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domingo, 30 de novembro de 2025

Desporto: Mais Futebol- 29/11/2025

                           

Benfica meteu-se a jeito? "Dedo" de Mourinho foi milagroso

                          

NAC x BEN "Penálti por assinalar sobre Leandro Barreiro"

                            

SLB "Conseguiu desmontar Nacional mas não teve virtuosismo"

                            

BENFICA-REVISTA IMPRENSA 30 Novembro GLORIOSO OPERA ONMIKAGRE DA MADEIRA...

                           

REMONTADA ÉPICA



O Benfica acreditou até ao fim, lutou, trabalhou, e venceu o Nacional, por 1-2, em jogo da 12.ª jornada da Liga Betclic.
Num duelo de emoções à flor da relva, e da pele, foi preciso esperar até bem perto do apito final para se festejar no Estádio da Madeira. Em desvantagem desde o minuto 60, Prestianni (89') e Pavlidis (90'+5') assinaram os golos da reviravolta de um Benfica dominador e intenso (1-2). Triunfo difícil, mas justo, sobre o Nacional, no encontro da 12.ª jornada da Liga Betclic.
Mais um ciclo intenso a viver-se, com o Benfica, após as vitórias para a Taça de Portugal e para a Champions League, a deslocar-se à Pérola do Atlântico para enfrentar o Nacional, isto na antecâmara de mais uma decisiva ronda europeia (Nápoles) e do dérbi lisboeta, na Catedral.
José Mourinho tinha perspetivado um desafio complicado, é sempre assim na Madeira, desta vez as condições climatéricas não interferiram, mas houve de tudo um pouco e foi preciso sofrer até ao apito final.
Com Trubin, Dedic, António Silva, Otamendi, Dahl, Barrenechea, Aursnes, Rodrigo Rêgo, Barreiro, Sudakov e Pavlidis no onze inicial, foi um Benfica sólido, organizado, a dominar e a produzir aquele que se apresentou a jogo!




Entrada incisiva das águias, com Barreiro, aos 6' e aos 10', a dar o mote. Primeiro, após toque de Pavlidis, a rematar para defesa de Kaique; depois, à entrada da área, a rematar em arco para um voo do guardião insular a dizer "não".
Sudakov, aos 14', disparou por cima; Dedic, aos 18', rematou ao lado... e as oportunidades sucediam-se! Do outro lado, um Nacional encostado às cordas, com muitas dificuldades em sair, perante um Benfica mandão.
Aos 26', foi a vez de Aursnes tentar a sorte, Pavlidis ainda tentou desviar o esférico para o fundo das redes, mas chegou tarde. Três minutos volvidos, grande cabeceamento do internacional grego, contudo, Kaique, atento, afastou. Só dava Benfica na Choupana...
Minuto 33, mais um ataque dos encarnados, Sudakov acreditou, rematou forte de fora da área, mas, mais uma vez, Kaique negou os intentos.
Antes do apito para o intervalo, gritou-se golo, contudo, o lance foi prontamente invalidado. Erro na defesa insular, grande confusão na área, a bola sobrou para Pavlidis, que introduziu o esférico na baliza, mas foi assinalada posição irregular ao camisola 14 das águias.




Contas feitas, tempo de recolher ao intervalo com o teimoso nulo a manter-se, após uma 1.ª parte de grande qualidade do Benfica, a pecar na eficácia. Injusto, muito injusto!
Reatar e, tudo na mesma na Choupana! Família Benfiquista em apoio à equipa, muito Benfica em campo e, aos 49', lance polémico, com Barreiro, sem bola, a ser empurrado na grande área. Penálti que ficou por assinalar, como, aliás, vincou o míster José Mourinho na conferência de imprensa pós-jogo.
E, finalmente, Trubin foi chamado ao serviço! Minuto 53, e Jesús Ramírez, à entrada da área, disparou colocado, para enorme voo do guardião encarnado a negar o golo. Do outro lado, mais uma grande oportunidade. Dahl trabalhou, cruzou rasteiro para Barreiro, contudo, em posição privilegiada na área, o remate não saiu.
José Mourinho mexeu no xadrez, Prestianni entrou, aos 58', para o lugar de Rodrigo Rêgo, e sem que nada o previsse, contra a corrente do jogo, o Nacional chegou à vantagem. Com precisamente uma hora de jogo, Alan Nuñez recuperou a bola à direita do ataque, colocou-a em Paulinho Bóia, na área, e este serviu Jesús Ramírez ao segundo poste, o qual finalizou para o 1-0. Injusto e ingrato!
Em desvantagem, o Benfica não esmoreceu, bem pelo contrário, e carregou, carregou, carregou... incansavelmente!
Aos 63', grande remate de Pavlidis, para grande defesa de Kaique; no mesmo minuto, Aursnes tentou a sorte, mas o remate saiu ligeiramente ao lado; aos 69' (já com Ivanovic em campo – entrou, aos 64', para o lugar de Barrenechea), novamente Aursnes a rematar colocado, mas o esférico saiu ao lado; aos 76', cabeceamento espetacular de António Silva, a rasar a trave... e a redondinha teimava em não entrar!




