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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

MOURINHO VAI JOGAR À BENFICA

 


Qualquer resultado que não a vitória no dérbi será um mau resultado, dada a diferença de seis pontos para o líder FC Porto, que visita Tondela, e de três para os leões.

O Benfica vem de três vitórias (Atlético, Ajax e Nacional) para três competições (Taça de Portugal, UEFA Champions League e Liga) e não pode falhar a quarta, no sempre apetecível dérbi.
O triunfo na Madeira, arrancado do fundo da alma, não poderia ser mais moralizador e o grito de José Mourinho, ainda no relvado, pouco depois do final do jogo — «Isto é o Benfica, c...» — é sintomático.
No sábado, fiquei com a convicção de que o Benfica está de volta, pelo que não tenho dúvidas de que Mourinho vai jogar à Benfica frente ao Sporting.
Até por jogarem na Luz, os encarnados estão obrigados a ganhar. Qualquer resultado que não a vitória será um mau resultado, dada a diferença de seis pontos para o líder FC Porto, que visita Tondela, e de três para os leões.
Empurrada pela força dos adeptos, não acredito noutro cenário que não uma equipa a jogar desde o primeiro minuto com os olhos na baliza de Rui Silva. O mesmo será dizer que não equaciono uma estratégia resultadista, como a apresentada diante do FC Porto, no Dragão. Então, Mourinho assumiu-a e deixou bem vincado que o importante era não perder, pelo que não escondeu a satisfação com o empate. Estávamos a 5 de outubro, com o treinador há apenas 15 dias na Luz e a disputar o quarto jogo no banco.
Entretanto, passaram dois meses e sete jogos, além dos três mencionados no início deste texto. Quatro vitórias, duas derrotas (ambas para a UEFA Champions League, com Newcastle e Leverkusen) e um empate, o tal da polémica com o Casa Pia. Pouco, certamente, para os exigentes adeptos encarnados. Pouco, provavelmente, para José Mourinho, que durante este período não deixou de vincar as limitações do plantel. Ora devido a lesões, ora devido aos desequilíbrios de uma construção assinada por… Bruno Lage.
Percebo Mourinho. Não é fácil para qualquer treinador herdar uma equipa com a época em andamento, muito menos a ter de esperar quatro meses até o mercado reabrir e, pelo caminho, perdendo o jogador mais desequilibrador, Lukebakio. Mas, como ele gritou na Madeira…, é o treinador do Benfica e isso obriga-o a jogar para ganhar, pelo que, mesmo que continue a prescindir de início de Prestianni ou Schjelderup e mantenha a aposta em Leandro Barreiro como número 10, tem de assumir riscos e jogar ao ataque, à Benfica.
Do outro lado estará o renovado Sporting a jogar, não duvido, também ao ataque. Rui Borges mudou a equipa, fê-la esquecer as rotinas enraizadas por Ruben Amorim e tornou-a muito mais criativa em ataque posicional e mais competente diante de adversários mais modestos e a jogar em bloco baixo.
Apesar dos 10 pontos em cinco jogos na UEFA Champions League, falta ainda ao treinador dos leões impor-se nos grandes jogos internos, depois das derrotas com Benfica (Supertaça) e FC Porto e do empate com o SC Braga, os dois últimos encontros para o campeonato. Todos os cinco pontos que perdeu…
Acreditando que Benfica e Sporting vão jogar ao ataque, ficarei desiludido se esta sexta-feira não assistirmos a um dérbi para recordar por muito tempo.
Hugo do Carmo, in a Bola

CONTAS A FAZER NO DÉRBI

 


No primeiro teste contra um grande, no Dragão, Mourinho apostou em sobreviver - e conseguiu. Desta vez, ou muito me engano vou vai querer 'matar'. E há muitas formas de o fazer...

