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sábado, 4 de março de 2023

CORTINAS DE FUMO E PALHA - MUITA PALHA - PARA BURROS

 


"O Ministério Público continua a sua senda persecutória contra o Sport Lisboa e Benfica, para deleite de uma vasta horda de ignorantes que se alimentam do maior clube português. Sobre a Operação Cartão Azul que envolve alegados desvios superiores a 20 milhões de euros dos cofres do FC Porto, os negócios com o Portimonense ou a “engenharia financeira” realizada com o propósito de adulterar as finanças do clube – engenharia que em Itália foi considerada burla fiscal e viu a Juventus condenada com a perda de 15 pontos -, silêncio total.
Sabemos agora, também, que o FC Porto gasta mais do triplo do dinheiro em remunerações dos seus órgãos oficiais que Benfica e Sporting juntos, encontra-se em falência técnica com 122 milhões de euros de capitais próprios negativos e existem dúvidas significativas quanto à continuidade da atividade do grupo.
Na imprensa, nem uma palavra. Os jornais, abafados pelo lápis azul, recusam-se a tocar no tema. As televisões e rádios, omissas aos poderes instalados que perduram há décadas, não têm absolutamente nada a dizer. Há muito que a informação em Portugal deixou de ter o propósito de informar. Promove-se e a difusão de fake news como de pão para a boca, violando sistematicamente o código deontológico dos jornalistas e o segredo de justiça.
Afinal, existem as toupeiras más e as toupeiras boas. As toupeiras más, são aquelas que obtêm matéria para proveito próprio e devem ser julgadas por isso. As toupeiras boas, são aquelas que manipulam e disseminam conteúdo que não pode ser divulgado, deturpando-o a bel-prazer com notícias impactantes, porém completamente incongruentes, tendo a finalidade de chocar o leitor, telespectador ou ouvinte.
E isto acontece porquê? Porque existe uma ditadura das audiências que não olha a meios para atingir os seus fins. Não vence quem informa melhor. Não vence quem faz melhor jornalismo. Não vence quem é mais competente e mais imparcial.
Vence quem obtém maior audiência. E essa audiência só é conseguida através do sensacionalismo, da demagogia, do populismo, apelando às piores tendências para fazer aumentar o público-alvo ou fazer vender o papel. E o Benfica vende. E muito. Mais que todos os outros juntos!
As insinuações sobre o Benfica lançadas a conta-gotas, sempre oportunamente, aqui e acolá, umas recicladas, outras inventadas, e que qualquer pessoa de Direito reconhece não terem qualquer correlação ou coerência do ponto de vista desportivo, apenas servem como expediente profícuo numa guerra de audiências onde se lançam cortinas de fumo sobre os verdadeiros problemas que assolam o país, seja do ponto de vista governamental ou desportivo.
A intenção é clara: vender. O oportunismo é óbvio: abafar outros assuntos.
Exatamente no dia em que ficámos a saber que o FC Porto atravessa a pior crise financeira de sempre que poderá ditar a sua extinção, o Ministério Público decidiu deduzir acusação por fraude fiscal ao Benfica, seis anos depois de investigações paradas e sem produzir quaisquer provas.
Ontem, nova reportagem sensacionalista e incriminatória, alegando que o Benfica havia pagado a um clube num jogo em que, por acaso, até já era campeão. Ou seja, o ridículo atingiu o ponto de inventarem casos em jogos onde não existia qualquer tipo de racionalidade ou lógica em cometer ilicitudes.
E hoje, claro está, os meios mais sensacionalistas habituais usam e abusam dessas insinuações para vender jornais.
Isto não é jornalismo de informação. É jornalismo de sarjeta.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos refere explicitamente que toda e qualquer pessoa acusada é inocente até que se prove o contrário em julgado.
«Direitos Humanos, Artigo 8, 2.º:
Qualquer pessoa acusada dum ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.»
Quando o Benfica se vir livre de todos estes ataques, o que se espera é que aqueles que lucraram, lesaram e promoveram esta esterqueira contra a maior instituição desportiva nacional sejam condenados. E não é na praça pública, como têm tentado através dos meios sociais, manipulando a opinião pública.
Somos superiores. E por sermos superiores queremos a justiça realizada dentro dos tribunais, perante um juiz. E que não hajam dúvidas, ela será feita."

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