Minuto 76 e a última mexida no figurino encarnado, com Schjelderup a saltar do banco para o lugar de Barreiro... e os frutos do muito trabalho produzido estavam prestes a chegar.
Na direita, Dedic ofereceu a Prestianni, o internacional argentino encarou a baliza, galgou vários metros, acreditou e, já na área, de ângulo muito apertado, disparou de forma indefensável para o fundo das redes. A festa foi rápida, tudo empatado aos 89', isto porque ainda havia trabalho a fazer... e assim foi!
Já em tempo de compensação, Schjelderup e Otamendi trabalharam na esquerda, juventude e maturidade em sinergia, a bola chegou a Pavlidis, que, de primeira, à ponta de lança, levou a bola a beijar o fundo das malhas... estava concretizada a reviravolta, 1-2, e agora, sim, a loucura nas bancadas e a festa encarnada fez-se sentir. E de que maneira!
Num jogo emocionante, com um pouco de tudo, o apito final, e a respetiva conquista dos 3 pontos, não chegaria sem antes se apanhar um susto. É que aos (90'+10'), à entrada da área, Léo Santos rematou e a defesa de Trubin foi apertada.
O Benfica traz da Madeira mais 3 pontos na bagagem, justos e meritórios, num jogo complicado, muito difícil, mas que, face ao volume produzido, à postura, à personalidade e ao domínio, com e sem bola, não merecem contestação. Sabor bom, doce, a justiça!
E segue-se o dérbi! Benfica e Sporting medem forças no Estádio da Luz, na próxima sexta-feira, 5 de dezembro. O encontro, da 13.ª jornada da Liga Betclic, tem apito inicial agendado para as 20h15. A janela seguinte a reabrir-se será a da Champions... mas "un día a la vez".
SL Benfica
AS NOTAS DOS JOGADORES DO BENFICA:
Pavlidis, claro, a oferecer o triunfo e a pele; Prestianni e Schjelderup determinantes para a reviravolta encarnada
O melhor em campo: Pavlidis (7)
Sempre disponível para receber e virar-se, sempre disponível para receber e passar, quase sempre de costas para a baliza, sobretudo na primeira parte, teve duas ocasiões para visar a baliza nos primeiros 45 minutos: desvio ligeiro de cabeça para corrigir remate torto de Aursnes aos 26', dois minutos depois atirou de cabeça, mas na direção de Kaique. Generoso, manteve-se em jogo, disponível, correu como poucos para pressionar o Nacional na primeira fase de construção e no aperto do resultado, no momento da verdade, levou a equipa até à baliza madeirense e até ao triunfo. Lance de qualidade aos 63', evitando dois adversários antes de disparar para nova defesa de Kaique, depois trabalhou muito bem o lance que Prestianni tranformaria no 1-1. Foi médio, extremo e ponta de lança e acabaria em merecida glória com o 2-1.




