segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

DUAS OPÇÕES: OU SÃO CEGOS, OU SÃO DESONESTOS!!!

 


COROADO: AVANÇADO DO BENFICA COMETE FALTA!!!!!!!!!!!!



 


"E mais um. Para que não falte nada.
Continuem a achar que as más exibições conferem o direito de os árbitros nos roubarem.
Eles agradecem! "

EIS O PRÉMIO PELO ROUBO NA FINAL DA TAÇA DA LIGA. TUDO ÁS CLARAS. ❤️

 

Polvo das Antas, in Facebook

POIS É...

                                                   

NINGUÉM VIU...!!!

 


"Sim, o Benfica continua sem processos e sem fio de jogo, mas isto não é penálti?
Parabéns ao Sporting, mas não precisavam de ganhar com ajudas."

O ESTERCO CHAMADO JORNALIXO COM AS SOBRAS DE ONTEM...


 

domingo, 30 de janeiro de 2022

CARTÃO?! ESTÃO MALUCOS...!!!


QUEM EXIGIA A EXPULSÃO DO OTAMENDI!?!

 

RESUMO...

                                                   

PRÉMIO PALHINHA



 Jogo todo a dar pau, 7 faltas, 0 amarelos.


Fica ainda uma expulsão por atribuir por falta de Mateus Nunes que, ostensivamente, pisa o calcanhar do Weigl e que, segundo os analistas e paineleiros de merda que andaram um mês a crucificar o Otamendi, era entrada para vermelho directo, e ficam ainda 2 penáltis por assinalar: um aos 81 minutos e outro aos 89 (este mais que evidente).

«Joguem mas é à bola!», sim, idiotas, já sabemos. Mas o facto de se jogar mal não confere legitimidade aos árbitros para roubarem o Benfica. Ontem, uma vez mais, foi à vista de todos.

MOTA E DIAS ENTREGARAM A TAÇA DA LIGA DE BANDEJA


 

sábado, 29 de janeiro de 2022

NÃO PASSARÃO

 


"Está para breve o anúncio das conclusões do estado de uma Comissão, instituída pela Federação Portuguesa de Futebol, acerca do pedido do Sporting para que os vencedores do Campeonato de Portugal sejam considerados campeões nacionais. E como pedir não custa, o Sporting pretende ainda que as quatro primeiras edições do Campeonato Nacional seja m expurgadas do palmarés, alegando que foram experimentais.

Vindo este pedido do Sporting, só faltará que, não obstante a questão dos títulos, se continue a contar com os golos marcados, de forma a garantir que Peyroteo perdure na liderança dos goleadores da prova. Não me admirarei se for este o caso, afinal do Sporting tudo deve ser esperado.
Veja-se bem: num ápice, por decreto administrativo sem qualquer base factual, o Sporting passaria a contar com 23 campeonatos nacionais ganhos (mais quatro). O FC Porto com 32 títulos (mais quatro e menos um). E o Benfica continuaria nos 37 (mais três e menos três).
E o que dizem os factos? Basta ler o relatório da FPF sobre 1938/39, no qual é referido que o Campeonato da I Liga passou a ser denominado de Campeonato Nacional, e o Campeonato de Portugal passou a ser chamado Taça de Portugal.
A alteração dos nomes demonstra o que é cada competição. Aquela em que se apura o campeão nacional começou em 1934 e teve o nome modificado em 1938. A Taça de Portugal foi estreada em 1922, tendo o nome sido mudado em 1938. O que não mudou foi a natureza, o formato e até os troféus de cada prova (no da Taça continuaram a constar as placas dos vencedores desde 1922), e ninguém, em 1938, esperou que tal ocorresse, uma vez que as competições eram as mesmíssimas mas com nome diferente.
Que o Sporting faça um pedido destes, pretendendo adulterar na secretaria o que alcançou em campo, é uma coisa, mas que a Federação sequer tenha aceitado estudar o caso já roça o domínio do absurdo.
A lata com que estes dirigentes da Federação ousam pôr em causa o que os seus antecessores, em conjunto com as associações regionais, determinaram no tempo certo é absolutamente espantosa. O desrespeito por quem decidiu em conformidade com a realidade é inqualificável.
Esperemos que o bom senso e o respeito por todos os que se dedicaram ao futebol no passado prevaleçam sobre estes movimentos insidiosos e atentatórios à história do futebol português."

João Tomaz, in O Benfica

DÍAZ VENDIDO PARA PAGAR CALOTES E O NEGÓCIO VAI SER IGUAL AO DO FÁBIO SILVA, LEMBRAM-SE? FORAM AO MAQUILHADOR...


 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

MILAGRES !

 


"Já nesta temporada, e esquecendo a temporada passada onde (por acaso) foi igual, desde a reta final de dezembro, Rafa é o décimo jogador do Benfica a testar positivo para Covid, depois de Grimaldo, Svilar, Pizzi, Yaremchuk, Radonjic, Meïte, Vlachodimos, Vertonghen e Everton.
Do Cashball e Calor da Noite são quantos mesmo?
Em pleno pico de pandemia.
E ninguém diz nada, os bananas da nossa Direcção não dizem nem fazem nada, e se for preciso ainda andam a fazer os testes na Unilabs do fanático andrade Menezes.
É dose ser Benfiquista hoje em dia. E frustrante. Ao máximo."

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA | ANTEVISÃO #SLBSC

                                                   

ESTE CLUBE NÃO É PARA FRACOS

 


"Ao fazer o trajeto de regresso de Leiria, já noite dentro, após um óptimo jantar num mar de Benfica (a melhor parte da viagem), muitas ideias e sentimentos me cruzaram a mente. Desde a paupérrima exibição da equipa ao conforto de adepto da missão cumprida pela passagem à final da competição, não é fácil saber o que pensar ou sentir enquanto Benfiquista.

