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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

VITÓRIA CONVINCENTE


Na antevisão à partida com o Rio Ave, Bruno Lage afirmara que vencer seria determinante, mas a nossa equipa não só venceu, como convenceu, frente a um adversário que tem sido elogiado pela crítica.
O resultado (2-0), a maior percentagem de posse de bola (57-43), os pontapés de canto conquistados (10-2) e os remates à baliza (13-3) refletem a superioridade benfiquista ao longo do jogo, numa exibição consistente.
O triunfo neste jogo foi o sétimo consecutivo na Liga NOS, o nono em dez jornadas. Temos o melhor ataque da prova, assim como a melhor defesa.

Se, no ataque, há uma certa normalidade (2,3 golos por jogo, uma média próxima da conseguida em toda a história, mas que é preciso recuar a 2012/13 para encontrar um registo superior à décima jornada), é na defesa que a nossa equipa se tem notabilizado extraordinariamente. Em 86 edições do Campeonato Nacional, o Benfica sofreu apenas três golos nas dez primeiras jornadas em somente três temporadas, incluindo a presente. E só em 1982/83 fez melhor, com dois golos sofridos.
Face a estes dados, não surpreende, portanto, que tenhamos alcançado nove vitórias nos dez primeiros jogos, feito que já não era obtido desde a época 1983/84 e que só por oito vezes fora conseguido anteriormente (duas delas com um pleno de triunfos).
O ciclo intenso de jogos desde a última paragem para os compromissos das seleções tem sido plenamente vitorioso para o Benfica. Recordamos que a nossa equipa teria de disputar sete partidas em 23 dias, obtendo, para já, cinco vitórias em tantos jogos. É de destacar que, nesta tripla jornada do campeonato numa semana, o Benfica foi o único clube a conseguir somar nove pontos e a não consentir qualquer golo aos adversários.
A utilização variada dos jogadores, passando à prática a ideia de que todos contam, poderá ter tido um papel determinante no percurso recente da equipa desde que eliminou o Cova da Piedade da Taça de Portugal: nos cinco jogos, foram utilizados 22 jogadores, 21 dos quais pelo menos uma vez no onze inicial (só dois fizeram o pleno da titularidade e apenas quatro foram titulares em quatro das cinco partidas).
Uma nota final para Rúben Dias, que fez o seu centésimo jogo pela equipa principal do Benfica em competições oficiais e marcou o seu décimo golo desde a estreia; e para Pizzi, que é líder isolado dos goleadores na presente edição do campeonato, com sete golos, perfazendo um total de doze em todas as competições, ficando a apenas três do seu máximo pessoal numa época (tem um total de 58 em jogos oficiais pelo Benfica, os mesmos que Carlos Manuel obteve de águia ao peito, mas fê-lo em menos 79 jogos).
P.S.: A Filial do Sport Lisboa e Benfica n.º 21 em Newark (EUA) comemorou no passado sábado 50 anos de existência, num jantar em que marcaram presença mais de 500 benfiquistas, numa demonstração inequívoca da vitalidade desta embaixada benfiquista na costa este dos Estados Unidos da América.
News Benfica

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