Trubin (6) — Depois de uma primeira parte a ver a bola ao longe, começou a trabalhar aos 53', para deter remate de Chucho Ramirez. Estava tranquilo da vida quando viu, todavia, a bola no fundo da baliza, inesperadamente, pois ninguém adivinharia aquele passe errado de Otamendi. No final, já com a equipa em vantagem, ainda foi ao relvado uma vez mais, segundos antes do apito final.
Dedic (6) — Muito ofensivo, aos 18 não pediu licença e disparou, mas errou o alvo, aos 75' poderia ter visado a baliza com outra qualidade, se não tem dado toques a mais na bola na direção da linha de fundo. Defensivamente, não tinha o que fazer, pelo que se entregou à vertigem atacante no desespero e foi recompensado pelo toque final, simples, precioso, para a cavalgada de Prestianni no 1-1.
António Silva (6) — Começou por sobressair através de um passe de qualidade, 40 metros, logo ao minuto 2, a deixar Dahl em boa posição para atacar a área do Nacional, acabaria por desperdiçar momento de glória quando errou cabeceamento frontal aos 71', com tudo para fazer o 1-1, aos 76'. Fez trabalho defensivo competente.
Otamendi (4) — Terminou o jogo a celebrar como se fosse dele o golo do triunfo, sentindo que poderia ter comprometido seriamente as contas do Benfica na Liga. Errou o passe em zona defensiva, um passe com o pé esquerdo de curta distância, viu o Nacional fazer o 1-0 e a partir daí mudou-se praticamente para a área madeirense. Foi precisamente aí que tabelou com Schjelderup antes de o norueguês oferecer o 2-1 a Pavlidis. O toque do argentino nem foi perfeito, mas Schjelderup resolveu.
Dahl (6) — Manteve nível razoável ao longo de toda a partida. E fartou-se de pedir a bola a Sudakov, que teimava em fugir para o meio ou para a direita em vez de dar ao sueco. Atacou e defendeu com segurança.
Aursnes (5) — Em excelente posição, frontal à baliza, aos 26', atirou mal, mais tarde, aos 63', novo remate imperfeito. Seis minutos depois, em jeito, foi mais perigoso mas também não acertou no alvo. Valeu pelo equilíbrio que foi dando no passe e no posicionamento quando todos avançavam.
Barrenechea (5) — Combinou com novo parceiro, Aursnes, e manteve o registo, não correndo muitos riscos. Bom, mas raro, passe de 50 metros aos 34 minutos, aos 58' atirou em boa posição, mas o pé esquerdo não estava calibrado.
Rodrigo Rêgo (4) — O jogo não estava a sair muito bem ao extremo, em estreia pelo Benfica na Liga, mas teve dois bons momentos seguidos: excelente passe aos 27', desaproveitado por Barreiro, aos 28' cruzou bem para a cabeça de Pavlidis. No segundo tempo, um mau remate e falta de soluções, a pedir a substituição.
Leandro Barreiro (5) — Entrou bem e aos 6', no meio de uma floresta de pernas, ainda conseguiu atirar na direção da baliza, aos 10', de fora da área, bom remate, para defesa de Kaique. Aos 27' não teve qualidade técnica para receber belo passe de Rêgo e aos 57' errou, a dois metros da baliza, o desvio fatal, embora, em sua defesa, possa referir que estava adiantado em relação à bola. Correu muito na primeira fase de pressão.
Sudakov (6) — Primeira parte modesta a todos os níveis: na finalização, no drible, no discernimento, no envolvimento no jogo. Na segunda parte, então sim, assumiu e assumiu-se, servindo três companheiros com qualidade: Barreiro, Barrenechea e António Silva. Foi organizador e trabalhador.
Prestianni (7) — Entrou aos 58'e rapidamente construiu bom lance na esquerda. Teria momento de sonho aos 75', quando fez o 1-1, com excelente remate.
Ivanovic (5) — Entrou aos 64', andou perto da baliza, mas o golo nada quer consigo. Não obstante, mexeu com o ataque.
Schjelderup (7) — Entrou aos 77' e acabaria por construir o lance, bonito, do 2-1. Qualidade técnica e nervos de aço.
Nuno Reis, in a Bola

RESCALDO: NACIONAL (1-2) BENFICA

                            

Liga 25-26 Jornada 12 ⚫ NACIONAL 1-2 BENFICA 🔴 (Análise) REVIRAVOLTA ÉPI...

                           

sábado, 29 de novembro de 2025

DYBALA, JOSÉ NETO, ANGULO, LINO E VINICIUS REFORÇOS NO BENFICA?

                           

NÃO HÁ VONTADE, NÃO HÁ PALHAÇO

 


A minha vontade sempre foi voltar, nunca surgiu a oportunidade — não por questões de valores, de transferência ou de salários, nada a ver com isso. Sempre foi por questões de vontade do outro lado que não se realizou.

