segunda-feira, 31 de maio de 2021

A MODALIDADE VERGONHA

 


"Depois de mais uma roubalheira indecente e criminosa cometida sobre o Sport Lisboa e Benfica no Hóquei em Patins nacional (nesta meia-final já são 3 roubalheiras cometidas sobre o SLB em 4 jogos), nós questionamos:
Porque razão são nomeados sempre os mesmos "artistas" do costume para estes jogos entre Benfica e #Portoaocolo? Chamemos os bois pelos nomes: Irmãos Pinto, Peixoto, Rui Torres, Pedro Figueiredo, Pedro Silva.
Porque razão o árbitro Ricardo Leão, considerado o melhor árbitro da época passada, não apitou um único jogo desta eliminatória? Porque será que Miguel Guilherme é poucas vezes solicitado também? Será por serem dos poucos árbitros isentos nesta modalidade em Portugal?
Porque razão Rui Torres, que era um árbitro isento, de há uns anos para cá, só sabe inclinar a pista a favor do #Portoaocolo e sempre em prejuízo Gravíssimo do Benfica, inúmeras vezes? Terá sido porque foi apertado e coagido por "gentes" do #Portoaocolo há uns anos atrás?
Até quando vamos assistir impávidos e serenos, enquanto somos espoliados pelas arbitragens nesta modalidade várias vezes ano após ano e que já nos tiraram Vários títulos oficiais nesta modalidade? Será do interesse da Federação Portuguesa de Patinagem, gerir uma modalidade totalmente distorcida e corrompida no que é a verdade desportiva? Estamos em pleno século XXI e nada mudou em 30 anos, pelo contrário, a inclinação de pistas a favor de alguns e em prejuízo de outros é cada vez maior! Relembramos os célebres roubos de Valongo e de Alverca que custaram 2 Campeonatos Nacionais ao Sport Lisboa e Benfica.
Para a semana que vem será disputada a "negra" desta eliminatória. Infelizmente prevemos a nomeação de 2 dos "artistas" do costume para oferecer de bandeja ao #Portoaocolo a presença na final. O verdeiro milagre desta eliminatória, é o SLB ainda estar vivo para disputar essa negra, perante tamanhos e diversos roubos de que tem sido alvo sistematicamente.
Já chega de Vergonha!"

CARLOS JÚNIOR: OS JOVENS NÃO CONTAM, MAS CONTAM OS JÚNIORES | SL BENFICA

 


"Tem-se especulado e rumorado que o SL Benfica pode (tentar) avançar para a contratação de Carlos Júnior, brasileiro de 25 anos que pontifica no ataque do CD Santa Clara. Segundo consta, o nome de Beto há sido rasurado da lista encarnada e o do avançado dos açorianos adquiriu maior relevo por consequência.
A ser verdade, há dois pontos de maior saliência que se fazem notar: as águias vão estar atentas ao mercado nacional acima de qualquer outro e Jorge Jesus procura um homem da frente que seja potente e portentoso, visando fazer chegar ao seu plantel quem incuta agressividade à frente de ataque.
Olhando por esse prisma, a possível contratação de Carlos Júnior pode fazer sentido. Apesar de não apresentar uma fisionomia “por aí além” – 1,72m e 69Kg -, o mineiro é muito potente quando parte em velocidade (não necessariamente veloz, mas potente) e não se acanha nos duelos com os centrais adversários – duas características em falta no atual lote de avançados do SL Benfica.
À força e pujança de que é dotado, Carlos Júnior alia um jogo de cabeça um pouco mais agradável do que os de Darwin e Seferovic (os mais utilizados por JJ) e, não sendo um prodígio, cumpre os mínimos técnicos no que respeita aos movimentos e ações que devem fazer parte da miríade de recursos de um ponta-de-lança: sabe onde estar, sabe como lá chegar quando não está lá e sabe o que fazer com a bola quando com ela se encontra.
Acima de tudo, sabe como colocar a bola na baliza (que será sempre a missão primordial de um avançado, ainda que Carlos Júnior não seja o mais clássico ponta-de-lança). Na época há pouco findada, o brasileiro apontou 15 tentos: um em Aveiro, frente ao SC Beira-Mar, e 14 para a Primeira Liga. Este número fez dele o quinto melhor marcador do campeonato (à frente de Beto e Rodrigo Pinho, por exemplo), a um de Mario González e a dois de Taremi.
A segunda volta, em particular, foi pródiga em golos para o “13” do CD Santa Clara, que fez 13 dos 15 golos da sua temporada no ano civil de 2021 e que marcou cinco golos nos últimos cinco encontros da época (incluindo o seu único bis de 20/21, ante o B-SAD). Está, pois, mergulhado num estado de graça que poderá escamotear as eventuais deficiências do seu jogo e, acima de tudo, a sua inexperiência a alto nível.
O brasileiro de 25 anos já leva 82 jogos em Portugal (sete pelo Rio Ave FC, 75 pelo CD Santa Clara), mas não conhece a realidade de um clube que (em teoria) luta por todas as competições nacionais. Ainda assim, os 25 golos que já tem sob o seu nome em terras lusas (média de golos de 0,31) fazem da sua compra uma aquisição de baixo risco, se pelos valores especulados (três a quatro milhões de euros).
No entanto, parece-me uma contratação de baixo retorno também. Carlos Júnior não deverá ser mais do que um suplente fiável para competições nacionais no SL Benfica, caso ingresse no plantel do clube da Luz (e, claro, caso o clube da Luz arrepie caminho e construa um plantel à medida dos seus pergaminhos).
Caberá, então, aos responsáveis sem responsabilidade do clube decidir se faz ou não sentido avançar para a compra de um avançado suplente, sendo muitas as lacunas a suprir no atual plantel (conhecendo a estrutura encarnada, haverá sempre quem veja sentido neste negócio, mesmo que por si possa não fazer sentido algum)."

UM DEFUNTO RESSUSCITADO E UM RASCORD CADA VEZ MAIS RASCA


 

domingo, 30 de maio de 2021

APITADORES INDECENTES. NINGUÉM FAZ NADA BENFICA?



