2] Jogo de parada e resposta no Caixa Futebol Campus! O Aves voltou a adiantar-se no marcador por intermédio de Miguel Tavares. Jogada ingrata para as águias, com o esférico a bater por duas ocasiões nos postes, até surgir o último remate, que não teve defesa possível.
O futebol mais adulto dos avenses, como tinha previsto Luís Tralhão na antevisão da partida, fazia-se notar no terreno. Jogo direto e transições rápidas contrastavam com a tentativa de futebol apoiado dos encarnados.
Depois de uma incursão de Rodrigo Conceição pela esquerda, o extremo encarnado colocou a bola em Luís Lopes, que, depois de rececionar o esférico, foi derrubado no interior da área pelo defesa contrário. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade.
[GOLO: 2-2] Diogo Pinto, calmo e sereno na marca dos 11 metros, atirou a contar aos 31'. O camisola 10 das águias fazia assim o seu segundo golo na partida e o 18.º da temporada.
O Benfica continuou a encostar o D. Aves às cordas e ia cercando com vários jogadores a área contrária. Estava a faltar uma melhor definição do último passe nos últimos minutos e até ao final da 1.ª parte o marcador não sofreu mais alterações. Ao intervalo o resultado era: 2-2.
A 2.ª parte começou com um jogo mais disputado a meio-campo, havia maior ocorrência de duelos físicos e menos situações de perigo. Edi Semedo, um dos mais inconformados do lado das águias, ia disparando como uma seta pelo lado direito, mas os sucessivos cruzamentos atrasados não surtiram efeito.
Uma grande jogada coletiva do Benfica aos 60' só não teve melhor desfecho porque o esférico bateu com estrondo na barra da baliza. Tomás Domingos deu para Diogo Pinto, o capitão encarnado recebeu, levantou a cabeça e colocou a bola em profundidade para a corrida de Rodrigo Conceição. O extremo encarnado cavalgou pelo flanco esquerdo, fletiu para dentro, tirou um adversário do caminho e disparou forte contra a barra da baliza.
A primeira mexida operada por Luís Tralhão foi a entrada de Nuno Cunha para a saída de Bernardo Silva aos 66'.
Os avenses voltaram a subir as suas linhas e aos 74' estiveram perto de se adiantarem novamente no marcador. Abdoulaye deixou para Varela, o avançado rematou em arco, mas a bola foi à figura de Daniel Azevedo.
Já com Vinícius Ferreira, Pedro Soares e Ricardo Matos em campo, as águias tentavam o tudo por tudo para chegar ao golo que resolvesse a partida. Na marcação de um canto, Vinícius colocou a bola com bastante efeito na área do D. Aves e o desvio do defesa contrário quase traiu Aflalo.
O Benfica esteve sempre mais perto do terceiro golo, mas os caminhos da baliza contrária pareciam estar fechados. Sem tempo para mais, o árbitro apitou para o final do tempo regulamentar com o resultado de 2-2.
A 1.ª parte do prolongamento começou com os comandados de Luís Tralhão por cima do jogo. Mais soltos do que os avenses, que apenas tentavam sair no contra-ataque. Diogo Pinto deu o primeiro sinal de perigo aos 99'. Utilizou a meia-distância, mas desta vez o remate saiu um pouco ao lado do alvo.
Pouco jogo pelo chão e muita bola pelo ar, foi o resumo desta 1.ª parte do prolongamento. As duas formações queriam chegar rápido à área contrária e utilizavam o jogo direto. As várias ações não resultaram e o árbitro apitou para o intervalo.
A 2.ª parte do prolongamento manteve a toada da 1.ª. Os jogadores apresentavam sinais de muita fadiga e o discernimento já não era o melhor nesta fase do encontro. Aos 118' o D. Aves esteve muito perto de sentenciar o encontro. Abdoulaye atirou ao poste esquerdo e Daniel Azevedo, bem posicionado, cortou a recarga de Varela.
O árbitro não deu tempo para mais e o jogo caminhou para as grandes penalidades.
Grandes penalidades
MARCADOR CONSEQUÊNCIA
Bruno Sousa (D. Aves) Golo
Nuno Cunha (Benfica) Defesa
Jorge Vilela (D. Aves) Golo
Kalaica (Benfica) Golo
Flávio Cristóvão (D. Aves) Golo
Diogo Pinto (Benfica) Golo
Xavier (D. Aves) Para fora
Ricardo Matos (Benfica) Defesa
Abdoulaye (D. Aves) Golo
Nas grandes penalidades o D. Aves foi mais forte e eliminou o Benfica nas meias-finais da Taça Revelação.
Onze do Benfica: Daniel Azevedo, Tomás Domingos, Kalaica, Pedro Ganchas, Tomás Tavares, Bernardo Silva, Edi Semedo, David Tavares, Luís Lopes, Diogo Pinto e Rodrigo Conceição.
Suplentes: Dylan Silva, Miguel Nóbrega, Luís Pinheiro, Hélder Baldé, João Vitor, Vinícius Ferreira, Nuno Cunha, Ricardo Matos, Pedro Soares e Ricardo Araújo.

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