Afinal, João Félix joga neste momento no Al Nassr e não no Benfica por falta de vontade do clube da Luz, ficámos ontem a saber, em declarações do internacional português à Sport TV.
Eu, por exemplo, no verão vou de férias para o Algarve e não para Aruba porque me falta vontade para passar meio dia dentro de um avião — e só por isso.
Pior: não foi só este ano que o Benfica não teve vontade de contratar Félix. Há três anos, diz ele, que está mortinho por vir para a Luz.
Infelizmente, a pouca vontade dos encarnados nunca chegou para convencer o Atlético de Madrid, primeiro, e depois o Chelsea (que teve uma vontade equivalente a 52 milhões de euros para contratá-lo em definitivo e depressa se arrependeu) a libertá-lo, pagando grande parte do salário... E por isso lá teve João Félix de fazer o sacrifício de ir para o Chelsea, primeiro, depois para o Barcelona, a seguir para o Milan.
E este ano, quando finalmente parecia estar encaminhado um regresso à Luz, do nada lá apareceu junto do Chelsea o Al Nassr, com mais 5 milhões de vontades que o Benfica, e com mais 8 milhões de vontades para o jogador do que iria receber na Luz. Félix, contrariado, lá aceitou ir para Riade.
Enfim, como se costuma dizer, não há vontade, não há palhaço... Ou não será bem assim que se diz?
Hugo Vasconcelos, in a Bola

3 PONTOS ARRANCADOS A FERROS!



Nacional 1 BENFICA 2

 > jogo na Choupana, às 18h00, sem nevoeiro a estragar o calendário? Eureka!!!

> a novidade é a estreia de Rodrigo Rêgo a titular na liga. Boa sorte, miúdo! (Schjelderup e Prestianni contam cada vez menos nas opções de Mourinho.)
> o Sporting ganhou na Choupana só depois de uma inacreditável expulsão de um jogador do Nacional, que ganhava um-zero, virar o jogo do avesso. Quem esperar facilidades que se desengane...
BORA LÁ AO JOGO!
05 entrámos com tudo e se na Cidade do Futebol estivesse alguém com rigor na análise já podia ter sido marcado um penálti a nosso por falta sobre o Rodrigo Rêgo.
10 Barreiro a querer dar razão a Mourinho: grande remate de fora da área a obrigar o redes deles a defesa apertada. Bem precisamos de rematadores de média/longa distância, o nosso ataque continuado cria poucas situações para remate.
20 ainda só deu Benfica, o Nacional muito recuado, inofensivo, falta-nos criar oportunidades claras dentro da área... e concluí-las!
28 Rodrigo Rêgo a aparecer no jogo com ações de qualidade (desmarcação de Barreiro mal aproveitada, assistência para cabeceamento perigoso de Pavlidis, etc)
40 treze remates a zero, sete dentro da área, quatro enquadrados, zero golos. Muita parra e pouca uva...
42 do nada, sem razão aparente, vamos vendo jogadores do Nacional na relva, certamente a tentar passar o tempo
43 Pavlidis está fora de jogo, mas a bola saída do Rodrigo Rêgo bate ainda num jogador do Nacional, ou não? Não é suficiente? Golo bem anulado? VAR confirma decisão do bandeirinha...
46 pede-se uma entrada na segunda parte à maneira de Guimarães: rápida, intensa, com entradas perigosas na área.
53 olha, o Trubin está na Choupana!
57 bem, que inacreditável falhanço do Barreiro! Afinal não tem assim tanto faro pelo golo...
58 seria o segundo amarelo para o jogador do Nacional, por falta sobre Otamendi, mas a bem da verdade o primeiro não me pareceu bem dado.
60 entrada igual à da primeira parte, a léguas da de Guimarães, mas pior: com um golo deles! Zero-um. Muitas facilidades do Otamendi. O Barreiro não matou
62 esta grande jogada individual do Pavlidis merecia golo. Pena a bola não ir um pouco mais desviada do redes.
68 sensação de golo em quase excelente remate do Aursnes. E eles vão continuando a deixar-se cair no chão para passar o tempo... mas na nossa ligazinha tudo é considerado normal.
75 caramba, eles defendem-se como podem e não podem, e nós, tudo em esforço, tudo à pressa, também não temos ponta de sorte. Ó, António, porra, essa de cabeça era para meter lá para dentro, que perdida!
80 a área do Nacional está com o metro quadrado ao preço de Nova Iorque. Isto assim está muito complicado.
83 o Prestianni a arranjar forma de o jogador deles que ia sair ainda conseguir demorar mais tempo. Ficou na confusão um no chão, por lá continua, já vamos no minuto 86...
89 que grande golo do Prestianni!!! Um-um, quanto tempo vai ele dar de descontos?
90 mais nove para jogar. E esta fantasia do redes a fingir-se lesionado? Mas querem vender esta liga a quem?
90+5 PA-VLI-DIIIIIIIS! PA-VLI-DIIIIIIIS! PA-VLI-DIIIIIIIS!!! Castigo muito merecido para o antijogo do Nacional. Feita justiça no resultado. Boa iniciativa de Schjelderup a assistir para o dois-um. Carrega!!!
90+9 acabou!!! Continuamos na luta. Bom regresso ao Continente dos heróis que foram à Madeira apoiar a equipa.

