Depois da desilusão na Champions, Benfica voltou a sorrir ao golear o Marítimo na Luz.
O Benfica goleou, este sábado, o Marítimo no estádio da Luz, em partida a contar para a 12.ª jornada da I Liga. Pizzi e Carlos Vinícius marcaram os golos da equipa de Bruno Lage.
Se a semana foi de desilusão da Champions, depois do despontante empate frente ao Leipzig, o Benfica queria regressar aos sorrisos no estádio da Luz, no jogo 50 de Bruno Lage no banco.
O Benfica goleou, este sábado, o Marítimo no estádio da Luz, em partida a contar para a 12.ª jornada da I Liga. Pizzi e Carlos Vinícius marcaram os golos da equipa de Bruno Lage.
Se a semana foi de desilusão da Champions, depois do despontante empate frente ao Leipzig, o Benfica queria regressar aos sorrisos no estádio da Luz, no jogo 50 de Bruno Lage no banco.
À partida, o adversário parecia apelativo para recuperar a confiança dos homens orientados pelo técnico setubalense no regresso aos jogos domésticos. O Benfica goleou nas últimas seis receções ao Marítimo, com triunfos por três ou mais golos.
Para o encontro da 12.ª jornada, Bruno Lage repetiu o onze utilizado na Alemanha, com Taarabt e Gabriel no miolo, Cervi e Chiquinho e Vinícius.
Antes do encontro, enquanto o estádio se ia pintando de vermelho, Bruno Lage contemplava o relvado e sentia o pulso do estádio. Do outro lado, estava José Gomes, técnico que regressa a Portugal, depois de uma experiência em Inglaterra.
Ao contrário do que é praxe na Luz, não foi o Benfica que entrou 'mandão', foram os insulares que começaram por assumir a circulação com personalidade e segurança, sem medo do erro e confortáveis no jogo.
O início foi, como se costuma dizer, mexido. Chiquinho teve nos pés, logo aos 3´, a primeira oportunidade da partida, mas perdeu o duelo com o Amir que lhe saiu aos pés.
A resposta foi de equipa desinibida, a jogar o jogo pelo jogo e sem medo das consequências. Daizen, tentou a sorte numa finalização após cruzamento atrasado, com Vlachodimos a aplicar-se. De seguida, foi o médio Vukovic a ensaiar tentativa, com a bola a desviar e a quase trair o guardião encarnado.
Mas a Luz é uma ferida aberta para a equipa insular. A primeira 'estaca' surgiu logo ao minuto 8´. Trabalho de Vinícius, à pivot, rodou sobre um adversário e depois endossou em Pizzi que finalizou da melhor forma.
Se o Marítimo colocava um futebol coletivo e positivo em campo, o Benfica fazia a diferença através das individualidades e da eficácia. O golo chegou novamente ao minuto 17´.
Taarabt recebeu à entrada da área e, de primeira, com enorme classe lançou Pizzi que ofereceu favor a Vinícius para o segundo golo na Luz.
O Benfica estava a dar ares de gigante europeu, 'a matar' sempre que tinha oportunidade para isso. À meia hora, voltou a não perdoar. Pizzi cruzou da direita, Amir tenta interceptar, mas numa má abordagem deixou a bola direitinha para o bis de Carlos Vinícius (31´).
Só dava Benfica e o quarto golo esteve perto de sair ao minuto 35´. Falhou Carlos Vinícius de pé esquerdo, o que parecia óbvio depois de nova solicitação do senhor do costume.
Com 3-0 no marcador, o Marítimo ainda assim não baixava as linhas, dando o corpo às balas sem medo que o resultado ainda fosse mais penalizador. Em cima do intervalo, chegou o quarto do Benfica, por Carlos Vinícius, mas o lance acabou anulado por fora de jogo.
O intervalo chegava, e um dilema certamente passou pela cabeça de José Gomes. Recuar a equipa na segunda parte para conter a equipa do Benfica, ou continuar com a coragem apresentada até aí, com um jogo em posse. No início do segundo tempo, Bruno Lage refrescou na lateral, com a entrada de Tomás Tavares para o lugar de André Gomes.
A ambição encarnada não se tinha esfumado à porta do balneário. A equipa perseguia números mais gordos e Chiquinho teve hipótese para dilatar no limite da área, mas o pontapé saiu fraco, fácil para Amir.
Aos 55´, o mesmo Amir não segurou um segundo tiro de Chiquinho, na recarga Vinícius atirou para a goleada (4-0).
A frieza dos números mostrava aos 60 minutos uma eficácia tremenda do Benfica, algo que os encarnados trouxeram do jogo na Alemanha. Em sete remates enquadrados, os encarnados apontaram quatro golos.
Com Vinícius a ter cumprido a missão, Bruno Lage apostava em RDT, de forma a permitir ao espanhol encontrar também o trilho dos golos. Com a expulsão de Gabriel (ao ver o segundo golo), e com o Benfica a jogar com 10, complicava em teoria essa missão.
Aos 85´, De Tomás, com um tiro de pé esquerdo tentou a sorte com um míssil, mas a tarefa de marcar o primeiro na Liga não continuava fácil. Ferro e Jota ainda assustaram Amir, mas o resultado estava fixado.
Com este triunfo, o Benfica soma o 11.º triunfo no campeonato e colocou-se provisoriamente com uma vantagem de cinco pontos sobre o FC Porto.
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