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Esperança para dar a volta às contas dos quartos
Benfica foi derrotado em casa pelo Inter, por 0-2, na 1.ª mão da eliminatória de acesso às meias-finais da Liga dos Campeões.
O Benfica perdeu nesta terça-feira, 11 de abril, por 0-2 com o Inter no Estádio da Luz, na 1.ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Águias precisam de uma exibição de gala em Milão para darem a volta à eliminatória e avançarem às meias-finais.
Perante o recuo estratégico dos italianos, o Benfica circulou a bola com segurança e paciência nos primeiros minutos, sem conseguir, contudo, abrir brechas na muralha nerazzurra.
Com o desenrolar dos minutos, o adversário começou a recuperar bolas em terrenos mais adiantados e criou duas oportunidades através de cruzamentos de Dimarco, valendo ao Benfica um corte atento de Morato (7') e um cabeceamento mal direcionado de Dzeko (9'). Às primeiras investidas do Inter, os anfitriões responderam com o seu primeiro lance de perigo: um remate de Florentino, por cima, aos 13'.
O lance do médio galvanizou o Benfica, que começou a jogar com maior rapidez e assertividade no assalto à baliza de Onana. Aos 16', Rafa teve uma grande oportunidade para abrir o marcador, mas o seu remate de primeira, na sequência de um corte defeituoso de Dimarco, saiu direto ao peito do guardião camaronês. Três minutos volvidos foi a vez de João Mário, servido por Gonçalo Ramos, arriscar um remate cruzado em boa posição, que saiu ao lado.
Ao domínio do Benfica, o Inter respondeu com jogo direto para Dzeko e Lautaro Martínez, ou com tiros de longe, como o de Acerbi, aos 25', que saiu a rasar a barra de Odysseas. O lance do central deu confiança aos italianos, que voltaram a ficar confortáveis no jogo e acabaram a primeira parte a rondar a área do Benfica, sempre com ações de Dimarco pelo lado esquerdo. De permeio, ao minuto 30, o primeiro lance polémico na grande área do Inter, onde Darmian tocou na bola com o braço direito. O árbitro e o VAR nada sancionaram.
No regresso do intervalo, a equipa comandada por Roger Schmidt entrou determinada a imprimir mais velocidade e fluidez nas combinações ofensivas, mas o Inter serviu um balde de água fria ao público da Luz, aos 51'. Após galgar terreno pela esquerda, o central Bastoni cruzou largo para o segundo poste, onde surgiu Barella a cabecear cruzado para o fundo das redes.
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A resposta do Benfica surgiu logo aos 56', mas Grimaldo, no coração da área, e Rafa não conseguiram dar a melhor sequência a um cruzamento de João Mário, após uma boa troca de bola que confundiu a defesa do Inter.
A bola continuou "viva" na área e chegou aos pés de Gonçalo Ramos, que caiu junto à baliza defendida por Onana após uma disputa de bola com Bastoni, que tocou no avançado. Reclamou-se penálti sobre o camisola 88, mas nem o árbitro, nem o VAR consideraram que existiu falta para castigo máximo.
Já após Simone Inzaghi ter refrescado a equipa, com as entradas de Lukaku, Correa e Gosens para os lugares de Dzeko, Lautaro Martínez e Dimarco, Roger Schmidt lançou Neres para o lugar de Florentino (64').
Aproveitando o maior balanceamento ofensivo do Benfica, o Inter criou uma boa oportunidade aos 68', mas Odysseas travou um remate à queima-roupa de Mkhitaryan. Aos 78', Bastoni protagonizou uma jogada a papel químico do 0-1, mas o guarda-redes encarnado travou o remate de Dumfries, com a recarga, também do neerlandês, a ser bloqueada pelas pernas de Morato.
No entanto, na sequência da jogada, o VAR alertou o árbitro Michael Oliver para um braço de João Mário na bola no interior da área, e o árbitro, após consultar as imagens, assinalou penálti. Frio, Lukaku bateu colocado para o 0-2.
Tomando as rédeas do jogo, Neres foi o principal dínamo da reação do Benfica. Aos 85', o camisola 7 fez um grande passe a isolar Grimaldo nas costas de Dumfries, mas o lateral-esquerdo rematou ao lado.
Aos 89', Neres viu Acerbi intercetar-lhe um tiro que seguia na direção da baliza. No último lance da partida, Aursnes roubou uma bola a meio-campo, serviu o internacional brasileiro Neres e este lançou Gonçalo Ramos em velocidade. No entanto, frente a frente com Onana, o internacional português não conseguiu reduzir a desvantagem.
As águias ficaram em branco pela primeira vez na presente edição da Champions, mas conseguiram marcar dois ou mais golos em 11 dos seus últimos 14 jogos nas competições europeias, pecúlio que alimenta a esperança do Benfica em dar a volta ao texto no dia 19 de abril, em Milão.
ACREDITAR NO BENFICA
ResponderEliminarFoi mais um jogo, é futebol, não se pode ganhar sempre, existem ciclos, é nestes que devemos apoiar mais, não existem equipas invencíveis, vejam o Bayern, gerido por jogadores, com excelentes jogadores, perdeu por 3-0. Acredito neste Benfica, acredito no RC, não tem nada a ver com a anterior direção em termos desportivos, investiu, acreditou, deu confiança ao treinador e à equipa,fez bons negócios, tudo no primeiro ano que teve plena autonomia, pedir mais e criar narrativas de se fosse assim tinha sido melhor, é um erro, é como acreditar que depois de um jogo se tivessem seguido a minha táctica ou a Vossa tinhamos ganho, isso não existe é um ilusão. O INTER teve a sorte do jogo, marcou depois teve uma penalidade em minha opinião duvidosa, o Glorioso jogou, teve oportunidades e não marcou, teve duas penalidades a seu favor que o video árbitro não comunicou, ou permitiu a visibilidade dos lances ao árbitro, enfim uma noite que não correu bem,mas de uma coisa tenho a certeza o INTER não é superior ao GLORIOSO. Acredito se lá tivermos um bom jogo e a sorte que eles tiveram cá é possível com muito esforço e superação uma épica vitória.