O que comprovei nas bancadas foram os adeptos do Benfica a tentar apoiar a equipa e à espera de motivos para aplaudir ou entusiasmar-se com a exibição. Esperançosos que desta é que a equipa ia jogar "à Benfica".
Mas, quase nada houve em retorno que o justificasse. O que se viu foram jogadores lentos, receosos, amorfos, desligados um dos outros e com uma evidente falta de querer vencer o jogo mais do que o adversário.
Olho para a equipa e vejo instalada uma enorme falta de confiança, com medo de decidir, a jogar para o lado, sem progressão, com jogadores a esconderem-se do jogo. Uma equipa pouco ambiciosa e que na maior parte do tempo parece que se limita a desempenhar a sua profissão de forma aburguesada.
Salvo raras exceções, parece que os jogadores não se apercebem (nem alguém lhes explica) o privilégio de terem a honra de envergar o manto sagrado. Soubessem eles da importância de constar na história do Benfica e certamente teriam as camisolas mais pesadas (pelo suor e pela sujidade da relva, pelo menos).
E, sinceramente, dei por mim a pensar que esta imagem da equipa poderá ser um espelho e refletir a mentalidade que parece instalada em geral no Benfica: decisões onde o foco parece ser o de jogar pelo seguro, sem iniciativa, sem rompimentos (mormente com o passado e os conformados), sem inspirações, a fugir da decisão difícil, parecendo que reina o receio de confrontar adversários.
Quem representa o Benfica, dentro e fora de campo, não pode decidir assim. No Benfica não pode instalar-se a mentalidade do medo, do jogar pelo seguro ou fugir à responsabilidade que daí resulta. Quando isso sucede, rapidamente começará a surgir a ideia confortável de que ganhar ou não ganhar é secundário perante a segurança de não arriscar.
E isto é inaceitável. Quem tem medo de decidir ou só joga pelo seguro, não pode estar no Benfica. Esta ideia serve para jogadores, treinadores ou dirigentes nas suas atividades e responsabilidades.
No Benfica não pode reinar o medo dos desafios. O Benfica não foi construído por gente fraca ou receosa. No Benfica, vencer ou não vencer não pode ser a mesma coisa. No Benfica, não fazer tudo para vencer não é aceitável. No Benfica, não ter capacidade para criar coisas novas e de qualidade significa que é tempo de procurar novas paragens. No Benfica, há que assumir responsabilidades e dar o melhor de si, superar-se perante desafios.
Depois de tudo o que sucedeu recentemente, era (e é) evidente que o Benfica precisa de uma reforma. Sem dramas, sem sangue e sem crises. De forma natural. Claro que como qualquer reforma, precisa de decisões corajosas, disruptivas e com profundas alterações com o que existe, os denominados poderes instalados.
Rui Costa foi o presidente eleito com mais votos na história do Benfica. Isso conferiu-lhe um salvo conduto para reformar, mudar e fazer um caminho novo de volta aos pergaminhos do Clube conforme bem decidisse. Contudo, entendeu que essa reforma deveria ser feita progressivamente (diria lentamente), com poucas alterações e mantendo grande parte do que herdou da anterior direção.
O que se assiste, meses depois, é a constatação que muito há ainda para fazer e mudar. Olhamos para as modalidades, para o marketing, para a comunicação ou para o futebol e (tirando a saída "imposta" de Jesus) pouco ou nada mudou em termos estruturais. Não mudaram as pessoas, não mudaram as ideias e a forma de decidir, nem mudaram os resultados.
Realço que reformar não é mudar tudo. Não é estragar o que está bem feito. E há muita coisa bem feita no Benfica. Muita mesmo. E há também bastante gente boa e com valor, gente "à Benfica". Tudo isso deve ser mantido e reforçado, se possível. Com tranquilidade e com um diagnóstico objetivo. Com foco na comprovada competência, nos resultados e objetivos atingidos.
Não obstante, penso que no geral, o Benfica continua a ser em parte, uma cópia suave do Benfica anterior, e, por isso, urge mudar e criar um Benfica com uma nova identidade e de cores mais garridas.
Importa recuperar aquele Benfica temerário conhecido por ter uma garra e determinação que vejo em grande parte dos adeptos benfiquistas, mas que não vejo instalada no Clube (salvo honrosas exceções).
Para isso, há que romper de forma considerável com o passado e o presente. Sem medo, sem hesitações ou fraquezas, guiados pela determinação de se estar a fazer o melhor para o Benfica. E o Benfica precisa de mudar, precisa de sangue novo, capaz, competente e com novas ideias e horizontes. Dentro e fora de campo.
Doa a quem doer, o interesse maior tem de ser o do Benfica. Sempre. Isso poderá implicar decisões difíceis, que se complicam ainda mais com a existência de laços profissionais e afetivos que naturalmente se criam com quem serviu e/ou serve o SLB. Mas importa que esses laços não se tornem numa fonte de fraqueza e impeçam o Benfica de prosperar. E esse objectivo está acima de tudo e de todos. Lealdade às pessoas, mas ainda mais ao interesse do Benfica.
Perante isto, deixo votos de firme determinação e confiança a Rui Costa, acreditando na sua vontade em mudar o Benfica para melhor.
Bem sabendo que as mudanças levam o seu tempo, e acreditando que parte do foco deve começar pela formação, há que começar já a preparar o presente e futuro.
Assim sendo, em jeito de desafio e desejo, deixo a ideia de que sábado é um belo dia para marcar esta mudança de ciclo, vencendo a taça da liga "à Benfica". Que estejamos todos lá com vontade e união, com a tal mística!
Em suma, resumo dizendo que depois de os irmãos Cohen terem mostrado ao mundo que "este país não é para velhos", é altura de lembrar que este Clube não é para fracos."

NOVAMENTE MVP DA PARTIDA. DESTA VEZ A LEVAR O SPORTING À FINAL DA TAÇA DA LIGA. TERÁ ANTÓNIO NOBRE ESPAÇO PARA TANTO TROFÉU NA SUA CASA?

 

PortoaoColo, in Facebook

JUNTA LETRAS OCUPADOS COM AS LOUCURAS DO MERCADO, A MERDA VOLTA DEPOIS OUTRA VEZ


 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

MAIS DO MESMO...

 


"Ontem em Leiria é que foi cumprido o protocolo! Mesmo à medida dos mesmos de sempre. A meia hora que o VAR demorou a pronunciar-se sobre o lance são a prova que era um lance claro e óbvio, motivo para o VAR intervir. Not. Mas para estes meninos especiais da turma, há sempre maneira de os agradar. Gente hipócrita e que não vale os colhões de um gato.
Um lance que ninguém consegue decifrar se vai à perna ou ao braço, se bate primeiro na perna ou no braço, é alertado pelo VAR, e não contentes com a brincadeira, sacam ainda de uma Nobre expulsão para o jogador que faz o movimento. A bola não vai em direção à baliza, nunca foi em direção à baliza, pelo que a expulsão é apenas mais um acto deliberado de gente Nobre a oferecer presentes ao seu clube de coração e a obedecer ao dono.
Quando o Benfica tiver uma direcção que defenda os interesses do Benfica, acima de tudo o resto, obviamente que a única maneira de voltar a equilibrar as coisas e devolver a verdade desportiva ao campeonato Português será a nomeação de árbitros estrangeiros para os jogos todos que envolvam os 3 grandes. É a única hipótese e deve ser porta-bandeira do Benfica, levando a defesa da medida até às últimas consequências.
Aí sim, queremos ver quem tem unhas para tocar guitarra porque o que se assiste hoje em Portugal é a um verdadeiro teatro mal parido onde os vencedores se sabem antes dos jogos começarem."

AGRESSÃO...



 


"Matheus Reis agride o jogador do Santa Clara e nem falta foi marcada por António Nobre, o árbitro que anulou um golo no Estoril - Porto por um "sopro".
Vale tudo para proteger os mesmos de sempre no Tugão."

O QUE ESPERAR DE PAULO BERNARDO?

 




"Desde que chegou ao comando da equipa A do Benfica, Nelson Veríssimo tem uma aposta clara: Paulo Bernardo. Mas afinal o que se pode esperar deste médio que já pedia o salto na equipa B e que é admirado por todos os treinadores que teve?
Muitos poderão dizer que até à data, P. Bernardo não tem feito jogos de encher o olho não é de todo mentira. Mas será que veio acrescentar alguma coisa mesmo que individualmente ainda não tenha mostrado tudo o que se espera dele?
A nossa resposta é: Sim. O jovem médio pode jogar a 8 e a 10 e não se pode esperar que venha resolver todos os problemas do Benfica. Não esperem que seja um prodígio no sentido das fintas e um ás nos golos. Paulo Bernardo não é esse jogador. Não é esperado que seja um jogador que resolva jogos sozinho. Contudo, o que podemos esperar é que as suas características venham a fazer sobressair as qualidades dos colegas que o rodeiam.
Paulo Bernardo é um jovem jogador que vem trazer mais qualidade em organização ofensiva (o Benfica até agora era muito transições e falta de ideias em organização), vem trazer critério, definição, ligação entre o setor médio e avançado e depois tem uma capacidade de reação à perda, resistência física e agressividade superior a João Mário.
Certo é que o 4x3x3 com Paulo em campo, veio oferecer mais estabilidade ao meio campo do Benfica e é na segunda parte do jogo em Arouca e na primeira do jogo com o Boavista, que coletivamente sem se ser brilhante, já se viram alguns processos, algumas ideias e onde a equipa sentiu mais segura.
Por hoje, o Benfica ainda é uma equipa a assimilar um novo sistema de um novo treinador. Ainda parece não existir processos, ainda parece não haver rotinas e com tudo isto, nenhum jogador consegue brilhar. Porém, se os resultados melhorarem e a equipa conseguir crescer, Paulo Bernardo tem tudo para ser um dos rostos desta segunda volta."

