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quarta-feira, 22 de março de 2023

ACORDÃO...

 


"No dia 27 deste mês será lida a sentença do caso dos e-mails - caso este que remonta a 2017 e 2018.
Para o magistrado, “os arguidos devassaram essa informação ilegalmente obtida, filtraram-na, reportaram-na, reorganizaram-na e montaram uma telenovela semanal sob capa de investigação jornalística, para destruírem a credibilidade do Sport Lisboa e Benfica”.
Os arguidos Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães serão julgados por vários crimes, entre os quais violação de correspondência ou de telecomunicações agravadas, devassa da vida privada, acesso indevido, ofensa a pessoa coletiva agravados, entre outros.
Para que fique claro, ao longo das várias audiências deste julgamento, em caso algum os arguidos mostraram estar arrependimento e a defesa usou como proteção a desculpa do “interesse jornalístico”, alegando que não estava em causa ferir a credibilidade do Sport Lisboa e Benfica.
O Ministério Público como o coletivo de juizes consideraram absurdo.
Para o magistrado, os 3 arguidos “fizeram-no apenas com duas motivações: pela rivalidade clubística e pelas audiências, exatamente porque essa informação era vital ou relevante para (denegrir) a própria Benfica SAD, seguindo meramente os interesses concorrenciais do Grupo FCP, não se pautando pelos critérios e objetividade e independência que caracterizam a função jornalística, mas pelo seu oposto”, sendo eles levados a lesar o Benfica.
Francisco J. Marques, à medida que se aproxima a sua sentença vai recorrendo às habituais táticas desonestas, lançado insinuações no canal do clube para influenciar o desfecho da condenação. Tenta passar a ideia de que dois dos juizes envolvidos no processo não são idóneos ou honestos porque são simpatizantes do Benfica, difamando os mesmos e deixando no ar ameaças encapotadas, faltando muito pouco para até expor as suas moradas, tal como ainda há pouco fizeram com a esposa de Rui Santos, no Porto Canal.
Confunde o valor patrimonial e financeiro da instituição Sport Lisboa e Benfica, a marca e os seus patrocinadores, com o valor de cada email que o próprio truncou e divulgou, como se os danos causados à maior instituição desportiva nacional pudessem ser catalogados pelo número de emails expostos, esquecendo, de forma conveniente, a truncagem dos mesmos e a telenovela semanal que patrocinou com o intuito de destruir por completo a imagem internacional do Sport Lisboa Benfica - todos nos recordamos da reportagem encomendada a Tariq Panja, entre outras -, lesando calamitosamente a instituição e a relação da mesma com os seus patrocinadores. O arguido encontra-se de tal forma alucinado, que mistura o prejuízo causado à maior sociedade desportiva nacional, cotada em bolsa, com as indemnizações atribuídas pelos prejuízos dos fogos de 2018.
Para cúmulo do ridículo, o diretor de comunicação do FC Porto - também arguido por violência doméstica - ainda se acha no direito de se sentir indignado porque foi sancionado a pagar o arranjo do sistema informático do Benfica no qual roubaram os 10 anos de correspondência privada.
Hilariante, não fosse este um dos casos mais graves de roubo, espionagem, apropriação de conteúdo ilícito, difamação e ataque a uma empresa rival de que há memória na história da humanidade.
Talvez isto explique o interesse que o Porto Canal tem em fazer o direto da leitura do Acórdão."

2 comentários:

  1. "Hilariante, não fosse este um dos casos mais graves de roubo, espionagem, apropriação de conteúdo ilícito, difamação e ataque a uma empresa rival de que há memória na história da humanidade."
    Hilariante é o Manuel Moreira ter recebido 748 mil euros do SLB para ficar de bico fechado sobre o saco azul e sair do SLB e ser novamente contratado pelo SLB para ser o responsavel pelas infraestruturas do estadio da luz.
    A pergunta se põe: quanto é que o Paulo Goncalves terá recebido do SLB para ficar de bico fechado sobre o E-toupeira para atirar areia nos olhos dos ingenuos que ele fez aquilo tudo sozinho sem conhecimento da SAD?

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