Sexta-feira à noite, Estádio da Luz cheio e os eternos rivais de Lisboa frente a frente: dificilmente vai encontrar programa melhor para arrancar o fim de semana. O dérbi, de certa forma, arranca já hoje, com as conferências de imprensa de antevisão.
José Mourinho e Rui Borges têm pouco em comum, mas arrisco adivinhar que ambos farão muitos elogios ao adversário. Não só porque sim, já sabemos que são duas equipas muito fortes, mas porque dá sempre jeito insuflar o oponente na esperança de que isso o distraia ligeiramente. O treinador do Benfica tem mais experiência nisto (e em quase tudo...), mas o do Sporting já mostrou que não se importa de partir atrás para chegar à frente.
Em campo, no entanto, é o Benfica que parte em desvantagem. A consistência leonina está à vista e as dúvidas encarnadas lá se vão mantendo, mesmo com a reviravolta nos minutos finais que ajudou a unir o grupo numa fase tão... emocional. José Mourinho sempre gostou disto: o underdog a vencer o suposto favorito dá belas histórias para contar. Mas Rui Borges também tem algo a provar: o Sporting apareceu com estilo no pós-Gyokeres, mas tem contas a ajustar com os grandes (perdeu a Supertaça contra o Benfica e com o FC Porto em Alvalade).
Por sua vez, Mourinho nunca perdeu com o Sporting. É só uma estatística, vale o que vale, mas há toda uma carreira que demonstra a força deste treinador nos maiores jogos. No primeiro teste, no Dragão, Mourinho apostou em sobreviver - e conseguiu. Desta vez, ou muito me engano ou vai querer matar. E há muitas formas de o fazer, até há por aí muitos génios do futebol que perderam contra Mourinho mesmo atacando o jogo todo e tendo muita posse de bola...
O resultado é imprevisível, mas a classificação lá nos vai dizendo algumas coisas: o Sporting está em 2.º, a três pontos do FC Porto (os tais do jogo em Alvalade...) e também com três de vantagem sobre as águias. Ou seja, se ganhar, Rui Borges ganha outro alento na corrida ao 1.º e deixa Mourinho a pedir mais reforços para uma segunda volta que terá de ser muito diferente. Se der empate, tudo como dantes, mas já passou o dérbi e ambos terão de torcer muito contra o FC Porto. E, se der vitória para o Benfica, os rivais de Lisboa ficam iguais na Liga. Treze jornadas depois, com mudança de treinador na Luz, eleições, assobios, lenços brancos e muitas críticas, afinal...
É por estas e outras que o futebol tem tanta piada. E que será sempre um grande dérbi. Venha ele!
Catarina Pereira, in a Bola

Entre águias e leões, quem pode estar mais confiante?

                           

«Não tenho dúvidas sobre o 11 do Benfica. No Sporting o Quenda tem feito...

                           

QUEM LIDERA QUEM?

 


Ao contrário do mundo corporate, o desporto de alta competição tem uma distribuição de liderança, poder e recompensas que segue uma lógica quase oposta à das organizações tradicionais. Numa empresa convencional, existe um conselho de administração com maior poder, seguido de um CEO, diretores e, por fim, os restantes colaboradores.

