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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

CORTINAS DE FUMO

 


O Ministério Público volta a insistir em acusações sem provas, alimentando-se da obsessão pelo Sport Lisboa e Benfica.


Desta vez, a cartada é mais uma acusação de corrupção desportiva contra a Benfica SAD retirada de um megaprocesso que só não foi arquivado porque vozes misteriosas provenientes do Porto se levantaram e exigiram que o processo lá fosse parar, mas, como de costume, a montanha de fumo não esconde o vazio de provas. Até agora, nenhuma evidência concreta foi apresentada para sustentar estas fantasias; ainda assim, os procuradores insistem em enlamear o nome da maior instituição do país.

Bastou um Benfica mais forte, impulsionado por uma sequência de vitórias, um treinador novo e um futebol empolgante, para que nos voltassem a atacar. Estranhamente, enquanto o clube se debatia numa fase negativa sob o comando do antigo treinador, o silêncio destas instâncias era ensurdecedor. Assim que a equipa começou a brilhar, os bastidores reataram-se às suas velhas práticas e colocaram em marcha os habituais esquemas para tentar enfraquecer o Benfica fora das quatro linhas.

A narrativa já é bem conhecida: lançar acusações na praça pública, esperar que o circo mediático faça o resto e deixar o processo arrastar-se para manchar a imagem do clube. Onde estão os factos? Onde estão os exemplos concretos de favorecimento? Não importa. Em vez disso, temos a velha tática de difamação barata que tão bem já conhecemos.

Os dados são claros: entre 2015 e 2020, o Vitória de Setúbal foi o 4.º clube que mais pontos tirou ao Benfica. Isso mesmo. Um dos que mais dificultou a vida ao nosso clube. Parece que o Ministério Público anda distraído ou, talvez, prefere ignorar os números, já que estes derrubam por completo a tese que defendem. Compreende-se, pois para aqueles que querem ver corrupção onde ela não existe, os factos são um obstáculo inconveniente.

Mas vamos mais longe.

A relação promíscua entre o FC Porto e o Portimonense é conhecida. Além do enorme carrossel de jogadores e da lavandaria de dinheiro a envolver ambos os clubes, é preciso recuarmos a 1989 para vermos o Portimonense a ganhar um único ponto ao FC Porto para a liga portuguesa. Desde aí, e passaram-se 35 anos, o Portimonense só soma derrotas contra o clube azul e branco para o campeonato.

Será que isso não merece uma investigação? Ou, previsivelmente, os procuradores, como Paulo Óscar - condenado por fazer favores ao FC Porto - optam por fechar os olhos quando os interesses portistas estão em jogo?

Curiosamente, no caso do Benfica, mesmo sem provas ou jogadas suspeitas, a acusação já está nos jornais. A relação obscura entre o FC Porto e outros clubes, essa, segue protegida pelo silêncio conveniente.

Também é interessante constatar o silêncio do Ministério Público sobre casos que envolvem o Sporting, como a «engenharia financeira» e os escândalos Cardinal e Cashball, onde as evidências eram mais do que evidentes, com testemunhas, com transferências bancárias em contas de árbitros e, ainda assim, as investigaçöes nunca seguiram o mesmo caminho obsessivo que observamos em relação ao Benfica, com os procuradores a debruçarem-se em desculpas para ilibar a SAD leonina e encerrar os processos.

E tudo se torna ainda mais claro quando sabemos que a comarca que deduziu a acusação ao Benfica tem como procurador-coordenador João Palma, que, por sua vez, é também o presidente da Assembleia Geral do Sporting.

Não é de hoje que o Ministério Público persegue o Benfica, uma instituição que do ponto de vista desportivo parece ter como único objetivo manchar a imagem do maior clube português. Já o vimos no caso E-toupeira, onde, apesar de toda a máquina de acusações, a falta de provas resultou sempre na absolvição do Benfica. É o mesmo padrão: muito barulho, muita cortina de fumo, mas nada que se sustente nos tribunais. O Benfica já provou a sua inocência inúmeras vezes, e voltará a fazê-lo.

Por fim, esta estratégia não é nova: insinuações sem fundamento, acusações sem provas e uma máquina de propaganda bem oleada que alimenta o sensacionalismo barato. Não se trata de justiça, trata-se de vender jornais e distrair a opinião pública. Mas o Benfica continua, sempre maior, sempre mais forte, e resistirá a mais este ataque, tal como resistiu a todos os anteriores. A verdade prevalecerá, como sempre, e os que lucram com esta campanha vergonhosa terão que prestar contas a seu tempo.

Até lá, o clube segue firme, porque é maior do que qualquer tentativa de manchar o seu nome.

A equipa do Polvo das Antas. 

1 comentário:

  1. É o cúmulo da incompetência: uma justiça que atua em função da opinião pública e no pressuposto pidesco, de uma carta anónima. Também a má formação e irresponsabilidade dos média e seus comentadores.

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