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domingo, 14 de julho de 2024

MAIS UM BOM TESTE



No segundo jogo de preparação para a temporada 2024/25, no qual Pavlidis apontou os dois golos das águias, o Benfica utilizou 22 jogadores e deixou mais boas indicações perante o Celta de Vigo (2-2).
Envolta pela paixão e pelo fervor dos adeptos no Estádio Municipal de Águeda – que registou lotação esgotada –, a equipa de futebol profissional do Benfica utilizou 22 jogadores e deixou mais boas impressões no segundo jogo particular da pré-época 2024/25, neste sábado, 13 de julho. Pavlidis bisou ante o Celta, antes do intervalo, mas o coletivo de Vigo ainda logrou o 2-2 a partir do minuto 70.
As entradas de João Mário, Rollheiser e Prestianni no onze inicial foram as modificações promovidas por Roger Schmidt face ao desafio de preparação disputado na véspera, frente ao Farense (5-0). Assim, o Benfica apresentou-se com o seguinte alinhamento no arranque: Samuel Soares, Tiago Gouveia, Tomás Araújo, Morato, Álvaro Carreras, Neres, João Mário, Rollheiser, Aursnes, Prestianni e Pavlidis.
A postura dos comandados de Roger Schmidt foi sempre proativa, tentando ter a bola o quanto antes para, então, partir rumo às redes contrárias.
As saídas para o ataque, com boas combinações entre vários elementos, aos 8' e 9', foram um bom exemplo e serviram para esquecer o momento de apreensão que se gerou aos 5', quando Pavlidis, num despique, caiu desamparado de costas na escadaria de acesso aos balneários: o internacional grego acalmou todos com a mão e mereceu fortes aplausos dos presentes.




Gritava-se então "Benfica, Benfica" quando, aos 11', Pavlidis recebeu a bola na área, descaído sobre a esquerda, e rematou de pé direito para o encaixe de Villar. A pressão das águias fazia-se sentir e, aos 13', Aursnes foi travado em falta na grande área, abrindo caminho ao primeiro golo do duelo.
Pavlidis, na cobrança do pontapé de penálti, bateu forte para a direita do guarda-redes Villar, que, apesar de ter tocado na bola, não conseguiu impedir que a mesma entrasse (1-0).
A sair a jogar a partir de trás, de forma articulada, com momentos harmoniosos, e mantendo uma boa reação à perda da bola, o Benfica voltou a estar perto do golo aos 18', mas a finalização de Neres, a passe de Pavlidis, saiu para fora.
O Celta de Vigo respondeu, aos 23', com um remate cruzado de Jonathan Bamba para defesa a dois tempos de Samuel Soares, que, aos 27', voltou a fazer nova intervenção perante o disparo do atacante dos galegos.
Passados alguns segundos viu-se uma finalização sublime de Pavlidis no ataque do Benfica. Isolado por Neres – que grande passe! –, o camisola 14 picou a bola à saída de Villar e bisou no encontro (2-0).
Os Benfiquistas ergueram os cachecóis, e os cânticos atenuaram o sentimento de perigo provocado por ações de Douvikas e Sergio Carreira junto da baliza de Samuel Soares, que se impôs em dois momentos aos 29'.
O Benfica reagiu à impetuosidade espanhola e, a fechar a primeira parte, Pavlidis voltou a ameaçar. Primeiro a procurar o cruzamento perigoso na área, e, na insistência após o desvio de um defensor, a cabecear na pequena área à malha lateral.
Com duas equipas completamente renovadas no segundo tempo, o Benfica apresentou-se com André Gomes, Leandro, Gustavo Marques, Bajrami, Parente, Pedro Santos, Florentino, Barreiro, Schjelderup, Marcos Leonardo e Arthur Cabral.
Aos 56' o Benfica esteve muito perto de ampliar a vantagem. Excelente combinação entre Schjelderup e Arthur Cabral, com a tabela a possibilitar o remate pronto e cruzado do internacional norueguês: a bola passou rente ao poste direito da baliza (já) defendida por Mark Vidal.
Nas bancadas gritava-se "Eu Amo o Benfica", à passagem da hora de jogo, e as incursões pela esquerda do ataque encarnado geravam expectativa e entusiasmo, como aconteceu, aos 67', quando Parente cruzou rasteiro para o coração da área, mas sem encontrar o melhor destino.
Porém, um passe impreciso na saída de pressão junto à área do Benfica permitiu a finalização de Iago Aspas, aos 70', a reduzir a diferença no marcador (2-1).
Quatro minutos depois surgiu a igualdade (2-2), com Pablo Durán a aproveitar uma bola rechaçada e não intercetada para, com um remate cruzado, acertar nas redes.
O inconformismo de Schjelderup fez-se notar, aos 84', com um disparo na área para defesa de Vidal, após excelente passe de Barreiro. O guardião do Celta mostrou-se logo a seguir, aos 85', na saída de entre os postes quando Arthur Cabral se preparava para o desvio de cabeça, e, posteriormente, a remate de Marcos Leonardo na insistência.




Schjelderup voltou a ameaçar aos 86', finalizando na área, sobre a esquerda, para defesa apertada de Vidal, naquele que foi o derradeiro momento de perigo junto de uma das balizas.
Os Benfiquistas despediram-se da equipa com fortes aplausos e incentivos para que a época seja coroada de sucesso, merecendo igualmente o reconhecimento dos atletas nos agradecimentos.
A preparação do Benfica para a temporada 2024/25 prossegue agora no Benfica Campus.

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