No desporto profissional, sobretudo ao mais alto nível, o atleta e o treinador são, muitas vezes, quem realmente influencia as decisões mais críticas, por muito que isso custe admitir a alguns Presidentes ou CEOs.
Estes definem estratégias e caminhos, mas existe um princípio estrutural no desporto: o talento decide no campo. É por isso que os clubes mais organizados sabem que precisam de reunir máxima qualidade dentro e fora do terreno de jogo, seja desenvolvida internamente ou recrutada externamente.
Sabemos que o talento individual ganha jogos, mas também sabemos que esse sem o suporte coletivo raramente ganha de forma regular. Compete ao clube construir o que chamamos de talento coletivo, permitindo que o talento individual brilhe e vença de forma mais regular.
Esse talento coletivo dura mais quando existe uma estrutura de apoio forte fora de campo, com recursos adequados e não apenas financeiros. Os melhores CEOs e diretores desportivos entendem isto e diria que os mais astutos percebem que não precisam de ser a estrela, mesmo quando a estratégia nasce das suas ideias. O treinador Jorge Araújo repetia: «O mapa é uma coisa, o território é outra» e é por aqui que os clubes de hoje precisam de se adaptar ainda com mais lucidez.
Hoje encontramos clubes onde o treinador é mais do que treinador, e também o contrário, quando existe intromissão excessiva no seu papel. Em alguns contextos, de forma estratégica ou reativa, o treinador assume um peso maior e decisório próximo da definição da própria estratégia desportiva. Errado quando não é estratégico ou quando o treinador não tem capacidades para tal.
Outro exemplo: quando um clube tem um treinador como Carlo Ancelotti ou José Mourinho e um plantel como o atual do Benfica ou a seleção do Brasil, percebe-se que quase todos olham para o treinador com admiração e reconhecem-lhe legitimidade para liderar o processo. São treinadores cujos currículos superam largamente os dos atletas. E não são só os jogadores: também a organização entende que Ancelotti ou Mourinho, mesmo sendo apenas treinadores, acumulam mais experiência prática em múltiplas áreas do que vários profissionais que nelas trabalham diariamente.
Não se trata de crítica; é realidade. Trabalharam em muitos clubes de topo, viram métodos quase perfeitos e também muitos erros. Por isso identificam rapidamente quando um processo está no caminho certo ou errado, mesmo fora da sua área direta.
A hierarquia no desporto tornou-se cada vez mais anárquica. A nova geração segue mais os atletas do que os clubes e, muitas vezes, mais os treinadores do que as decisões estruturais. Mesmo quando uma direção tem total razão numa decisão, opera num contexto onde as consequências se avaliam com métricas completamente diferentes das de há dez anos. O volume de comunicação de atletas e treinadores — e a velocidade com que é replicada — amplifica impacto e risco. Reforça identidade, mas pode abalar credibilidade.
Quem vive da comunicação também se expõe a ela. Quem surge nos momentos de glória é cobrado quando não aparece nos momentos difíceis. A liderança mudou. Os melhores líderes perceberam isso. Não mudaram quem são, mas ajustaram a abordagem. Uma espécie de inteligência ecológica: compreender o contexto e mover-se nele com eficácia, mesmo sem ser o detentor do mapa.
Não existe propriamente certo ou errado na redistribuição de liderança fora da hierarquia tradicional. O erro surge quando isso acontece sem estratégia, sem intenção e sem consciência — quando resulta apenas de reação ou desespero. Compreender o ecossistema organizacional específico do desporto é essencial para quem quer movimentar-se nele. Como tudo tem impacto quase imediato, quem não domina este contexto parece estar sempre a correr atrás do prejuízo.
Conhecer a cultura que opera no desporto de alto rendimento implica deixar o ego de lado, implica colocar os interesses coletivos em primeiro lugar, implica colocar limites e regras, mas somente aquelas que permitem e nos aproximam de estar mais perto de vencer e construir uma cultura organizacional que premeie os valores comportamentais que queremos ver diariamente no clube. Já era assim, mas agora creio que é cada vez mais usual. A grande mudança é mesmo o ritmo a que estas situações acontecem: é mais frequente e o tempo para pensar na melhor resposta está a diminuir todos os dias. Exige uma abordagem e pensamento diferente de todos os que se encontram na hierarquia e no fluxo, seja ele de cima para baixo ou de baixo para cima. Até por que tudo se tornou mais volátil.
Rui Lança, in a Bola

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Benfica vs Sporting o Clássico! E o Porto Perde por 1 3 no Dragão

                           

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FÓRUM BENFICA | Benfica District e o Derby de Lisboa 🦅

                           

Conversas Gloriosas #33

                           

ESTRATÉGIAS PARA GANHAR O BENFICA VENCER O DÉRBI!