FIFA ATENTA AO NEGÓCIO



"Na passada quinta-feira, a FIFA anunciou mudanças nas regras dos empréstimos a serem efetivadas já na próxima época desportiva. Aos clubes apenas será permitido integrar nos seus planteis um número máximo de oito jogadores emprestados e ceder a título de empréstimo exatamente o mesmo número de atletas a outros clubes, sendo que dois emblemas apenas poderão ceder ou receber entre si um limite de três futebolistas.
A FIFA justifica a medida pela necessidade de combater a acumulação de jogadores nos clubes e promover o equilíbrio competitivo das competições. Por outro lado, ao isentar desta regra os atletas até aos 21 anos de idade e aqueles que tenham cumprido integralmente a formação no clube com o qual mantêm vínculo contratual, aquele organismo parece seguir na peugada de outro dos pressupostos desta medida que passa pela promoção do desenvolvimento dos jogadores jovens.
Pese embora o organismo máximo do futebol não o indique abertamente, parece-me claro que estas novas regras constituem, em grande medida, uma forte oposição às estratégias de gestão assentes na circulação de mercadoria humana.
Conhecemos de cor a política, bem lusitana, de compra amontoada de passes de jogadores. Sim, dificilmente podemos apelidar de coisa diferente as múltiplas transferências em que os atletas nem por uma só vez vestem a camisola do clube que os contrata e passam diretamente, de empréstimo em empréstimo, até que uma venda a qualquer outro clube, acabe por consumar o verdadeiro objetivo da operação.
Outra iluminada habilidade cá da terra é a aquisição de atletas, não para reforçarem o clube comprador, mas apenas para impedir o ingresso desses futebolistas nos planteis das equipas rivais e possam, dessa forma, ser utilizados para gratificação e promoção do bom e cordial relacionamento com diversas outras coletividades.
Este modus operandi, mais não seja pelos largos anos de vincada implementação, é difícil de combater, mas a verdade é que movimentações deste calibre, colocam fortes entraves à evolução do futebol e à possibilidade de lidarmos com uma modalidade cada vez mais competitiva, justa e limpa de esquemas ética e moralmente reprováveis.
Todas as medidas amigas de um melhor espetáculo desportivo são louváveis. Mesmo sabendo que estas em concreto, possam constituir apenas um passinho de criança num longo e sinuoso caminho, devem ser valorizadas e apoiadas para que outras lhes possam seguir e o seu resultado seja cada vez mais impactante.
Nesse sentido, espera-se e deseja-se que a FIFA dê continuidade à reforma desenhada em 2017 e inclua no seu plano de intervenção uma atenção especial a outras matérias para que, apoiados em regulamentação específica, possamos todos usufruir de competições mais dignas.
Entre essas temáticas parece-me de grande oportunidade refletir, por exemplo, sobre o número de jogadores de um só plantel representados pelo mesmo agente e, mais interessante ainda, quantos desses jogadores têm o mesmo agente que o treinador da equipa.
Eventualmente, à primeira vista, este requerimento pode suscitar alguma incompreensão, mas será assim tão descabida uma maior atenção à atividade dos agentes? Há algum tempo, um amigo e pai de dois futebolistas ainda em formação, comentava comigo a sua preocupação relativamente ao desenvolvimento da carreira atlética do seu mais velho.
Dizia-me que atualmente nenhum jogador consegue evoluir e construir uma carreira não tendo um agente que lhe trate dos contactos e lhe arranje propostas de contratos. Ele justificava esta afirmação complementando que nenhum clube aceita a prestação de provas - no meu tempo chamava-se "ir à experiência" - sem que ela venha solicitada pela intervenção de um agente, ou seja, quem não se faça representar, não tem oportunidade sequer de mostrar o seu potencial.
Observo esta situação como muito preocupante, mas infelizmente há mais. O que dizer da apetência de alguns treinadores para a contratação de jogadores representados pelo também seu agente? Recentemente, tivemos oportunidade de verificar na imprensa situações em que os treinadores encontram recorrentemente respostas às suas necessidades no portfólio de que eles próprios fazem parte.
Será todo este enredo ilegal? Bom, vamos acreditar que não. Já no que respeita a ser eticamente admissível e moralmente aceitável, tenho inúmeras reservas. Pensemos em questões práticas: um jogador observa que um número considerável de colegas que ocupa repetidamente o onze titular são representados pelo agente do treinador. Sentirá o atleta que todos aqueles elementos têm muito mais talento e que a questão do agente é apenas e só uma coincidência?
Alguns contratos entre atletas e clubes comportam elevados valores mediante o cumprimento de objetivos individuais e/ou coletivos. Será que este clausulado tem impacto nas escolhas do treinador no momento de optar entre premiar jogadores com ou sem ligação ao seu agente? E aqui, têm mais peso na decisão das convocatórias, a defesa dos interesses desportivos ou financeiros do clube? Por fim, será que a escolha de um treinador tem por base o conjunto de jogadores em carteira no escaparate do seu próprio agente? Bom, se assim for, talvez se explique o constante rebuliço das alterações de comando nas equipas.
Estas e outras interrogações são legítimas e devem continuar a merecer o cuidado da FIFA para que não esmoreça, na vontade e na ação, a tentativa de alterar o status quo vigente e para que todos possamos beneficiar de um futebol mais puro e de um espetáculo mais justo."

MÃEZINHA, EIS O DINHEIRO!

 


"Luciano Vassallo recebeu a taça das mãos de Ras Tafari. Quiseram mudar-lhe o nome para algo mais etíope. Recusou.

Houve tempos em que lhe chamavam Abissínia. Tornou-se num dos delírios de Benito Mussolini que era muito atreito a eles, diga-se de passagem. Deve ter lido num livro de História qualquer sobre a fracassada tentativa italiana de tomar posso daquele território do Leste africano em 1890. E, impulsivo como sempre foi, arranjou um pretexto para declarar guerra à Etiópia e mandar invadir o país de Heilé Selassié no dia 3 de outubro de 1935. Sua majestade, que já se adaptara ao nome de Ras Tafari (Chefe Respeitado), Imperador da Etiópia, era visto pelo povo como O Deus Encarnado. Encarnado do verbo encarnar e não por causa da cor da pele que era outra. Seja como for, sob o comando dos generais Rodolfo Graziani e Pietro Badoglio, o grande exército italiano obteve uma verdadeira vitória à Pirro, aquele rei de Epiro e da Macedónia que lutou contra Roma e proferiu a famosa frase após a batalha de Heracleia que lhe custou todos os anéis e dois ou três dedos: «Mais uma vitória como esta e estamos desgraçados!». Benito estufou a peitaça, obrigou Selessié a fugir para o exílio e proclamou o deposto Victor Emmanuel III de Sabóia o novo imperador de um império que foi sempre de pacotilha. Enfim, tirando os ingleses, que são sempre do contra, ninguém quis verdadeiramente saber da Etiópia, nem mesmo um pequeno grupo de jamaicanos que se tinham reunido num movimento uns cinco anos anos, promovendo o uso sacramental da canábis. Bob Marley ainda não tinha nascido, se não talvez cantasse:
«That until there no longer first class and second class citizens of any nation
Until the colour of a man’s skin is of no more significance than the colour of his eyes
Me say war...».
Muito bem, aqui chegados há que dizer que os italianos que se instalaram na nova colónia não simpatizavam por aí além com ideias subversivas sobre cidadãos de primeira e de segunda classe nem com a cor da pele ter o mesmo significado do que a cor dos olhos. Quem era italiano de nascimento era, por extensão, cidadão de primeira. Já os filhos de italianos com etíopes podiam não ser bem de primeira, mas também não viajavam propriamente na terceira classe económica. O problema era serem completamente desrespeitados pelos autóctones.
Vamos continuar em 1935. Em Asmara, na Eritreia, também ocupada pelos italianos, nasceu Luciano Vassallo, a 15 de agosto. O pai andava de espingarda na mão, chamava-se Vittorio Vassallo e embeiçou-se por uma rapariga de olhos negros de veludo: Mebrak Abraham. Dois anos mais tarde, vamos encontrar a a família em Adis Abeba. Luciano podia não ser um cidadão de segunda, mas é certo que também não era de primeira, pelo que foi um bocado esculhambado enquanto frequentou a escola. Fartou-se. Até às orelhas. Em 1958 já tinha desistido dos estudo e jogava futebol no Gruppo Sportivo Asmara, mais tarde Gruppo Sportivo Cicero. Mais cidadãos de segunda, se querem saber. Anexada à Etiópia, a Eritreia não tinha autorização para possuir um clube campeão. Ou seja, eram roubados a torto e a direito. Vassalo filho, dono de um orgulho de Mamma Mia, não estava disposto a aturar o situacionismo. Depois de um jogo amigável em que a sua equipa destruiu por completo a seleção etíope, transferiu-se para o Gejeret, também conhecido por Telecommunications Sport Club of Asmara, um clube mais bem visto pelas autoridades italianas, a ponto de ter ganho por duas vezes o campeonato da Etiópia.
Quando escrevi, por aí, que a família Vassallo se encontrava em Adis Abeba, cometi um lapso que remendo já de seguida: Vittorio desapareceu no entretanto. Luciano contaria mais tarde: «Na verdade nunca mais soubemos do paradeiro do meu pai. Não faço ideia se morreu na guerra ou se regressou a Itália. Não voltei a vê-lo».
Há 22 anos, Luciano publicou uma autobiografia em francês com o título muito sugestivo de Maman, Voici l’Argent. Nela explica o que teve de sofrer por ser mestiço, desprezado por etíopes e por italianos ao mesmo tempo: «Pour eux, nous étions que des bâtards, des fils de personnes, ou au mieux, des fils de putes».
Em 1952, o cenário alterou-se. Luciano foi chamado para integrar a seleção etíope. Era como um pária que ganhasse uma pátria. Encontrou-se com uma meio-irmão cuja existência desconhecia, Italo Vassallo, algo que talvez servisse de prova para a sobrevivência de um pai desaparecido. Dez anos depois, foi o herói da Etiópia na tentativa de qualificação para a fase final do Mundial do Chile mas, sobretudo, o capitão da equipa que conquistou a Taça de África das Nações, em Adis Abeba. Recebeu o troféu das mãos de Heilé Selassié. Por pouco. Na federação tudo fizeram para o despromover, impondo-lhe a condição de mudar o nome para um que soasse mais etíope. Recusou firmemente. Não tinha vergonha de um pai perdido..."

