sábado, 31 de dezembro de 2016
FELIZ 2017 COM O TETRA
DESEJO A TODOS(AS) QUE ME VISITAM A AOS SEUS FAMILIARES E AMIGOS, UM FELIZ 2017, COM MUITA SAÚDE E FELICIDADE, JUNTANDO A ISSO O AMBICIONADO TETRA.
ATÉ PARA O ANO
ACABA UM ANO DE MESA FARTA!
Uma crónica de final de ano não pode deixar de sublinhar um 2016 com uma Taça da Liga de entrada, com a conquista do 35.º título de Campeão Nacional como menu principal, e uma Supertaça de sobremesa. Acabamos o ano de mesa farta e bem gostoso. Trés títulos num ano foi excelente.
Mas foi também um ano que nos projetou em 2017 na liderança do Campeonato Nacional, na maior prova europeia de clubes e nas duas taças existentes no nosso futebol. Nenhum benfiquista termina 2016 que não seja com um sorriso pelo conquistado e a alma cheia de ilusão para novas conquistas.
Temos ganho muito, mas é o futuro que nos anima, por isso nas mensagens de Natal e Ano Novo vários amigos terminam com « é em Maio no Marquês».
Falta muito, o caminho é difícil e ainda não chegou a meio, teremos que ser prudentes e competentes para lá chegar. mas ânimo, ambição e determinação não podem faltar.
Melhor situação para começar o ano era difícil. Terça feira com o Vizela começa o futuro.
Ontem, na Luz, mais de 30 mil assistiram ao início de uma caminhada com o objetivo de ganhar outra Taça da Liga. Não foi um grande jogo, nem um resultado volumoso, mas comparado com alguma concorrência dir-se-ia que foi um luxo. Temos adversários a achar que goleámos...
Estamos condenados a sofrer para vencer e nem na Taça da liga é diferente.
Em 2016 ninguém na Europa ganhou mais do que nós, 44 vitórias, quase todas difíceis e sofridas. Agora que venha um Ano Novo com títulos no futebol e nas modalidades, porque só assim será verdadeiramente um grande 2017!
Sílvio Cervan in a bola
A COR DE 2016 FOI O ENCARNADO
Rui Vitória não é de se gabar. Se o fosse, certamente que de vez em quando olhava-se ao espelho e piscava o olho ao reflexo, feliz pelos resultados obtidos pelo Benfica no ano civil de 2016. Sob a sua liderança (embora Vitória seja da escola de Fernando Santos, dando toda a importância ao NÓS e respeitando a essência coletiva do futebol!) a turma da Luz estabeleceu um novo recorde de triunfos, nada mais, nada menos que 44, obtidos ao longo do ano que amanhã termina.. Trata-se de um número impressionante, só igualado, no Velho Continente, por um colosso, o Barcelona de Luís Enrique.
E que resultou de tanta vitória da equipa de Rui ? Trés títulos, Campeonato, Taça da Liga e Supertaça Cândido de Oliveira, uma presença nos quartos de final da Liga dos Campeões e um apuramento, recente, para os oitavos dessa mesma Champions. Mas a este rol deveras importante há que acrescentar a valorização de jovens jogadores como Renato Sanches, Nélson Semedo, Ederson, Lindelof e Gonçalo Guedes, numa vertente fundamental para a política de Luís Filipe Vieira.
Assim, 2016 vai ficar nos anais benfiquistas como um bom ano, até por mais uma razão. Foi o momento da afirmação definitiva como potência formadora integral, com uma política que será aprofundada num futuro próximo e que deverá garantir o fluxo de qualidade e rentabilidade, pilares em que assenta o projeto em marcha dos encarnados.
PS: Franco Cervi chegou à Luz rotulado de craque e não está a deixar os seus créditos por mãos (ou será pés?) alheias. Com o golo de ontem ao Paços de Ferreira, já marcou em todas as competições oficiais. Chuky em grande!
José Manuel Delgado in a bola
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
ROAM-SE DE INVEJA PORQUE COLINHO COMO ESTE NUNCA TERÃO
O Benfica vive tempos felizes: fecha o ano de 2016 na liderança da Liga, nos oitavos de final da Liga dos Campeões, nos quartos de final da Taça de Portugal e com tudo para seguir em frente na Taça da Liga, depois do triunfo, ontem, diante do Paços de Ferreira (1-0).
E se o clube vive um ciclo positivo, o público tem correspondido à altura. A média superior a 55 mil pessoas por jogo é, apenas e só, a melhor de sempre desde que o novo Estádio da Luz foi inaugurado, em 2003. E com os 32.945 espectadores de ontem, o recinto encarnado ultrapassou mesmo a fasquia dos 1,2 milhões de adeptos.
Só sete clubes em toda a Europa conseguem suplantar o número de espectadores apresentados pelo campeão português: Borussia Dortmund, Barcelona, Manchester United, Bayern, Real Madrid, Schalke 04 e Arsenal.
UM ANO DE EXCELÊNCIA PARA O BENFICA
O ano de 2016 foi um excelente ano para os benfiquistas. Ano de tricampeonato, o que já não sucedia há 31 anos, ano de Supertaça, ano de Taça da Liga, de quartos na Champions e até um ano único, porque nunca o Benfica tinha conseguido na sua história tantas num só ano.
Mais vitórias do que o Benfica, em 2016, só mesmo o Barcelona.
Compreendo que haja quem considere um exagero a comparação, sobretudo tendo em vista a realidade desequilibrada do futebol português. Mesmo aceitando a natureza das reservas que muitos colocarão a estes dados comparativos, é evidente que uma estatística tem sempre diversas leituras para as explicar e justificar, mas os números também são factos e, como tais, indesmentíveis.
É certo que o quadro competitivo do futebol português não é comparável com o inglês, o alemão, até o espanhol, mas o desequilíbrio de campeonatos como o italiano ou, mesmo, o francês é também manifesto e haverá sempre a considerar, sobretudo nos big five europeus, a colossal diferença de meios financeiros desses clubes em relação aos maiores de portugal.