Jaime Cancella de Abreu, in Facebook

João Félix: de filho amado a odiado pelos adeptos do Benfica?

                           

⚡ “Polémica no Benfica! As palavras de João Félix + Mourinho mira Dybala!”

                           

BENFICA-REVISTA IMPRENSA 29 Novembro GLORIOSO JOGA NA MADEIRA E FÉLIX IN...

                           

Liga 25-26 Jornada 12 ⚫ NACIONAL vs BENFICA 🔴 (ANTEVISÃO) ● Polémica ent...

                           

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

🔴 EM DIRETO | Partida do Benfica para a Madeira

                          

NACIONAL: CONFERÊNCIA DE IMPRENSA PRÉ -JOGO NA LUGA: MOURINHO FALA EM EX...

                           

POR FAVOR, NÃO ESQUEÇAM ESTES NOMES!



 Portugal campeão do Mundo! Em futebol, eis uma frase que não se escrevia há 34 anos. São 21 os heróis que, sob o comando de Bino Maçães, transformaram o sonho em realidade.

Bino Maçães: treinador. João Aragão, Duarte Cunha, Steven Manuel, Mateus Mide e Anísio Cabral: avançados. Santiago Verdi, Rafael Quintas, Martim Guedes 'Zeega', Tomás Soares, Bernardo Lima e Miguel Figueiredo: médios. Daniel Banjaqui, Gabriel Dbouk, Yoan Pereira, José Neto, Martim Chelmik, Ricardo Neto e Mauro Furtado: defesas. Romário Cunha, Alex Tverdohlebov e David Rodrigues: guarda-redes.
Com exceção para o treinador, que tem 52 anos, todos os 21 restantes, acima mencionados, têm apenas 17. Mas têm tudo para continuarem a ser recordados quando tiverem 70, 80 ou 90. São os nomes que entraram numa das mais douradas páginas do livro de história do futebol português. Uma geração jovem de ouro que — não duvido — muito em breve estará a brilhar nos mais prestigiados palcos.
Quando tanto se fala dos mercados de transferências que aí vêm, quando se ouve falar de milhões de euros disponíveis para contratações, manda o bom-senso clamar: olhem, por favor, para estes meninos. Se há potencial (e garantimos que há!), então potencie-se ainda mais estas pérolas, nelas apostando nas equipas principais.
Guardem estes nomes, lembrem-se deles, não os deixem cair no esquecimento. Aqui, do lado de fora da indústria do futebol, já nos encheram o coração.
Portugal é campeão do Mundo! Em futebol, esta é uma frase que não era possível escrever há 34 anos, desde Lisboa-1991, quando a Seleção de Figo, Rui Costa, Jorge Costa e João V. Pinto conquistou o Mundial sub-20 pela segunda vez.
João Pimpim, in a Bola

BENFICA-REVISTA IMPRENSA 28 Novembro GLORIOSO RENOVA O GUARDIÃO E PORTUG...

                           

ZONA DRS - EP 29: REVIRAVOLTA ABISMAL E QATAR GP!!