E O PRÉMIO VAI PARA...

 


"No distante ano de 1930 a FIFA organizou o primeiro Campeonato Mundial de futebol, no Uruguai. José Nasazzi entrou para a história, embora hoje em dia seja um desconhecido (exceptuando historiadores e pesquisadores), ficando para a posteridade como o melhor jogador deste Mundial.
O primeiro Campeonato Mundial de Futsal da FIFA desenrolou-se em 1989, na então Holanda, e logo foram instituídos os prémios “bola de ouro” (Victor Hermans) e “chuteira de ouro” (László Zsadányi). Em 2008 aparece o Prémio FIFA Luva de Ouro para o melhor guarda-redes da prova…
A partir de 2005 a FIFA passa a organizar o Campeonato do Mundo de Futebol de Praia. Também aqui se realça o melhor jogador da prova, tendo nesse ano a escolha recaído no português Madjer.
Em 2009 é instituído o Prémio FIFA Ferenc Puskás destinado a galardoar anualmente o melhor – ou o mais espectacular – golo do ano…
Actualmente os prémios denominados “Bola de Ouro” e “FIFA The Best” são os mais conhecidos no mundo do futebol… Quer sejam atribuídos por jornalistas ou por treinadores e capitães de equipa, sendo certo que os critérios para eleição destes jogadores nunca são divulgados.
A atribuição de todos estes prémios assenta em premissas subjectivas, já que não é possível apresentar dados quantitativos para sustentar os mesmos. Logo, encontram-se longe de constituir consensos, não só entre os elementos que votam, como também entre os votados e o público. Nas semanas seguintes às suas atribuições, a comunicação social possui assunto para dar razão ao “the show must go on”! As pessoas também! Segundo Marc Perelman (1) “o desporto gera um sistema de informação único: o que importa não é o que a imprensa, a rádio ou a televisão dizem sobre o desporto; a mensagem do desporto é o desporto. A ideologia desportiva espalha-se pelo seu próprio canal, sem encontrar a menor resistência.”
O acto de premiar no desporto possui as suas próprias correspondentes na sociedade: desde o prémio em que se liga para um número que passa no rodapé da TV ao Prémio Nobel nas diversas categorias, desde os quadros de mérito nas escolas aos títulos de doutoramento ‘honoris causa’, desde os Óscares aos Emmys… e temos ainda, nos anúncios televisivos, o “eleito o carro do ano” ou o azeite ou a cerveja “premiados com a medalha de ouro”.
Serge Lebovici (2), psiquiatra e psicanalista francês defendia que, pedagogicamente, a recompensa é, tanto como o castigo, uma sanção. O prémio de uns dita a sanção de outros, assim como a vitória de uns dita a derrota de outros. É a base da meritocracia. E, nos dizeres de Daniel Markovits (3), a meritocracia cria elites (repare-se no vértice da pirâmide desportiva) e bloqueia a igualdade (atente-se na base da mesma).
Qualquer recorde, qualquer título, qualquer ‘ranking’ desportivo revela uma existência finita, ou por se ter esgotado no tempo (há campeonatos nacionais todos os anos, europeus de dois em dois anos, e campeonatos mundiais e J. O. quadrienalmente) e se reproduzir (recomeço de uma nova competição), ou porque o recorde pode ser ultrapassado, o título conquistado por outro ou a hierarquia ou a classificação ser alterável. Como diz Jean-Marie Brohm (4) “o sistema desportivo é uma imensa máquina de produzir o precário, o efémero, o transitório. Nada permanece definitivo nessa rotação acelerada de ciclos competitivos, "heróis", modas, modismos.”
O desporto pressupõe de início a existência de condições de igualdade (pressupõe porque essas condições são ilusórias) finalizando com uma hierarquização que não é mais do que um conjunto de condições de desigualdade. A intenção de cada desportista, ao desejar ser um vencedor, acaba por ser, por consequência, um produtor de derrotados (5).
Com efeito, o desporto produz uma inegualdade de ‘status’, isto é, o princípio de toda a prática desportiva é com efeito discriminar os competidores através de uma classificação (6).
No corrente ano a FIFA chegou ao ponto de criar um prémio especial, atribuído a Cristiano Ronaldo por ser o jogador com maior número de golos por seleções nacionais, após ter ultrapassado Ali Daei que detinha há vários anos a marca de 109 golos – este sim, um prémio atribuído com parâmetros objectivos. Mas, mais um… e especial…
Qual a função de um prémio? Em relação a quem o recebe, tanto pode servir para o mesmo se sentir realizado (os humildes assim o encararão) como pode servir para alimentar o seu ‘ego’ ou aumentar o seu ‘status’.
O endeusamento de heróis é um fenómeno necessário ao desporto e à sociedade. São realçadas as características técnicas do desportista, as suas ‘performances’, as suas exibições, as suas vitórias e os seus recordes por uma questão económica e por uma questão de identificação. Os prémios a isso ajudam. E até o herói se endeusa a si próprio. Mostraram-no não só Pelé (“Nunca haverá outro Pelé. Eu nasci para o futebol como Beethoven para a música e Miguel Ângelo para a pintura.”), Mike Tyson (“Sou uma celebridade!”), LeBron James (“Sou como um super-herói. Chamem-me Homem-Basquetebol.”) mas também Cristiano Ronaldo, (“Sou rico, bonito e um grande jogador.”) e ainda Usain Bolt (“Agora podem parar de falar. Sou uma lenda viva.”) – e todos eles receberam os mais variados prémios.
Em relação à entidade promotora o jogador é sempre “galardoado com o prémio”, o “prémio é concedido a”, “atribuído a” ou ainda “conferido a”. O jogador é “distinguido com” ou “consagrado como”… Nunca se enuncia a atribuição do prémio como se fosse algo conquistado, alcançado ou perseguido pelo jogador. Assim, a organização que atribui o prémio autopromove-se e publicita-se sempre em detrimento do jogador (não se atribui o prémio sem o respectivo retorno), pormenor ínfimo, mas de peso, que passa despercebido.
Vivemos numa sociedade de prémios. Prémios para insuflar ‘egos’, para entreter incautos e para promover beneméritos."

