O SC Braga foi ao Estádio da Luz aplicar a segunda derrota consecutiva ao Benfica (2x3) no Campeonato, igualando com este resultado as águias no segundo posto, com 15 pontos, a quatro do líder destacado Sporting. Os minhotos aproveitaram da melhor maneira a apatia inicial do conjunto de Jorge Jesus, que somou a isso alguns erros individuais, e construíram uma vantagem confortável até ao momento em que o Benfica acordou. Só que aí, aí já era tarde demais. Primeira vez, aviso, à segunda... Carvalhal voltou a apostar num esquema de cinco homens na linha mais recuada arsenalista, ainda que num sistema bastante híbrido, que se desconstruía nos diversos momentos do jogo. A defender, por exemplo, recuavam todos, montando-se uma autêntica teia muito difícil de furar, e a atacar as peças soltavam-se entre miolo e ataque e ficavam apenas três homens mais atrás. A mensagem era clara: segurar as investidas de um Benfica claramente muito melhor em termos ofensivos do que defensivos, e explorar o contra-ataque, sempre que possível, através da verticalidade e velocidade de Iuri Medeiros e Galeno. E essa mensagem foi compreendida e executada na perfeição. Apesar de mais dominador nos primeiros minutos, o Benfica não conseguiu soltar-se do colete de forças e a única vez que assustou Matheus foi na sequência de um lance de bola parada, quando Vertonghen, com um remate acrobático, obrigou o guarda-redes brasileiro a excelente intervenção. Sem tirar proveito desse maior domínio em termos de posse, o Benfica baixou o ritmo e o Braga aproveitou para lançar a primeira ameaça, aos 38 minutos, num ataque rápido, com Galeno a falhar redondamente o remate. Se à primeira não houve finalização, à segunda os gverreiros não estiveram com meias medidas. Iuri Medeiros aproveitou a fraca oposição de Samaris - a grande novidade do onze do Benfica - e de Nuno Tavares, ziguezagueando entre os dois, e a desferiu um remate colocadíssimo de pé esquerdo para o fundo da baliza de Vlachodimos.
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