 Meia-final do play-off para resolver na "negra"

No jogo 4, realizado no Pavilhão Fidelidade, o FC Porto acabou por levar a melhor na pista. Partida decisiva realiza-se na quinta-feira, no Dragão Arena.
Vai ser decidido na "negra". Neste domingo, no Pavilhão Fidelidade, a equipa de hóquei em patins do Benfica perdeu com o FC Porto por 3-6 e adiou a decisão da meia-final do play-off do Campeonato Nacional para o dia 3 de junho.
Esta partida era a derradeira oportunidade para as águias carimbarem o passaporte para a final sem terem de passar pela "negra". Depois de duas vitórias encarnadas no Dragão Arena (5-7 e 5-6), os dragões vieram à Luz reduzir a eliminatória: 3-5.
O 4.º encontro da meia-final abriu com o tento do FC Porto. Gonçalo Alves fletiu da direita para dentro e rematou rasteiro e colocado sem hipóteses para Pedro Henriques. Era o 0-1, aos 2', no Pavilhão Fidelidade. Aos 4', o clássico esteve interrompido para se prestar assistência a Valter Neves após ter apanhado com a bola na cara. O empate (1-1) no jogo apareceu aos 6'. Jogada pelo corredor central de Sergi Aragonès e remate do meio da rua, colocado, que bateu Xavi Malián.
O clássico estava a decorrer a todo o gás e Rafa, aos 9', através de um contra-ataque letal, a fazer o 1-2. A vencer, os azuis e brancos carregavam e só não fizeram o golo em duas ocasiões por Ezequiel Mena porque Pedro Henriques esteve gigante entre os postes. O Benfica respondeu de imediato, aos 12', por Nicolía, mas o tiro do argentino embateu no poste. Aos 15', de novo Pedro Henriques a estar a grande nível ao defender um livre direto marcado por Gonçalo Alves.
O jogo entrou depois numa fase algo incaracterística, com muitos ataques desperdiçados de parte a parte e muitas perdas de bola. Ainda assim, aos 23', o Benfica empatou (2-2). O FC Porto atingiu a 10.ª falta e Nicolía teve direito a um livre direto. Xavi Malián ainda defendeu o primeiro remate, mas não conseguiu suster a recarga do camisola 5. Bola ao centro e... golo dos portistas. Jogada de Cocco, assistência para Carlo Di Benedetto e 2-3, aos 24'. Resultado ao intervalo: 2-3 para o FC Porto.
Na segunda parte, o jogo manteve-se aberto. Aos 28', o esférico entrou na baliza do FC Porto, mas a equipa de arbitragem assinalou bola alta; aos 30' foi a vez de Pedro Henriques se mostrar na baliza benfiquista ao evitar o quarto tento azul e branco. Aos 35', novo livre direto para os da Luz devido à 15.ª falta do FC Porto e Ordoñez, com excelente execução, a bater Xavi Malián e a fazer o 3-3.
Aos 40', os azuis e brancos dispuseram de um livre direto, mas Carlo Di Benedetto não conseguiu ultrapassar Pedro Henriques. Na jogada seguinte, grande penalidade para o Benfica, mas Xavi Malián não permitiu o 4-3 a Ordoñez. Não marcaram os encarnados, faturaram os portistas. O Benfica atingiu a 10.ª falta e Gonçalo Alves, de livre direto, a disparar para o 3-4 (42'). No minuto seguinte, numa transição rápida, Ezequiel Mena apareceu na cara de Pedro Henriques, mas não conseguiu o golo.
Na frente do marcador, o FC Porto jogou com o tempo de jogo, demorando os seus ataques ao máximo. O Benfica, por sua vez, arriscava tudo para evitar a "negra" e até retirou o guarda-redes da baliza para ter vantagem nos jogadores de rinque, mas foram os dragões a aproveitar esse momento e a fazerem o 3-5 e o 3-6 por Carlo Di Benedetto e Gonçalo Alves, respetivamente (48' e 49'). O resultado final do clásico foi 3-6 para os azuis e brancos e a "negra" que vai decidir esta meia-final do play-off do Campeonato Nacional joga-se a 3 de junho, no Dragão Arena.
DECLARAÇÕES
Alejandro Domínguez (treinador do Benfica): "É difícil fazer uma análise quando estamos tão chateados, tristes e desiludidos. Tínhamos uma ocasião fantástica para irmos para a final, com dois jogos em casa, e não conseguimos. Nos dois jogos não conseguimos ser melhores, não conseguimos que a nossa defesa parasse os ataques do FC Porto, não conseguimos sair em transições e, sobretudo, não lhes conseguimos fazer a mesma mossa que eles nos fizeram em ataque organizado. Tentámos através de todas as combinações entre os nossos jogadores que temos no repertório. O responsável máximo pelo rendimento da equipa sou sempre eu, indiscutivelmente. Assumo essa responsabilidade. Temos alguns dias para trabalhar, levantar a moral e enfrentar 50 minutos que vão ser definitivos, e que vamos jogá-los fora de casa."
Benfica-FC Porto
3-6
Pavilhão Fidelidade
Cinco inicial do Benfica
Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Ordoñez e Gonçalo Pinto
Suplentes
Marco Barros, Nicolía, Edu Lamas, Sergi Aragonès e Danilo Rampulla
Ao intervalo 2-3
Golos do Benfica
Sergi Aragonès (6'), Nicolía (23') e Ordoñez (35')
Marcha do marcador
0-1, 1-1, 1-2, 2-2, 2-3, 3-3, 3-4, 3-5 e 3-6

SL BENFICA | UM NOVO PASSO NA SUA CURTA HISTÓRIA

 


"A equipa de futebol feminino do SL Benfica conquistou há uma semana o primeiro campeonato da sua história, feito conseguido na sua primeira época completa na Primeira Liga. Numa época que ficaria marcada por algumas adversidades, a equipa encarnada soube superar-se ao longo da época, tendo a sua recompensa no final.
O SL Benfica faria um emagrecimento significativo no plantel, havendo muitas saídas no mesmo. A nível de entradas, destacam-se a contratação das internacionais portuguesas Carole Costa (oriunda do Sporting CP) e Matilde Fidalgo (oriunda do Manchester City FC). Destaque ainda para a internacional jovem holandesa Jolina Amani, o regresso de Jassie Vasconcelos após um ano no FC Metz, e para os regressos de Carolina Vilão e Carlota Cristo após empréstimo.
Nesta temporada, o campeonato teria um novo formato. Sendo constituído por 16 equipas, o campeonato seria dividido numa Zona Norte e numa Zona Sul, constituídas por oito equipas cada, com os quatro primeiros classificados de cada zona a qualificarem-se para a Fase de Apuramento do Campeão. O SL Benfica terminaria a Zona Sul no segundo lugar, a três pontos do Sporting CP, em virtude da derrota caseira para a equipa leonina por 0-3.
A primeira temporada ficaria ainda marcada pelo apuramento para a final da Taça de Portugal referente à época 19/20, com uma vitória frente ao FC Famalicão por 1-2 ao cair do pano e pela participação na Champions. Aí, a equipa do SL Benfica conseguiu apurar-se para os 16-avos-de-final. Depois de eliminar o PAOK Salónica e o RSC Anderlecht por 1-3 e 1-2, respetivamente.
No entanto, ao calhar a poderosa equipa do Chelsea FC nos 16-avos-de-final, esta ainda se mostrou um obstáculo demasiado grande para as encarnadas, com a equipa londrina a vencer por 0-5 na Tapadinha e por 0-3 em Londres.
Entretanto, pouco depois do Natal, com o campeonato em pausa, o clube viria a anunciar a saída de Luís Andrade do comando técnico da equipa, sendo este substituído por Filipa Patão, uma jovem treinadora de 31 anos, com percurso feito nas camadas jovens do SL Benfica.
E logo no seu segundo jogo como profissional, Filipa Patão conquistaria o seu primeiro troféu, ao ganhar a Taça da Liga referente à época 19/20 com uma vitória sobre o Sporting Clube de Braga por 3-0. Uma semana depois, ambas as equipas voltariam a defrontar-se na final da Taça de Portugal de 19/20, com a equipa arsenalista a levar a melhor desta vez, com uma vitória por 3-1.
No mercado de inverno, haveria mais mexidas na equipa. Seriam contratadas as brasileiras Letícia Izidoro, Marta Cintra e Marina Dantas, e a jovem Lúcia Alves regressaria de empréstimo no Valadares Gaia, com Carlota Cristo a seguir o caminho inverso.
Seguir-se-ia a disputa da Taça da Liga 2020/2021, com o SL Benfica a derrotar o Clube da Albergaria por 2-0 nos quartos-de-final e o FC Famalicão por 3-0 nas meias-finais. A final seria disputada em Leiria, no dia 17 de Março, onde as encarnadas derrotariam o Sporting CP por 2-1, quatro dias depois de erem perdido contra a equipa leonina por 0-1 em Alcochete, colocando o título nacional em risco.
A seguir disputaram-se os jogos decisivos na Fase de Apuramento do Campeão no campeonato. No espaço de uma semana, o SL Benfica derrotaria por duas vezes o SC Braga (1-2 em Braga e 4-0 no Seixal) e ainda derrotaria o FC Famalicão por 3-1. Mas o ponto de viragem chegaria na penúltima jornada, quando as encarnadas derrotaram o Clube Condeixa por 7-0 e ainda beneficiaram da derrota do Sporting CP em Braga, saltando para a liderança isolada do campeonato.
O título seria então decidido na última jornada com um derby em Alvalade, onde a equipa encarnada daria provas da sua competência, entrega e superação, derrotando as leoas por 3-0, conquistando assim o primeiro campeonato nacional da sua história.
Todos os intervenientes tiveram mérito nestas conquistas, mas não posso deixar de mencionar a mudança de treinador como um dos principais fatores no sucesso da temporada. A substituição de Luís Andrade surtiu um efeito imediato na equipa.
Filipa Patão alterou o sistema tático da equipa, passando esta a jogar em 4-4-2 losango, que se desdobra num 4-3-3 sem a posse de bola, com Kika Nazareth a ser a principal referência na pressão à saída de bola adversária. O losango era normalmente composto por Beatriz Cameirão, Pauleta, Ana Vitória e Kika a jogar a número 10, havendo ainda Cristy Uchebe e Andreia Faria a serem apostas regulares no onze. Já a holandesa Jolina foi das jogadoras mais influentes com Luís Andrade no comando técnico, mas a sua utilização baixou drasticamente com a chegada de Filipa Patão.
No ataque, tanto Cloé Lacasse como Nicole Raysla demonstraram grandes índices de produtividade, sendo das jogadoras que se complementam bem. A reforço de inverno Marta Cintra, depois de um período de adaptação inicial, também aproveitou uma lesão de Nicole para mostrar serviço, marcando golos importantes.
Uma das grandes mudanças trazidas por Filipa Patão foi também a mais vincada aposta nas jovens. Kika Nazareth foi a melhor jogadora da fase de apuramento de campeão, marcando 12 golos e enchendo os relvados com a sua fantasia e criatividade. Já Beatriz Cameirão era um relógio suíço no miolo, sendo um exemplo de discrição e eficácia, sabendo sempre o que fazer em campo.
Destaque ainda para as jovens Catarina Amado e Lúcia Alves. Duas extremas adaptadas a laterais, que mostraram uma grande evolução ao longo da época, acabando por serem premiadas com uma chamada à seleção nacional.
Já o outro fator determinante foram as mudanças na baliza. Dani Nehaus, guarda-redes internacional brasileira contratada na primeira temporada, nunca convenceu os adeptos, levando o clube a apostar noutra internacional canarinha.
Letícia Izidoro chegou do FFSC Corinthians Paulista e tornou-se mediatamente numa mais-valia, não só pela segurança, agilidade e destreza entre os postes, mas também pela capacidade que demonstrou a jogar com os pés, tornando-se essencial no modelo de jogo da equipa, sendo frequentes as situações em que assumia a posse de bola perto da linha do meio-campo.
Nesse sentido, creio que a prioridade no mercado seria a contratação de uma defesa-central com qualidade a sair a jogar com a bola dominada, visto que Carole Costa é a única central da equipa que cumpre esse requisito.
Em três anos, a equipa feminina do SL Benfica ganhou tudo o que havia para ganhar a nível nacional. Mas como a treinadora Filipa Patão disse no discurso da vitória, o nível do SL Benfica tem de ser outro, subindo de patamar na Europa. E eu acredito que este projeto tem bastante margem de progressão."

O DILEMA CRISTIANO RONALDO

 



"Cristiano Ronaldo é e será para sempre um símbolo do país. Um exemplo de que com muito esforço, suor e dedicação (a juntar ao indispensável talento) é possível chegar lá.

Cada vez que um tema relacionado com o “mundo CR7” vem à baila exacerbam-se paixões e ódios. Agora, sobretudo com as redes sociais, é ver os invejosos, os rancorosos os lamechas e os fanáticos, tudo em grande salganhada. Eu não faço parte do grupo dos que andam desde que saiu do Real Madrid a vaticinar o fim de carreira, ou dos que andam a dizer há um par de anos que está velho e acabado.
Mas também não pertenço à falange de apoiantes que acham que vai durar para sempre e que retirá-lo da equipa sob as mesmas premissas de todos os outros é um crime de lesa-pátria ou que não se pode dizer nada sobre o jogador português que somos logo apelidados de ingratos.
Cristiano Ronaldo é e será para sempre um símbolo do país. Um exemplo de que com muito esforço, suor e dedicação (a juntar ao indispensável talento) é possível chegar lá. E lá é o topo. Onde todos querem estar mas muito poucos atingem. E deve ser um orgulho para nós a forma como ele sempre se refere ao nosso país, com palavras queridas e que revelam o sentimento que lhe vai na alma e que faz questão de não esconder.
Mas também é verdade que pela sua competitividade absolutamente extraordinária, pela sua vontade de vencer e a sede que demonstra em cada momento de ser peça indispensável, é-lhe muito doloroso sentir que aqui e ali vai baixando de produtividade, que as pernas já não respondem da mesma forma e que por vezes é melhor descansar. E muito mais complicado será de entender que por eventuais opções do treinador por vezes terá que se sentar no banco ou ser substituído mais cedo do que seria sua vontade.
Na minha opinião, hoje em dia a seleção nacional joga melhor quando Cristiano não está. E provavelmente a maior parte da culpa nem será dele. Claro que já não pressiona tanto, mas mais do que isso quando o nosso capitão está em campo parece que exerce um poder tal sobre os outros, que existe uma obrigação de lhe passar a bola mesmo quando existem jogadores mais bem posicionados.
Parece que alguns se escondem mais ou têm receio de o ofuscar. E com isso, uma seleção que está recheada de jogadores formidáveis não se liberta ao máximo e não consegue explanar o futebol que as suas individualidades conseguiriam supor. Isso prejudica as nossas ambições e também não deve ser confortável para o próprio jogador.
É por isso fundamental, primeiro que o jogador seja tratado como qualquer outro. Se está bem joga, se não está joga menos. E que se deixem de medos de ferir suscetibilidades porque um fenómeno como Ronaldo não merece que o tratem com complacência. A exigência deve ser sempre máxima, independentemente de tudo o que ele nos deu e que nós agradecemos.
A campanha portuguesa no Euro, que se irá iniciar daqui por uns dias, muito irá depender dessa capacidade que Fernando Santos terá em gerir este dilema. E não me parece que ele esteja muito preparado para isso. Nós adoramos os nossos ídolos mas infelizmente eles não duram para sempre. Pelo menos não da mesma forma. Nós (como eles) temos que aceitar isso em prol de um bem superior."

NA FINAL



 Benfica está na final da Liga Placard

Águias estavam a perder a dois minutos do fim, mas dois tiros certeiros carimbaram o passaporte para a fase decisiva do play-off.
O futsal do Benfica assegurou a presença na final do play-off da Liga Placard. Neste sábado, no jogo 2 da meia-final, no Pavilhão Fidelidade, vitória sobre o Fundão por 3-2, com dois golos obtidos nos últimos dois minutos da partida.
O duelo arrancou com uma soberana oportunidade para o Fundão. Decorridos alguns segundos, Chishkala perdeu o esférico e Nem, apenas com Roncaglio pela frente, a atirar ao lado. O jogo estava vivo e, aos 6', uma boa jogada coletiva entre Jacaré, Robinho e Fábio Cecílio, culminou no golo do Benfica apontado por Cecílio à boca da baliza. 1-0 para as águias!
Aos 9', nova perda de bola do Benfica em zona proibida e Felipe Leite, descaído para a esquerda, quase empata a contenda, quando Roncaglio estava fora da baliza. Logo de seguida foi Nilson, isolado por Arthur, que rematou por cima. O Fundão procurava o empate e, aos 15', Felipe Leite livrou-se do marcador direto e disparou para defesa de Roncaglio. A seis segundos do fim, o Benfica dispôs de um livre de 10 metros, mas Arthur não desfeiteou Luan. Ao intervalo, os encarnados a ganhar, por 1-0.
O reatamento, com o Benfica a vencer, começou com os da casa a gerirem a vantagem, ora com bola, ora sem. O jogo tinha poucas paragens, mas as oportunidades escasseavam de parte a parte até que... o Fundão marcou! Felipe Leite, pelo corredor direito, galgou metros e rematou cruzado para o 1-1, aos 27'. Com o empate esperava-se a reação encarnada...
Porém, foi o Fundão a ficar perto do golo. Aos 32', contra-ataque e Meira a atirar para boa intervenção de Roncaglio. Da ameaça ao golo passaram dois minutos. Trabalho de Jair, deixou para Mário Freitas que ultrapassou Robinho e bateu Roncaglio com um tiro cruzado. Era o 1-2, aos 34'. O Benfica quase conseguiu o empate em duas ocasiões por Jacaré (aos 36' e aos 37'), mas a bola não queria entrar.
Para os derradeiros dois minutos do encontro, as águias apostaram no 5x4 e tudo foi diferente... Arthur, num livre de 10 metros, empatou (2-2), aos 38'. Bola ao centro e a 30 segundos do fim, Chishkala, com um remate certeiro, a consumar a reviravolta no marcador, fechando o jogo em 3-2, e a meia-final com dois triunfos para o Benfica, que marca agora encontro com o Sporting na final do play-off da Liga Placard.
DECLARAÇÕES
Joel Rocha (treinador do Benfica): "Foi uma eliminatória com 80 minutos muito difíceis para o Benfica. O Fundão tem muito mérito nas dificuldades que nos causou, quer em situações de ataque organizado, quer através da subida do Luan [guarda-redes]. Foi uma equipa sempre muito irreverente e muito descomplexada. Não tinha nada a perder. Nós somos a equipa que tem a responsabilidade – para além da ambição e da vontade – de seguir em frente. Quero enaltecer, fundamentalmente após o 1-2 do Fundão, o espírito de sacrifício e de união desta equipa. Este apuramento foi à lei do pé esquerdo. O golo do Arthur, o remate do Chishkala para o 3-2 e também o 1-0 começa num passe do Robinho de pé esquerdo [para finalização de Fábio Cecílio]. Tivemos de apelar à superação. É de vitórias destas que se fazem campeões, que é aquilo que queremos ser na final."
Roncaglio (guarda-redes do Benfica): "Já sabíamos da qualidade do Fundão. O jogo na casa deles já tinha mostrado isso. Sentimos dificuldades. Aqui, na Luz, foi o nosso coletivo que ganhou o jogo, ajudámo-nos muito, acreditámos sempre. Dizíamos uns aos outros: ‘vai dar, vai dar’. Conseguimos marcar o golo no livre de 10 metros e depois virámos o resultado com um grande golo do Chishkala."
Benfica-AD Fundão
3-2
Pavilhão Fidelidade
Cinco inicial do Benfica
Roncaglio, Nilson, Rafael Henmi, Chishkala e Jacaré
Suplentes
André Correia, Fábio Cecílio, Arthur, Robinho, Afonso Jesus e Fits
Ao intervalo 1-0
Marcadores do Benfica
Fábio Cecílio (6'), Arthur (38') e Chishkala (39')