JORNALEIROS EUFÓRICOS COM JOGO DE MERDA, E SILÊNCIO SILENCIOSO SOBRE A DUPLA DE BOSTA, NOBRE E ALMEIDA...


 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

FACTOS QUE FALAM POR SI



 Em 2017 o SL Benfica foi vítima de roubo de toda a sua correspondência eletrónica privada. Poucos dias depois da célebre reunião do Altis, entre os Diretores de Comunicação do FC Porto e do Sporting Clube de Portugal, o fruto desse roubo viria a ser exibido no Porto Canal pelo Diretor de Comunicação do FC Porto.

O trabalho minucioso de divulgação dessa correspondência eletrónica foi feito de forma criminosa, com recurso a emails truncados, falsificados e totalmente descontextualizados. Para alguns, a conduta ilícita do FC Porto foi assumida como fonte credível e o conteúdo dos emails uma verdade absoluta. Mas, no final, o Juízo Central Cível do Porto acabou por dar razão ao Benfica - que desde a primeira hora manifestou total confiança na justiça e nos nossos Tribunais - e condenar o Futebol Clube do Porto, o Futebol Clube do Porto SAD, Francisco J. Marques e outros colaboradores ao pagamento de cerca de dois milhões de euros de indemnização ao Benfica.
O tribunal reconheceu, e muito bem, que não vale tudo. A privacidade das pessoas e das instituições bem como a proteção da concorrência e do segredo de negócio são bens dignos de tutela jurídica em Portugal. Quem parece não ter o mesmo entendimento é o Ministério Público, que tem promovido a devassa do universo Benfica de forma absolutamente inaceitável, recorrendo a um Grupo de Comunicação Social.
Já ninguém questiona a motivação do Ministério Público. Até porque já todos perceberam que o procurador Rosário Teixeira está a ser instrumentalizado e ao serviço de uma agenda que visa, tão só e exclusivamente, destruir o Benfica. A diferença de tratamento entre FC Porto e Benfica tem sido por demais evidente. Muitos dos intervenientes envolvidos nos processos que visam ambos os clubes são os mesmos. Quais as medidas de coação aplicadas ao Presidente do FC Porto? Por que não foi Pinto da Costa detido para interrogatório e privado da liberdade, à semelhança do que foi feito a Luís Filipe Vieira? Onde andam as escutas feitas aos dirigentes do FC Porto? Não façam de nós parvos.
A dupla Rosário Teixeira [procurador] e Paulo Silva [inspetor tributário] andam com trabalho exacerbado a perscrutar as comunicações e as contas do Benfica, talvez por isso se desleixem tanto com o que se passa noutras instituições. Em virtude disso, e para facilitar o trabalho ao Ministério Público, aos investigadores e à comunicação social, fizemos uma lista de vários casos que, com toda a certeza, também merecem ser reanalisados, discutidos e, quem sabe, alguns até finalmente investigados.
𝟭𝟵𝟴𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝗱𝗼𝗿𝗶𝗻:
“O avançado Cadorin do Portimonense denuncia a tentativa de corrupção por parte de Luciano D’Onofrio antes de um Portimonense-FCPorto, a contar para a 11.ª jornada do campeonato nacional. A ideia do empresário em sondar Cadorin é pagar-lhe 500 contos mais a possibilidade de uma transferência para o FC Porto ou um clube de Itália ou Suíça.
Para tal, Cadorin “só” teria de cometer um penálti nos primeiros cinco minutos. O avançado belga – que curiosamente foi levado de Liège (do Standard) para Portimão pelo próprio D’Onofrio, após conselho de Norton de Matos, também ele jogador do Standard) recusa participar no escândalo e denuncia o caso ao presidente portimonense, Manuel João, que apresentou queixa na PJ. Como era a palavra de Cadorin contra a de D’Onofrio, o caso acaba por não resultar em nada.
𝟭𝟵𝟴𝟵 - 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗔𝗻𝘁𝗮𝘀:
João Freitas, jornalista de A Bola, é agredido barbaramente perto dos balneários do Estádio das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Vergílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal, o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava de nada.
𝟭𝟵𝟵𝟬 - 𝗔𝗻𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗮𝗾𝘂𝗲𝘀 𝗮 𝗷𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀:
José Saraiva, chefe de redação do Jornal de Notícias, é agredido à porta de casa por dois indivíduos. O JN tinha publicado uma notícia envolvendo Pinto da Costa no famoso caso “Aveirogate”. Nunca chegou a haver queixa judicial.
João Martins, jornalista ligado ao automobilismo, trabalhava na rádio do filho de Pinto da Costa e “roubou” a namorada ao Alexandre. Agredido à porta de casa por dois indivíduos, acabaria por não abrir qualquer queixa porque lhe pediram desculpas.
Santos Neves, jornalista de A Bola, quase que se despista em plena estrada no Porto, por alguém lhe ter desapertado as jantes do carro. Nunca se provou quem foi o autor.
𝟭𝟵𝟵𝟭 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗚𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮 𝗔𝗯𝗲𝗹 𝗲 𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗺𝗽𝗲𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀:
Incidentes de violência no FC Porto – Benfica. Um dos clássicos mais quentes de sempre, o FCP recebe o Benfica naquele que é o jogo decisivo do título. O mote é dado logo à chegada da comitiva benfiquista, uma tarja com os dizeres «Ides sofrer como cães» é pronúncio do que se vem passar a seguir.
Os jogadores do Benfica foram obrigados a equipar-se nos corredores, pois o balneário tinha sido empestado com um cheiro nauseabundo e tóxico. Nesse dia o presidente João Santos e Gaspar Ramos são ameaçados de morte pelo guarda Abel, e a comitiva benfiquista é apedrejada logo desde a saída do hotel. Alheio a estes episódios, o Benfica de Erikson ganha este jogo por 2-0 graças a dois golos de César Brito, consequentemente sagra-se campeão poucas jornadas mais tarde. Carlos Valente, o árbitro do clássico – só a muito custo consegue sair do estádio, no meio de insultos e algumas agressões que o deixaram a cambalear. A escolta policial consegue, por fim, retirá-lo do estádio.
𝟭𝟵𝟵𝟮 - ”𝗧𝗼𝗺𝗲́ 𝗺𝗮𝗹” 𝗘𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗻𝗮𝗱𝗼:
O Diário de Notícias publica a notícia da condenação de 2 agentes da PSP a 7 anos por tráfico de droga, um deles, António Barbosa, conhecido por “Tomé mal”, é antigo elemento da segurança do FC Porto.
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗤𝘂𝗶𝗻𝗵𝗲𝗻𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀:
José Guímaro, da AF de Coimbra, foi detido preventivamente após ser ouvido por um juiz. Começaram então as preocupações de Manuel Rodrigues, presidente do Leça FC e emissor do cheque (a fotocópia) de 500 contos encontrado na casa do árbitro pela Polícia Judiciária. Da investigação ressaltam conversas telefónicas comprometedoras com “Manecas” (Presidente do Leça FC), Manuel Rodrigues (pai do Presidente do Leça FC), António Ramos e Joaquim Pinheiro (intermediários, sendo este último irmão de Reinaldo Teles, vice-presidente do FC Porto), e a fotocópia de um cheque de 500 contos assinado pelo “Manecas” e endossado a José Guímaro.
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗡𝗲𝘃𝗲𝘀 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼:
Marinho Neves, jornalista da Gazeta dos Desportos e autor do livro sobre corrupção na arbitragem “Golpe de Estádio”, é alvo de uma emboscada à porta de casa por dois indivíduos. Processo judicial vem a ser arquivado na PJ do Porto por “falta de provas”, apesar de haver cinco testemunhas que nunca foram ouvidas e de a queixa se fazer acompanhar com uma fotografia dos agressores.
Anos mais tarde viria a publicar isto no Facebook, «Este fim de semana fui vítima de tentativa de homicídio: Desparafusaram-me uma jante do meu Jeep. Como estou sempre atento ao que pode acontecer aos meus carros, detetei o crime e apresentei queixa na polícia. Foi feita uma peritagem à jante e aguardo resultados. Deixo aqui esta informação porque vos quero como testemunhas se me acontecer algum “acidente”. OBG.».
