domingo, 19 de junho de 2016

MAIS NENHUM CLUBE NO MUNDO FAZ ISTO


Luís Filipe Vieira visitou ontem pela primeira vez a exposição de fotografia de homenagem a Roland Oliveira, fotógrafo que durante anos colaborou com o clube da Luz, e que foi também o primeiro a trabalhar no Record. Esta exposição, que encantou o líder das águias, está situada na antiga sede e secretaria do Benfica, na rua Jardim do Regedor, e estará aberta ao público até 15 de outubro.

Acompanhado por Carlos Móia, presidente da Fundação Benfica, agora dona do edifício, e por António Ferreira, engenheiro responsável pela recuperação do prédio, Vieira foi soltando elogios ao longo da visita, pelo trabalho de recuperação que ali foi feito. Um dos elogios foi também para António Magalhães, diretor de Record, pela sala que ali está montada: "Isto está muito giro, vocês fizeram um ótimo trabalho."

Mais tarde, depois de ver um vídeo do departamento de Reserva, Conservação e Restauro, o presidente não conseguiu evitar mais um comentário: "Mais nenhum clube no Mundo faz isto."


Bem-disposto, Luís Filipe Vieira ficou ainda a conhecer pormenores sobre o edifício da antiga sede, agora recuperado. Por exemplo, no 1º andar continuam duas estátuas femininas nuas, a simbolizar o cabaret ‘Bristol Club’, que ali funcionou nos anos 20.




A sede volta a abrir portas ao público já hoje, mas ontem teve direito a honras de inauguração com o orfeão do Benfica. Vieira enche-se de orgulho: "Isto é o Benfica. O Roland estaria orgulhoso deste espaço."

A visita foi acompanhada por ilustres benfiquistas, alguns ligados às artes e que também colaboram com o clube, como Inês de Medeiros, José Fanha, Rogério Samora e Zé Pedro. O guitarrista dos Xutos e Pontapés, aliás, gostou do que viu. "Quis vir dar pessoalmente os parabéns ao presidente. Não só pela época mas por tudo. Temos um grande museu mas este é um espaço central", disse a Record. 

Filhos do fotógrafo muito satisfeitos

Jorge Oliveira e Ana Maria Oliveira, filhos do antigo repórter fotográfico, estiveram no edifício histórico. "Esta exposição é algo muito bom pois é uma forma de homenagear o meu pai. Penso que é merecido e nós colaborámos, cedendo fotos, pois fazem parte da história do clube", disse Jorge Oliveira, enquanto a sua irmã, Ana Maria recordou: "A nossa casa tinha sempre fotografias espalhadas por todo o lado."

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