VITÓRIA NO DÉRBI



 Dérbi frenético cai para os da Luz

Num jogo emocionante até ao último segundo, o Benfica venceu o Sporting e ainda tem esperanças em alcançar a 2.ª posição da tabela classificativa.
A equipa de andebol do SL Benfica recebeu e venceu o Sporting no Pavilhão n.º 2 da Luz, este sábado, por 34-32, na 29.ª jornada do Campeonato Nacional. A luta pelo 2.º lugar mantém-se acesa até à derradeira ronda.
Na quadra, a partida começou equilibrada, mas com sinal mais para o Benfica, que rapidamente se colocou no comando do resultado através de vários tentos da linha de 6 metros e ataques bem conseguidos. O Sporting passou para a frente aos 16' (8-9). A partir daqui, os verdes e brancos estiveram na dianteira até perto do descanso, altura em que os encarnados recuperaram. Ainda na primeira parte, destaque para o regresso do central das águias Lazar Kukic à competição após longa ausência por lesão. Ao intervalo, o resultado no Pavilhão n.º 2 da Luz registava um empate, 17-17.
No reatamento, uma vez mais, o Sporting no comando do marcador, com o Benfica sempre por perto. Aos 42', o treinador do Benfica, Chema Rodríguez, foi expulso pela equipa de arbitragem, juntando-se a Matic Suholeznik, que fora na primeira parte. Minutos depois, aos 45', resposta das águias ao passarem para o comando do dérbi (24-23). Na parte final do jogo, o Benfica optou por uma defesa subida que criou dificuldades ao Sporting, teve na baliza dois guarda-redes (Sergey Hernández e Gustavo Capdeville) gigantes e passou para a frente no marcador. No último segundo, os da Luz, num livre direto finalizado por Petar Djordjic, fizeram o 34-32 final e deixam tudo em aberto para a última ronda do Campeonato Nacional.
O Benfica está em 3.º lugar da classificação, com 79 pontos, fecha o Campeonato Nacional na casa do Belenenses e no fim de semana joga a meia-final da Taça de Portugal, com o Sporting.
DECLARAÇÕES
Chema Rodríguez (treinador do Benfica): "Foi um jogo muito difícil, como são todos os que jogamos frente ao Sporting e FC Porto. São equipas fortes, e estamos a demonstrar que podemos competir e ganhá-los. Estivemos muito bem no ataque e acertámos mais do que o Sporting na parte final da partida. Ainda há um jogo [com o Belenenses para o Campeonato] e tudo pode acontecer. Somos Benfica e lutamos sempre até ao fim. Ainda podemos ser segundos classificados, vamos tentar, e depois há a Taça de Portugal. A ideia é tentar acabar a época a ganhar, principalmente a Taça de Portugal."
Ole Rahmel (ponta direita do Benfica): "Estou orgulhoso da equipa, lutámos muito, toda a equipa foi fantástica. Na próxima semana [meia-final da Taça de Portugal] temos a possibilidade de provar que somos melhores e vencer a prova. Esta vitória é boa para a nossa motivação. Para o próximo dérbi temos de ver onde podemos melhorar."
Benfica-Sporting
34-32
Pavilhão n.º 2 da Luz
Formação inicial do Benfica
Sergey Hernández, Mahamadou Keita, Petar Djordjic, Francisco Pereira, Bélone Moreira, Ole Rahmel e Paulo Moreno
Suplentes
Gustavo Capdeville, João Pais, Arnau García, Nyokas, Pedro Loureiro, Carlos Martins, Lazar Kukic, Luciano da Silva e Matic Suholeznik
Ao intervalo 17-17
Marcadores do Benfica
Petar Djordjic (11), Ole Rahmel (10), Paulo Moreno (6), Mahamadou Keita (2), Nyokas (1), Bélone Moreira (1), Pedro Loureiro (1), Lazarr Kukic (1) e Matic Suholeznik (1)

QUEM COMPRA ESTA MERDA?


 

sábado, 29 de maio de 2021

QUANDO REABREM OS SHOOP... PERDÃO, OS ESTÁDIOS?



 "Terminou, finalmente a temporada 2020-2021, e há uma conclusão óbvia: o Benfica não vive sem adeptos. Quantos golos a mais teriam sido marcados na baliza sul com a Luz cheia, estivesse em campo o Seferovic, o Darwin ou o Manuel Luís Goucha? Quantos empates teriam sido vitórias? Como teria sido a exibição no Bessa? Quantas assistências teriam feito o Grimaldo e o Diogo Gonçalves, quantos desarmes mais teria feito o Otamendi? A pandemia afectou vários sectores, mas nenhum sofreu tanto como o Benfica. O Barbas ser obrigado a fechar o restaurante, ele até aceita. O Barbas ser obrigado a fechar o restaurante e ainda ser impedido de entrar no Estádio da Luz já se torna intolerável.