                           

Desporto: Prolongamento- 03/12/2025

                           

«No deve e haver, o saldo de Otamendi é positivo; temos de conviver com ...

                           

T4, Ep. 13 | Benfica-Sporting em heróis, monstros, flops e números

                           

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Debate de Bola – SL Benfica vs Sporting CP - Antevisão do Clássico

                           

O Cantinho Benfiquista | Ep217 [PT] | A Hora da Mudança

                           

Desporto “ MERCADO “ 04/12/2025

                           

Highlights | #BasketBenficaFem 74-67 Sporting CP | Campeonato Nacional

                           

DAZN F1 - Antevisão ao GP de Abu Dhabi

                           

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Backstage | Um dia com os campeões do mundo de Sub-17

                           

Morita ou Simões? Rios ou Barreiro? As dúvidas para o dérbi

                           

MONTANHA RUSSA

 


Quando se fala em montanha russa no futebol é disto que se trata. De um valente susto ao delírio. O Benfica tornou possível a reviravolta na Choupana por Prestianni, com uma explosiva finalização, talvez no único ataque rápido que o Nacional permitiu neste jogo.

Pouco depois, o talento de Schjelderup em espaço reduzido viria a descobrir a intuição goleadora de Pavlidis, que completou a brilhante gincana do seu jovem colega. Muito mérito madeirense no seu bloco defensivo compacto e no aproveitamento frio de um erro, que colocou a equipa na discussão dos três pontos.
As vitórias fazem-se de muitos e diferentes momentos, alguns em que os jogadores falham ou aproveitam erros alheios. O Benfica, nesta época, já perdeu várias vantagens, surpreendido no final dos seus jogos, em fases em que o trauma de um golo sofrido mais afeta, porque o choque é maior e a recuperação se torna improvável. Também desta vez a luta foi intensa, primeiro para marcar sem o conseguir e depois sofrendo, até que a força coletiva tornou possível o emocionante e feliz final.
Neste jogo com o Nacional, o Benfica acabou premiado, mesmo tardiamente, pelo seu esforço e pela superioridade que quase não chegava para ganhar. Grande dificuldade, novamente, em criar espaço para finalizar, quando o adversário se estrutura mais atrás. Mesmo assim, o Benfica ultrapassou as três dezenas de remates, mas sem correspondência nas oportunidades reais criadas. Ao mesmo tempo, a importante valência do jogo aéreo só em bolas paradas se vem traduzindo, com a participação dos jogadores de trás, mais contundentes. Na verdade, os atuais avançados do Benfica, sendo de qualidade, não têm no jogo aéreo a sua força mais influente, um argumento importante que faz falta.
Da Madeira, resulta então uma vitória feliz, mas merecida, de quem muito lutou por vencer. Mais uma vez, fica a imagem triste do consecutivo antijogo, que não é, infelizmente, novidade por cá. Pelo contrário, é uma marca triste que envergonha e empobrece a nossa Liga.
Força extra
O desenlace vitorioso na Choupana, pela forma como foi alcançado, traz com ele uma força extra que se traduz para além dos pontos, quando se aproxima um duelo importante. No final, fica mais uma vitória preciosa num período decisivo, em que o Benfica consegue manter-se candidato, quer no campeonato, quer na Europa, recuperando a chama fundamental que as vitórias trazem. Ganhar como ganhou na Madeira tem um efeito que não se treina, mas que fortalece as equipas e os jogadores. O próximo jogo com o Sporting poderá ter o efeito mobilizador destes três pontos especiais. Com um possível êxito no dérbi, poderá acontecer o mesmo em relação ao que se segue com o Nápoles. É a dinâmica que se procura e que as vitórias provocam, passo a passo.
Analítico
O futebol é hoje um jogo marcado pelo treino jogado e pela dinâmica coletiva, que se procura e se prioriza. Depois existe o talento individual e a intuição que fazem diferença. O denominado treino analítico teve os seus dias, sendo por vezes este antigo processo recordado, em função de algumas limitações técnicas individuais que se vão observando no campo. O treino analítico, tem como característica principal a melhoria de gestos técnicos pela repetição, sem ser em situação de jogo.
Pavlidis, por exemplo, é alguém que tem uma tendência frequente para o fora de jogo. Neste último jogo esse erro posicional provocou a anulação de um golo, que poderia ter evitado o stress da incerteza final. É só um caso recente que podia ter tido implicações diretas no resultado e que se pode evitar. Contra esta lógica de melhoria individual, entre o ideal e o possível, está o pouco tempo disponível.
O exemplo está dado
Vitória histórica no Catar, de mais uma talentosa geração de jovens jogadores portugueses, bem liderada por Bino Maçães. A revelação e promoção dos nossos novos valores faz-se nestas ocasiões, essencialmente quando se ganha.
É indesmentível a força dos resultados, para a revelação de novos jogadores. Normalmente, os que mais se evidenciam, acabam por representar contributos desportivos de curta duração para os seus clubes, mas promovem, em alguns casos, grandes negócios para os clubes formadores.
Discute-se muito o momento apressado da maioria das transferências de jovens atletas. Há quem defenda uma maior resistência ao mercado, imaginando que o jogador pode começar por render desportivamente no seu clube, mas também poder valer mais em transações adiadas por algum tempo.
Contra esta teoria joga a difícil gestão e equilíbrio financeiro dos clubes nacionais, mas que dificilmente convence os adeptos. No caso dos novos campeões mundiais, é mais uma conquista de um pequeno país, resultado da indiscutível competência e talento que temos por cá, quer a jogar, quer a treinar, mas também a dirigir. Portugal fenomenal.
Modas
Há expressões que surgem para ficar no léxico da bola: «Respeitar a desmarcação» é uma delas. Ao contrário, e comparativamente, os ditados populares só perduram no tempo porque fazem sentido. Neste caso, o tal «respeitar a desmarcação» não faz sentido algum, porque defende um conceito errado. O critério do passe não deve reduzir-se a um qualquer movimento que aconteça, mas sim à escolha da melhor solução, nem que seja reter a bola e esperar pelo melhor momento. Definitivamente, não deve ser o impulso a definir o momento ou opção de passe.
Rui Águas, in a Bola