O certo é que os títulos se constroem à custa de vitórias e o Benfica teve, aí, o seu melhor resultado de sempre, o que é um indicativo decisivo sobre o ano de excelência do clube.
Quanto a responsabilidades, numa equipa de futebol elas são sempre coletivas, mas é justo que se assinale o impacto da serena liderança de Rui Vitória. Até pela maneira diferenciada como conduz um campeão sem stress. Às vezes estranha-se, mas a verdade é que os resultados estão à vista.
Vitor Serpa in a bola
OS MELHORES DE 2016
"O fim de um ano é uma convenção para sumariar os 365 dias, ainda que o tempo não pare entre anos. Apenas com a espontaneidade do que da memória me ocorre, quase sempre decrescente com o passar dos meses e naturalmente limitada, seleccionei o que mais apreciei (por ordem alfabética), no futebol por cá jogado, concentrando-me mais nos três grandes pela simples razão de serem os que mais acompanho. Quanto ao que menos apreciei, prefiro congelar a recordatória.
Os melhores jogadores da Liga: João Mário, Jonas, Layun; As maiores revelações: Diogo Jota, Gelson Martins, Renato Sanches; Os melhores guarda-redes: Ederson, Miguel Silva, Rui Patrício; Os melhores treinadores: Lito Vidigal, Jorge Jesus, Rui Vitória; Os melhores defesas laterais: Grimaldo, Layun, Nelson Semedo; Os melhores defesas centrais: Coates, Jardel, Lindelof; Os melhores médios defensivos: Danilo Pereira, Fejsa, William Carvalho; Os melhores médios: Adrien, João Mário, Pizzi; Os melhores extremos: Gaitán, Gelson Martins, Rafa; Os melhores avançados: Jonas, Mitroglou, Slimani; Os melhores públicos: Benfica, Sporting, Vitória (de Guimarães); As melhores ascensões/recuperações: Benfica (para campeão), Tondela (para a manutenção) e Portimonense (para promoção); O melhor jogo do Benfica na Liga: 5-1 contra o SC Braga; o melhor jogo do Sporting na Liga: 3-0 na Luz; o melhor jogo do FC Porto na Liga: 5-0 no Bessa.
E limitando-se ao meu clube, a maior alegria foi, evidentemente, o tricampeonato, na esperança do tetra e os golos mais saborosos foram o de Mitroglou em Alvalade, Jonas no Bessa, Jiménez em Coimbra e Lisandro no Dragão."
Bagão Félix, in A Bola
12 DESEJOS PARA 2017
Um desejo por cada badalada da meia-noite... tantos quantos os pontos que levamos de avanço do Porto e do Sporting... juntos.
FERNANDO SANTOS
Fernando Santos foi considerado, pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, o melhor selecionador do Mundo, no ano de 2016.
Fernando Santos conquistou 199 pontos, contra os 77 do sueco Lars Lagerback, selecionador da Islândia no Europeu, e contra os 62 pontos do selecionador alemão Joachim Low. Uma distinção mais que merecida! E não apenas pelo Campeonato da Europa. Pelo seu percurso e pelo seu discurso.
Mas, sobretudo, pela sua humildade e pela sua crença.
Inabalável!
A juntar a tudo isso, o seu habitual adicional de alma, que incutiu e se veio a refletir em toda a campanha da seleção nacional, até ao título de Campeão da Europa, em Paris.
Onde tudo se perdia - até tudo se ganhar, com Fernando Santos. Tudo isso, claro, para além da sua firmeza de caráter e da sua grandiosidade humana. Que o identificam, como homem de bem.
Fernando Santos encarou sempre este seu desafio com uma ambição desmedida para um povo tão pessimista como o português, fazendo dele o seu projeto.
Sem desculpas (prévias, como sempre acontece em Portugal) e sem medo.
Sem receio, aliás, de ter assumido o que quis e onde sempre quis ; chegar apenas a Lisboa a 11 de Julho e ser recebido em festa. Nós, afinal, depois de duvidar-mos-muito-sonhamos com ele.
E percebemos que, enquanto existisse vontade de lutar, haveria esperança de vencer (parafraseando Santo Agostinho, para dar algum sentido filosófico a esta nossa passagem pela época natalícia, para que tudo não se perca na voragem do consumismo e das tradições que tem muito pouco de...cristãs).
Essencialmente pela sua enorme vontade, só superada, talvez, pela sua grande fé. Fé em vencer.
Fé e foco na conquista. Tem, por isso - e independentemente da fé e da dimensão da mesma que nos anima, a mim e a ele - toda a minha admiração e respeito.
sobretudo por ter andado « por ares nunca antes navegados», como diria Luís Vaz de Camões.
Mares (agitados) esses entretanto desmistificados e ultrapassados. Ainda que, nesse percurso, e para o ultrapassar, tivesse de prometer mais do que aquilo que a força humana podia exigir - ou, no caso - do que poderiam supor poder dar todos e cada um dos 11 tais milhões que somos. Até nisso, no número de portugueses, Fernando Santos foi mais além que os censos, do que a realidade. E, adaptando-a e
acrescentando-a, fez-nos acreditar que há sempre margem para crescer.
Até onde só o sonho pode fazer milagres. Pois, além de todo o reconhecimento que tem tido, ensinou-nos a maior lição. Ou como canta Jorge Palma «enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar,... enquanto houver estrada para andar, enquanto houver ventos e mar».
A LISTA DE DESEJOS PARA 2017
Para terminar, e porque ninguém foge ao seu próprio destino, por mais que se esforce... nem às tradições, nada como fazer a nossa lista de desejos, para, desportivamente, os perdirmos...
Um por cada badalada do fim de ano.