                           

DAZN F1 - Antevisão ao GP do Qatar

                            

MARGARIDO E BOTELHO DA COSTA, O CLUBE DOS 36

 


"No Mundo da Cultura Pop existe o Clube dos 27, uma espécie de maldição. Em 2O25, e com maior felicidade, podemos criar o Clube dos 36.
Chefes de Técnica que subiram a pulso, trabalho e, claro, talento. O facto de Francesco Farioli ter essa idade já não é assunto e no caso do italiano podemos imaginar que, não fosse a bizarra perda do título da Eredivisie, poderia até já estar numa liga mais competitiva - onde vai chegar mais cedo do que tarde.
Mas o Clube dos 36 inclui mais dois nomes que já segui com alguma atenção. Começo por Tiago Margarido, com um percurso nortenho como jogador, adjunto e chefe de equipa técnica no Canelas 2020.
Teve uma passagem de muita visibilidade num clube que conheço bem e que espero possa um dia regressar ao seu lugar na I Liga, o Varzim Sport Clube.
Agora, no Clube Nacional da Madeira, longe da sua zona de conforto, Tiago está a dar mais uma razão para que a Oitava aposte muitas fichas no seu futuro.
Neste Clube dos 36 encontra-se outro jovem com um currículo parecido, igualmente fora da sua zona de conforto e a demonstrar no Moreirense, instituição muito bem organizada e que já se pode colocar na primeira metade da tabela, o que vale.
Vasco Botelho da Costa de seu nome e que deu e muito nas vistas no Alverca, com quem curiosamente disputou a primeira jornada já no banco dos de Moreira de Cónegos.
Onde estarão ambos nos próximos tempos? Tenho um feeling, mas a época ainda vai a meio. Cá estaremos no final da mesma para confirmar estas apostas no talento do management nacional."

Álvaro Costa, in ZeroZero

MOURINHO TEM CRÉDITO ILIMITADO NO BENFICA



 Para o treinador não há meio-termo, é tudo ou nada. E os jogadores têm de reagir. Quem conseguir vai melhorar, quem não conseguir só tem uma saída, deixar a… Luz.

José Mourinho já venceu as eleições do Benfica, é o verdadeiro diretor de comunicação do clube e agora também já ganha na… Champions.
Sou e sempre fui um fã incondicional do special one e considero um privilégio para todos tê-lo de volta ao campeonato português. Marcou uma era no história do futebol mundial e, claro, é uma referência para todo e qualquer treinador. Ou não tivesse ganho já tudo o que havia para ganhar.
Também fora de campo é inigualável. Cada minuto diante dos jornalistas é precioso. Traz sempre algo de novo e tem uma capacidade ímpar para a todos nos colocar a refletir.
Privei já lá vão uns bons anos com ele, quando treinava o UD Leiria, e desde logo constatei que era completamente diferente de todos aqueles que eu conhecia. E foi aí que percebi o que significavam os mind games. Para ele a comunicação social é uma arma. Preciosa. É um mestre na comunicação e tem uma capacidade inigualável para entrar na cabeça de todos.
Foi assim que interpretei as duras críticas aos jogadores após o jogo com o Atlético, para a Taça de Portugal. Melhor aos nove jogadores que entraram de início no Restelo e que, se pudesse, teria substituído. Chamem-se eles Ivanovic, Barrenechea ou Tomás Araújo… Foi, sim, uma autêntica terapia de choque. Mourinho é assim, para ele não há meio-termo, é tudo ou nada. E os jogadores têm de reagir. Quem conseguir vai melhorar, quem não conseguir só tem uma saída, deixar a… Luz.
Mourinho não abdica de ditar as regras e quem o contrata sabe ao que vai. Rui Costa, obviamente, sabia e por isso desde o primeiro dia que lhe deu carta branca. Agora é… esperar. Pelos resultados, claro.
De resto, tudo perfeito. O presidente foi reeleito sem mácula e considero que só alcançou a votação que obteve por ter contratado Mourinho. O treinador não só foi um escudo precioso, como de imediato fez todos os benfiquistas acreditarem no sucesso imediato, mesmo os mais descrentes.
Agora, é ganhar, ganhar e… ganhar. Pelo menos até janeiro, com a ajuda de… Ivanovic, Obrador, Schjelderup, todos a quem, já se percebeu, torce o nariz, ou mesmo Samuel Dahl, contratação que o diretor-geral Mário Branco deu a entender publicamente ter sido um erro de casting.
É no campo, contudo, que têm surgido os problemas. O terceiro lugar na Liga é, logicamente, pouco, como de menos são os três pontos em cinco jogos na Champions. Quatro deles já com Mourinho. Também considero que a derrota com o Qarabag complicou e muito as contas do apuramento, mas não é «o drama da situação», como Mourinho insistiu em dizer em Amesterdão. O desaire com os azeris foi na primeira de oito jornadas, pelo que a chave da qualificação não pode estar repetidamente ancorada ao jogo de estreia.
O special one deve, sim, olhar para o passado para dizer o que disse após o jogo com o Ajax: «Deem-me o crédito de poder obviamente errar, mas também de achar que às vezes posso fazer as coisas bem.»
Tem toda a razão. E, no Benfica, considero que o crédito de Mourinho é ilimitado. Pelo menos, até final da época. Rui Costa e o treinador foram muitos inteligentes ao redigirem o contrato que permite a cada um revogá-lo feito o balanço dos… resultados.
Hugo do Carmo, in a Bola

