"As eleições terminaram no dia em que os sócios exerceram o seu direito de voto, os resultados foram apurados e os novos órgãos sociais tomaram posse. E só deverão voltar a ser tema daqui a quatro anos, quando for altura de avaliar o mandato que agora se inicia.
Não posso, porém, deixar de salientar a enorme manifestação de democracia benfiquista que constituiu o acto da semana passada. Quer pelos números de participação inéditos no futebol português, quer sobretudo pela forma ordeira como decorreu todo o processo (mais a mais, num período muito difícil para o país e para o mundo). A campanha foi viva e, descontando uma ou outra declaração própria de movimentos eleitorais, foi conduzida com elevação por todos os candidatos. Por fi, o resultado foi esclarecedor, não deixando dúvidas quanto àquilo que a maioria dos benfiquistas pretendia para o seu clube. Resulta daqui um Benfica mais forte, mais unido e mais preparado para enfrentar os desafios do futuro próximo.
Agora é altura de lançar mãos à obra, e prosseguir com um projecto que não pode parar. Como foi sendo repetido pelo presidente reeleito, a prioridade neste mandato será a vertente desportiva. É essa que os sócios esperam ver fortalecida, e será esse o barómetro de avaliação dos próximos anos. No plano estrutural e financeiro, o Benfica está vários patamares acima dos rivais. É preciso fazer reflectir essa vantagem dentro do campo. E há também que a transportar além-fronteiras, traduzindo-a em prestações internacionais de acordo com as exigências da nossa história.
Juntos, somos mais fortes, e este é um momento de união."
Luís Fialho, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário