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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

FACTOS QUE FALAM POR SI



 Em 2017 o SL Benfica foi vítima de roubo de toda a sua correspondência eletrónica privada. Poucos dias depois da célebre reunião do Altis, entre os Diretores de Comunicação do FC Porto e do Sporting Clube de Portugal, o fruto desse roubo viria a ser exibido no Porto Canal pelo Diretor de Comunicação do FC Porto.

O trabalho minucioso de divulgação dessa correspondência eletrónica foi feito de forma criminosa, com recurso a emails truncados, falsificados e totalmente descontextualizados. Para alguns, a conduta ilícita do FC Porto foi assumida como fonte credível e o conteúdo dos emails uma verdade absoluta. Mas, no final, o Juízo Central Cível do Porto acabou por dar razão ao Benfica - que desde a primeira hora manifestou total confiança na justiça e nos nossos Tribunais - e condenar o Futebol Clube do Porto, o Futebol Clube do Porto SAD, Francisco J. Marques e outros colaboradores ao pagamento de cerca de dois milhões de euros de indemnização ao Benfica.
O tribunal reconheceu, e muito bem, que não vale tudo. A privacidade das pessoas e das instituições bem como a proteção da concorrência e do segredo de negócio são bens dignos de tutela jurídica em Portugal. Quem parece não ter o mesmo entendimento é o Ministério Público, que tem promovido a devassa do universo Benfica de forma absolutamente inaceitável, recorrendo a um Grupo de Comunicação Social.
Já ninguém questiona a motivação do Ministério Público. Até porque já todos perceberam que o procurador Rosário Teixeira está a ser instrumentalizado e ao serviço de uma agenda que visa, tão só e exclusivamente, destruir o Benfica. A diferença de tratamento entre FC Porto e Benfica tem sido por demais evidente. Muitos dos intervenientes envolvidos nos processos que visam ambos os clubes são os mesmos. Quais as medidas de coação aplicadas ao Presidente do FC Porto? Por que não foi Pinto da Costa detido para interrogatório e privado da liberdade, à semelhança do que foi feito a Luís Filipe Vieira? Onde andam as escutas feitas aos dirigentes do FC Porto? Não façam de nós parvos.
A dupla Rosário Teixeira [procurador] e Paulo Silva [inspetor tributário] andam com trabalho exacerbado a perscrutar as comunicações e as contas do Benfica, talvez por isso se desleixem tanto com o que se passa noutras instituições. Em virtude disso, e para facilitar o trabalho ao Ministério Público, aos investigadores e à comunicação social, fizemos uma lista de vários casos que, com toda a certeza, também merecem ser reanalisados, discutidos e, quem sabe, alguns até finalmente investigados.
𝟭𝟵𝟴𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝗱𝗼𝗿𝗶𝗻:
“O avançado Cadorin do Portimonense denuncia a tentativa de corrupção por parte de Luciano D’Onofrio antes de um Portimonense-FCPorto, a contar para a 11.ª jornada do campeonato nacional. A ideia do empresário em sondar Cadorin é pagar-lhe 500 contos mais a possibilidade de uma transferência para o FC Porto ou um clube de Itália ou Suíça.
Para tal, Cadorin “só” teria de cometer um penálti nos primeiros cinco minutos. O avançado belga – que curiosamente foi levado de Liège (do Standard) para Portimão pelo próprio D’Onofrio, após conselho de Norton de Matos, também ele jogador do Standard) recusa participar no escândalo e denuncia o caso ao presidente portimonense, Manuel João, que apresentou queixa na PJ. Como era a palavra de Cadorin contra a de D’Onofrio, o caso acaba por não resultar em nada.
𝟭𝟵𝟴𝟵 - 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗔𝗻𝘁𝗮𝘀:
João Freitas, jornalista de A Bola, é agredido barbaramente perto dos balneários do Estádio das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Vergílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal, o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava de nada.
𝟭𝟵𝟵𝟬 - 𝗔𝗻𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗮𝗾𝘂𝗲𝘀 𝗮 𝗷𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀:
José Saraiva, chefe de redação do Jornal de Notícias, é agredido à porta de casa por dois indivíduos. O JN tinha publicado uma notícia envolvendo Pinto da Costa no famoso caso “Aveirogate”. Nunca chegou a haver queixa judicial.
João Martins, jornalista ligado ao automobilismo, trabalhava na rádio do filho de Pinto da Costa e “roubou” a namorada ao Alexandre. Agredido à porta de casa por dois indivíduos, acabaria por não abrir qualquer queixa porque lhe pediram desculpas.
Santos Neves, jornalista de A Bola, quase que se despista em plena estrada no Porto, por alguém lhe ter desapertado as jantes do carro. Nunca se provou quem foi o autor.
𝟭𝟵𝟵𝟭 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗚𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮 𝗔𝗯𝗲𝗹 𝗲 𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗺𝗽𝗲𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀:
Incidentes de violência no FC Porto – Benfica. Um dos clássicos mais quentes de sempre, o FCP recebe o Benfica naquele que é o jogo decisivo do título. O mote é dado logo à chegada da comitiva benfiquista, uma tarja com os dizeres «Ides sofrer como cães» é pronúncio do que se vem passar a seguir.
Os jogadores do Benfica foram obrigados a equipar-se nos corredores, pois o balneário tinha sido empestado com um cheiro nauseabundo e tóxico. Nesse dia o presidente João Santos e Gaspar Ramos são ameaçados de morte pelo guarda Abel, e a comitiva benfiquista é apedrejada logo desde a saída do hotel. Alheio a estes episódios, o Benfica de Erikson ganha este jogo por 2-0 graças a dois golos de César Brito, consequentemente sagra-se campeão poucas jornadas mais tarde. Carlos Valente, o árbitro do clássico – só a muito custo consegue sair do estádio, no meio de insultos e algumas agressões que o deixaram a cambalear. A escolta policial consegue, por fim, retirá-lo do estádio.
𝟭𝟵𝟵𝟮 - ”𝗧𝗼𝗺𝗲́ 𝗺𝗮𝗹” 𝗘𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗻𝗮𝗱𝗼:
O Diário de Notícias publica a notícia da condenação de 2 agentes da PSP a 7 anos por tráfico de droga, um deles, António Barbosa, conhecido por “Tomé mal”, é antigo elemento da segurança do FC Porto.
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗤𝘂𝗶𝗻𝗵𝗲𝗻𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀:
José Guímaro, da AF de Coimbra, foi detido preventivamente após ser ouvido por um juiz. Começaram então as preocupações de Manuel Rodrigues, presidente do Leça FC e emissor do cheque (a fotocópia) de 500 contos encontrado na casa do árbitro pela Polícia Judiciária. Da investigação ressaltam conversas telefónicas comprometedoras com “Manecas” (Presidente do Leça FC), Manuel Rodrigues (pai do Presidente do Leça FC), António Ramos e Joaquim Pinheiro (intermediários, sendo este último irmão de Reinaldo Teles, vice-presidente do FC Porto), e a fotocópia de um cheque de 500 contos assinado pelo “Manecas” e endossado a José Guímaro.
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗡𝗲𝘃𝗲𝘀 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼:
Marinho Neves, jornalista da Gazeta dos Desportos e autor do livro sobre corrupção na arbitragem “Golpe de Estádio”, é alvo de uma emboscada à porta de casa por dois indivíduos. Processo judicial vem a ser arquivado na PJ do Porto por “falta de provas”, apesar de haver cinco testemunhas que nunca foram ouvidas e de a queixa se fazer acompanhar com uma fotografia dos agressores.
Anos mais tarde viria a publicar isto no Facebook, «Este fim de semana fui vítima de tentativa de homicídio: Desparafusaram-me uma jante do meu Jeep. Como estou sempre atento ao que pode acontecer aos meus carros, detetei o crime e apresentei queixa na polícia. Foi feita uma peritagem à jante e aguardo resultados. Deixo aqui esta informação porque vos quero como testemunhas se me acontecer algum “acidente”. OBG.».
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 ‘𝗦𝗲𝗺𝗲𝗱𝗼 𝗲 𝗘𝗺𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻’:
António Orlando Vinha Rocha Semedo, com 30 anos de idade, é um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o controle antidoping. A urina dos 2 atletas acaba por ser trocada, isto porque Emerson está na iminência de poder render milhões ao FCPorto em virtude do interesse do Middlesbrough. Fruto de toda a situação, as culpas acabam por recair sobre Semedo que acusa positivo no teste de doping e acaba suspenso por um período de 1 ano de jogar.
𝟭𝟵𝟵𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗔𝗯𝗲𝗿𝗱𝗲𝗲𝗻:
O jornal inglês ‘The Independent’ publica neste dia uma reportagem em que conta a história de uma tentativa de corrupção levada a cabo por Fernando Barata, então presidente do Farense, em nome do FC Porto. O objetivo era comprar uma vitória no jogo com o Aberdeen, nas competições europeias. Aberdeen e Alex Ferguson – treinador do Aberdeen – são associados, de forma involuntária, a um escândalo de suborno que causa também polémica nos jornais portugueses. Fernando Barata, proprietário de um hotel e presidente de outro clube (Farense), questionado pelas forças da autoridade, viria a alegar que o FC Porto efetivamente lhe pediu para falar com o árbitro antes do jogo da primeira mão, sendo que o objetivo era conseguir uma vitória por 3-0. A verba prometida nunca viria a ser revelada. O FC Porto, por seu lado, ganhou as duas mãos, ambas por 1-0.
O FC Porto negou as acusações, contudo, a UEFA chegou a procurar uma explicação junto da Federação Portuguesa de Futebol. O árbitro Ioan Igna reclamou inocência e disse desconhecer qualquer tipo de tentativas de suborno: «Estou totalmente surpreendido com as acusações», disse Igna em Bucareste. «Não conheço essa pessoa que está a fazer a denúncia e nunca tinha falado com ela», acrescentou.
O FC Porto terá oferecido ao árbitro, como troca de favores, viagens de avião, hospedagem em Portugal e alimentação. Igna não confirma: «Deram-me um relógio, uma pequena bandeira e um emblema. Nada mais».
O Sindicato de Jogadores viria a solicitar uma investigação sobre as acusações, uma vez que estava em causa «uma ameaça à imagem e credibilidade» do futebol português.
A história contada pelo jornalista Rupert Metcalf nunca viria a ser provada, mas curiosamente ou nem tanto Alex Ferguson, já ao comando do Manchester United, diria mais tarde que o «FC Porto compra títulos no supermercado».
𝟭𝟵𝟵𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝗹𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀/𝘃𝗶𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗰𝗼𝘀𝗺𝗼𝘀:
Calheiros ficou marcado por um caso explorado pelo programa “Donos da Bola”, relacionado com a fatura de uma viagem ao Brasil com a família, ainda enquanto árbitro, na ordem dos 800 contos (4 mil euros). A fatura foi parar à tesouraria do FC Porto, via agência de viagem “Cosmos”. O Carmo e a Trindade quase caíram, mas o caso acabou por arquivado. A agência Cosmos alegrou que fora um engano e que a fatura em vez de seguir para Carlos Calheiros tomou o destino de um cliente importante da mesma.
𝟮𝟬𝟬𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗠𝗮𝘁𝘁 𝗙𝗶𝘀𝗵:
Matt Fish, jogador de Basquetebol, é agredido por nove ou dez indivíduos nos escritórios da secção de Basquetebol do FCP. A agressão foi orquestrada e presenciada pelos dirigentes Fernando Gomes e Fernando Assunção.
2002 - Construção do estádio do Dragão
Rui Rio, à data presidente da CM do Porto, denuncia um eventual favorecimento político do anterior camarário em torno da construção do novo Estádio do FC Porto. São acusados o antigo presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso, e três vice-presidentes do clube «azul-e-branco» Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Tentúgal Valente.
Segundo a acusação, Nuno Cardoso, Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Tentúgal Valente, além de dois engenheiros municipais, são acusados de lesar o erário público em pelo menos 2,5 milhões de euros, no negócio de permuta do Plano de Pormenor das Antas.
𝟮𝟬𝟬𝟯 - 𝗔𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼̃𝗲𝘀 𝗮 𝗙𝗶𝗹𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮 𝗠𝗼𝗿𝗮𝗶𝘀:
Uma semana após ter dado uma entrevista ao Expresso, Filomena Morais estava a sair de casa com a filha quando o ex-marido Pinto da Costa acompanhado do motorista, forçou a entrada da residência e esbofeteou-a. Foi observada no Hospital Pedro Hispano e fez uma participação à PSP. No dia seguinte, o presidente do FC Porto também apresentou queixa por agressão. Filomena Morais confessa publicamente que foi agredida pelo marido e pelos seus seguranças, o processo judicial, contudo, foi arquivado devido a acordo antecipado.
𝟮𝟬𝟬𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗔𝗽𝗶𝘁𝗼 𝗗𝗼𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼:
É desencadeada, no Porto, a operação «Apito Dourado», com a detenção de 16 pessoas, são cumpridos 58 mandados de buscas, de Bragança a Setúbal, envolvendo dirigentes e árbitros de futebol. Entre os detidos contam-se o então presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e líder da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, o dirigente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa e o presidente do Gondomar SC e vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira.
A PJ desloca-se a casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas o dirigente portista não está, pois teria sido informado previamente da operação. O árbitro Jacinto Paixão é detido no âmbito da investigação de um alegado esquema com prostitutas após o jogo FC Porto-Amadora, bem como Augusto Duarte, José Chilrito e Manuel Quadrado e o empresário António Araújo. São igualmente efetuadas buscas na SAD do FC Porto e Centro de Estágio, em Gaia.
Jacinto Paixão e os assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado foram constituídos arguidos pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira.
O presidente do FC Porto é interrogado pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira, saindo em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 125 mil Euros. Pinto da Costa ficou a saber que está indiciado de cinco crimes: dois de corrupção desportiva ativa, dois de tráfico de influências e um de cumplicidade em falsificação de documentos.
𝟮𝟬𝟬𝟳 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗘𝗻𝘃𝗲𝗹𝗼𝗽𝗲/𝗔𝗽𝗶𝘁𝗼 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹:
Advogado de Pinto da Costa considerou que “a acusação em causa assenta nos mesmos factos que levaram ao anterior arquivamento. Pinto da Costa é acusado de ter entregado um envelope com 2.500 euros ao árbitro de Braga Augusto Duarte dois dias antes do jogo entre o Beira-Mar e o FC Porto, da época 2003/04.
Carolina Salgado disse, no âmbito da instrução do processo sobre o jogo Beira Mar-FC Porto, que viu o presidente do FC Porto entregar um envelope ao árbitro Augusto Duarte contendo 2.500 euros.
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗔𝗺𝗲𝗮𝗰̧𝗮𝘀 𝗮 𝗣𝗮𝘂𝗹𝗼 𝗔𝘀𝘀𝘂𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Paulo Assunção foi abordado por 5 indivíduos que lhe disseram «… se não renovas até quarta-feira levas um tiro no joelho». Mais tarde, de regresso ao dragão ao serviço do Atlético de Madrid, o médio Paulo Assunção diz que não renovou pelo FC Porto por ter sido «ameaçado» de levar «um tiro num joelho» se não assinasse novo contrato. A revelação foi feita pelo jogador do Atlético Madrid em entrevista à RTP. O futebolista brasileiro explicou que um dia, depois de um treino, foi ameaçado por um grupo de pessoas: «Disseram-me que se não renovasse até quarta-feira levaria um tiro num joelho», afirmou. O encontro terá sido fotografado por uma adepta. «Perseguiram-me de carro, mas fui logo à polícia».
Depois desse episódio, Paulo Assunção percebeu que não tinha condições para continuar no Porto: «O clube enviou uma pessoa a minha casa, mas não dava».
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗘𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗲𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗶𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Depois de uma acalorada troca de palavras com Cristian Rodriguez, no aeroporto Sá Carneiro, um estudante alegadamente benfiquista é agredido por um membro não identificado da comitiva do FC Porto.
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗔𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗼𝗿 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗮𝗴𝗿𝗶𝗱𝗲 𝗺𝗼𝘁𝗼𝗿𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗮 𝗹𝗶𝗴𝗮:
O motorista da Liga - incumbido de acompanhar e conduzir os quatro integrantes da equipa de arbitragem – estava à porta do seu automóvel quando foi agredido por Rui Carvalho, assessor de imprensa do FC Porto. No mesmo dia vários jogadores e técnicos do Marítimo são agredidos no túnel de acesso aos balneários.
«Liga abre processo ao caso do túnel. Duarte Gomes faz adenda de 4 páginas ao relatório.»
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗮𝗱𝗺𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗼𝗽𝗶𝗻𝗴:
O antigo internacional português Fernando Mendes, agora com 42 anos, lança o livro “Jogo Sujo”, no qual admite leviandade referindo-se ao doping, assegurando que era prática comum na altura em que era profissional de futebol, deixando subentendido que se refere aos tempos em que representava o FC Porto: «Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome (…) Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser diretamente influenciado por essa dica.»
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗮𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼̃𝗲𝘀 𝗮 𝗔𝗱𝗿𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Adriano, jogador do FCPorto, é agredido à porta de uma discoteca em Vila do Conde. O brasileiro que estava impedido de treinar com a equipa desde a época passada dirigia-se para o seu automóvel, por volta das 6 da manhã de domingo, quando foi atacado por três homens.
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗼 𝗝𝗡 𝗮𝘁𝗿𝗼𝗽𝗲𝗹𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗰𝗮𝗿𝗿𝗼 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗮 𝗣𝗶𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮:
Um repórter-fotográfico do Jornal de Notícias foi atropelado pelo automóvel que transportava Pinto da Costa, à saída do tribunal de São João Novo. A viatura não parou após o acidente, mesmo depois de um agente da polícia ter batido com a mão no tejadilho do carro. O motorista Afonso Ribeiro não obedeceu.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗟𝘂𝗰𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗗’𝗢𝗻𝗼𝗳𝗿𝗶𝗼:
A SAD do FC Porto foi alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária do Porto, a pedido das autoridades belgas, em resposta a uma carta rogatória onde se investiga o empresário Luciano D’Onofrio e os negócios feitos com Pinto da Costa. É suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais, na sequência de transferências de jogadores portistas, desde a década de 90. O esquema passava pelo pagamento de direitos de imagem que revertiam a favor do empresário.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗧𝘂́𝗻𝗲𝗹:
O Benfica recebe e vence o FC Porto, num jogo que ficou marcado pela violência de jogadores do FC Porto no Túnel da Luz. A Comissão Disciplinar da Liga decide no caso Hulk & Sapunaru, tendo sido castigados, respetivamente, com quatro e seis meses de suspensão.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗕𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗚𝗼𝗹𝗳 𝗲𝗺 𝗽𝗹𝗲𝗻𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗮̃𝗼:
No percurso para o Estádio do Dragão, o autocarro do Benfica viria a sofrer novo ataque com pedras e bolas de golfe, uma das quais, por sorte, não fere Pablo Aimar com maior gravidade.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗗𝗲𝗰𝗹𝗮𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗛𝗲𝗿𝗺𝗶́𝗻𝗶𝗼 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼:
Valentim ou Pinto da Costa nunca lhe disseram para controlar o que Ricardo Costa (presidente da Comissão Disciplinar da Liga) andava a fazer? - A única pessoa que me falou do Ricardo Costa foi o Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a 3 de setembro de 2008 num almoço no restaurante Lusíadas, em Matosinhos. Ele foi clarinho e apreciei a frontalidade. Disse-me: ‘Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra’. Certo é que não mudei a orientação de total autonomia que dei desde o início à Comissão Disciplinar. Desde esse dia que percebi que me iam fazer a vida negra e fizeram.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗞𝗹𝗲́𝗯𝗲𝗿:
O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, denuncia a existência de «ameaças» do FC Porto no caso Kléber. O dirigente diz: «Não aceitámos a primeira proposta vinda do Atlético Mineiro, porque era inferior ao que estava contratualmente estabelecido. O Atlético e o FC Porto não quiseram aceder às pretensões do Marítimo, por isso, as posições extremaram-se. O Marítimo não quer ter más relações, mas não cedemos de forma alguma.» O presidente do clube insular deu ainda conta de um «contacto com o FC Porto», do qual, frisou, apenas resultaram «ameaças». «Mas não nos intimidamos com as ameaças, porque achamos que a justiça irá resolver esta situação», vincou.
«FC Porto usa as pessoas como se fossem guardanapos, limpa e deita fora!», refere-se também quanto às ofertas que estiveram em cima da mesa, aludindo «Valor oferecido pelo FC Porto por Kléber é superior ao do Sporting? Onde para o dinheiro da diferença? No saco azul? No meu bolso não está…».
Igualmente digno de registo pela gravidade da questão é Carlos Pereira ter afirmado que tentou, por diversas vezes, ajudar o Ministério Público a descobrir o que se passava em algumas transferências do futebol português, contudo, garante que os arquivamentos se sucederam.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗦𝗮𝗹𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘀𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗺𝗼𝗱𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀:
«Os jogadores das modalidades do FC Porto ainda não receberam um euro desde o início do ano de 2011. O incumprimento salarial está a gerar indignação nos balneários de hóquei em patins, andebol e basquetebol e há até relatos de casos mais dramáticos, em que atletas tiveram de recorrer a empréstimos de colegas de plantel para cumprirem as obrigações mensais.»
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗥𝘂𝗶 𝗚𝗼𝗺𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗦𝗶𝗹𝘃𝗮 𝗔𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼:
Rui Gomes da Silva é alvo de emboscada. O vice-presidente do Benfica para a área institucional e administrador da SAD encarnada é agredido à saída de um restaurante na Foz, no Porto. André Villas-Boas, a jantar no mesmo espaço, cumprimenta o, à data, vice-presidente do Benfica quando se encontra a sair. Algum tempo depois, quando o grupo que jantara com Rui Gomes da Silva se aprontava também para sair do restaurante, dois indivíduos encapuçados agridem-no ao mesmo tempo que dizem: «isto é para não dizeres mal do FC Porto». Pinto da Costa, em relação ao ocorrido, responde: «simulação de agressão a um palhaço».
Semanas mais tarde o carro onde Luís Filipe Vieira seguia foi atingido por um saco de pedras, ferindo o ex-presidente encarnado e o motorista na face e mão esquerda. O veículo seguia pela autoestrada que une Paços de Ferreira ao Porto quando foi atingido.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗝𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗮́𝗿𝗯𝗶𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗼 𝗝𝗼𝗴𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼-𝗩𝗶𝗹𝗹𝗮𝗿𝗲𝗮𝗹:
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebe uma queixa contra o presidente do FC Porto por causa de um jantar com o árbitro do FC Porto-Villarreal, respeitante à primeira mão das meias-finais da Liga Europa.
No jantar estiveram Pinto da Costa, Reinaldo Teles, administrador da SAD do clube, e o ex-árbitro António Garrido com o holandês Bjorn Kuipers, designado para arbitrar o FC Porto-Villarreal de 28 de abril, constara na notícia publicada pelo jornal espanhol Marca em 4 de Maio. No dia seguinte sai a notícia de que o porto está a ser investigado por luvas em várias transferências: «PJ investiga luvas de Pinto da Costa», pode ler-se.
São várias cartas rogatórias e foram enviadas para diversos locais da Europa. Há suspeitas de que elevadas quantias provenientes de luvas pelas transferências de jogadores tenham sido transferidas para paraísos fiscais, voltando Pinto da Costa, presidente do FC Porto, a estar no centro da investigação.
Anos depois de o inquérito ter sido iniciado, por branqueamento de capitais e fraude fiscal, na sequência da extração de uma certidão do «Apito Dourado», a PJ tentou dar-lhe um novo fôlego. Foram detetados vários casos de fuga ao pagamento de impostos, usando a imobiliária de Cedofeita.
𝟮𝟬𝟭𝟮 - 𝗠𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗻𝗼 𝗘𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗮̃𝗼:
Mesquita Alves, dirigente da Porto Comercial, empresa do universo do FC Porto, é encontrado morto no estádio do Dragão. Anunciou-se um suicídio, contudo, a arma nunca foi encontrada.
𝟮𝟬𝟭𝟯 - 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗚𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲:
Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, Walter Casagrande falou da sua carreira de futebolista, do consumo de drogas e das substâncias dopantes que foi aconselhado a tomar quanto chegou ao FC Porto, na época 1986/87. «Usei umas quatro vezes. É uma situação que me envergonha, o que menos gosto de lembrar. Atrapalha-me muito mais do que pensar em todas as drogas que tomei. Era injetado e dava uma disposição acima do normal. Controlo antidoping? Não havia disso no FC Porto», disse.
𝟮𝟬𝟭𝟱 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗙𝗲́𝗻𝗶𝘅:
Com 54 arguidos, a "Operação Fénix" está relacionada com a utilização ilegal de seguranças privados, tendo como epicentro a empresa SPDE, também arguida no processo. Tribunal condenou 24 dos 54 arguidos, um com pena efetiva, em caso de segurança privada ilegal. Pinto da Costa e Antero Henrique absolvidos.
𝟮𝟬𝟭𝟴 – 𝗘𝘀𝘁𝗼𝗿𝗶𝗹𝗚𝗮𝘁𝗲:
Em 2018 aconteceu a mais longa partida do futebol mundial. Foram precisos 37 dias para se jogar o Estoril Praia – FC Porto, referente à 18ª jornada.
O jogo foi interrompido, durante o intervalo, após os adeptos portistas se deslocarem para o centro do relvado do Estádio António Coimbra da Mota. Umas «rachas e fissuras» numa bancada dada como segura pelo LNEC foram a desculpa perfeita que encontraram para por fim ao sofrimento de ver a sua equipa perder (1-0) e demonstrar total incapacidade para inverter o resultado.
O jogo só foi reatado 37 dias depois. Pelo meio, o FC Porto pagou uma fatura de 784 mil euros ao Estoril Praia – uma alegada dívida que não constava no relatório e contas do clube.
No final da partida, o então treinador da equipa da Linha, Ivo Vieira, desolado com a atitude em campo dos seus jogadores, disse na flash interview: «Quase que dava dó ver o Estoril em campo. Não ganhava uma bola. Foi um jogo muito aquém. E tenho de repensar, porque sou o responsável, mas estes atletas também têm de repensar o compromisso que é representar uma instituição como esta. A responsabilidade é minha, mas quem desfruta no campo tem de dar mais: uma coisa é perdermos sendo competentes, mas com um comportamento destes temos de refletir. Não se justifica este comportamento: em 20 minutos sofrer três golos quando vínhamos de uma vantagem e tínhamos 45 minutos pela frente».