VAR "AJUDOU" BENFICA E NEM UM COMUNICADO?

 


Primeiro golo do Benfica com Ajax, que nasce de um canto que não deveria ter sido assinalado, deve ser mote não para o absurdo campeonato da verdade desportiva e partir o telhado do vizinho, mas para reflexão ao bom senso...

Um dos grandes problemas no futebol, como na vida, é que se nos prestamos a grandes sentenças ficamos mais expostos . Há uma semana, José Mourinho desabafava ainda a propósito do penalti marcado na Luz a favor do Casa Pia: «Se o VAR não pode interferir quando há um erro daquela dimensão... O que é que o VAR faz? Mais vale acabar com o VAR».
Anteontem, em Amesterdão, se não houvesse VAR o Benfica não teria marcado o golo logo aos seus minutos. Explico: o Benfica está a atacar e Leandro Barreiro recebe a bola em fora de jogo. Por ser no limite, o auxiliar nada assinalou, como manda o protocolo. Se tivesse dado golo, o VAR o anularia. Mas não foi golo, foi canto. O VAR já não podia atuar e do canto resultou o golo do Benfica. Sem VAR, que dá margem ao auxiliar para esperar, não tenho dúvidas: o auxiliar teria sido marcado fora de jogo, que existiu, e não canto.
Há poucas semanas, o Benfica emitia um comunicado duro por, nos Açores, ter sido marcado um canto a favor do Sporting quando foi um jogador leonino o último a tocar antes da bola sair. Um erro claro. Do canto resultou o golo que deu a vitória ao Sporting. Falamos aqui de dois cantos que surgem na sequência de erros de arbitragem, mas só o que favoreceu o Sporting gerou a indignação do Benfica.
Se trago este assunto à reflexão não é para criticar diretamente o Benfica. Muito menos para entrar na discussão de deve e haver. Não quero entrar no campeonato da alegada verdade desportiva. É um exercício impossível e desonesto. Nem todos os erros devem ser valorizados da mesma maneira e nem todos têm as mesmas consequências.
Prefiro dizer que a verdade está no cabeceamento do Hjulmand no jogo do Sporting com o Santa Clara e no grande golo de Dahl em Amesterdão. Não foram os erros de arbitragem que deram em golo, foi o mérito dos marcadores. De resto, mesmo com o Casa Pia, o Benfica não empatou por causa do árbitro, já que Trubin atá defendeu o penálti. O único erro de arbitragem que tem influência direta no resultado é anular um golo legal. Pode ter peso no resto, mas até um penálti mal marcado por ser defendido...
Trago este lance do jogo do Benfica em Amesterdão apenas porque é o mais recente, já aconteceu o mesmo com todos os clubes. No deve e haver, não digo que fique tudo igual, mas não anda longe. Tal como defendo que só levarei a sério as queixas dos prejudicados quando reconhecerem publicamente os erros em concreto que os beneficiaram. No mesmo tom usado quando são prejudicados.
Quem generosamente me lê sabe que sempre defendi que insistir nos erros de arbitragem têm problemas ainda maiores do que os prejuízos pontuais em determinados jogos. A saber: desresponsabilizar dirigentes, treinadores e jogadores em caso de desaire; aumentar o clima de tensão com repercussão nos adeptos; um ambiente hostil que leva os árbitros a uma atitude cada vez mais fechada e corporativa, criando-se antipatias mesmo que não voluntariamente; desvalorizar o valor do produto futebol.
Não é por embirração especial que a FIFA, a UEFA e a Premier League são duríssimas a aplicar castigos em casos de críticas à arbitragem. É porque tendo os três produtos mais rentáveis do futebol – Campeonato do Mundo, Liga dos Campeões e liga inglesa – associam críticas e suspeitas a perda de valor de negócio.
Os árbitros têm também um caminho a fazer. Maior rigor, maior competência e, acima de tudo, nesta fase, maior uniformização de critérios. Mas, se formos sérios e se tivermos a capacidade de nos colocarmos na pele do outro, os árbitros erram menos do que qualquer ponta-de-lança, guarda-redes, defesa e médios de topo. Erram menos decisões do que os treinadores. Erras menos do que os clubes nas contratações. E, por último, fica até mal a clubes como Benfica, FC Porto ou Sporting criticarem arbitragens, mesmo que com razão, quando defrontam equipas muito inferiores… Se um dos três grandes não tem equipa nem futebol para resistir a um ou outro erro de arbitragem com equipas inferiores… o problema de fundo não estará no árbitro.