António Nobre confirmado para o dérbi! A escolha mais polémica para Benf...

                           

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Guilherme Siqueira | Entrevista

                           

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Desporto “ Mercado “ 03/12/2025

                           

Fred a seu posto e em honra a Cardozo | Canto do Benfica

                           

BENFICA FAZ HISTÓRIA NA CHAMPIONS



 Equipa feminina do clube encarnado volta a vencer na principal competição europeia, a que regressou 50 anos depois. Triunfo emocionante na Luz sobre as polacas do Lodz em jogo emocionante com cinco sets: 3-2.

A equipa feminina do Benfica conquistou a primeira vitória na Liga dos Campeões esta temporada, em que as águias estão de regresso à principal competição europeia meio século depois. As encarnadas impuseram-se na Luz, por 3-2, às polacas do Budowlani Lodz, em encontro da segunda jornada do Grupo B.
Depois da estreia com derrota por 0-3 na Turquia frente ao Fenerbahçe, o Benfica entrou determinado em campo, consciente do desafio que representava um adversário que atingiu os quartos de final na época passada. A equipa da Luz acabou por levar a melhor nos cinco sets, pelos parciais de 14-25, 25-19, 26-28, 25-20 e 15-9, num jogo cheio de viragens e momentos de tensão.
O primeiro set foi difícil, com as polacas a mostrarem toda a sua experiência e a dominar por 25-14. Mas o Benfica respondeu com personalidade, impondo-se no segundo set por 25-19 e mantendo a luta viva.
O terceiro set foi o mais equilibrado e dramático, decidido nos detalhes, com o Lodz a fechar por 28-26.
No quarto set, as encarnadas voltaram a mostrar maturidade e consistência para vencer por 25-20, levando o jogo à negra. No quinto e decisivo set, o Benfica manteve a calma e fechou o encontro por 15-9, garantindo um triunfo histórico em casa.
Com este resultado, o Benfica soma dois pontos e ocupa a terceira posição do Grupo B, atrás de Fenerbahçe e Novara, adversário italiano na próxima jornada. Ambos têm menos um jogo do que as encarnadas, opondo-os, e que está marcado para esta quinta-feira em Itália.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O DÉRBI NÃO É JOGO PARA INVENÇÕES