𝟮𝟬𝟮𝟭 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮̃𝗼 𝗔𝘇𝘂𝗹:
O Ministério Público investiga alegados desvios de mais de 20 milhões de euros dos cofres do FC Porto para filho Alexandre Pinto da Costa, e empresário amigo de Pinto de Costa, Pedro Pinho.
A SAD do FC Porto, às casas do presidente portista Pinto da Costa e do filho Alexandre e ao Banco Carregosa, instituição bancária com ligações aos azuis e brancos, foram alvos de buscas. O Ministério Público (MP) suspeita que tenham sido cometidos crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento.
Há semelhanças com o caso Vieira. Porém, bastantes diferenças no tratamento que estes suspeitos tiveram, pois não se viram privados da liberdade nem sujeitos a medidas de coação e pagamentos de caução.
No âmbito desta operação o Ministério Público está também a investigar alegados pagamentos indevidos a membros da claque dos Super Dragões, nomeadamente ao líder Fernando Madureira, e comissões de transferências de jogadores tenha servido também para manipular resultados desportivos.
𝟮𝟬𝟮𝟭 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗣𝗿𝗼𝗹𝗼𝗻𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼:
Pinto da Costa arrisca perda de mandato com suspeitas da Operação Prolongamento.
Os estatutos do FC Porto são claros: os membros dos órgãos sociais estão proibidos de "direta ou indiretamente" fazer negócios com o clube, assim como estão impedidos de participar em decisões em que os seus descendentes diretos "tenham interesse". Para ambas as situações, a pena prevista é a mesma: perda de mandato. Ora, os dados revelados pela "Operação Prolongamento" apontam para que Jorge Nuno Pinto da Costa e o seu filho, Alexandre Pinto da Costa, tenham obtido vantagens pessoais com os negócios do clube.
São exagerados indícios baseados em suspeitas fundadas, demasiadas denúncias sem consequências para os prevaricadores e muitos processos judiciais sem sentença. E sempre com o mesmo protagonista, o FC Porto.
Haverá verdadeiro interesse em investigar a algum destes casos, nomeadamente os mais recentes?
Os benfiquistas, desde 2017 até ao dia de hoje, já leram milhares de emails e transcrições de escutas. Não encontraram nada, rigorosamente nada, que comprove que o Benfica corrompeu algum jogador ou árbitro com vista a lograr uma vantagem desportiva ou um benefício num jogo. Nem vão encontrar, porque quem anda a publicar as escutas, se tivesse algo realmente comprometedor já o teria publicado. Não sejamos ingénuos. Cinco anos se passaram deste os famigerados emails e nenhuma acusação foi deduzida. Apenas a constatação, hoje cada vez mais inequívoca, de que o SL Benfica é a instituição mais limpa de um futebol português sujo.
O que os benfiquistas gostavam, por uma questão de justiça e equidade - que o Ministério Público manifestamente não tem interesse em promover -, é que também fossem tornados públicos 10 anos de correspondência eletrónica privada de Sporting e FC Porto e 3 anos de escutas aos seus dirigentes. Desse modo poderíamos ver quais os comportamentos de todos.
É tempo de perguntar: que raio de justiça é esta em que o Ministério Público faz um linchamento mediático, coloca todas as escutas cá fora, escolhidas a dedo e sem qualquer relevância pública, e as autoridades não se indignam e assobiam para o lado?
A quem interessa esta devassa de conversas privadas cujo conteúdo não tem qualquer relevância criminal? A quem beneficia a fragilização e a destruição do SL Benfica?
A resposta é óbvia. Os factos falam por si.
Se o Ministério Público não estivesse a ser instrumentalizado e quisesse realmente tornar o desporto português mais limpo e transparente, centrava atenções em quem o tem conspurcado ao longo das últimas quatro décadas.

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