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domingo, 9 de junho de 2024

A "SAGA" DO "DOPING" NO DESPORTO PROFISSIONAL

 


"O Ministério da Educação que publique o montante da verba que despende com isso e depois vão perceber o que acabou de ser escrito.

Há grande e gritante confusão, entre o Desporto verdadeiro, e aquela actividade física, de cariz atlético, que mais não é que “espectáculo desportivo”, que está também 100% equiparado à actividade circense. Quer uma quer outra são de facto o mesmo. Hoje em dia, o “Futebol Espectáculo” nada tem que ver com o Desporto verdadeiro, que deve ser praticado pelos jovens, na idade escolar, na escola, e fora dela, que, esse sim, deve ser rigorosamente vigiado pelas autoridades, no sentido de proteger e de preservar a saúde, e a vida, da juventude Portuguesa.
Jogadores do “Futebol Profissional”, ciclistas, “boxeres”, lutadores, atletas, ginastas, alpinistas, artistas de circo, todos profissionais, etc… etc… não devem ser sujeitos a controlo anti-doping. Parece que certos halterofilistas profissionais estão fora desse controlo quando os seus treinadores, antes dos levantamentos dos halteres lhes dão a “cheirar” um “produto” que os faz entrar quase em “transe”, isto em directo pela T.V. Hoje temos que ser pragmáticos sem, no entanto, perdermos a lógica e a noção da razoabilidade, palavra que, nesta hora de confusão e de dificuldades, nos obriga a tomar opções, a fazer escolhas e, sobre tudo, a eleger prioridades que, defendendo os nossos princípios, defendam também o que é mais importante para o nosso interesse colectivo e, esse, é, sem dúvida alguma, a nossa juventude, pois é o futuro do País.
Os recursos despendidos com o controlo anti-doping dos atletas profissionais podem ser vistos como um desperdício, já que todos sabem que a alta competição “não é para dar saúde a alguém”, Coubertin já o tinha afirmado! Ora os “Jogos Olímpicos” actuais, e não só, são o “circo moderno” e não vemos qualquer interesse em “testar” qualquer artista de circo, que esteja em competição, com qualquer rival, para a atribuição de um prémio. Mas será apenas para evitar a batota e impedir que o “Cascalheira” possa ganhar ao “Porto” ou ao “Benfica”? ou será só com a preocupação da “saúde” desses profissionais? Será? Então o que é feito da vigilância sobre os adolescentes que, no ensino “secundário”, já declararam ter tomado drogas, consumirem álcool e pertencerem a “gangues”? O que é que a sociedade investe para contrariar essa tendência que está em crescendo na razão directa com o aumento da crise?
Se, de facto, sabem o significado, em Democracia, de sociedade civil, de opinião pública, de organizações não governamentais, etc… então não actuem como no tempo “da outra senhora” e sujeitam a questão a um referendo. Não preconizamos o fim desses “comités” de “funcionários” que andam à procura de quem se “dopa” no Desporto Profissional, o que sugerimos é que apontem os seus esforços e os gastos do erário público, na protecção dos jovens escolares que “andam à solta”, sem qualquer espécie de controlo. É que esses não se “dopam”, drogam-se! E isto é que é sério e é preocupante para o futuro do País!!! Mas hoje (10/Dez/2010) só se fala na “Operação Galgo”, da atleta Marta Domínguez e recorda-se também da “Operação Puerto” (2006) do ciclismo Espanhol. Não é, de facto, razoável, porque há uma desproporção enorme entre o que é despendido para “controlar” umas centenas de “profissionais” em relação ao doping, e aquela outra verba para o despiste da utilização de drogas entre a população escolar do “secundário”. O Ministério da Educação que publique o montante da verba que despende com isso e depois vão perceber o que acabou de ser escrito."

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