RENATO PAIVA: "VAMOS TER DE SER UMA EQUIPA MUITO RIGOROSA"

 FUTEBOL

Treinador do Benfica B anteviu o embate da 5.ª jornada da II Liga com o Estoril.

O Benfica B mede forças com o Estoril na 5.ª jornada da II Liga (LigaPro). O jogo está marcado para as 11h15 de domingo, 4 de outubro, no Benfica Campus, e o treinador Renato Paiva lançou-o deixando alertas sobre o opositor.

"O jogo com o Estoril, a confirmar-se o momento de forma e as dinâmicas da equipa, vai ser o mais difícil. Não é faltar ao respeito aos outros adversários, mas sentimos nas equipas anteriores fragilidades para explorar, coisa que o Estoril não nos dá muito, e não nos vai dar muitas oportunidades para marcar. É a equipa mais sólida e regular em termos exibicionais que vimos até agora. Falamos de um coletivo muito bem trabalhado, com um conjunto de jogadores de grande qualidade e com experiência. Tem um processo ofensivo muito semelhante ao nosso, com um 4x3x3 bem definido; tem umas nuances defensivas diferentes do habitual, que já analisámos e estamos alerta", analisou o técnico, na antevisão, à BTV.

"Vamos ter de ser uma equipa muito rigorosa e paciente na posse de bola, porque não é fácil encontrar espaços por dentro e por fora na equipa do Estoril. Temos de ser criteriosos na posse, na circulação de bola e no preenchimento e ataque às zonas com e sem bola. Temos de ser muito equilibrados, porque o avançado do Estoril, o Aziz, é um jogador rápido no ataque à profundidade, é forte fisicamente e tem golo. Já sabemos como a nossa equipa funciona e, se queremos fazer golo, temos de colocar muitos jogadores no momento ofensivo. Por isso, os nossos equilíbrios têm de ser cirúrgicos. O jogo vai ser tremendamente exigente. Temos de estar alerta para fazermos uma boa exibição e, obviamente, tentar ganhar os três pontos", observou Renato Paiva.

Até à partida com o Mafra, o Benfica B teve três jogos no espaço de uma semana, cenário que prejudicou os treinos e a melhoria coletiva nos processos ofensivo e defensivo.

"Essa foi uma semana atípica, que não nos deixou praticamente treinar. E temos de treinar, mais o processo defensivo do que o ofensivo, porque ainda estamos, mais ou menos, em pré-época. Nas questões defensivas, do jogo com o GD Chaves para o jogo com o Mafra, houve um upgrade na nossa pressão. Deixámos jogar menos o Mafra do que o GD Chaves. Acima de tudo, o que andamos a trabalhar agora é o processo defensivo, articulação entre sectores diferentes e entre os mesmos sectores e questões individuais. Estas são as nossas lutas mais prementes", revelou.