 


O onze do Benfica é definido quase por falta de comparência, ou de concorrência. Rui Borges tem mais alternativas que Mourinho, mas terá ainda mais certezas.

Ainda faltam três dias, contando com o do próprio jogo, mas não é difícil adivinhar quais os onzes que entrarão em campo no dérbi de sexta-feira, sobretudo do lado do Benfica.
Sim, Rodrigo Rêgo foi titular frente ao Nacional e parece ser aposta de José Mourinho. Sim, há gente no banco em quem o treinador até confia, como Tomás Araújo... e provavelmente é só, porque duvido que Prestianni e Schjelderup, apesar do papel na reviravolta na Choupana, tenham feito o treinador esquecer outras oportunidades desperdiçadas. Sim, poderíamos ver, de repente, uma surpresa no onze... Mas para quê? E a que custo?
José Mourinho tem idade suficiente para se lembrar de cabeça de quatro ou cinco invenções para jogos grandes — de Costa no meio-campo do FC Porto em Manchester a David Luiz lateral-esquerdo do Benfica no Dragão — que saíram desastrosas. E sabe bem que o pior que se pode fazer num contexto destes é inventar.
A tentação de tentar surpreender o adversário pode existir. A solução? Respirar fundo e perceber que essa surpresa pode ser conseguida com uma ou outra dinâmica diferente, uma ou outra jogada estudada, uma análise (ainda) mais profunda do adversário para encontrar o ponto fraco para explorar, e não a mudar os protagonistas, ou a colocá-los a desempenhar papéis para os quais não estão habituados.
Sim, porque com a sucessão de jogos que tem enfrentado, não acredito que Mourinho tenha tido tempo para treinar uma solução diferente da que vimos em Amesterdão, talvez o jogo grande desde que chegou à Luz em que o Benfica melhor resposta deu.
Rui Borges não é tão experiente, mas se há defeito que não tem é ser ingénuo. Até tem mais margem de manobra para surpreender, porque parece confiar em mais jogadores que Mourinho e porque quando tem rodado o Sporting tem conseguido dar boa resposta.
Mas, honestamente, só não vejo Pedro Gonçalves a começar no onze se não estiver bem fisicamente, e nada dos 30 minutos que jogou contra o Estrela da Amadora indicou isso.
Tal como só não vejo João Simões de início... Talvez se se lesionar entretanto? Estou absolutamente certo de que vai ser titular. E confirmando-se a titularidade de Pedro Gonçalves também estou certo de que à direita jogará Catamo e Quenda, que dá menos segurança defensiva, irá para o banco.
Quanto muito, posso imaginar Quaresma em vez de Diomande, mas isso é quase uma preferência pessoal, e aparentemente não do treinador.
Hugo Vasconcelos, in a Bola

«Dérbi é uma final para o Benfica»

                           

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OBRIGADOS A VENCER E VENCER



 "1. Falemos, então, da Liga dos Campeões. O Benfica conquistou, finalmente, os seus primeiros pontos na competição de 2025/26 batendo o Ajax por 0-2 em Amesterdão. Os encontros entre o Benfica e o Ajax dizem muito aos adeptos dos dois clubes de gerações mais… antigas, digamos assim. São dois emblemas gigantes da prova, com historiais divinos nas décadas de 60 e de 70 do século passado.