𝟭𝟵𝟵𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 ‘𝗦𝗲𝗺𝗲𝗱𝗼 𝗲 𝗘𝗺𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻’:
António Orlando Vinha Rocha Semedo, com 30 anos de idade, é um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o controle antidoping. A urina dos 2 atletas acaba por ser trocada, isto porque Emerson está na iminência de poder render milhões ao FCPorto em virtude do interesse do Middlesbrough. Fruto de toda a situação, as culpas acabam por recair sobre Semedo que acusa positivo no teste de doping e acaba suspenso por um período de 1 ano de jogar.
𝟭𝟵𝟵𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗔𝗯𝗲𝗿𝗱𝗲𝗲𝗻:
O jornal inglês ‘The Independent’ publica neste dia uma reportagem em que conta a história de uma tentativa de corrupção levada a cabo por Fernando Barata, então presidente do Farense, em nome do FC Porto. O objetivo era comprar uma vitória no jogo com o Aberdeen, nas competições europeias. Aberdeen e Alex Ferguson – treinador do Aberdeen – são associados, de forma involuntária, a um escândalo de suborno que causa também polémica nos jornais portugueses. Fernando Barata, proprietário de um hotel e presidente de outro clube (Farense), questionado pelas forças da autoridade, viria a alegar que o FC Porto efetivamente lhe pediu para falar com o árbitro antes do jogo da primeira mão, sendo que o objetivo era conseguir uma vitória por 3-0. A verba prometida nunca viria a ser revelada. O FC Porto, por seu lado, ganhou as duas mãos, ambas por 1-0.
O FC Porto negou as acusações, contudo, a UEFA chegou a procurar uma explicação junto da Federação Portuguesa de Futebol. O árbitro Ioan Igna reclamou inocência e disse desconhecer qualquer tipo de tentativas de suborno: «Estou totalmente surpreendido com as acusações», disse Igna em Bucareste. «Não conheço essa pessoa que está a fazer a denúncia e nunca tinha falado com ela», acrescentou.
O FC Porto terá oferecido ao árbitro, como troca de favores, viagens de avião, hospedagem em Portugal e alimentação. Igna não confirma: «Deram-me um relógio, uma pequena bandeira e um emblema. Nada mais».
O Sindicato de Jogadores viria a solicitar uma investigação sobre as acusações, uma vez que estava em causa «uma ameaça à imagem e credibilidade» do futebol português.
A história contada pelo jornalista Rupert Metcalf nunca viria a ser provada, mas curiosamente ou nem tanto Alex Ferguson, já ao comando do Manchester United, diria mais tarde que o «FC Porto compra títulos no supermercado».
𝟭𝟵𝟵𝟲 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗖𝗮𝗹𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀/𝘃𝗶𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝗰𝗼𝘀𝗺𝗼𝘀:
Calheiros ficou marcado por um caso explorado pelo programa “Donos da Bola”, relacionado com a fatura de uma viagem ao Brasil com a família, ainda enquanto árbitro, na ordem dos 800 contos (4 mil euros). A fatura foi parar à tesouraria do FC Porto, via agência de viagem “Cosmos”. O Carmo e a Trindade quase caíram, mas o caso acabou por arquivado. A agência Cosmos alegrou que fora um engano e que a fatura em vez de seguir para Carlos Calheiros tomou o destino de um cliente importante da mesma.
𝟮𝟬𝟬𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗠𝗮𝘁𝘁 𝗙𝗶𝘀𝗵:
Matt Fish, jogador de Basquetebol, é agredido por nove ou dez indivíduos nos escritórios da secção de Basquetebol do FCP. A agressão foi orquestrada e presenciada pelos dirigentes Fernando Gomes e Fernando Assunção.
2002 - Construção do estádio do Dragão
Rui Rio, à data presidente da CM do Porto, denuncia um eventual favorecimento político do anterior camarário em torno da construção do novo Estádio do FC Porto. São acusados o antigo presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso, e três vice-presidentes do clube «azul-e-branco» Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Tentúgal Valente.
Segundo a acusação, Nuno Cardoso, Adelino Caldeira, Angelino Ferreira e Eduardo Tentúgal Valente, além de dois engenheiros municipais, são acusados de lesar o erário público em pelo menos 2,5 milhões de euros, no negócio de permuta do Plano de Pormenor das Antas.
𝟮𝟬𝟬𝟯 - 𝗔𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼̃𝗲𝘀 𝗮 𝗙𝗶𝗹𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮 𝗠𝗼𝗿𝗮𝗶𝘀:
Uma semana após ter dado uma entrevista ao Expresso, Filomena Morais estava a sair de casa com a filha quando o ex-marido Pinto da Costa acompanhado do motorista, forçou a entrada da residência e esbofeteou-a. Foi observada no Hospital Pedro Hispano e fez uma participação à PSP. No dia seguinte, o presidente do FC Porto também apresentou queixa por agressão. Filomena Morais confessa publicamente que foi agredida pelo marido e pelos seus seguranças, o processo judicial, contudo, foi arquivado devido a acordo antecipado.
𝟮𝟬𝟬𝟰 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗔𝗽𝗶𝘁𝗼 𝗗𝗼𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼:
É desencadeada, no Porto, a operação «Apito Dourado», com a detenção de 16 pessoas, são cumpridos 58 mandados de buscas, de Bragança a Setúbal, envolvendo dirigentes e árbitros de futebol. Entre os detidos contam-se o então presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e líder da Câmara Municipal de Gondomar, Valentim Loureiro, o dirigente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa e o presidente do Gondomar SC e vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira.
A PJ desloca-se a casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas o dirigente portista não está, pois teria sido informado previamente da operação. O árbitro Jacinto Paixão é detido no âmbito da investigação de um alegado esquema com prostitutas após o jogo FC Porto-Amadora, bem como Augusto Duarte, José Chilrito e Manuel Quadrado e o empresário António Araújo. São igualmente efetuadas buscas na SAD do FC Porto e Centro de Estágio, em Gaia.
Jacinto Paixão e os assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado foram constituídos arguidos pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira.
O presidente do FC Porto é interrogado pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira, saindo em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 125 mil Euros. Pinto da Costa ficou a saber que está indiciado de cinco crimes: dois de corrupção desportiva ativa, dois de tráfico de influências e um de cumplicidade em falsificação de documentos.
𝟮𝟬𝟬𝟳 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗘𝗻𝘃𝗲𝗹𝗼𝗽𝗲/𝗔𝗽𝗶𝘁𝗼 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹:
Advogado de Pinto da Costa considerou que “a acusação em causa assenta nos mesmos factos que levaram ao anterior arquivamento. Pinto da Costa é acusado de ter entregado um envelope com 2.500 euros ao árbitro de Braga Augusto Duarte dois dias antes do jogo entre o Beira-Mar e o FC Porto, da época 2003/04.
Carolina Salgado disse, no âmbito da instrução do processo sobre o jogo Beira Mar-FC Porto, que viu o presidente do FC Porto entregar um envelope ao árbitro Augusto Duarte contendo 2.500 euros.
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗔𝗺𝗲𝗮𝗰̧𝗮𝘀 𝗮 𝗣𝗮𝘂𝗹𝗼 𝗔𝘀𝘀𝘂𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Paulo Assunção foi abordado por 5 indivíduos que lhe disseram «… se não renovas até quarta-feira levas um tiro no joelho». Mais tarde, de regresso ao dragão ao serviço do Atlético de Madrid, o médio Paulo Assunção diz que não renovou pelo FC Porto por ter sido «ameaçado» de levar «um tiro num joelho» se não assinasse novo contrato. A revelação foi feita pelo jogador do Atlético Madrid em entrevista à RTP. O futebolista brasileiro explicou que um dia, depois de um treino, foi ameaçado por um grupo de pessoas: «Disseram-me que se não renovasse até quarta-feira levaria um tiro num joelho», afirmou. O encontro terá sido fotografado por uma adepta. «Perseguiram-me de carro, mas fui logo à polícia».