Há outras teorias que pretendem encontrar uma justificação para o fracasso total da época do Benfica. O ataque da covid-19 dentro do balneário, erros de arbitragem, erros do treinador, erros do presidente. Há opiniões para todos os gostos. Não há treinadores de bancada porque estão fechadas, mas não faltam treinadores de Twitter e Facebook absolutamente convictos das suas certezas inabaláveis. Na vida, eu tenho apenas duas: um dia hei de morrer e mesmo depois de o meu coração parar de bater continuarei apaixonado pelo Benfica.
Perder não faz parte do nosso ADN e quando acontece é normal colocar tudo em causa. Eu próprio teria sido capaz de rescindir contrato com todos os jogadores e equipa técnica depois da derrota com o Gil Vicente. Assim como teria assinado contrato vitalício com toda a gente depois dos 5-0 ao Sporting na Supertaça. Para se perceber o que mudou em menos de dois anos não basta olhar para o relvado a maior diferença está nas bancadas."

Pedro Soares, in O Benfica

PROVA SUPERADA!

 


BnrB, in Facebook

SL BENFICA | O FRANCO (QUE NÃO) CERVI PARA JESUS

 


"Namoro duradouro, casamento adiado em janeiro e consumado no verão. Pode ser este um dos resumos da temporada 2020-2021 de Franco Cervi, um dos dispensáveis para Jorge Jesus na preparação da nova época.
Para o técnico, o argentino nunca passou de um recurso para a ala esquerda, quer em 4-4-2 quer em 3-4-3 – como o demonstram as 21 presenças, a maioria na fase complicada do surto de Covid-19 no plantel. A Galiza espera-o, num pedido expresso de Eduardo Coudet, treinador do RC Celta de Vigo e responsável pela afirmação de “Chucky” no CA Rosario Central, em 2015.
Transferência praticamente consumada no mercado de inverno por valores razoáveis (quatro milhões de entrada, mais quatro em variáveis), o episódio viral que condicionou a equipa em meados de janeiro adiou a partida para Espanha, gerando a urgência em fazer ressurgir o pequeno argentino nos terrenos da titularidade.
Das nove que cumpriu em toda a temporada, seis foram nessa fase – entre 20 de janeiro, na meia-final da Taça da Liga contra o Sporting de Braga (fez os 90 minutos) e 8 de fevereiro, quando jogou 62 minutos contra o FC Famalicão, com o CD Nacional (1-1), Belenenses SAD para a Taça de Portugal (3-0 e um golo, o único da época), Sporting CP (0-1) e Vitória SC (0-0) pelo meio, ciclo infernal onde foi importante e acumulou muito tempo de jogo, dadas as circunstâncias.
A partir daí, com a recuperação das opções habituais, o argentino desapareceu novamente – e, com isso, patente ficou o sacrifício que cumpriu pelo clube, adiando, em prol da equipa, a oportunidade de rumar à La Liga ou à MLS, neste caso ao New York City FC, que surgiu como um dos grandes pretendentes à compra do seu passe.
Os norte-americanos chegaram a ter tudo certo com o SL Benfica, mas a vontade expressa de Cervi em rumar aos Balaídos e/ou manter-se na Europa afastou essa hipótese. Jorge Jesus impediu a assinatura e empurrou o negócio para a próxima janela de transferências, já que a equipa precisava de Cervi, sendo fundamental até meados de fevereiro. Mas, a partir daí, e tal como na fase inicial, não foi mais do que nota de rodapé no contexto encarnado.
Chegado a Lisboa em 2016, a sua carreira na Luz ficou marcada por altos e baixos em termos de consistência individual e destaque no seio da equipa. Se em 2016-17 se assumiu entre os titulares (41 jogos), mesmo tendo Carrillo, Zivkovic ou Rafa como concorrentes diretos, participando na grande época encarnada e na aceitável participação europeia, é em 2017-18 que se inicia a estagnação do seu rendimento – faz ainda 37 jogos, mas Rafa começava a ganhar-lhe terreno, o que ficou consumado em 2018-19.
Nessa grande época do português (44 jogos, 21 golos) Cervi remeteu-se a papel de alternativa direta, representando auxílio importante em jogos de maior exigência física pela sua abnegação dentro de campo. Em 2019, esteve para sair – subiu Jota, chegou Caio Lucas, e o argentino era visto como ‘transferível’ – mas durante a difícil temporada encarnada mostrou-se o elemento mais confiável, acabando entre as escolhas iniciais (35 jogos). Mas os sinais estavam lá e com a chegada de Jorge Jesus, mesmo com a transformação para opção de recurso a Grimaldo, a lateral, viu a sua utilização diminuir acentuadamente, sendo este o fim de linha na sua ligação a Lisboa, muito provavelmente.
À sua espera está Eduardo ‘El Chacho’ Coudet, treinador argentino que o treinou no CA Rosário Central, que aspira à qualificação europeia com o seu RC Celta de Vigo no próximo ano – em 20/21 ficaram a cinco pontos do sétimo classificado, o Villareal, último lugar de Liga Europa – e para isso necessita urgentemente do poder fogo que Chucky pode empregar.
O pequeno argentino estreou-se nos AA dos Los Canallas em 2014, pela mão de Miguel Ángel Russo, atual treinador do CA Boca Juniors – e, em 2015, quando Coudet chegou, viu nele o talento necessário onde basear o seu sistema de 4-1-4-1 e levar aquele surpreendente Rosario Central ao top três da Liga Argentina e à final da Copa.
O técnico argentino aposta agora na mesma fórmula para levar o RC Celta de Vigo às provas da UEFA: neste momento, é equipa combativa à sua imagem, mas são precisos mais municiadores de confiança para aproveitar a totalidade da capacidade finalizadora de Iago Aspas. Franco Cervi, que consigo alcançou sete golos e 11 assistências, representaria a contratação ideal, em reencontro necessário para ambos.
Porém, todo o processo de mudança demora a ser confirmado. A situação arrasta-se com o SL Benfica a manter o braço-de-ferro, subindo a parada em termos financeiros – manobra que não agradou aos responsáveis espanhóis, sobretudo a Mouriño, presidente do emblema espanhol. Da sua parte, as negociações mantêm-se no mesmo ponto que há cinco meses: quatro mais quatro em milhões de euros, valor que o SL Benfica pretende subir para ajudar à reconstrução do plantel."

