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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O SILVA VOLTOU DAS FÉRIAS NATALÍCIAS


Gomes da Silva e "o que faz correr Vieira": «Haverá sempre 'Mamadous' para todo o serviço»
Ex-dirigente dos encarnados mostra-se intrigado com "azáfama na Luz para tentar dar uma ideia de vitória, abastança e inovação"
Rui Gomes da Silva dedicou grande parte da crónica que esta semana assina no blogue 'Novo Geração Benfica' a tentar descortinar por que motivo o Benfica decidiu investir na equipa em janeiro, depois de ter sido eliminado da Liga dos Campeões. "Porquê agora?", questiona o antigo vice-presidente dos encarnados, que verifica "grande azáfama na Luz para tentar dar uma ideia de vitória, de abastança e de inovação, neste ano que falta até às eleições".
"Em julho não havia uma hegemonia para garantir sem, por exemplo, perder como perdemos contra o FC Porto, na Luz? E não havia uma fase de grupos da Liga dos Campeões para brilhar e ser apurado, como cabeça de série, para os oitavos-de-final de final desta época? Então, porque não se investiu - então - na equipa (tudo isto sem curar de saber se as aquisições são contra o que ouvíamos dizer ser o melhor que o Seixal tinha 'produzido')?", escreve o antigo dirigente.
E deixa mais perguntas: "O que faz correr Vieira? O que fez com que - de um momento para o outro - começasse a fazer o contrário do que sempre fez (com duas exceções - 2009 e 2013 - que só confirmam a regra)?"
Gomes da Silva constata que a motivação não é construir uma equipa europeia, até porque "a 'estrutura' sempre foi muito perentória sobre esse assunto! O que interessa é ser campeão, que alimenta o apoio dos adeptos, com o 'sonho' da ida ao Marquês!", afiança.
"Há uma hipótese B nesta aposta 'uefeira' a de atacar a Liga Europa! Mas essa será uma justificação à posteriori, que só serve para que ninguém conteste os investimentos de janeiro que deviam ter sido feitos em julho!", adianta.
Gomes da Silva conclui também que a motivação não é "alimentar os adeptos" e deixa outra hipótese: "Tentarem criar uma nuvem de fumo de contratações para tentar retirar a pressão sobre a OPA dos amigos do presidente! Seria uma justificação plausível não fossem as sucessivas tentativas de justificar uma operação injustificável!"
Fala ainda em "medo de eleições" e "na impossibilidade de substituir Mamadou". "Também não acreditamos nessa hipótese, até porque não faltando água nem dinheiro no Seixal, haverá sempre 'Mamadous' para todo o serviço! Por isso - e sobre o que faz 'correr' Vieira - não pode ser o medo de não ter um Mamadou qualquer a trabalhar por lá, mas alguma razão haverá para Vieira fazer o que está a fazer!" Depois acrescenta, enigmaticamente, que "quem não sabe quem é, peça um cartão à saída de qualquer estação de Metro de Lisboa e perceberá".
A finalizar deixa uma garantia: "Medo? Talvez mas de quê? Mas que alguma razão haverá lá isso haverá! E nós haveremos de descobrir, se calhar mais depressa do que pensamos!"
RUI GOMES DA SILVA FAZ CONTAS AO DINHEIRO DA TRANSFERÊNCIA DE JOÃO FÉLIX: «A ORDEM É PARA GASTAR»
Rui Gomes da Silva, antigo vice-presidente do Benfica e candidato anunciado à presidência das águias, analisou ao detalhe os investimentos da SAD liderada por Luís Filipe Vieira no reforço do plantel à disposição de Bruno Lage.


«É grande a azáfama na Luz para tentar dar uma ideia de vitória, de abastança e de inovação, neste ano que falta até às eleições», assinala no blogue Novo Geração Benfica, prosseguindo: «Ou seja, onde antes não havia investimento na equipa, o que nos fez perder o penta, ou ganhar campeonatos à tangente contra equipas ou intervencionadas pela UEFA ou dirigidas por um louco, ou passar as vergonhas que passamos na Europa (zero pontos numa fase de grupos lembram-se?), agora sobra dinheiro para comprar tudo e mais um par de botas!»


Rui Gomes da Silva passa, então, às contas de subtrair dos €120 milhões encaixados com a venda do passe de João Félix ao Atlético Madrid.
«Só para ajudar a fazer as contas, desde que vendemos João Félix - por 120 milhões de euros - já gastamos 12 em comissões dessa venda para o nosso (dele) parceiro estratégico, 20 milhões no RDT (mais 2 de comissões), 17 milhões no Vinicius (mais 1,7 de comissões), mais 20 milhões no Weigl (mais 3 milhões de prémio de assinatura e mais 2 milhões de comissões), temos 77,7 milhões de euros! Se a isso juntarmos as renovações - em prémios, vencimentos e comissões - de Fejsa e Samaris que eram jogadores que a estrutura sabia (ou devia saber) que não entravam nas contas de Bruno Lage percebemos que a ordem é para gastar! Gastar tudo o que há pouco, muito pouco, se dizia não existir! (…) Se a isso juntarmos as recentes renovações de quem - no plantel - ainda tinha alguns anos de contrato pela frente (mais comissões sempre as comissões) e lhe adicionarmos - tomem nota - os 30 milhões (mais comissões, pois então) por Bruno Guimarães e os 20 milhões (mais comissões, obviamente) pelo central Robin Koch do Friburgo, teremos 123,9 milhões (mais do que lucramos com a venda de João Félix)», especifica.
E deixa no ar a questão: «Sem beliscar - minimamente - a qualidade, por exemplo, dos ex jogadores do At. Paranaense e do Bor. Dortmund, a pergunta é sempre a mesma? Porquê agora?»

In Record

2 comentários:

  1. o consócio mereceria mais respeito no tratamento, pelo menos não apertou pescoços a ninguém ,ainda...

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  2. O Gosma da Silva um incompetente na vida publica quer ser presidente do Benfica mas,isso só poderá acontecer lá para 2050 , ele que ganhe juízo e deixe de andar na praça a envergonhar os Benfiquistas.

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