Depois desse episódio, Paulo Assunção percebeu que não tinha condições para continuar no Porto: «O clube enviou uma pessoa a minha casa, mas não dava».
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗘𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗲𝗹𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗶𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Depois de uma acalorada troca de palavras com Cristian Rodriguez, no aeroporto Sá Carneiro, um estudante alegadamente benfiquista é agredido por um membro não identificado da comitiva do FC Porto.
𝟮𝟬𝟬𝟴 - 𝗔𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗼𝗿 𝗱𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗮𝗴𝗿𝗶𝗱𝗲 𝗺𝗼𝘁𝗼𝗿𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗮 𝗹𝗶𝗴𝗮:
O motorista da Liga - incumbido de acompanhar e conduzir os quatro integrantes da equipa de arbitragem – estava à porta do seu automóvel quando foi agredido por Rui Carvalho, assessor de imprensa do FC Porto. No mesmo dia vários jogadores e técnicos do Marítimo são agredidos no túnel de acesso aos balneários.
«Liga abre processo ao caso do túnel. Duarte Gomes faz adenda de 4 páginas ao relatório.»
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗮𝗱𝗺𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗼𝗽𝗶𝗻𝗴:
O antigo internacional português Fernando Mendes, agora com 42 anos, lança o livro “Jogo Sujo”, no qual admite leviandade referindo-se ao doping, assegurando que era prática comum na altura em que era profissional de futebol, deixando subentendido que se refere aos tempos em que representava o FC Porto: «Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome (…) Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser diretamente influenciado por essa dica.»
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗮𝗴𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼̃𝗲𝘀 𝗮 𝗔𝗱𝗿𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼:
Adriano, jogador do FCPorto, é agredido à porta de uma discoteca em Vila do Conde. O brasileiro que estava impedido de treinar com a equipa desde a época passada dirigia-se para o seu automóvel, por volta das 6 da manhã de domingo, quando foi atacado por três homens.
𝟮𝟬𝟬𝟵 - 𝗝𝗼𝗿𝗻𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗼 𝗝𝗡 𝗮𝘁𝗿𝗼𝗽𝗲𝗹𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗰𝗮𝗿𝗿𝗼 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗮 𝗣𝗶𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮:
Um repórter-fotográfico do Jornal de Notícias foi atropelado pelo automóvel que transportava Pinto da Costa, à saída do tribunal de São João Novo. A viatura não parou após o acidente, mesmo depois de um agente da polícia ter batido com a mão no tejadilho do carro. O motorista Afonso Ribeiro não obedeceu.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗟𝘂𝗰𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗗’𝗢𝗻𝗼𝗳𝗿𝗶𝗼:
A SAD do FC Porto foi alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária do Porto, a pedido das autoridades belgas, em resposta a uma carta rogatória onde se investiga o empresário Luciano D’Onofrio e os negócios feitos com Pinto da Costa. É suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais, na sequência de transferências de jogadores portistas, desde a década de 90. O esquema passava pelo pagamento de direitos de imagem que revertiam a favor do empresário.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗧𝘂́𝗻𝗲𝗹:
O Benfica recebe e vence o FC Porto, num jogo que ficou marcado pela violência de jogadores do FC Porto no Túnel da Luz. A Comissão Disciplinar da Liga decide no caso Hulk & Sapunaru, tendo sido castigados, respetivamente, com quatro e seis meses de suspensão.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗕𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗚𝗼𝗹𝗳 𝗲𝗺 𝗽𝗹𝗲𝗻𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗮̃𝗼:
No percurso para o Estádio do Dragão, o autocarro do Benfica viria a sofrer novo ataque com pedras e bolas de golfe, uma das quais, por sorte, não fere Pablo Aimar com maior gravidade.
𝟮𝟬𝟭𝟬 - 𝗗𝗲𝗰𝗹𝗮𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗛𝗲𝗿𝗺𝗶́𝗻𝗶𝗼 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼:
Valentim ou Pinto da Costa nunca lhe disseram para controlar o que Ricardo Costa (presidente da Comissão Disciplinar da Liga) andava a fazer? - A única pessoa que me falou do Ricardo Costa foi o Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a 3 de setembro de 2008 num almoço no restaurante Lusíadas, em Matosinhos. Ele foi clarinho e apreciei a frontalidade. Disse-me: ‘Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra’. Certo é que não mudei a orientação de total autonomia que dei desde o início à Comissão Disciplinar. Desde esse dia que percebi que me iam fazer a vida negra e fizeram.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗞𝗹𝗲́𝗯𝗲𝗿:
O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, denuncia a existência de «ameaças» do FC Porto no caso Kléber. O dirigente diz: «Não aceitámos a primeira proposta vinda do Atlético Mineiro, porque era inferior ao que estava contratualmente estabelecido. O Atlético e o FC Porto não quiseram aceder às pretensões do Marítimo, por isso, as posições extremaram-se. O Marítimo não quer ter más relações, mas não cedemos de forma alguma.» O presidente do clube insular deu ainda conta de um «contacto com o FC Porto», do qual, frisou, apenas resultaram «ameaças». «Mas não nos intimidamos com as ameaças, porque achamos que a justiça irá resolver esta situação», vincou.
«FC Porto usa as pessoas como se fossem guardanapos, limpa e deita fora!», refere-se também quanto às ofertas que estiveram em cima da mesa, aludindo «Valor oferecido pelo FC Porto por Kléber é superior ao do Sporting? Onde para o dinheiro da diferença? No saco azul? No meu bolso não está…».
Igualmente digno de registo pela gravidade da questão é Carlos Pereira ter afirmado que tentou, por diversas vezes, ajudar o Ministério Público a descobrir o que se passava em algumas transferências do futebol português, contudo, garante que os arquivamentos se sucederam.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗦𝗮𝗹𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘀𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗺𝗼𝗱𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀:
«Os jogadores das modalidades do FC Porto ainda não receberam um euro desde o início do ano de 2011. O incumprimento salarial está a gerar indignação nos balneários de hóquei em patins, andebol e basquetebol e há até relatos de casos mais dramáticos, em que atletas tiveram de recorrer a empréstimos de colegas de plantel para cumprirem as obrigações mensais.»
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗥𝘂𝗶 𝗚𝗼𝗺𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗦𝗶𝗹𝘃𝗮 𝗔𝗴𝗿𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼:
Rui Gomes da Silva é alvo de emboscada. O vice-presidente do Benfica para a área institucional e administrador da SAD encarnada é agredido à saída de um restaurante na Foz, no Porto. André Villas-Boas, a jantar no mesmo espaço, cumprimenta o, à data, vice-presidente do Benfica quando se encontra a sair. Algum tempo depois, quando o grupo que jantara com Rui Gomes da Silva se aprontava também para sair do restaurante, dois indivíduos encapuçados agridem-no ao mesmo tempo que dizem: «isto é para não dizeres mal do FC Porto». Pinto da Costa, em relação ao ocorrido, responde: «simulação de agressão a um palhaço».
Semanas mais tarde o carro onde Luís Filipe Vieira seguia foi atingido por um saco de pedras, ferindo o ex-presidente encarnado e o motorista na face e mão esquerda. O veículo seguia pela autoestrada que une Paços de Ferreira ao Porto quando foi atingido.