CAMPEÃS EM TUDO



 "Calma, não estou a dizer que todas as equipas femininas do SL Benfica se sagraram campeãs nacionais. Gostaria muito, mas sei que é tarefa quase impossível. Não por falta de qualidade ou de afinco, mas porque, no desporto, há adversários individuais e colectivos que também procuram ganhar. E às vezes conseguem. É assim o desporto.

O 'campeão em tudo' refere-se a uma equipa específica. Poderia estar a escrever sobre o hóquei, o pólo aquático, o basquetebol ou o futsal, mas esta semana destaco o equipa feminina de futebol do Glorioso. Não foi apenas a equipa a jogar melhor, foi também a que chegou a casa do rival mais directo e tirou as dúvidas que pudessem existir. Mais fortes, mais focadas, mais dedicadas à causa, foram campeãs em tudo.
Das jogadoras ao staff, passando pela equipa técnica, esta equipa mostrou o que significa e como deve agir quem representa o Benfica. Ao longo da época, no contacto com a comunicação social, nos jogos e nos festejos, este plantel - à semelhança do que já tinha sentido com as comemorações das outras modalidades que foram campeãs - esteve mais do que à altura da história do Clube.
A frase-emblema da treinadora Filipa Patão é, por si, o mote para o sentimento colectivo de ser benfiquista. Por mim, ia já escrita para as paredes do estádio, para quem pudesse ter dúvidas - 'Ama o Benfica e nada te faltará'.
Estas mulheres entram para a história como a primeira equipa feminina de futebol do SLB a conquistar o campeonato. E nós vivemos esta história com elas. Que nada lhes falte."

Ricardo Santos, in O Benfica

AGRIDOCE



 "Primeiro o ácido: perder é sempre mau independentemente das circunstâncias, por mais nefastas e incontroláveis que sejam. Para o Benfica, perder uma competição (ou um jogo) é contranatura porque abala o mais fundamental do etos benfiquista, caracterizado por uma cultura de vitória bem enraizada, e é dissonante da projecção que fazemos ao nosso Glorioso. Benfica é, para nós, benfiquistas, sinónimo de ganhar, logo a derrota na final da Taça de Portugal foi negativa.

Avaliar as razões da derrota remete-nos, normalmente, para o domínio do subjectivo, porém há excepções. E estre caso é uma delas, pois ficará para sempre a dúvida do que poderia ter feito a nossa equipa se não tivesse sido espoliada das suas possibilidades de lutar pelo triunfo.
A arbitragem de Nuno Almeida foi vergonhosa. A expulsão de Helton por volta dos 17 minutos, deveria figurar junto da palavra 'aberração' em todos os dicionários ilustrados. A maioria dos especialistas de arbitragem dividiram-se entre o erro e a decisão legítima que não tomariam. Ora, Nuno Almeida, que nos sonegara um penálti com o V. Guimarães e fizera vista grossa, como VAR, noutro com o Nacional, há muito que perdera o direito de lhe ser conhecida a dúvida legítima. Diz-se que abandonará a arbitragem, fá-lo tardiamente.
E o doce: por falta de espaço, mas não de satisfação, admiração e orgulho, resumo o que penso sobre a nossa equipa de futebol feminino: São campeãs à Benfica! Chegar ao jogo decisivo, para mais realizado no estádio do adversário na luta pelo título, e vencer por inapeláveis 0-3 é fabuloso. Este é um projecto no qual predomina a excelência. E ficará na história a obra de arte de Kika Nazareth que resultou no bom golo de Cloé Lacasse. Parabéns!"

João Tomás, in O Benfica

1 SEMANA DO MELHOR - BTV - 28 MAIO 2021

                                                   

AGENDA DESPORTIVA - BTV - 28 MAIO 2021

                                                   

JORNALEIROS NÃO MIJARAM NO POTE, E O NOJO DEU À LUZ UM IRANIANO ALDRABÃO


 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

TAÇA DA VERGONHA

 


"Lamentavelmente, o árbitro foi o principal protagonista da final da Taça de Portugal.

Ao tomar uma decisão absurda, aparentemente sancionada pelo VAR, condicionou de forma irremediável a partida, limitando a capacidade do Benfica para fazer face a um adversário já de si forte e organizado.
Como disse Jorge Jesus, o Sporting de Braga teve mérito na forma como aproveitou um erro do qual, não teve culpa. A partir daí, contra dez, foi de facto melhor. Ninguém sabe o que aconteceria se não tivesse havido expulsão. O que é certo é que, assim, o jogo ficou manchado.
Não estou nada seguro de que tenha sequer existido falta de Helton Leite sobre Abel Ruiz. O que tenho a certeza, e toda a gente viu menos o Sr. Nuno Almeida e quem o assistia no VAR, é que o avançado do Sporting de Braga tentou contornar o nosso guarda-redes no sentido da bandeirola de canto, não estando enquadrado com a baliza. A não haver toque, seria cartão amarelo para o espanhol por simulação. Existindo toque, era livre contra o Benfica e amarelo para Helton. Expulsão? Só por manifesta incompetência, perturbação ou até estupidez, para não dizer outras coisas.
O que fica é uma Taça de Portugal perdida. Tal como já ficara um campeonato, onde as arbitragens, só em grandes penalidades por assinalar, nos terão subtraído uns oito pontos. Talvez não dessem para chegar ao título, mas pelo menos dariam para o acesso directo à Champions League, na vez de um clube que teve a seu favor 16 penáltis(!!!), alguns dos quais verdadeiramente ridículos.
Ao fim de tantos anos, o futebol português ainda é o que era. Até quando?"

