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sábado, 30 de novembro de 2013

NÃO HÁ ESPAÇO QUE ELE NÃO OCUPE


Autor: ALEXANDRE RIBEIRO/20 ANOS/ESTUDANTE

 
Espanha é campeã europeia em 2008 e consagra o futebol de equipa e de posse. A partir daí assistimos à consagração de um jogador diferente. Ele já existia, ele já era fora do comum e a qualidade não enganava. Afirma-se Xavi Hernández.

De cabeça levantada e com actividade cerebral no pique da actividade, ele mete 10 jogadores a fazer o que ele pensa naquele momento. É instantâneo.

O epicentro do que Guardiola pensou para o jogo, bem escudado pelos companheiros Iniesta e Messi, levou o futebol blaugrana à glória.

Visão de jogo, qualidade de passe ao nível de poucos, noções tácticas e técnicas de altíssimo nível fazem dele o protótipo do médio-centro perfeito para o futebol que privilegia o passe e o controlo do jogo.

Actualmente a idade já pesa, o futebol de posse da equipa culé imortalizado por Guardiola está a desfalecer e outras estrelas como Neymar e Alexis Sanchéz começam a brilhar mais alto e a chamar a si as responsabilidades. Certamente será um natural sucessor à cadeira de treinador blaugrana se os Culés não se desviarem do que implementaram nos últimos anos.

Porém e como nem tudo é perfeito, se existisse justiça no mundo de futebol, Xavi já teria sido nomeado Melhor do Mundo. Se passes certos fossem tão importantes como golos ele estaria no topo do Mundo.

Xavi está sempre à procura de espaços e encontrou um que o vai perseguir para sempre, o Olimpo dos que fizeram a bola mais redonda.

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