𝟮𝟬𝟭𝟭 - 𝗝𝗮𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗮́𝗿𝗯𝗶𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗼 𝗝𝗼𝗴𝗼 𝗙𝗖 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼-𝗩𝗶𝗹𝗹𝗮𝗿𝗲𝗮𝗹:
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebe uma queixa contra o presidente do FC Porto por causa de um jantar com o árbitro do FC Porto-Villarreal, respeitante à primeira mão das meias-finais da Liga Europa.
No jantar estiveram Pinto da Costa, Reinaldo Teles, administrador da SAD do clube, e o ex-árbitro António Garrido com o holandês Bjorn Kuipers, designado para arbitrar o FC Porto-Villarreal de 28 de abril, constara na notícia publicada pelo jornal espanhol Marca em 4 de Maio. No dia seguinte sai a notícia de que o porto está a ser investigado por luvas em várias transferências: «PJ investiga luvas de Pinto da Costa», pode ler-se.
São várias cartas rogatórias e foram enviadas para diversos locais da Europa. Há suspeitas de que elevadas quantias provenientes de luvas pelas transferências de jogadores tenham sido transferidas para paraísos fiscais, voltando Pinto da Costa, presidente do FC Porto, a estar no centro da investigação.
Anos depois de o inquérito ter sido iniciado, por branqueamento de capitais e fraude fiscal, na sequência da extração de uma certidão do «Apito Dourado», a PJ tentou dar-lhe um novo fôlego. Foram detetados vários casos de fuga ao pagamento de impostos, usando a imobiliária de Cedofeita.
𝟮𝟬𝟭𝟮 - 𝗠𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗻𝗼 𝗘𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗗𝗿𝗮𝗴𝗮̃𝗼:
Mesquita Alves, dirigente da Porto Comercial, empresa do universo do FC Porto, é encontrado morto no estádio do Dragão. Anunciou-se um suicídio, contudo, a arma nunca foi encontrada.
𝟮𝟬𝟭𝟯 - 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗚𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲:
Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, Walter Casagrande falou da sua carreira de futebolista, do consumo de drogas e das substâncias dopantes que foi aconselhado a tomar quanto chegou ao FC Porto, na época 1986/87. «Usei umas quatro vezes. É uma situação que me envergonha, o que menos gosto de lembrar. Atrapalha-me muito mais do que pensar em todas as drogas que tomei. Era injetado e dava uma disposição acima do normal. Controlo antidoping? Não havia disso no FC Porto», disse.
𝟮𝟬𝟭𝟱 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗙𝗲́𝗻𝗶𝘅:
Com 54 arguidos, a "Operação Fénix" está relacionada com a utilização ilegal de seguranças privados, tendo como epicentro a empresa SPDE, também arguida no processo. Tribunal condenou 24 dos 54 arguidos, um com pena efetiva, em caso de segurança privada ilegal. Pinto da Costa e Antero Henrique absolvidos.
𝟮𝟬𝟭𝟴 – 𝗘𝘀𝘁𝗼𝗿𝗶𝗹𝗚𝗮𝘁𝗲:
Em 2018 aconteceu a mais longa partida do futebol mundial. Foram precisos 37 dias para se jogar o Estoril Praia – FC Porto, referente à 18ª jornada.
O jogo foi interrompido, durante o intervalo, após os adeptos portistas se deslocarem para o centro do relvado do Estádio António Coimbra da Mota. Umas «rachas e fissuras» numa bancada dada como segura pelo LNEC foram a desculpa perfeita que encontraram para por fim ao sofrimento de ver a sua equipa perder (1-0) e demonstrar total incapacidade para inverter o resultado.
O jogo só foi reatado 37 dias depois. Pelo meio, o FC Porto pagou uma fatura de 784 mil euros ao Estoril Praia – uma alegada dívida que não constava no relatório e contas do clube.
No final da partida, o então treinador da equipa da Linha, Ivo Vieira, desolado com a atitude em campo dos seus jogadores, disse na flash interview: «Quase que dava dó ver o Estoril em campo. Não ganhava uma bola. Foi um jogo muito aquém. E tenho de repensar, porque sou o responsável, mas estes atletas também têm de repensar o compromisso que é representar uma instituição como esta. A responsabilidade é minha, mas quem desfruta no campo tem de dar mais: uma coisa é perdermos sendo competentes, mas com um comportamento destes temos de refletir. Não se justifica este comportamento: em 20 minutos sofrer três golos quando vínhamos de uma vantagem e tínhamos 45 minutos pela frente».
𝟮𝟬𝟮𝟭 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮̃𝗼 𝗔𝘇𝘂𝗹:
O Ministério Público investiga alegados desvios de mais de 20 milhões de euros dos cofres do FC Porto para filho Alexandre Pinto da Costa, e empresário amigo de Pinto de Costa, Pedro Pinho.
A SAD do FC Porto, às casas do presidente portista Pinto da Costa e do filho Alexandre e ao Banco Carregosa, instituição bancária com ligações aos azuis e brancos, foram alvos de buscas. O Ministério Público (MP) suspeita que tenham sido cometidos crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento.
Há semelhanças com o caso Vieira. Porém, bastantes diferenças no tratamento que estes suspeitos tiveram, pois não se viram privados da liberdade nem sujeitos a medidas de coação e pagamentos de caução.
No âmbito desta operação o Ministério Público está também a investigar alegados pagamentos indevidos a membros da claque dos Super Dragões, nomeadamente ao líder Fernando Madureira, e comissões de transferências de jogadores tenha servido também para manipular resultados desportivos.
𝟮𝟬𝟮𝟭 - 𝗢𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗣𝗿𝗼𝗹𝗼𝗻𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼:
Pinto da Costa arrisca perda de mandato com suspeitas da Operação Prolongamento.
Os estatutos do FC Porto são claros: os membros dos órgãos sociais estão proibidos de "direta ou indiretamente" fazer negócios com o clube, assim como estão impedidos de participar em decisões em que os seus descendentes diretos "tenham interesse". Para ambas as situações, a pena prevista é a mesma: perda de mandato. Ora, os dados revelados pela "Operação Prolongamento" apontam para que Jorge Nuno Pinto da Costa e o seu filho, Alexandre Pinto da Costa, tenham obtido vantagens pessoais com os negócios do clube.
São exagerados indícios baseados em suspeitas fundadas, demasiadas denúncias sem consequências para os prevaricadores e muitos processos judiciais sem sentença. E sempre com o mesmo protagonista, o FC Porto.
Haverá verdadeiro interesse em investigar a algum destes casos, nomeadamente os mais recentes?
Os benfiquistas, desde 2017 até ao dia de hoje, já leram milhares de emails e transcrições de escutas. Não encontraram nada, rigorosamente nada, que comprove que o Benfica corrompeu algum jogador ou árbitro com vista a lograr uma vantagem desportiva ou um benefício num jogo. Nem vão encontrar, porque quem anda a publicar as escutas, se tivesse algo realmente comprometedor já o teria publicado. Não sejamos ingénuos. Cinco anos se passaram deste os famigerados emails e nenhuma acusação foi deduzida. Apenas a constatação, hoje cada vez mais inequívoca, de que o SL Benfica é a instituição mais limpa de um futebol português sujo.
O que os benfiquistas gostavam, por uma questão de justiça e equidade - que o Ministério Público manifestamente não tem interesse em promover -, é que também fossem tornados públicos 10 anos de correspondência eletrónica privada de Sporting e FC Porto e 3 anos de escutas aos seus dirigentes. Desse modo poderíamos ver quais os comportamentos de todos.
É tempo de perguntar: que raio de justiça é esta em que o Ministério Público faz um linchamento mediático, coloca todas as escutas cá fora, escolhidas a dedo e sem qualquer relevância pública, e as autoridades não se indignam e assobiam para o lado?
A quem interessa esta devassa de conversas privadas cujo conteúdo não tem qualquer relevância criminal? A quem beneficia a fragilização e a destruição do SL Benfica?
A resposta é óbvia. Os factos falam por si.
Se o Ministério Público não estivesse a ser instrumentalizado e quisesse realmente tornar o desporto português mais limpo e transparente, centrava atenções em quem o tem conspurcado ao longo das últimas quatro décadas.