Luís Fialho, in O Benfica

JULIAN WEIGL | O ALEMÃO PODERÁ DANÇAR AO SOM DOS "BLUES"

 


"Vários são os nomes na porta de saída com alguma mais valia financeira para o SL Benfica, entre eles Rafa, Odysseas Vlachodimos, Alex Grimaldo e Julian Weigl. A falha no acesso à Liga dos Campeões na temporada passada e a não garantia da qualificação para a edição deste ano fez soar os “alertas financeiros” da Luz.
A juntar a esta falta de encaixe financeiro, soma-se o investimento no plantel na época passada – cerca de 98,5 milhões de euros -, pelo que terá de haver saídas para equilibrar as contas. E o alemão é um dos jogadores mais falados nos últimos dias, inclusive pela imprensa britânica.
De acordo com o jornal britânico The Telegraph, existe um possível interesse do Chelsea FC no médio alemão dos encarnados como alternativa a Declan Rice, inglês do West Ham United FC. Os Hammers pedem ao clube liderado por Roman Abramovich cerca de 80 milhões de euros, montante que o russo considera bastante elevado.
Como tal, surgiram várias alternativas “em cima da mesa”, entre elas Julian Weigl e Aurélien Tchouaméni, do AS Mónaco. Ainda, um fator importante para o interesse dos Blues em Weigl é o facto deste já ter trabalhado com o atual treinador do clube inglês, Thomas Tuchel, no Borussia Dortmund.
Segundo o Transfermarkt.pt, Julian Weigl tem um valor de mercado a rondar os 20 milhões de euros, montante pago pelo SL Benfica aos alemães em janeiro de 2020. Na época que terminou há poucos dias, o médio somou mais de 2.900 minutos, marcando apenas um golo – na Liga Europa, frente ao KKS Lech Poznan.
Com estes rumores, começa a crescer a dúvida no seio dos adeptos benfiquistas sobre quem vai ser o seu sucessor. Será necessário ir ao mercado ou existem opções dentro do plantel? A verdade é que existem escolhas para todos os gostos, em ambos os cenários.
Dentro do plantel das águias, encontramos dois jogadores que podem fazer a posição ‘6’ ocupada esta época por Weigl: Andreas Samaris e Gabriel. A verdade é que se um tem vários problemas físicos e falta de ritmo de jogo (Samaris), o brasileiro não tem a confiança total de Jorge Jesus e como tal também deve estar na porta de saída.
No entanto, a principal alternativa ao médio alemão pode ser Florentino Luís, um jogador da casa que esteve emprestado ao AS Mónaco durante a época passada e que se vai apresentar às ordens de Jorge Jesus no início da pré-época.
O internacional sub-21 fez apenas nove jogos pela formação de Niko Kovac, perdendo espaço para Tchouaméni, o jovem francês de grande valor que está integrado na Equipa do Ano da Liga Francesa e que venceu o prémio de melhor jogador jovem da competição, superando Camavinga (Rennes FC) e Caqueret (Olympique Lyonnais).
Ainda assim, espera-se que Jorge Jesus aposte no médio português, mas já fez saber junto de Luís Filipe Vieira que pretende reforçar o meio-campo encarnado com mais um ‘6’ e um ‘8’."

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 "1

1.º título de campeão nacional do Benfica no futebol feminino. O sorteio ditou um Sporting-Benfica na última jornada e, por altura do apito inicial, bastar-nos-ia um empate para assegurar o título. A vitória concludente, por 0-3, abrilhantou a notável conquista. O futebol feminino dá ainda os primeiros passos no clube, imperando a excelência desde que foi dado o mote. Parabéns!

2
Triunfos, ambos no Porto, nas meias-finais do Campeonato de hóquei em patins. Na quarta-feira houve jogo: se ganharmos estamos na final, caso contrário teremos mais duas oportunidades para selar o apuramento;

13
Finais perdidas da Taça de Portugal (12 com a designação 'Taça de Portugal') em 42 presenças (38). A taxa de aproveitamento de finais continua alta, mas importa retomar o trilho das vitórias o mais rápido possível numa competição que continua a ser imensamente acarinhada pelos adeptos apesar de sucessivamente desvalorizada pelo organizador (afunilamento dos participantes nas rondas iniciais, calendarização desinteressante, modelo de meias-finais menos 'arriscado', degradação do estádio Nacional e segunda final consecutiva noutro palco);

26
Seferovic terminou a temporada com 26 golos em competições oficiais (22 no Campeonato), a um do seu melhor registo de águia ao peito (2018/19), sendo o melhor marcador da equipa na época que agora findou. São números assinaláveis tendo em conta que, dos 48 jogos em que foi utilizado, apenas em 32 deles alinhou na condição de titular. Em quatro temporadas soma 69 golos (54 na Liga, 75 incluindo jogos particulares), situando-se na 34.ª posição no ranking dos goleadores benfiquistas em competições oficiais (25.º no Campeonato e 43.º considerando todos os jogos)."

João Tomás, in O Benfica

AS LANÇAS APONTADAS - BTV - 26 MAIO 2021

                                                   

O DESPORTO: UM PARADOXO



 "O “desporto” é um termo genérico que abrange diversas atividades (de lazer, de espetáculo, de competição, de educação) e representações. Algumas dessas atividades têm raízes históricas. O desporto é um facto social total. De acordo com o sociólogo alemão Norbert Elias, o desporto é um laboratório privilegiado para se refletir sobre as relações sociais e a sua evolução.

O desporto impõe-se em Inglaterra a partir do século XIX. Os gentlemans para resolver os conflitos entre eles, organizam combate de boxe com os seus domésticos. Os alunos dos colégios, onde a disciplina era restrita, entusiasmam-se praticando desporto. Em França, Pierre de Coubertin e os liceus adeptos contribuem para o desenvolvimento das práticas desportivas. Os Jogos Olímpicos conheceram um grande sucesso no século XX. A televisão favoreceu o desporto-espetáculo.
A análise sobre o desporto carateriza-se por um paradoxo: ela está omnipresente nos debates públicos, mas surge pouco desenvolvida no âmbito dos sociólogos. O desporto surge como uma instituição mundializada. Todavia, é mais julgado do que estudado. O discurso mobilizado é, essencialmente, partidário. Muitos militantes pensam que ele é um meio cultural; outros, pensam que é o “ópio do povo”. É necessária uma sociologia do desporto, ultrapassando algumas visões limitadas sobre o que é o desporto e as suas especificidades.
Numa lógica proposta pelo francês Pierre Parlebas, o desporto tem uma pertinência motriz, para ir em direção de uma institucionalização, passando pela codificação competitiva. E aqui surgem julgamentos contraditórios, uns positivos e outros negativos. A única forma de escapar ao paradoxo, é fazer com que a sociologia não seja um perpétuo recomeço. A sua fragilidade conta com a presença de obstáculos epistemológicos. A evidência de que o desporto é uma atividade simples, “natural”, uma forma de expressão instintiva. É também vítima de evidências básicas, isto é, de que um sistema de pensamento preestabelecido. É preciso estudar a prática desportiva segundo os gostos dos praticantes, a pertença social, a dimensão cultural e simbólica, os valores, etc."