Um por cada ponto que levamos de avanço de Porto e Sporting, juntos.
12 pedidos para 12 pontos, em doze badaladas.
Parece-me justo!!
1: O TETRA
Se tivesse de pedir só um desejo no desporto, deixaria de lado todos os outros. Como estou certo, todos os benfiquistas. Por isso, não podemos cometer erros... a todos os níveis.
Porque eles não vão descansar...
2: O BENFICA À FRENTE DAS AMBIÇÕES PESSOAIS
Que a paixão de adepto (bastante necessária, ainda que não suficiente) de cada um de nós, com alguma ou nenhuma necessidade pelas funções exercidas, seja sempre colocada à frente de qualquer ambição pessoal. Com a continuidade de um discurso à imagem e à medida do Benfica.
Num caminho onde só as vitórias interessam.
3. "OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE"... SEMPRE
Que, quem tiver essa responsabilidade, perceba que é necessário continuar a assumir uma postura à Benfica, respondendo, sempre, a todo e qualquer ataque. E que nunca, mas nunca, se esqueçam que é a obrigação de todos nós defender a honra do Benfica!
Para que não nos ganhem, por distração!
4: O INÍCIO DE UM CAMINHO PARA PODERMOS VOLTAR A SER... CAMPEÕES EUROPEUS
Sem medo de comparações nem menorizações que não são dignas do Benfica.
Porque atingir os oitavos, os quartos ou as meias satisfaz quem faz as contas (e quem vive delas), mas deixa desiludidos os sócios, os adeptos e os simpatizantes do Benfica que acreditam que isso é possível.
5: GANHAR TUDO... NAS MODALIDADES
Acreditar em Carlos Lisboa,, em José Jardim, em Pedro Nunes, em Joel Rocha, em Mariano Ortega, em Ana Oliveira, para podermos ser campeões nacionais em basquetebol, em vólei, em hóquei em patins, em futsal, em andebol e no atletismo. O esforço de Luís Filipe Vieira em dar tudo o que precisam, com a coordenação competentíssima do meu grande amigo Domingos Almeida Lima, merece isso... e muito mais!
6: A CONTINUIDADE DE UM PRESIDENTE... NUM CERTO CLUBE
Com muita fé que as eleições que aí vem não nos tragam nenhum dissabor e que não tirem de lá quem lá tem estado.
7: A CONTINUIDADE DO TREINADOR... DESSE MESMO CLUBE
Na segunda época em que passou por cá, à 4ª jornada, já estava com 9 pontos de atraso. Por isso, andam com muita sorte, por, à 15ª estarem a 8.
Para continuar, espero!
8: A CONTINUIDADE DO PRESIDENTE... DO OUTRO CLUBE
Porque longe vão os tempos do Apito Dourado... quem só conseguiu ganhar assim, nunca ganhará consistentemente, com regras claras.
9: A CONTINUIDADE DO TREINADOR... DO OUTRO CLUBE
Há coisas que não mudam. E o facto de me parecer ser pessoa de caráter e com personalidade nunca fará dele um grande treinador. Apesar do esforço que a estrutura irá fazer para lhe oferecer o campeonato.
10: A PERPETUAÇÃO DA SEDE DE VINGANÇA DE UNS
Que continuem a ter uma sede enorme de vingança, que tem revelado até aqui.
Que continuem a demonstrar arrogância, a mandar farpas e a atacar. E que continuem a não conseguir deixar de pensar e de falar do Benfica.
11: A CONTINUAÇÃO DOS ANOS SEM TÍTULOS DE OUTROS
Que continuem a pensar como deixaram de ganhar, depois de terem ganho como ganharam. E que continuem sem perceber que os tempos dos quinhentinhos não voltam mais. E que, como os outros, continuem a não conseguir deixar de pensar e de falar do Benfica.
12: SAÚDE... NO ANO DE JIMÉNEZ
Mas se as vitórias do Benfica são importantes, num ano que - acreditando, como acredito, nas previsões e nas premonições do meu Presidente - será o ano de afirmação de Raúl Jiménez, com o que isso terá de muito importante nas conquistas de 2017, nada como incluir, num desses tradicionais 12 desejos, o da saúde.
Muita saúde, para todos, uns de um lado e os do outro (ou dos outros), sem o qual nada terá interesse.
Nem a celebração das vitórias.
Por isso, e para todos...
UM FANTÁSTICO 2017
BOM ANO
Rui Gomes da Silva in a bola
ADEUS A 2016 COM MAIS UMA VITÓRIA
O SL Benfica venceu, esta quinta-feira, o Paços de Ferreira, por 1-0, na estreia na presente edição da Taça CTT. Com este resultado, os encarnados igualaram o Barcelona que era, até aqui, a equipa com mais vitórias em 2016 (44).
No onze eleito por Rui Vitória – comparativamente à equipa que entrou em campo com o Rio Ave - destaque para os regressos de Jardel e de Raúl, e para a titularidade de Celis. André Horta ficou no banco de suplentes, depois de quase um mês de ausência devido a uma lesão na coxa direita.
Entrou mais forte o SL Benfica, a beneficiar de quatro cantos nos primeiros oito minutos e das primeiras oportunidades de golo. Primeiro Cervi, a tentar a sorte de pé esquerdo, mas com a bola a sair por cima da baliza de Mário Felgueiras; e depois Celis, com um remate poderoso para a excelente intervenção do guarda-redes pacense.
Aos 16’, outra vez Mário Felgueiras a negar o golo, desta vez a Rafa que tinha entrado na área isolado depois de um grande passe do mexicano Raúl.
Depois de um período sem lances de perigo, com o SL Benfica a sentir dificuldades em furar a muralha defensiva do Paços de Ferreira, Cervi rematou para o 1-0. Grande passe de Rafa a libertar André Almeida sobre a esquerda. O lateral cruzou atrasado para um primeiro remate de Gonçalo Guedes, Miguel Vieira cortou na linha de golo, mas, na recarga, Cervi não desperdiçou (39’).
André Horta de regresso
Segundo tempo com mais uma grande oportunidade de Gonçalo Guedes, com uma “bomba” aos 54’. Valeu aos pacenses mais uma grande defesa de Mário Felgueiras.No minuto seguinte, esteve à vista o segundo. Rafa colocou no mexicano Raúl que atirou ao lado.
Com 32 945 espectadores no Estádio da Luz, o minuto 74 ficou marcado pelo regresso aos relvados de André Horta, ele que não jogava desde o jogo no Dragão a 6 de novembro.
O Paços de Ferreira continuou à procura do empate mas o SL Benfica não permitiu as poucas investidas da formação liderada por Vasco Seabra.
Vitória pela margem mínima que deu aos encarnados a 44.ª vitória em 54 jogos realizados em 2016.
O Tricampeão Nacional regressa em 2017, precisamente com mais um jogo da Taça CTT. A 2.ª jornada disputa-se no dia 3 de janeiro, no Estádio da Luz, diante do FC Vizela.
O SL Benfica alinhou com: Ederson; Nélson Semedo, Jardel, Luisão e André Almeida; Cervi, Celis (73’ André Horta), Fejsa e Rafa (57’ Jonas); Gonçalo Guedes e Raúl (69’ Mitroglou).
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
LANÇAS APONTADAS BTV :: 28 DEZ 2016
É O BENFICA!
Nunca imaginei uma maquinação tão compacta e unida contra dirigentes do Sporting Clube de Portugal, uma instituição com grande história e prestígio, diga-se em abono da verdade. Senão, vejamos. É a FIFA. É o Benfica. É a UEFA. É o Benfica. É a Federação Portuguesa de Futebol. É o Benfica. É a Liga de futebol (apoiada pelo SCP). É o Benfica. É a lista perdedora para a Liga (apoiada pelo SLB). É o Benfica. É o Conselho de Arbitragem novo. É o Benfica. É o anterior Conselho de Arbitragem. É o Benfica. É o Conselho de Disciplina e seus derivados. É o Benfica. É o Conselho de Justiça. É o Benfica. É o Tribunal Arbitral do Desporto. É o Benfica. É a comunicação social. É o Benfica. É um qualquer fundo de investimento. É o Benfica. É o mercado. É o Benfica. É o árbitro. É o Benfica. É o árbitro assistente. É o Benfica. É o quarto árbitro. É o Benfica. É um árbitro estrangeiro. É o Benfica.
Nunca imaginei máquina tão compacta contra os dirigentes do Sporting
É um sorteio. É o Benfica. É o frio. É o Benfica. É o vermelho e seus similares. É o Benfica. É a "gaiola". É o Benfica. É uma cartolina amassada (ou misteriosamente embrulhada). É o Benfica. é o treinador do Benfica. É o Benfica. É a Autoridade Anti Dopagem de Portugal. É o Benfica. É o silêncio de Luís Filipe Vieira. É o Benfica. É um qualquer "clube pequeno" que perca com o Benfica. É o Benfica. É o Petit. É o Benfica. É um "corruptível voucher" ou uma rifa com origem na Luz. É o Benfica. É a BTV. É o Benfica. É a conta de resultados do Benfica. É o Benfica. É a "falsificação" da história dos 22 títulos. É o Benfica. É a Federação Portuguesa de Matraquilhos. É o Benfica. deixou de ser o FC porto. É o Benfica. É o Natal. É o Benfica.
Bagão Felix in a bola
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
UM AZAR DO KRALJ
Venham daí as derrotas morais, mister
Fernando Santos juntou-se a Ronaldo nas distinções planetárias: já tínhamos o melhor futebolista do mundo, agora a IFFHS e a Globe Soccer dizem (e dizem bem) que temos o melhor selecionador do mundo - ele mesmo, Dom Fernando. E como apreciamos a boa disposição, pedimos ao Azar do Kralj que nos escrevesse um ensaio sobre o homem que acreditou primeiro que nós todos naquela conquista impossível - o Euro, o nosso Euro
O líder mais consensual da nossa história recente não ganhou eleições, não apresentou uma ideia bilionária no Web Summit, nunca vendeu milhares de livros a tentar tornar-nos melhores seres humanos, e até terá dito aos jornalistas que não percebeu muito bem aquilo que aconteceu. Nem nós. Mas a verdade é que a sua carreira foi hoje coroada com o prémio de melhor seleccionador do mundo, conforme ranking da IFFHS, uma instituição meio opaca dedicada às estatísticas no futebol, da qual nos lembramos sempre que há alguma coisa boa para dizer. São poucas, e desta vez não é caso para menos.
O líder mais consensual da nossa história recente não ganhou eleições, não apresentou uma ideia bilionária no Web Summit, nunca vendeu milhares de livros a tentar tornar-nos melhores seres humanos, e até terá dito aos jornalistas que não percebeu muito bem aquilo que aconteceu. Nem nós. Mas a verdade é que a sua carreira foi hoje coroada com o prémio de melhor seleccionador do mundo, conforme ranking da IFFHS, uma instituição meio opaca dedicada às estatísticas no futebol, da qual nos lembramos sempre que há alguma coisa boa para dizer. São poucas, e desta vez não é caso para menos.
Fernando Santos terá encontrado o princípio da cura para um país cuja sala de troféus se encontra recheada de vitórias morais e gajos que, se estivessem lá, punham a jogar fulano ou até convocado sicrano. Hoje o homem até podia voltar a convocar Makukula que nós diríamos: “Calma, se ele o convocou é porque viu qualquer coisa, deixem o homem trabalhar”.
Convenhamos: o mister lançou as bases para qualquer coisa que não sabemos bem qual é, nem vale a pena achar que é algo mais. A fasquia é hoje demasiado elevada e sob pressão, geralmente, não conseguimos. Mas há muito que, neste mundo entretanto globalizado, não tínhamos uma história para ostentar nas conversas com amigos estrangeiros, em especial franceses - a sua liderança deu um bigode a uma selecção arrogante, bigode esse apenas comparável em elegância, comicidade e emoção ao que ostentou num célebre cromo de caderneta dos anos 90, quando era treinador do Estrela da Amadora, um estranho acontecimento futebolístico da década 90 situado nos arrabaldes de Lisboa.
Reparem na beleza épica da coisa. Um cidadão português, ex-seleccionador grego, país do qual só guardamos boas memórias se entretanto tivermos passado lá férias, disputa a final de uma competição vista pelo mundo inteiro. Fá-lo frente ao país anfitrião. As casas de apostas dão-no como certamente derrotado. Pior, o jogo começa e este cidadão português vê-se privado do seu melhor jogador. Mas, como ele mesmo nos diz, um homem com fé não tem medo, e qualquer cepticismo ateu ruiu ao fim de 120 minutos em que finalmente compreendemos isto tudo: passámos anos a viver abaixo das possibilidades, futebolisticamente falando, e devemos, também como o mister confessou a Daniel Oliveira no programa Alta Definição, sentir fascínio perante a complexidade das coisas.
Uma coisa em forma de assim, uma coisa em forma de e-foi-o-Éder-que-os-lixou, uma coisa complexa em forma de taça. em forma de catarse. em forma de orgasmo colectivo. em forma de bebedeira inesquecível de sorrisos, alegria e versos de um hino literariamente caduco, cantados a plenos pulmões, enquanto o fígado não dá de si. Um hino que muitos de nós terão berrado pela primeira vez. Lembrem-se quando foi a última vez que cantaram o hino do princípio ao fim.
Nunca, quase ninguém sabe os versos daquilo. Lembrem-se quando foi a última vez que berraram o hino. Nunca, eu sei. Lembrem-se quando foi a última vez que viram alguém berrar o nosso hino. Sim, foi aquela selecção de râguebi que levou mil cento e quarenta e três a zero da Nova Zelândia. E mesmo derrotados enchemo-nos de orgulho daqueles rapazes. Embebedava-me já hoje outra vez.
A história fez-se e foi exactamente o oposto do que sempre achámos que seria - um bocadinho feia e desarrumada, mais suada do que talentosa, e podíamos tentar traçar aqui uma analogia com a perda da virgindade, mas não o faremos porque esta é uma publicação séria. Resumindo: o mister dos empates, das vitórias por meio a zero, do futebol que não entusiasma. E, fundamentalmente, o mister da estranha promessa em regressar apenas a 11 de Julho a 11 milhões de almas incrédulas perante tamanha confiança. E que, por tantos de nós, foi severamente escarnecido, este mister é hoje, e para sempre, professor, CEO, Cardeal, Honoris Causa e supremo chefe de estado nos nossos corações. Porquê? Porque nos deu uma vitória peremptoriamente nossa, contra a inflamação das cabeças dos adeptos das outras equipas.
A história fez-se e foi exactamente o oposto do que sempre achámos que seria - um bocadinho feia e desarrumada, mais suada do que talentosa, e podíamos tentar traçar aqui uma analogia com a perda da virgindade, mas não o faremos porque esta é uma publicação séria. Resumindo: o mister dos empates, das vitórias por meio a zero, do futebol que não entusiasma. E, fundamentalmente, o mister da estranha promessa em regressar apenas a 11 de Julho a 11 milhões de almas incrédulas perante tamanha confiança. E que, por tantos de nós, foi severamente escarnecido, este mister é hoje, e para sempre, professor, CEO, Cardeal, Honoris Causa e supremo chefe de estado nos nossos corações. Porquê? Porque nos deu uma vitória peremptoriamente nossa, contra a inflamação das cabeças dos adeptos das outras equipas.
É por isso tempo de celebrar este início de um novo capítulo na história nacional: o das derrotas morais. Jogamos mal? Está bem abelha. Baixa nota artística? Deixa-os pousar. Os franceses já sabem o que é bom para a tosse. Venham os próximos.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
SIMPLESMENTE "ARRASADOR" EM TODA A LINHA, QUEREM MAIS?
Benfica em 2016: Mais pontos, mais vitórias, mais golos marcados, menos sofridos
Se há campeonatos que se jogam anualmente, a Liga portuguesa joga-se por épocas. Ainda assim, o zerozero levou a cabo o exercício de perceber como foi o campeonato de 2016 (janeiro-dezembro) e descobrimos, por exemplo, que o Benfica foi o campeão de forma destacada do resto da concorrência. Mas não só. Há outros números que têm a águia como líder. Curioso?
Os encarnados somaram 95 pontos durante o ano que está de saída, tendo realizado 35 jogos. A turma da Luz somou mais 14 que o Sporting, que ficou no segundo lugar, com o mesmo número de jornadas realizadas. O FC Porto, por seu lado, somou 71 pontos.
A equipa de Rui Vitória foi também a equipa menos batida este ano em jogos do campeonato, nos tais 35 jogos que realizaram este ano. O Benfica sofreu 20 golos, menos sete que o Sporting e menos 10 que o FC Porto.
+ pontos no campeonato em 2016:
95 BENFICA
81 Sporting
71 FC Porto
65 SC Braga
52 Rio Ave, Arouca
95 BENFICA
81 Sporting
71 FC Porto
65 SC Braga
52 Rio Ave, Arouca
Menos golos sofridos na Liga em 2016 (mínimo 35 jogos):
20 Benfica
27 Sporting
30 FC Porto
41 Boavista, SC Braga
20 Benfica
27 Sporting
30 FC Porto
41 Boavista, SC Braga
O domínio da águia aconteceu também no número de golos marcados: 86. O Sporting ficou em segundo, com 80, e o FC Porto em terceiro, com 65. Mas não só.
O Benfica também foi a equipa que no ano de 2016 somou mais vitórias na Liga portuguesa. Os encarnados conseguiram 31 vitórias. O Sporting teve 25, ao passo que os dragões somaram 22.
OBS: Isto só tem um nome!
Completamente arrasador em toda a linha, portanto refodam-se.
OBS: Isto só tem um nome!
Completamente arrasador em toda a linha, portanto refodam-se.
"LUTO ATÉ À MORTE POR CADA BOLA"
Raúl Jiménez atravessa uma boa fase no setor atacante do Benfica e o camisola número 9 diz que a sua confiança não pára de aumentar.
“Marcar golos deixa-me muito contente. Fico feliz por ver o meu nome na história dos jogos e dos respetivos resultados. Satisfaz-me ajudar a equipa a arrancar vitórias. A sequência de jogos a fazer golos atesta que atravesso um bom momento e quero que continue assim. Vou trabalhar para isso e ir sempre para a frente em busca de mais”, disse o jogador em declarações ao jornal O Jogo.
“Com tempo e jogos, fui ganhando experiência e conhecendo melhor o futebol português. A adaptação é uma parte normal do processo na carreira de um jogador. A partir daí, as coisas boas acontecem com naturalidade. Vamos indo pouco a pouco, cada vez mais unidos e concentrados no trabalho coletivo e individual”, acrescentou.
“Sempre me caracterizei por lutar por todas as bolas, por ir até à morte em cada lance. É isso que estou a demonstrar no Benfica. Não mudei ou alterei pormenores na minha forma de estar em campo e de jogar, simplesmente estou hoje mais adaptado e ambientado a esta realidade. As oportunidades vão surgindo e estou a aproveitá-las melhor do que na época passada quando me tocou entrar na equipa. Só posso agradecer e dar o máximo para justificar a confiança que o mister, o corpo técnico e os meus companheiros me dão. Isso é importante para o meu rendimento”, finalizou.
"QUEREMOS CHEGAR AO TETRA"
Pizzi esteve novamente num jogo solidário em Bragança, ao lado do jogador de futsal Arnaldo, onde fez uma balanço do ano que está prestes a terminar e os objetivos do Benfica para 2017.
“2016? Tem sido um ano excecional. Espero que assim prossiga em 2017. Queremos chegar ao tetra”, disse Pizzi, em declarações ao jornal A Bola.
Chegar à seleção é um dos objetivos do médio português.
“Esse é o desejo de qualquer jogador. Não fujo à regra. Todos os dias trabalho para ganhar o meu espaço no Benfica e no futebol português mas sinceramente não estou sempre a pensar na Seleção, não estou obcecado por isso...”, acrescentou o camisola 21 do Benfica.
EIS A PROVA EM COMO MANDAMOS NESTA M@RDA TODA
Manuel Oliveira será o árbitro do Benfica-Vizela, da 2.ª jornada da fase de grupos da Taça CTT, do próximo dia 3 de janeiro. Trata-se do regresso do juiz portuense ao Estádio da Luz, depois da polémica atuação no encontro do campeonato com o V. Setúbal que levou à suspensão a Luís Filipe Vieira.
Na altura, o presidente do Benfica não escondeu a sua revolta, protestando com João Ferreira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem (CA), que estava na bancada. Mais tarde, o Conselho de Disciplina acabaria por suspender o líder das águias por dois meses, um castigo entretanto suspenso pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
O histórico de conflitos dos encarnados com Manuel Oliveira vem da época passada, depois do encontro com o Rio Ave, também na Luz. Nessa altura, Vieira chegou mesmo a pedir que não voltasse a ser nomeado para jogos do Benfica.
OBS: Isto está mesmo podre, foda-se, que falta de vergonha na cara...
OBS: Isto está mesmo podre, foda-se, que falta de vergonha na cara...
MEU QUERIDO PAI NATAL
- A Carta de Bruno de Carvalho, publicada no seu Facebook
«Meu NADA querido Pai Natal:
É absolutamente lamentável essa tua falta de isenção. Não tens outra coisa para vestires e outro barrete para meteres na cabeça? Eu prefira que a tua sectária obsessão pelo vermelho ainda fosse de origem marxista-leninista, mas parece-me que é mesmo por seres traficante de influências do Benfica. Bem sei que andas a distribuir kits de almoços do Benfica pelos árbitros de futebol e já fui informado de que viram disfarçado de Barbas na claque do No Names.
Assim, a única coisa que eu te posso pedir neste Natal é que de demitas. Que honres a quadra natalícia de homens pacíficos, tolerantes, generosos como eu.
Fica sabendo que nesta mesma data vou enviar uma carta a Deus, onde irei exigir a tua irrevogável demissão e que, mesmo demitido, nunca mais te aproximes de crianças para as influenciares a serem do Benfica. Também irei Pedir a Deus que as tuas renas sejam doadas ao Jardim Zoológica e que ainda nesta quadra de Natal sejam gentilmente domiciliadas na encantadora jaula dos leões.
Sem respeito algum, este teu inquebrantável opositor»
Bruno de Carvalho, sobrinho neto do almirante sem medo
(...)"
Vítor Serpa, in A Bola
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
OS ASES DE 2016
Fernando Gomes
Ser presidente da FPF no ano em que Portugal se sagrou campeão da Europa já seria razão para estar neste quadro de honra. Porém, o ano de 2016 teve muito mais para Fernando Gomes. Foi a inauguração da Cidade do Futebol, tantas vezes prometida mas só finalizada na sua gerência, foi o título europeu de sub-17, foi ainda a final dos sub-21, mais a presença nos Jogos Olímpicos e, last but not least, o apuramento da equipa feminina para o principal certame da UEFA. A tudo isto deve somar-se uma crescente influência de Portugal nos círculos de poder no futebol europeu. Absolutamente notável!
ÁS
Fernando Santos
O seleccionador nacional é um homem de Fé e a Fé, sabe-se, move montanhas. Quando muitos duvidaram, ele acreditou; quando quase todos vacilaram, ele manteve-se firme; e foi capaz de entrar na cabeça dos jogadores lusitanos, fazendo-os acreditar que era possível chegar onde nenhum outro português tinha estado, no topo do mundo. Foi com esta fibra que se cavaram os alicerces do triunfo da turma das quinas em França. Foi com uma convicção profunda no que esteva a fazer que se escreveu a maravilhosa página de 10 de Julho da história contemporânea de Portugal. Fernando Santos, o homem do leme.
ÁS
Cristiano Ronaldo
Foi o ano mais profícuo da sua carreira: liderou o Real Madrid na conquista da Champions (aquela segunda mão com o Wolfsburg entrou para o livro de ouro dos merengues) e na vitória no Mundial de Clubes (apontou um hat trick na final, proeza só antes conseguida por Pelé, no Estádio da Luz, frente ao Benfica, em 11/10/63), carregou Portugal às costas até à final de Paris, conquistou o prémio de melhor jogador da Europa, atribuído pela UEFA, arrecadou a Bola de Ouro da France Football e está a duas semanas de receber o The Best da FIFA. Uff!
ÁS
Éder
Há momentos que marcam uma vida e Éder teve o seu, naquela noite de verão, em Paris, quando ao minuto 109 da final do Campeonato da Europa, desceu sobre ele o espírito de Eusébio e disparou para o fundo da baliza à guarda de Hugo Lloris. Patinho feio lusitano, incompreendido por muitos, Éder cumpriu a promessa que fez a Fernando Santos instantes antes de pisar o relvado do Stade de France: «Mister, olhe que vou marcar um golo!» Só que não foi um golo apenas, foi o passaporte para o olimpo, onde estão aqueles que por suas obras valorosas da lei da morte se foram libertando.
ÁS
Rui Patrício
Inestimável, o contributo que deu à Selecção Nacional no Europeu de França, provando ser um dos melhores guarda-redes da actualidade. A defesa que fez na final, aos 9 minutos, a uma cabeçada com o selo de golo de Griezmann, vai ser imortalizada em bronze em Leiria, concelho de que é natural, entrou na lenda do futebol português e fê-lo ascender ao patamar de monstros sagrados como João Azevedo, Calos Gomes, Vítor Damas, Manuel Bento e Vítor Baía. E que dizer do penalty parado, em Marselha, ao polaco Blaszczykowski, que colocou Portugal na rota da meia-final de Lyon? Soberbo!
ÁS
Luís Filipe Vieira
É preciso recuar quatro décadas, até Borges Coutinho, para encontrar um presidente do tri no Benfica, proeza que Luís Filipe Vieira igualou em 2016, ficando em aberto a possibilidade de vir a ser, em 2017, o primeiro tetra da história encarnada. Por isto e também pela segurança com que tem sabido conduzir os destinos benfiquistas, criando condições para que a visão estratégica made in Seixal possa vingar, Luís Filipe Vieira foi uma das estrelas do ano. A concretizar-se a transferência de Lindelof para o Man. United por mais de 40 milhões de euros, estará encontrada a cereja no topo de bolo.
ÁS
Rui Vitória
Muitos pensaram que ao aceitar ser treinador do Benfica recebera um presente envenenado. Mantendo-se fiel a um estilo educado e sóbrio, que privilegia o colectivo em detrimento do show off, Rui Vitória foi capaz de suportar o embate inicial dos mind games de Alvalade e ajudou a fazer de 2016 um ano de felicidade para a nação benfiquista. Sem queixumes, sem recriminações, com um discurso por vezes pouco apelativo para os media, é certo, mas sempre pragmático, Vitória levou água ao seu moinho. E ainda conseguiu a inédita proeza de duas classificações consecutivas para os oitavos de final da Champions.
ÁS
Renato Sanches
Em Outubro de 2015 ainda andava a jogar pelos juniores do Benfica na Youth League. Depois, passou pelo ano de 2016 como um furacão. Começou por agarrar a titularidade na equipa de Rui Vitória, tornando-se, em meia dúzia de jogos, numa pedra basilar da estrutura encarnada. Os atributos que revelou levaram-no à Selecção Nacional e a montra da Champions colocou os clubes mais ricos da Europa de olho nele. No Euro-2016, o contributo que deu a Portugal foi significativo e o golo que marcou à Polónia mostrou ao mundo que tinha acabado de nascer uma estrela. O futuro é dele.
ÁS
Paulo Fonseca
Assim se prova que, quando se tem valor, por vezes vale a pena dar um passo atrás para a seguir das dois em frente. Depois do fiasco que foi a sua passagem pelo Dragão, Paulo Fonseca recuperou energias em Paços de Ferreira e foi a Braga fazer o que nenhum treinador conseguia desde 1966: vencer a Taça de Portugal. Com esse título no currículo, o técnico português partiu para uma aventura ucraniana, que está a ser bem-sucedida. Passou pela fase de grupos da Liga Europa com pedalada de Liga dos Campeões e na Liga da Ucrânia é líder destacadíssimo. Um grande 2016!
ÁS
Telma Monteiro
O simples facto de ter trazido para Portugal a única medalha da delegação olímpica aos Jogos do Rio de Janeiro era suficiente para a judoca do Benfica entrar neste quadro de honra de 2016. Porém, se pensarmos que Telma Monteiro, seis meses antes dos Jogos Olímpicos, estava numa cama de hospital a recuperar de uma cirurgia delicada ao joelho, a proeza da atleta portuguesa ganha ainda uma dimensão maior. Foi, como disse, «na raça», que se impôs na Arena Carioca 2 e logrou um bronze para Portugal, que celebrou com um sentido «eu estou aqui!» Telma, antes quebrar que torcer, é um exemplo que deve inspirar os novos praticantes..,"
José Manuel Delgado, in A Bola
RESPONDER A SPORTING E PORTO SOBRE ARBITRAGENS É DAR REALIDADE ÀS FANTASIAS
António Figueiredo lamenta declarações de Bruno de Carvalho e Pinto da Costa a propósito dos jogos do Benfica.
António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica, respondeu, esta segunda-feira, às críticas de Sporting e FC Porto para com as arbitragens dos jogos do clube da Luz.
Em declarações à Rádio Renascença, o ex-dirigente recorda que “ano começou com o presidente do Benfica a ser castigado por uma arbitragem que não correu bem, no Benfica-Vitória de Setúbal”, quando os “rivais” consideravam que “a arbitragem estava no bom caminho”.
“Para o presidente do Sporting, cujos árbitros que na época passada eram acusados de tudo já eram agora todos bons. A guerra com Vítor Pereira tinha sido vencida e o atual presidente do Conselho de Arbitragem [José Fontelas Gomes] tinha o filho transferido para o Sporting”, atira António Figueiredo.
“Estava tudo às mil maravilhas. Agora, de repente, tornou-se tudo mau e, como de costume, o Benfica nunca ganha com mérito. Se calhar, só ganhava com mérito quando lá estava Jorge Jesus”, prossegue.
O antigo dirigente deixa, ainda, um recado ao presidente do FC Porto: “Pinto da Costa dizia, há pouco tempo, que quem falava sobre árbitros era burro. Não vale a pena estar a dar muita conversa a isto porque é dar realidade às fantasias”.
Antigo dirigente das águias discutiu a realidade do futebol português usando como exemplo a possível saída de Victor Lindelof do Benfica.
António Figueiredo, ex-dirigente do Benfica, mostrou-se resignado com a possível venda de Victor Lindelof para o Manchester United, admitindo que a tendência histórica das equipas portuguesas é de vender.
"Enquanto as finanças dos clubes portugueses estiverem no estado em que estão, não há outra solução. Os clubes portugueses são vendedores e, a partir de certos valores, considera-se má gestão se os clubes quiserem manter os melhores atletas. É formar, mostrar e vender. Isso tem de acontecer. Esperemos que as coisas, com o tempo, possam melhorar e que se possa fortalecer as equipas para pensarmos ir um pouco mais longe, para perto daquilo que se consegue a nível europeu", destacou.
É esperado que o internacional sueco rume até ao Manchester United, no próximo mercado de transferências, por um valor a rondar os 45 milhões de euros.
domingo, 25 de dezembro de 2016
PAZ AOS ÁRBITROS
"Ainda deve estar para nascer o dirigente que se penitencia pelo fraco investimento no plantel ou, como é hábito e costume, por ter-se substituído aos técnicos na escolha de jogadores. Também está por conhecer o treinador que confessa ter estudado mal o adversário ou falhado na estratégia e na táctica. É por isso que os árbitros são instrumentos valiosos, sem os quais muitos entendidos na matéria teriam de rever procedimentos. São valiosos pela sua função zeladora da correcta aplicação das leis de jogo e também pela cobertura que dão a dirigentes ineptos e a treinadores presunçosos, os quais descobriram neles a tábua de salvação de incompetências ou o vazadouro de desatinos que pretendem esconder do escrutínio público.
Em vez de se destacar o interesse da Liga com cinco intervenientes no grupo da frente separados por oito pontos, que a coloca na primeira linha dos campeonatos mais discutidos da Europa, ou em vez de se valorizar as coisas boas do futebol português, que são muitas, e de se aplaudir os passos firmes que têm sido dados por uma Federação de referência a nível mundial, como é o caso da FPF, continua a desperdiçar-se tempo em discussões inúteis ou em conversas de conteúdo vazio. Há quem prefira mil vezes agarrar-se ao passado em vez de abraçar o futuro. É o medo do desconhecido: manter tudo como está.
De aí os lamentos que cansam: um presidente sentir-se prejudicado em quinze penalties, um por jornada, ou um treinador ter apontado o dedo acusador a Jorge Sousa, culpando-o pelo atraso pontual para o líder, tendo-se esquecido, porém, que perdeu pontos com Rio Ave,Vitória de Guimarães Tondela, Nacional e SC Braga. Paz aos árbitros, sem eles há treinadores e dirigentes que teriam de mudar de vida..."
Fernando Guerra, in A Bola
O NATAL NÃO É IGUAL PARA TODOS
Da enorme felicidade transbordante na Luz. Ás muitas dúvidas em Alvalade
Se na Luz o Natal é vermelho, de cor, alegria e entusiasmo, em Alvalade a vitória em Belém minorou os estragos, mas a verdade é que as dúvidas são muitas. Bruno de Carvalho despediu-se dos sportinguistas com uma mensagem enigmática. Pedro Madeira Rodrigues avança com a candidatura à presidência, mas o que abala os adeptos é mesmo o balanço do momento desportivo. O Sporting de Jorge Jesus está a oito pontos de distância do rival Benfica, eliminado da Europa e com dúvidas várias em relação à equipa. O suficiente para colocar tudo em causa? No Restelo percebeu-se que não. Mas a carreira da equipa estará intimamente ligada à performance de Bruno de Carvalho em termos eleitorais, assim como à dos rivais, assumidos e outros que por aí andam. Uma situação a seguir com atenção.
No Dragão as coisas estão serenas. Nuno parece ter estabilizado a equipa, Brahimi voltou ao espaço natural e a fazer a diferença e já se acredita que o FC Porto pode causar sérias dificuldades ao tricampeão. É só isso que os adeptos esperam.
Em Braga há razões para sorrir. A Europa foi-se e Peseiro também mas Salvador emendou a mão e "petiscou" logo. O pódio é uma bela prenda. Porque na vida como no desporto, o Natal não é igual para todos.
Bernardino Ribeiro in record
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