2. O atual percurso europeu de Benfica e de Ajax – ambos com 0 pontos até ao apito inicial do árbitro – não está famoso. Um facto indesmentível é que o Benfica foi a casa do Ajax deixá-lo em pior estado do que estava antes da visita da nossa equipa. Os neerlandeses saíram KO deste confronto entre “históricos”, e o Benfica saiu da Johan Cruijff Arena habilitado a sonhar em voz alta com o que lhe falta disputar nesta fase inicial da Liga dos Campeões.

3. Eis o que falta: o Nápoles em casa, a Juventus em Turim, e o Real Madrid em casa. Agora sonhemos à vontade com todos os cenários possíveis e com os cenários impossíveis também, porque é, justamente, para isso que os sonhos servem. O treinador do Benfica não hesitou em fazer contas em voz alta no rescaldo do jogo de Amesterdão. Confiemos.

4. A conversa já vai longa sobre a última jornada europeia do Benfica, e ainda não se falou do resultado propriamente dito. Foi 0-2 e foi claríssimo. O primeiro golo chegou cedo por intermédio de Samuel Dahl, e o segundo golo foi já perto do fim do jogo, e o seu autor foi Leandro Barreiro. Tanto um como outro resultaram de dois pontapés formidáveis.

5. No caso de Dahl, um jovem sueco de 22 anos, o seu golo tem um sabor especial. Samuel Dahl foi infeliz no jogo com o Bayer Leverkusen, na Luz, para a mesma competição, como estarão recordados. Uma bola por si mal aliviada ofereceria o golo com que os alemães nos venceram. O nosso treinador protegeu o jogador anunciando que seria, de certeza, titular no jogo seguinte porque tinha feito “uma exibição fantástica”.

6. Se a sua exibição foi ou não fantástica, é discutível. Mas não é isso que importa. O que importa é que Dahl retribuiu a confiança que José Mourinho depositou em si com o golo que abriu o caminho para a conquista dos primeiros 3 pontos. E ainda ganhou o prémio para o homem do jogo. Satisfeitos?

7. O Benfica deu uma boa resposta em Amesterdão à sua crise europeia vencendo o jogo que estava obrigado a vencer. Internamente está o Benfica igualmente obrigado a vencer o Nacional e o Sporting, que são os seus dois próximos adversários no Campeonato Nacional. E é o que vai acontecer."

Leonor Pinhão, in O Benfica

PAVLIDIS E JOSÉ NETO SÃO MUITO IMPORTANTES PARA O BENFICA!

                           

Falar Benfica #228

                           

O MERCADO DE INVERNO PERFEITO PARA O BENFICA: AI RECOMENDA QUATRO REFORÇ...

                           

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Dérbi à porta - Quem vai levar a melhor na Luz?

                           

BOLA AO CENTRO (T3)- Ep. 164: ACREDITAR ATÉ AO FIM!!

                           

Atualidade Desportiva ( Futebol Total ) 01/12/2025

                            

Highlights | GC Santo Tirso 1-3 #VóleiBenfica | Campeonato Nacional

                           

BENFICA-REVISTA IMPRENSA 2 Dezembro GLORIOSO PREPARA O DERBI COM TALISMÃ...

                           

S7E13 - Até ao último minuto | Convidado Simão Costa

                           

Arbitragem em Destaque! Polémicas da Jornada e comentário ao programa de...

                           

RUMOR: KOSTIC É ALVO DO BENFICA DE MOURINHO!

                          

CD Nacional x SL BENFICA | RESCALDO J12 (1-2)

                           

🔍 BENFICA AVANÇA POR FILIP KOSTIĆ? INTERNACIONAL SÉRVIO É A MELHOR SOLUÇ...

                          

#21 - Isto é o Benfica em semana de derby!

