"Jesus foi a jogo com o seu melhor onze, consciente das dificuldades que aí viriam, perante um adversário humilde, mas sempre organizado e capaz de causar dissabores à turma das águias.
Mas, perante um bloco médio baixo e com as linhas sempre muito próximas, a equipa de Álvaro Pacheco foi retirando ao Benfica aquilo de que mais gosta: o espaço para acelerar no ataque à profundidade. Além disso, com um Benfica menos reativo à perda da bola, com unidades como Weigl e João Mário menos efetivos nesse momento, a possibilitarem lances de relativa perigosidade para a equipa da casa.
Com os habituais problemas em zona de criação, maioritariamente corporizados por Darwin, o Benfica teve muita bola, mas muito poucas ocasiões de real perigo criadas.
E foi por perceber que pelo corredor central se revelava, com a passagem dos minutos, cada vez mais difícil fazer a diferença, Jesus lançou Radonjic e Éverton para nas alas ganhar maior aceleração e capacidade de resolver num lance individual. E mais tarde, Pizzi e Adel na busca de criação e definição mais esclarecidas.
Mas perante um bloco vizelense tão bem organizado e capaz de transitar a todo o momento, só um instante de descontrolo, proveniente de um erro individual, como o foi a perda de bola em início de construção, no lance do golo, que apanhou o Vizela subido e com o seu bloco mais aberto. Depois, espaço no corredor lateral, só aí havia, e o Benfica arranca assim, três pontos preciosos alavancados pela capacidade de definição a um toque de Pizzi e Rafa.
Um jogo difícil a denotar a ressaca europeia, daqueles que ganhar importa mais do que jogar.
Homem do Jogo
Por dentro o Vizela tirou Rafa de jogo. E foi no corredor lateral que veio a entrar mais em jogo, já na segunda parte e, aparecendo daí finalizou uma das poucas oportunidades de golo encarnadas, ao cair do pano, que valeu os três pontos e a liderança encarnada."
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