"O alpinismo é uma actividade desportiva que exige uma boa condição física e conhecimentos técnicos. A ascensão em montanha, picos e rochas escarpadas ou similares implica uma rigorosa preparação e o respeito absoluto das recomendações de segurança, por forma a evitar acidentes. A imprensa escrita tem por hábito informar que são muitas as pessoas que são socorridas em montanhas, muitas vezes pela falta de preparação. Surgido no século XIX, sob influência de turistas britânicos, o alpinismo evoluiu bastante, integrando outras práticas desportivas: a caminhada, a escalada em paredes rochosas ou de gelo, ski fora da pista, entre outras práticas. Cada uma destas práticas desportivas exige um treino físico, material específico e, claro, conhecimentos técnicos específicos. O alpinismo é uma prática que faz trabalhar o corpo e a cabeça. A caminhada pode ser benéfica para o sistema cardiovascular, a luta contra a diabetes, o excesso de peso e a prevenção da osteoporose. A escalada, outro elemento essencial do alpinismo, solicita os músculos, em particular os abdominais, o sistema cardiovascular, mas também a “souplesse” das articulações e o sentido de equilíbrio. Os benefícios do alpinismo não se reduzem apenas aos aspectos físicos. Ele contribui, igualmente, para o “desenvolvimento” do sangue-frio, a perseverança, a resistência ao sofrimento físico, a entreajuda e o espírito de equipa. No caso dos adolescentes, pode contribuir para o sentido da responsabilidade, na capacitação da avaliação do risco e uma maior confiança em si mesmo. Sem as quedas, que podem ser mortais, o alpinismo pode comportar alguns riscos: o mal das montanhas pode surgir a partir dos 2.000 metros de altitude. É devido à baixa quantidade de oxigénio disponível na atmosfera. Traduz-se por dores de cabeça, vertigens, fatiga exagerada e sufocamento. A descida para baixa altitude torna-se urgente. As entorses surgem frequentemente nos terrenos acidentados e quando o organismo está cansado. Os músculos das pernas são solicitados, podendo haver lesões. Os pés a pelar podem ser devido a um calçado mal-adaptado. E, sem esquecer, as queimaduras solares, sobretudo quando as nuvens escondem o ardor do sol.
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