                           

Highlights | #BasketBenficaFem 66-65 GDESSA | Liga Betclic Feminina

                          

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Highlights | #VóleiBenficaFem 3-2 Leixões SC | Campeonato Nacional

                           

DAZN F1 - Análise ao GP do Qatar

                           

Quem está com maior embalo pré dérbi? | TEMA DO DIA

                           

Highlights | #HóqueiBenficaFem 5-3 CP Manlleu | WSE Champions League Women

                           

JOSÉ MOURINHO E A TEORIA DOS COPOS



O benfiquista pessimista diz: em 15 jogos, Mourinho somou 30 pontos. Os mesmos de Lage nos seus últimos 15 jogos. O otimista diz: há 21 anos, 7 meses e um dia que Mourinho não perde na Liga portuguesa.
Há uma teoria que diz que podemos ver um copo meio cheio ou meio vazio: tudo depende do otimismo ou do pessimismo de quem observa. José Mourinho é um desses casos. Há quem olhe para o setubalense e continue a vê-lo como um dos melhores treinadores do mundo na atualidade, a par de Guardiola, Klopp, Ancelotti, Enrique, Tuchel ou Flick. Outros argumentam que está ultrapassado há muito, na linha de Benítez, Lucescu, Advocaat, Hiddink, Ten Hag ou Blanc. E Mourinho, meus caros, continua a ser o mesmo. Tudo depende de quem olha.
Gosto mais de ver um copo meio cheio e, ao mesmo tempo, meio vazio. É assim que olho para Mourinho. Sim, há quase 11 anos que não vence um campeonato (Chelsea, 2014/2015). Sim, há quase 15 anos que não ganha uma Taça (Real Madrid, 2010/2011). Sim, há quase 10 anos que não conquista uma Supertaça (Manchester United, 2016). Sim, há quase 12 anos que não chega a uma meia-final da Liga dos Campeões (Chelsea, 2013/2014). Tudo verdade. Este sou eu a olhar para o copo e a vê-lo meio vazio.
Passo agora a vê-lo meio cheio. Há pouco mais de três anos, tornou-se o primeiro treinador do mundo — e até agora o único — a ganhar as três competições de clubes mais importantes da UEFA: Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência. Guardiola, Klopp, Ancelotti, Enrique, Tuchel ou Flick nunca o conseguiram; Benítez, Lucescu, Advocaat, Hiddink, Ten Hag ou Blanc também não. Quem foi, entre 2008 e 2025, o único treinador a vencer uma prova europeia pelo Manchester United? Mourinho. Quem é o único treinador da Roma a conquistar uma das três principais competições europeias (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência)? Mourinho.
O regresso de Mourinho ao Benfica traz-nos, novamente, a teoria dos copos. O benfiquista que o vê meio vazio diz: em 15 jogos, somou 30 pontos — os mesmos que Bruno Lage conseguiu nos seus últimos 15 jogos pelos encarnados. Para quê a troca? Quando Mourinho chegou ao Benfica, a equipa estava a um ponto do Sporting; agora, está a três. Estava a quatro do FC Porto; agora, está a seis. Para quê a troca?
O benfiquista que vê o copo meio cheio diz: sabem há quanto tempo José Mourinho não perde na Liga portuguesa? A resposta vem célere: há 21 anos, 7 meses e um dia! A última derrota foi a 30 de abril de 2004, num Rio Ave-FC Porto (1-0, golo de Miguelito, aos 14’). E o benfiquista otimista ainda pode acrescentar: Otto Glória, Szabo, Sérgio Conceição, Jesualdo, Hagan, Jesus, Artur Jorge, Eriksson, Guttmann, Pedroto, Mortimore ou Cândido de Oliveira conseguiram-no? Não, pois não? Claro que isto não é apenas ver o copo meio cheio. É vê-lo a transbordar. O que não é o caso deste Benfica de Mourinho.

Rogério Azevedo, in a Bola 

ZONA DRS - EP 30 IT'S MAX O'CLOCK & ABU DHABI GP!!

                           

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