OBS: uma crónica escrita 👇por um urso
Jorge Pessoa e Silva

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

ENTRADAS E SAÍDAS NO BENFICA! RUMORES DE MERCADO!

                           

BENFICA: MOURINHO E O ADN DE CAMPEÃO



 Desde o primeiro momento que Mourinho tem claro o que deve ser a cultura encarnada, mas é preciso semeá-la.

Sem saber o futuro, José Mourinho ficou de certo modo preso às declarações de quando treinava o Fenerbahçe e elogiou o plantel do Benfica. É algo que se vira contra o técnico quando reflete sobre as carências encarnadas agora. Mourinho estaria a ser honesto no elogio, mas também falava como um treinador adversário, numa lógica de comunicação que necessitava de valorizar quem tinha pela frente. Um ponto que também tem de ser ponderado na apreciação às palavras do técnico na altura. Mais importante do que disse Mourinho em agosto é aquilo que disse desde que chegou à Luz. Entre outras coisas, afirmou que havia trabalho bem feito por Bruno Lage e a derrota com o Qarabag não a recordou só agora, lembrou-a já na antevisão do segundo jogo, com o Rio Ave: «Perder como perdemos com o Qarabag, obviamente que as pessoas não se identificam com isso.»
Após as eleições, escrevi que o foco virar-se-ia para Mourinho e que seriam necessárias vitórias para a estabilização do clube. Mas o próprio Mourinho é uma espécie de para-raios, com o seu estatuto e o seu modo de comunicar a proteger a relação entre campo e bancada. Será por isso, também, que o treinador se sente legitimado para criticar os seus em público após o fazer em privado.
Mourinho, também antes desse jogo com o Rio Ave: «Ou o Benfica vence ou sai morto!» Indo mais atrás ainda, recuperando o que afirmou sobre o Benfica, está claro o que idealiza numa equipa encarnada. Mourinho viu um Benfica que algumas gerações desconhecem, e nesse capítulo o discurso bate certo com o imaginário do adepto, de um clube tão grande como os maiores do mundo.
É essa ideia que acarreta com ela um nível de exigência, em todos os momentos, nos pequenos palcos da Liga, na Taça e não apenas quando o adversário exige maior concentração pelo seu tamanho. Mourinho sabe o que é ser grande e, por isso, tem de ser figura central em semear uma cultura muito própria num grupo que, visto de fora — e com as limitações que isso tem — parece necessitar de um abanão para desenvolver um nível de performance positivo e constante.
O treinador tem falado sobre a formação com alguma insistência. Como lembrou Rui Costa na campanha, o Benfica é campeão em todos os escalões e, portanto, há quem esteja a crescer no Seixal com aquilo que me parece que Mourinho procura quando pede alma: ADN de campeão.
Dirão alguns que o problema não está aí, que isso é só «bater no peito» e parte da narrativa que Mourinho quer ter. Basear-se-ão no que «joga» o técnico hoje em dia, o que tem sido alvo de discussão nos últimos trabalhos do setubalense. O que me parece que nunca falhou é Mourinho ter-se enganado na identidade dos grupos que teve e alguns dos problemas que já elencou em entrega e concentração foram visíveis com Lage. O Benfica pode estar longe do patamar exibicional desejado, mas a semente competitiva que Mourinho procura fazer crescer será essencial não só para agora, como para um futuro para além da duração do contrato do técnico, mesmo que isso implique que sejam outros a colher o resultado dela.
Luís Pedro Ferreira, in a Bola